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És a nossa Fé!

Balanço (26)

 

OS CINCO MELHORES GOLOS DO SPORTING - III

Paulinho, no Sporting-Chaves

(18 de Maio de 2024)

 

Último golo do último jogo do campeonato: lance de magia absoluta, digno de ser visto e revisto. Aconteceu ao minuto 55, quando o incansável Nuno Santos correu para impedir a bola de ultrapassar a linha de fundo na meia-esquerda. Conseguiu dominá-la e logo a tocou para Paulinho, que num fantástico pontapé de vólei a meteu lá dentro, sem a menor hipótese para o guarda-redes Gonçalo Pinto, por sinal formado na Academia de Alcochete. O estádio aplaudiu, em ondas de alegria e emoção, com milhares de gargantas entoando o nome de Paulinho. Que chegou ao fim com 15 golos - quarto melhor artilheiro da Liga. Cumprindo assim a sua melhor época de sempre, orgulhosamente de leão ao peito.

Balanço (22)

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O que escrevemos aqui, durante a temporada, sobre PAULINHO:

 

- Pedro Oliveira: «Com Paulinho na selecção portuguesa, provavelmente, o campeão do mundo seria outro.» (18 de Agosto)

- José Navarro de Andrade: «De certeza que Gyökeres e Paulinho vão afinar cada vez mais a capacidade de enlouquecerem as defesas contrárias» (19 de Agosto)

- Eu: «Está em grande, o nosso ponta-de-lança, fazendo enfim jus à posição agora que tem Gyökeres como parceiro lá na frente. Figura do jogo, melhor em campo.» (19 de Agosto)

- Francisco Chaveiro Reis: «Aos 30 anos, João Paulo Fernandes é um homem livre e com tudo para fazer uma grande época. Eu até sou pró-Paulinho, mas, mesmo salvaguardando a sua importância tática em alguns momentos e o constante suar da camisola, não há como negar que o homem tem menos golos pelo Sporting do que deveria.» (24 de Agosto)

- José da Xã: «"À Liedson", resolveu a partida a nosso favor.» (5 de Novembro)

- Edmundo Gonçalves: «Fez um de compêndio, cabeceando de cima para baixo, como mandam as regras.» (6 de Novembro)

Luís Lisboa: «O último golo do Sporting na época do título 20/21 foi marcado por Paulinho. O último golo do Sporting nesta época do título foi marcado por Paulinho. Mas muitos outros foram decisivos, nesta e noutras épocas, para o Sporting vencer.» (20 de Maio)

- Francisco Almeida Leite: «Marca mais golos do que João Félix e é um jogador de equipa.» (22 de Maio)

Quando o Paulinho mostra os dentes, eles até caem! Obrigado, Paulinho!

Quando digo que Coates é o melhor defesa central dos últimos 50 anos baseio-me nos factos. São os jogos nas competições internas, são os jogos na Champions e na Liga Europa, são os golos, são os títulos, é o estatuto de capitão, é a posição de comando na equipa, é tudo junto. Se depois me dizem que um Luisinho que passou por aqui em final de carreira e ganhou nada ou quase nada era melhor, não vale a pena argumentar. Se calhar nem o viram jogar ao vivo como eu. 

Pela mesma lógica, também digo que o Paulinho foi um dos bons pontas-de-lança do Sporting nos últimos anos. Inteligente, trabalhador, versátil e marcador de golos, muitos decisivos. Claro que lhe falta aquela capacidade de desmarcação na área, aquele sexto-sentido de onde a bola vai aparecer e aquele "killer instinct" que distingue os melhores. Por isso rendeu mais quando não esteve "plantado" na área contrária, quando recuou no terreno a fazer de "pivot ofensivo" ou quando andou a girar à volta dum outro ponta-de-lança.

