O que escrevemos aqui, durante a temporada, sobre PICCINI:
- Francisco Vasconcelos: «Até ver ainda não mostrou ser melhor que Schelotto. Resta esperar para ver Ristovski.» (16 de Agosto)
- JPT: «Grande prestação defensiva e com coragem e força para algumas incursões ofensivas, e até um belo remate com código-postal de golo. Excelente articulação com o interior Gelson.» (27 de Setembro)
- Eu: «Travou um duelo duríssimo com Brahimi, que lhe deu sempre muita luta. Não se saiu mal neste combate com um dos extremos mais acutilantes do campeonato português.» (2 de Outubro)
- Marta Spínola: «Vamos a isto, todos ao molho e fé em Piccini.» (3 de Janeiro)
- Pedro Azevedo: «Talvez seja mais um defesa do que propriamente um lateral, no sentido em que não dá uma grande profundidade à equipa, mas tem uma leitura de jogo típica da escola transalpina, com grande cultura táctica, defende muito bem e executa diagonais no terreno que permitem um outro leque de desdobramentos ofensivos à equipa.» (9 de Janeiro)
- Duarte Fonseca: «Sinceramente, não me lembro de ter visto uma boa acção/decisão de Piccini nos primeiros 45 minutos. Um verdadeiro hino ao posicionamento errado, aos passes errados que colocavam os colegas sempre em pior condição, às inúteis acelerações e à compreensão deficitária do jogo.» (20 de Fevereiro)
- João Goulão: «Já no último jogo de Alvalade, mostrou que não está minimamente em condições e ter apostado nele para um jogo que precisávamos de ganhar... francamente, não percebo.» (13 de Maio)
A primeira parte de Piccini no jogo de ontem em Tondela, dava um verdadeiro compêndio para todos aqueles que querem seguir a profissão e jogar naquele lugar.
Um compêndio daqueles para lembrar todos os dias, cujo título poderia ser:
"Tudo o que um lateral não deve fazer".
Sinceramente, não me lembro de ter visto uma boa acção/decisão de Piccini nos primeiros 45 minutos.
Um verdadeiro hino ao posicionamento errado, aos passes errados que colocavam os colegas sempre em pior condição, às inúteis acelerações e à compreensão deficitária do jogo.
Em todo o caso, já é um hábito ter um treinador que passa a vida a dizer que os jogadores estão cansados e que não aguentam, mas que não promove a sua rotatividade.
Por último, a exibição de Montero tem sido muito criticada o que faz questionar:
O Sporting jogou melhor nos últimos 15 minutos da primeira parte ou nos primeiros 15 da segunda?
Ou, quantas oportunidades de golo teve o Sporting nos últimos 15 minutos da primeira parte e quantas teve nos primeiros 15 da segunda?
Sejamos justos, competições europeias incluidas, nenhuma equipa nos foi tão superior como o Benfica ontem.
A diferença esteve no meio campo: William Carvalho foi uma porcelana numa loja de elefantes encarnados e no seu raio de acção o Benfica partiu a loiça toda. Para além disso, a sua saída com bola foi quase sempre lenta e má e, tal como o Passe Social, não cobriu todo o território. Battaglia, embora mais intenso, também esteve longe de ser brilhante. A construção do nosso miolo assentava na areia e, talvez por isso, o argentino, ao tentar dar uma mãozinha acabou por ajudar a equipa a morrer na praia. Bruno Fernandes foi demasiadamente intermitente, apesar de ter mostrado a qualidade habitual quando teve a bola nos pés, com influência nas duas oportunidades de golo leoninas (uma concretizada) criadas na primeira parte . Acabaria, no entanto, por definir mal, já dentro dos últimos 10 minutos, falhando uma (para ele) assistência fácil para Dost que teria matado o jogo.
Adicionalmente, as substituições tiveram o condão de piorar a equipa: Bruno César foi menos intenso do que o desinspirado Acuña e a saída de Gelson - Bruno Fernandes derivou para a direita e Bryan Ruiz entrou para a posição anteriormente ocupada pelo maiato - retirou um outro tipo de protecção a Piccini. Coincidência ou não, o penálti ganho pelo Benfica começou num desequilíbrio causado na lateral direita da nossa defesa.
