Ao clube mais antigo, à cor verde, foi atribuída a nota de 100 euros, ao segundo mais antigo, à cor azul, a nota de 20 euros e ao clube fundido, ao Sport Lisboa que se fundiu (cada um funde-se onde pode) em Benfica, à cor vermelha, a nota de 10 euros.
Não é por ser mais antigo, não é por ser maior que o Sporting Clube de Portugal tem mais valor. Tem mais valor pelos valores, pela honra.
Uns dizem que só estamos à frente no campeonato porque temos mais penalties a favor porque os árbitros expulsam os jogadores dos outros e não expulsam os nossos.
Vamos ver jornada dupla a jornada dupla, excluindo golos marcados de penalty, penalizando as expulsões com menos um golo, qual seria a pontuação.
FC Porto 3 - Gil Vicente 0
Dois golos de penalty e expulsão de um jogador do Gil. Dois golos de penalty não contam, diminui um golo ao total devido à expulsão, fica:
FC Porto 0 - Gil Vicente 0
Gil Vicente 3 - FC Porto 1
Golo de penalty do Gil e expulsão de um jogador do FC Porto. Diminui dois golos aos de Barcelos, fica:
Gil Vicente 1 - FC Porto 1
2 pontos para o Porto após esta dupla jornada (tem 3 na contagem oficial).
Sporting 3 - Rio Ave 1
Sem penalties nem expulsões
Rio Ave 0 - Sporting 3
Houve um penalty a favor do Sporting. Diminui um golo, fica:
Rio Ave 0 - Sporting 2
6 pontos (tem 6 pontos na contagem oficial)
Famalicão 2 - Benfica 0
Sem penalties nem expulsões.
Benfica 4 - 0
Sem penalties nem expulsões.
3 pontos (tem 3 pontos na contagem oficial).
Não me obriguem a vir para a rua gritar, ao contrário do que dizem e escrevem, nesta dupla jornada, primeira e décima oitava o único beneficiado pelos penalties a favor e pelas expulsões dos adversários foi o FC Porto.
Vamos fazer este exercício para todas as jornadas e fazemos as contas no fim.
Sobre o jogo, os meus camaradas/colegas deste espaço já escreveram tudo o que havia para escrever, vou deixar uma nota e uma reflexão sobre a arbitragem.
A nota: A maioria dos comentadores de arbitragem, a propósito do segundo golo do Sporting vêm falar na falta sobre Niakaté e na inexistente falta sobre Racic, estão errados, o lance desse golo inicia-se depois da bola estar na posse do Braga, primeiro em Matheus e depois em Al Musrati, é ao recuperar a bola dentro da área do Braga que se inicia a jogada do segundo golo, só esse momento é que seria passível de análise pelo VAR.
A reflexão: Lembram-se daquilo que escrevi (concordando com algumas análises de AHR) sobre a banalização da grande penalidade?
No jogo de ontem, se o remate para a baliza tivesse de ser apontado no local onde foi cometido, como eu tinha sugerido, num texto anterior, sobre esta temática, Fatawu, ter-se-ia atirado para o chão, teria tropeçado ou saltaria sobre o pé do defesa e teria prosseguido a jogada?
(não gosto de batotas, nem de jogadores batoteiros dos outros, muito menos dos nossos, com os nossos sou mais exigente)
Nota final: Quem pretender comentar que comente aqui, não vá fazer queixinhas para os postais de outros camaradas/colegas.
"Jogo difícil" é quando um árbitro rouba, escandalosamente, o Sporting, a mãe tem vergonha do filho e a mulher obriga-o a dormir no sofá, nessas ocasiões diz-se que o árbitro teve um jogo difícil.
Não era sobre isso que pretendia falar.
Pretendia elaborar sobre a importância que os penalties estão a adquirir no futebol actual, o nosso leitor AHR já alertou várias vezes para essa situação.
Aqui vai o meu contributo:
"O penalty deve ser cobrado no sítio onde foi cometido, um remate directo para a baliza, sem barreira. Sempre que o local da falta seja igual ou inferior a um semi-circulo de nove metros, a contar do centro da baliza, deve ser executado a partir da marca actual"
Exempls práticos:
1. O penalty "conquistado" pelo Marítimo teria de ser cobrado dali, quase do bico da área, se calhar, sabendo isso o jogador insular tentava fazer o cruzamento em vez de se atirar para o chão.
2. O penalty cometido por Grimaldo*, ontem, no jogo com o Varzim como já estava no tal raio de nove metros seria marcado a partir do sítio habitual.
* Dizia-me um amigo:
"Penalty contra o Benfica? Nem que o anão espanhol trouxesse uma pistola escondida nas cuecas e matasse o gajo do Varzim, arranjariam forma de provar que o pescador é que se tinha atravessado à frente da bala"
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