Nos últimos 50 anos os nossos "artilheiros" foram os seguintes:

             
Época Golos Golos Classif.Campeonato Presidente 
             
1974 Hector Yazalde  50 Marinho 14 1 João Rocha
1975 Hector Yazalde  37 Nelson 10 3 João Rocha
1976 Manuel Fernandes 32 Chico 11 5 João Rocha
1977 Manuel Fernandes 27 Keita 15 2 João Rocha
1978 Manuel Fernandes 24 Jordão  20 3 João Rocha
1979 Manuel Fernandes 13 Jordão  11 3 João Rocha
1980 Jordão  31 Manoel 12 1 João Rocha
1981 Jordão  35 Manuel Fernandes 18 3 João Rocha
1982 Jordão  34 Oliveira 22 1 João Rocha
1983 Jordão  24 Oliveira 15 3 João Rocha
1984 Manuel Fernandes 27 Jordão  24 3 João Rocha
1985 Manuel Fernandes 18 Eldon 12 2 João Rocha
1986 Manuel Fernandes 39 Meade 13 3 João Rocha
1987 Manuel Fernandes 25 Meade 22 4 Amado de Freitas
1988 Cascavel 31 Sealy 13 4 Amado de Freitas
1989 Cascavel 15 Silas 11 4 Jorge Gonçalves
1990 Gomes 9 Cadete 7 3 Sousa Cintra
1991 Gomes 30 Cadete 10 3 Sousa Cintra
1992 Cadete 26 Iordanov 11 4 Sousa Cintra
1993 Cadete 23 Balakov 16 3 Sousa Cintra
1994 Balakov 21 Cadete 15 3 Sousa Cintra
1995 Iordanov 13 Juskowiak 13 2 Sousa Cintra
1996 Paulo Alves 14 Sá Pinto 14 3 Santana Lopes
1997 Paulo Alves 10 Iordanov 9 2 José Roquete
1998 Leandro 16 Oceano 12 4 José Roquete
1999 Iordanov 13 Edmilson 10 4 José Roquete
2000 Acosta 24 Ayew 9 1 José Roquete
2001 Acosta 21 Barbosa 9 3 Dias da Cunha
2002 Jardel 55 João Pinto  12 1 Dias da Cunha
2003 Jardel 12 João Pinto  8 3 Dias da Cunha
2004 Liedson 19 Barbosa  9 3 Dias da Cunha
2005 Liedson 35 Viana 10 3 Dias da Cunha
2006 Liedson 37 Deivid 8 2 Soares Franco
2007 Liedson 21 Alecsandro 11 2 Soares Franco
2008 Liedson 23 Vukcevic 14 2 Soares Franco
2009 Liedson 25 Derlei 11 2 Soares Franco
2010 Liedson 22 Veloso 11 4 JE Bettecourt
2011 Postiga 12 Liedson 10 3 JE Bettecourt
2012 Wolfswinkel 25 Capel 7 4 Godinho Lopes
2013 Wolfswinkel 20 Capel 5 7 Godinho Lopes
2014 Montero 16 Slimani 10 2 Bruno de Carvalho
2015 Montero 15 Slimani 15 3 Bruno de Carvalho
2016 Slimani 31 Theo 15 2 Bruno de Carvalho
2017 Bas Dost 36 Alan Ruiz  7 3 Bruno de Carvalho
2018 Bas Dost 34 Bruno Fernandes 16 3 Bruno de Carvalho
2019 Bruno Fernandes 33 Bas Dost  23 3 Frederico Varandas
2020 Bruno Fernandes 15 Luiz Phellype 9 4 Frederico Varandas
2021 Pedro Gonçalves 23 Nuno Santos 8 1 Frederico Varandas
2022 Sarabia 21 Pedro Gonçalves 15 2 Frederico Varandas
2023 Pedro Gonçalves 20 Paulinho 15 4 Frederico Varandas
2024 Gyökeres 43 Paulinho 21 1 Frederico Varandas

 

Quem foram os avançados-centro do Sporting que marcaram mais de 21 golos por temporada nestes 50 anos? Não foram assim tantos:

1 Hector Yazalde 
2 Manuel Fernandes
3 Jordão 
4 Meade
5 Cascavel
6 Gomes
7 Cadete
8 Acosta
9 Jardel
10 Liedson
11 Wolfswinkel
12 Slimani
13 Bas Dost
14 Gyökeres

 

Quantos destes foram campeões nacionais, como Paulinho? Menos ainda:

1 Hector Yazalde 
2 Manuel Fernandes
3 Jordão 
4 Acosta
5 Jardel
6 Gyökeres

 

E bicampeões (entenda-se 2 vezes campeões), como Paulinho?