Com Rui Patrício a mostrar um nervosismo invulgar num ou outro lance, os defesas acabaram por ser os nossos melhores jogadores: Piccini fez um jogo enorme, salvando um golo cantado e mostrando um tempo de entrada aos lances perfeito, Coates e Mathieu foram imperiais pelos ares (contando muitas vezes com o apoio de Bas Dost) e Coentrão fez valer a sua experiência, conseguiu condicionar o perigoso Sálvio e ainda teve tempo para assistir Gelson para o único golo do Sporting. Contra si, apenas o facto de ter passado demasiado cartão aos objectos provenientes da bancada.
A linha avançada não esteve particularmente inspirada: Bas Dost sentiu-se mais orfão do que Oliver Twist na obra homónima de Charles Dickens, Acuña mastigou os lances como se fossem Torrão de Alicante e Gelson, o melhor atacante, marcou um golo e desperdiçou outro em cima do intervalo, mas foi uma sombra de si próprio no um-para-um.
Não podemos estar satisfeitos quando o adversário teve o triplo das nossas oportunidades de golo (9-3) e só o sortilégio do futebol, bem reflectido nos 3 quase-autogolos (dois do "especialista" Coates), nos fez saír da Luz com a divisão dos pontos. A verdade, dura e crua, é esta: o Sporting não perdeu o jogo - facto positivo -, mas desperdiçou a oportunidade de abrir um fosso para o rival. Por falta de capacidade, ou de ambição, acabámos a dar moral e esperança ao Benfica e a contribuir para a narrativa que, certamente, não deixaremos de lêr e ouvir nos próximos dias.
Que estou na Luz. Já não contava muito vir, quando apareceu a oportunidade. Vim cá estar, pois então.
Seja o que Bas Dost quiser.
O estômago embrulha-se e desembrulha cem vezes por hora desde o almoço, mas não há volta a dar: quem gosta do derby sabe que assim é, sempre que posso estou presente.
Contando com o nipónico Nakajima na frente, o caudal ofensivo do Portimonense foi um oceano pacífico. Não que o Oliver Tsubasa da equipa algarvia seja um mau jogador, antes pelo contrário, mas Piccini, o lateral direito leonino, esteve absolutamente imperial, controlando o japonês e, muitas vezes em simultâneo, o craque Paulinho, motor do jogo do time de Vitor Oliveira. Sem motor, o Portimonense foide vela, expondo-se ao tornado Podence e ao ciclone Gelson. O trovão ("Thunder") Dost fez o resto.
Os nossos jogadores um-a-um (em escala musical):
Rui Patrício: Exceptuando o momento em que a nau do japonês Nakajima lhe apareceu à frente, não teve quaisquer sobressaltos. No resto do tempo, entreteve-se a aquecer os motores, pois a noite, fria, ameaçava ser a única inimiga deste experiente marinheiro. Sobrequalificado para tão singela missão, o nosso Rui bem poderia ter sido substituído por este Vosso humilde escriba, ou mesmo por um bidon, que daí não adviria mal maior para as nossas hostes.
Nota: Sol
Piccini: Com um olho na Ásia (Nakajima), a seu estibordo, e outro na América do Sul (Paulinho), ainda teve tempo para bolinar (45º), em diagonais zigue-zagueantes, até semear o pânico, por duas ocasiões, no último reduto das hostes portimonenses. Na segunda metade, optou por navegar à vista ("à capela", sem instrumentos), paralelamente à Costa, não deixando de surpreender pela velocidade da sua circulação. Hoje foi um "skipper" perfeito. O melhor em campo.
Nota: Dó Maior
Coates: O Ministro da Defesa acompanhou em terra a batalha naval, feliz por verificar que, rechaçada a ofensiva algarvia, a Armada leonina já fundeava na Praia da Rocha.
Nota: Lá
Mathieu: O almirante gaulês foi absolutamente imperial na forma como organizou a defesa, não permitindo qualquer circum-navegação no seu território, através de rápidas manobras que puseram em sentido a Armada portimonense, às vezes "esfregando a realidade na cara dos seus adversários". Como comandante das forças no mar, liderou com grande classe a contra-ofensiva até à vitória final.