1 Manuel Fernandes
2 Jordão 

 

Quantos pontas-de-lança piores que o Paulinho passaram pelo Sporting? Imensos, a maioria nem tem o nome nesta lista.

Paulinho está de saída. Vai deixar imensas saudades no estádio e junto de todos aqueles sócios e adeptos que percebem um pouco de futebol e não têm pálas nos olhos. 

Que venha alguém que traga coisas novas e melhores, que conquiste as bancadas, e o cântico respectivo logo aparecerá também. 

A minha preferência vai para um ponta-de-lança tipo Bas Dost. Boa pessoa, alto, forte no jogo aéreo, associativo, jogador de equipa. Vamos aguardar.

Para já, obrigado, Paulinho! Não percas as medalhas e volta sempre!

SL

Quando o Paulinho mostra os dentes... eles até caem!

E hoje, com Paulinho nos pré-seleccionados de Martinez para o Euro, eles devem estar mesmo no chão, depois de tudo o que disseram para tentar destruir um bom avançado, um bom jogador de equipa, e um bom marcador de golos, muitos decisivos para as vitórias do Sporting.

Logo eles começaram por analisar à lupa o que custou a contratação, depois por comparar os golos que marcava por minuto com outros avançados. Os 13 milhões de base logo chegaram a 23, numa aritmética criativa onde entrava tudo aquilo que nunca entrou noutras contratações do Sporting ou doutros clubes, mesmo sem contabilizarem o gasóleo para o ir buscar, nem nenhum irmão a vir com ele e a ser emprestado ao Sintrense. 

E eles não foram lampiões nem morcões andrades, foram mesmo de dentro do Sporting, movidos pelo ressabiamento cego e pela oposição sem quartel ao presidente que o contratou. O tema Paulinho foi mesmo levado à AG da SAD e logo bufado pelos candidatos derrotados nas últimas eleições. Neste blogue, sem nunca se ter chegado ao "bullying" militante da tasca, também o tema foi recorrente.

Para andar no "bota abaixo" ao Paulinho, e isso não se confunde com a legítima crítica nas más exibições, são precisas duas coisas: não pôr os pés em Alvalade e onde joga o Sporting, e perceber muito pouco de futebol. Quem vai ao estádio percebe a importância do Paulinho no terreno do jogo com ou sem bola, e do carinho que recebe das bancadas (agora mesmo na recepção da CML cantaram o seu "hino"), quem percebe de futebol sabe apreciar a visão de jogo e a técnica do jogador e desculpa-lhe as suas limitações em termos de eficácia frente ao golo.

O grande Manuel Fernandes, que jogava metade do que ele fora da área, mas que dentro dela era um verdadeiro "matador", nunca disse dele que era o melhor n.º 9 depois dele, mas sempre o elogiou apontando as suas virtudes. Vi muitos avançados correrem para a baliza adversária e marcarem golos, mas nunca vi nenhum fazer o sprint de uma ponta a outra do campo rumo à sua baliza no encalço a um avançado contrário como o vi fazer em Arouca há três anos. Isso define o homem por detrás do jogador.

Paulinho nunca foi nem será um puro 9 como é Gyökeres ou como foram Bas Dost, Jardel, Yazalde e e tantos outros. Fez a sua formação em clubes modestos e passou por diferentes posições mais recuadas até se fixar na linha avançada, no Braga e no Sporting.

Os melhores momentos de Paulinho no Sporting foram como pivot ofensivo, recuando no terreno para atrair defensores contrários e lançar os interiores, beneficiando Pedro Gonçalves ou Sarabia, ou como segundo ponta-de-lança entrando nos espaços abertos pela movimentação do colega, como acontece agora com Gyökeres e aconteceu episodicamente com Slimani. Paulinho não tem culpa de Slimani se ter portado mal e ser forçado a sair ou de Amorim se ter equivocado com o ataque móvel e descurado a contratação do seu substituto, e só no final da época passada ter lançado Chermiti e nesta contratado Gyökeres.

O último golo do Sporting na época do título 20/21 foi marcado por Paulinho. O último golo do Sporting nesta época do título foi marcado por Paulinho. Mas muitos outros foram decisivos, nesta e noutras épocas, para o Sporting vencer.

O melhor dele pode muito bem estar ainda para vir. Muitos avançados-centro tem as suas melhores épocas depois dos 30 anos, e Paulinho tem apenas 31. E ele sabe que não pode falhar golos da forma que falhou alguns.

De qualquer forma, e pelo que já fez, e acredito que ficando vai fazer ainda mais, o bicampeão Paulinho vai ficar na história do Sporting como um dos melhores avançados-centro que vestiu a nossa camisola. 

A Selecção Nacional precisa dum avançado como ele ao lado do nosso Cristiano Ronaldo. Como precisa muito do talento noutras posições de Gonçalo Inácio, Pedro Gonçalves e Trincão.

SL

Dois saíram do banco para fazer a diferença

Estoril, 0 - Sporting, 1

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Paulinho celebra o golo que nos valeu mais três pontos, com estádio da Amoreira a transbordar 

Foto: Rodrigo Antunes / Lusa

 

Após dias de apoteose e festejos, confirmada a nossa conquista do campeonato nacional de futebol, entrámos em campo descontraídos. Não era jogo só para cumprir calendário, esta nossa deslocação ao Estoril - mas até parecia. De tal modo que a primeira parte se foi disputando em ritmo lento, quase a passo. Noutro contexto, os adeptos que enchiam o estádio da Amoreira talvez ficassem descontentes. Mas desta vez deixaram passar. Só houve tempo, espaço e vontade para aplaudir a equipa.

O Estoril também estava tranquilo. Acabara de assegurar a permanência no primeiro escalão do futebol português, facto que recompensava o esforço da equipa, de inegável qualidade. Por isso não faltou quem estranhasse que nesta recepção ao Sporting os "canarinhos" se apresentassem com excessivas cautelas defensivas, num bloco compacto e muito baixo, sem tentarem discutir o resultado. Agarrados à perspectiva de conservarem o empate a zero à medida que os minutos se escoavam. 

Se não era, pelo menos parecia. Durante quase toda a primeira parte mal incomodaram a baliza leonina, desta vez entregue a Diogo Pinto, formado na Academia de Alcochete e em estreia absoluta na equipa principal. Mas antes do apito para intervalo o jovem guardião de 19 anos apanhou um susto ao ver a bola embater num poste.

Da nossa parte, quase nada. Gyökeres, vigiado de muito perto por Pedro Álvaro, parecia metido num colete de forças: mal conseguia espaço de manobra. Quando enfim se libertou, aos 37', serviu de bandeja Daniel Bragança, mas o jovem médio desperdiçou a oferta, atirando muito por cima.

 

Havia que alterar alguma coisa. E assim fez o treinador leonino. Aos 57' mandou sair Matheus Reis, trocando-o por Nuno Santos, e Daniel Bragança, que cedeu lugar a Paulinho. Notou-se logo a mudança: a equipa tornou-se mais veloz, mais objectiva, mais acutilante. Foi apertando o Estoril, condicionando-lhe não só o espaço de manobra como a própria lucidez táctica. Estava escrito que o Sporting não sairia da Amoreira sem os ambicionados três pontos.

Avisos da reviravolta em curso não faltaram. Saídos dos pés de Esgaio (62'), Gyökeres (63') e Trincão (76'). Nenhum deles marcou devido a extraordinárias defesas de Marcelo Carné: o brasileiro parecia travar tudo, naquela tarde de sábado, dia 11, em que disputámos o penúltimo desafio do campeonato em curso.