Nota: Si
Coentrão: Tendo a Armada portimonense optado por tentar flanquear o lado direito da Defesa leonina, o vila-condense, habituado desde pequeno a ventos e marés, não encontrou óbstáculos à sua navegação a bombordo.
Nota: Lá
William: Situado no centro do conflito, o capitão (de Mar e Guerra) leonino soube controlar as ofensivas adversárias. Assegurada a vitória, retirou-se mais cedo, garantindo o descanso necessário para a próxima refrega que se aproxima: a batalha da Luz.
Nota: Lá
Bruno Fernandes: Uma manobra menos bem conseguida aqui, outra ali, mas o que é certo é que foi ele a acertar o primeiro tiro na frota portimonense. Deslocando-se intrépidamente entre as forças portimonenses, chamando a si os adversários, criou as condições para que o "flying dutchman" terminásse com a batalha.
Nota: Si
Gelson: A leitura do vento é essencial nas manobras marítimas. O Sporting beneficiou bastante de saber aproveitar a velocidade a que se deslocava o ciclone Gelson, o que causou desequilíbrios que contribuíram para a vitória final.
Nota: Lá
Acuña: Nunca conseguiu aproveitar o espaço para navegar a bombordo, mesmo quando a nau algarvia que vigiava essa área foi abatida. Optou por manter uma prudente vigilância à(s) sua(s) costa(s).
Nota: Sol
Podence: Foi o tornado que começou a matar a esperança dos portimonenses. "Soprando" a uma velocidade vertiginosa, destruiu parte da Armada portimonense, abrindo espaços para a nau comandada por Bruno Fernandes e para a embarcação de Dost dispararem as estocadas fatais.
Nota: Si
Bas Dost: A sua embarcação, o "flying dutchman", foi a segunda a avistar terra, momento em que se ouviu o seu célebre trovão. Para não variar, chegou a bom Porto.
Nota: Si
Bruno César: Com as forças já muito avançadas no mar, à conquista da Praia da Rocha, ao brasileiro apenas lhe pediram que contivésse alguma derradeira tentativa de flanquear a ofensiva leonina, algo que fez sem particular brilhantismo, até porque o adversário nem sequer o tentou.
Nota: Sol
Battaglia: Com a Armada leonina já a ancorar terras algarvias, manteve-se prudentemente no mar, mordendo "as canelas" das já muito degradadas e erráticas embarcações portimonenses.
O Sporting bateu facilmente uma equipa flaviense tão estendida no terreno que os avançados estavam no Campo Grande, os médios no Campo Pequeno e o resto da equipa na Defensores de Chaves. Nesse contexto, os espaços para jogar entrelinhas foram verdadeiros latifúndios e o eixo central, uma Avenida (da República).
Os nossos adeptos puderam assistir a um Domingo 100% vitorioso: depois de no Pavilhão João Rocha termos depenado umas Aves, no futsal (7-0), uma vitória concludente no nosso Estádio sobre a equipa proveniente do Alto Tâmega. Uma "alta" pândega!
A defesa do Chaves, fiel ao nome romano da sua cidade (Aquae Flaviae), meteu água por todos os lados - habitat favorito do nosso "Piscinas" (Cristiano Piccini), um dos melhores em campo -, não tendo cabeça para parar Bas Dost, nem velocidade para acompanhar Podence, acabando por sucumbir aos pés de Marcus Acuña.
O árbitro Rui Costa foi muito interveniente: primeiro, interferiu com o VAR, não marcando um penalti óbvio e "amarelando" Gelson Martins (dois erros que não repôs após dois visionamentos!!), depois, participou muito no próprio jogo, tabelando com diferentes jogadores.
E assim terminou uma contenda que dará matéria para Nuno Farinha ("Saída de campo", este Domingo) escrever no Record que o Sporting venceu apenas 1 jogo na única partida que disputou. É caso para dizer: não havia necessidade...