Mas nem ele foi capaz de impedir o golo concebido e executado pela dupla que havia saltado do banco - a mesma que já brilhara na partida anterior, contra o Portimonense. Cruzamento milimétrico de Nuno Santos e finalização perfeita de Paulinho com o seu pé menos bom, o direito. Nona assistência de Nuno, 14.º golo do avançado nesta Liga 2023/2024. Números que dizem muito do desempenho de ambos.

 

O Estoril ainda tentou reagir, em busca do empate, mas mostrou-se incapaz de transformar este desejo em realidade. Os caminhos para a baliza leonina estavam tapados, mesmo sem o nosso maior recuperador de bolas em campo: Morten foi poupado. Ainda houve tempo para Rúben Amorim dar minutos a outro miúdo da nossa formação, Miguel Menino, em estreia pela "equipa grande" logo com o título de campeão nacional. Um dos 28 actuais leões que até à data se podem orgulhar disso.

Repetiu-se o padrão: festa no relvado, festa nas bancadas, milhares de adeptos felizes a celebrar a vitória e a refestejar o título. E dois novos recordes superados, comprovando que não era jogo a feijões: atingimos a nossa maior pontuação de sempre num campeonato: 87, superando a marca de 2016. E batemos o nosso recorde de vitórias na prova máxima do futebol português: 28 em 33 partidas. Apenas doze pontos desperdiçados desde Agosto.

Mérito de Amorim e dos jogadores que formam uma das melhores equipas leoninas de todos os tempos. Ainda a vemos intacta e já começamos a sentir saudades dela.

 

Breve análise dos jogadores:

Diogo Pinto - Estreia absoluta na nossa equipa principal, face às ausência por lesão de Adán e Israel. Talvez tenha temido, mas não tremeu.

Diomande - Tarde tranquila na Amoreira, acorrendo às dobras de Esgaio. Por vezes a brilhar, como aconteceu aos 89'.

Coates - Fez valer a experiência. Corte providencial aos 2', grande intercepção aos 88'. Tentou o golo, cabeceando ao lado (90'+2).

Gonçalo Inácio - Pareceu demasiado descontraído e algo desconcentrado, sobretudo no primeiro tempo. Depois melhorou.

Esgaio - Bom passe ofensivo aos 37'. Disparo com selo de golo aos 62', testando reflexos do guarda-redes Carné. Saiu aos 89'.

Daniel Bragança - Não esteve nos seus dias mais inspirados. Desperdiçou oferta de Gyökeres atirando por cima (37'). Saiu aos 57'.

Morita - Pareceu ressentir-se da ausência de Morten, seu parceiro mais habitual. Aos 90'+1 cedeu lugar a Koba.

Matheus Reis - Regressou ao onze titular mais de um mês depois. Actuação demasiado discreta. Saiu aos 57'.

Trincão - Grande lance individual aos 29': passou por quatro. Disparou tiro com pé-canhão: foi quase golo (79').

Pedro Gonçalves - Algo errante, pareceu alheado do jogo. Atirou muito por cima (11'). Entregou bola (27'). Substituído aos 89'.

Gyökeres - Libertou-se enfim da marcação para rematar uma bomba aos 63': Carné defendeu in extremis. Iniciou construção do golo.

Nuno Santos - Entrou aos 57', substituindo Matheus. Grande cruzamento aos 62'. Outro ainda melhor, aos 81': a bola entrou.

Paulinho - Substituiu Daniel Bragança (57'). Faltava desatar o nó: ele conseguiu, marcando golo solitário. Melhor em campo.

Menino - Jogador da formação, teve estreia absoluta na equipa A ao render Pedro Gonçalves, aos 89'.

Fresneda - Entrou para o lugar de Esgaio aos 89'. Rendeu quase nada, continua sem deslumbrar.

Koba - Substituiu Morita aos 90'+1. Entrou só para queimar algum tempo. Muito aplaudido no seu antigo estádio.

Pódio: Paulinho, Trincão, Nuno Santos

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Estoril-Sporting pelos três diários desportivos:

 

Paulinho: 18

Trincão: 18

Nuno Santos: 17

Esgaio: 16

Gyökeres: 16

Daniel Bragança: 15

Morita: 15

Coates: 15

Diomande: 15

Gonçalo Inácio: 15

Diogo Pinto: 14

Pedro Gonçalves: 13

Matheus Reis: 13

Koba: 1

Fresneda: 1

Menino: 1

 

Os três jornais elegeram Paulinho como melhor em campo.