A música tocada pelos nossos jogadores, um-a-um (numa escala de Dó Menor a Dó Maior):
Rui Patrício - As ofensivas flavienses pararam quase sempre antes da entrada da grande área leonina, pelo que este espaço foi sempre um Jardim das Freiras para o guarda-redes. Ainda assim, mostrou sempre bastante atenção, destacando-se em duas saídas aos pés de avançados do Chaves. Sem hipóteses no lance do golo, o que à luz do que vimos durante a semana dever-lhe-á baixar a cotação: aparentemente o que dá curriculum é um frango ou, no caso concreto do jogo Benfica-Manchester, uma perdiz.
Nota: Lá
Piccini - Está feito um senhor jogador! Defensivamente irrepreensível, esteve em 3 golos leoninos: no segundo golo, com um passe longo, lançou decisivamente Podence pela direita; no quarto, executou uma diagonal em drible que terminou num passe para Dost que permitiu a este assistir na perfeição Acuña; Finalmente, no quinto, assistiu primorosamente para uma cabeçada certeira do holandês, movimento que fez corar muitos alas deste campeonato.
Nota: Dó Maior
Coates - O Ministro da Defesa esteve a bom nível, não permitindo invasões ao seu paiol, emendando com autoridade algumas imprecisões na saída de bola por parte dos médios.
Nota: Lá
Mathieu - Controlou bem a sua zona de actuação, mas podia ter feito mais no lance de golo do Chaves, surgido ao caír do pano.
Nota: Sol
Fábio Coentrão - Embora qualquer ida sua à linha de fundo se possa comparar a um dos 12 trabalhos de Hércules, a verdade é que assegura tranquilidade ao sector recuado da equipa. A sua saída de campo voltou a coincidir com mais um golo do adversário. Neste estado de coisas, lanço aqui um repto a quem de direito: ou Coentrão passa a jogar os 90 minutos ou os jogos passam a terminar no momento que o vila-condense abandonar o terreno.
Nota: Sol
William - Alternou momentos em que parece alcançar o Olimpo - como naquele passe a isolar em simultâneo Gelson e Dost (que estava milimétricamente em fora-de-jogo) - com regressos a uma comum existência terrena, em que evidencia lentidão e desatenções perigosas à saída da sua área. Pareceu acusar algum cansaço e alguma dificuldade em aguentar um meio-campo a dois com Bruno Fernandes.
Nota: Sol
Bruno Fernandes - Dele espera-se sempre um golo à Carlos Manuel de Estugarda, um dos de Maniche contra a Holanda ou um passe de morte à Deco. Quando uma destas coisas triviais (para ele) não lhe sai fica sempre um amargo de boca no adepto. Ainda assim, deixou a sua marca no jogo, executando um canto de forma competente, donde resultou um golo de Bas Dost. Tabelou bem com diferentes companheiros e, por vezes, também com o árbitro Rui Costa.
Nota: Sol
Gelson Martins - Sempre envolvido no jogo, cumpriu de forma brilhante todas as tarefas defensivas que lhe foram atribuidas. Em termos atacantes, continua precipitado, nervoso, facto que o leva a desperdiçar inglóriamente uma série de lances promissores, recorrendo ainda, muitas vezes, ao algoritmo do caminho crítico para resolução de casos simples. Recomenda-se que não entre em campo sem pôr no bucho dois Lexotan.
Nota: Sol
Acuña - Ao contrário de Coentrão, Acuña é como o coelhinho da Duracel, e dura, dura...Incansável, o argentino nunca vira a cara à luta e é o tal Muro intransponível do qual Luis Castro se queixava na conferência de imprensa. Além disso, polivalente, fez 3 posições durante o jogo: ala esquerdo, lateral esquerdo, ala direito. Influente, voltou aos golos e em dose dupla, algo que não surpreende pois quando está bem fisicamente faz sempre mais qualquer coisa em campo do que a maioria dos outros jogadores.
Nota: Dó Maior
Daniel Podence - Que melhor elogio se pode fazer a Podence do que dizer que todo o jogo leonino, na primeira parte, foi carrilado para a sua zona de acção? No centro ou nas alas, Daniel foi sempre um Zip-zip para os desnorteados defensores flavienses, atraindo-os muitas vezes para fora de zonas de pressão, abrindo espaços para Bas Dost. Assistiu primorosamente o holandês para o segundo golo dos leões. Baixou um pouco de produção no segundo tempo.
Nota: Si
Bas Dost - O que dizer de um jogador que esteve "só" nos cinco golos do Sporting? Nesse transe, desmentiu várias teorias elaboradas recentemente: a de que tinha perdido o instinto matador, marcando por três vezes, todas de cabeça; a de que "só" finaliza, assistindo Acuña para o quarto golo; a de que é um jogador a menos no processo de construção, magicando o desequilibrio do qual resultou o terceiro golo leonino. O holandês é um jogador inteligente que precisa apenas de ser bem servido. O resto ele faz: no seu primeiro golo fez-se valer da antecipação, no segundo, da sua boa colocação no terreno, no terceiro, o seu tempo de salto aniquilou dois adversários. Qualidades ímpares e diversas que deveriam motivar a adopção de um verbo que fizesse jus a essas características: dostar. Ontem, para não destoar, "dostou" 3 vezes. Dizem que está em crise, coitado...
Nota: Dó Maior
Battaglia - Desta vez começou no banco. Entrou ainda a tempo de mostrar a sua superior qualidade de recuperação de bola, impondo-se em carrinhos de alta cilindrada aos avançados flavienses, mas também o seu maior defeito, falhando alguns passes de ruptura.
Nota: Sol
Doumbia - Num lance, mostrou pouca coordenação com Bas Dost, ocorrendo à mesma bola que o holandês. Quando finalmente se demarcou do colega e encontrou espaço para receber uma prodigiosa assistência deste, aconteceram três coisas: primeiro, da mesma forma canhestra já mostrada em Turim, trocou os pés, depois, a bola bateu-lhe no pé de apoio e encaminhou-se para golo, finalmente, o árbitro anulou o lance por fora-de-jogo de Dost na altura do passe. Fica assim eliminado da cabeça dos espectadores o seu momento embaraçante, de onde curiosamente teria resultado finalmente um golo do costa-marfinense para o campeonato, situação que provocou compreensíveis "mixed feelings".
Nota: Fá
Bruno César - Entrou e foi logo humilhado após um passe de ruptura de William que o brasileiro no seu passo de tartaruga não conseguiu segurar dentro das 4 linhas. Desconfia-se que este esforço o tenho deixado ligado à máquina de oxigénio durante a noite.
Após os 3 primeiros jogos oficiais gostava de debater com os leitores algumas observações que me saltam à vista.
1) Não seria melhor jogar com Doumbia junto a Bas Dost e ter mais presença na área, deixando Podence para desequilibrar o jogo na segunda parte como aconteceu na Vila das Aves, para não acontecer como hoje em que faltavam no banco opções para desequilibrar, uma vez que Iuri tem um tremendo potencial mas é um jogador diferente e que Mattheus Oliveira e Bruno César também estão longe de ter essas características? Bem sei que Matheus Pereira é um desequilibrador e foi emprestado, mas a verdade é que se trata de um jogador que precisa de jogar para render o que sabe, e já vimos pela época passada que não ia ter essa regularidade.
2) Temos uma das melhores duplas de centrais dos últimos anos. Espero que Mathieu não sofra dos problemas físicos do passado que me fizeram temer a sua contratação, pois poderá ser uma tremenda mais valia como tem demonstrado, e tambem porque a qualidade das alternativas, infelizmente não oferece segurança.
3) Fábio Coentrão, apesar de obrigar a uma gestão do esforço, é claramente um upgrade face aos nossos últimos laterais. Esse mesmo upgrade se verifica na ala esquerda do ataque com Acuña.
4) Não poderia Bryan Ruiz ser opção no plantel? Qualidade não lhe falta e num registo em que joga menos vezes, poderá render mais e ser importante para a qualidade da gestão da posse de bola em alguns jogos, algo de que a nossa equipa sofre, principalmente sem William, mesmo apesar do papel extremamente importante de Battaglia que permite à equipa recuperar a bola mais à frente.
5) Piccini até ver ainda não mostrou ser melhor que Schelotto. Resta esperar para ver Ristovski.
6) Bruno Fernandes ainda tem muito que trabalhar sem bola para ser Adrien, como se viu hoje, jogo em que o nosso capitão, mesmo não estando na melhor forma, permitiu à equipa outra capacidade de recuperação de bola e de pressão.
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