 

ADENDA: fico muito grato aos leitores Carlos Oliveira, João e Luís Ferreira, que tiveram a amabilidade de me indicar a pontuação atribuída pelo jornal A Bola

Rescaldo do jogo de hoje

 

Gostei

 

Do triunfo leonino. Fomos à Amoreira vencer o Estoril - equipa nada fácil, que nesta época derrotou três vezes o FC Porto e eliminou o Benfica da Taça da Liga. Quem esperava muitas facilidades da turma anfitriã estava equivocado. Acabou por ser uma das partidas mais difíceis para o Sporting nesta segunda volta do campeonato. Com triunfo pela margem mínima: 1-0.

 

De Paulinho. Melhor Leão em campo. Merece este destaque, pois foi ele a marcar o nosso golo solitário. Aconteceu apenas aos 81', quando alguns adeptos leoninos já começavam a conformar-se com o empate a zero. Estava escrito que seria o avançado minhoto a desbloquear a partida. Fê-lo com muito sentido de oportunidade, acorrendo ao segundo poste e metendo-a lá dentro com o pé direito, o menos bom. O seu 14.º golo neste campeonato.

 

De Nuno Santos. Saltou do banco aos 57' e notou-se logo a diferença. Esticou o jogo, acelerou-o, deu-lhe acutilância em domínio total do nosso corredor esquerdo. Voltou a ser influente num golo ao fazer o cruzamento de que resultou a emenda de Paulinho para o fundo das redes. protagonizando a sua nona assistência nesta Liga.

 

De Rúben Amorim. Excelente leitura de jogo do nosso treinador, que não se conformou com a toada morna e algo inconsistente da equipa e tratou de a dinamizar com as primeiras substituições, ambas aos 57'. Paulinho rendeu Daniel Bragança, Nuno Santos entrou para o lugar de Matheus Reis. Cedo se viu a diferença. Não por acaso, foram eles a fabricar o nosso golo. Confirmando a argúcia do técnico.

 

De ver o Sporting marcar há 41 jogos consecutivos. Sem falhar um, para desafios do campeonato, desde a Liga anterior - além das 33 jornadas já cumpridas nesta. Números impressionantes, próprios de equipa campeã.

 

Do guarda-redes da turma visitante. Grande exibição de brasileiro Marcelo Carné. Impediu pelo menos três golos: de Esgaio (62'), Gyökeres (63') e Trincão (76'). Merece ser destacado como melhor em campo.

 

Do nosso guarda-redes. Estreia absoluta de Diogo Pinto como guardião da equipa principal do Sporting - e logo como titular, devido às ausências por lesão de Adán e Israel. Algo nervoso de início, como era de prever, deu boa conta do recado. Cumprindo no essencial: manteve as nossas redes invioladas. É o início de uma longa caminhada que pode ser cheia de outros triunfos para este jovem de 19 anos que chegou à Academia de Alcochete com apenas 12.

 

Da estreia de Miguel Menino. Outro caloiro na equipa principal após 23 jogos cumpridos no Sporting B. Também ele oriundo da Academia leonina, onde cumpriu todos os escalões de formação. Entrou só aos 89', rendendo Pedro Gonçalves. Mas - com apenas 21 anos - ainda a tempo de inscrever o seu nome entre os campeões desta gloriosa época 2023/2024. 

 

De estarmos há 20 jogos sem perder na Liga. Marca extraordinária: a nossa última derrota aconteceu na distante jornada 13, disputada em Guimarães, a 9 de Dezembro. Há cinco meses. 

 

De já termos marcado 137 golos em 2023/2024. Destes, 93 foram nas 32 jornadas da Liga até agora disputadas. A nossa melhor marca goleadora do último meio século.

 

Dos 87 pontos amealhados. Melhor pontuação de sempre no Sporting em toda a história do campeonato nacional de futebol.

 

Do Estoril. Boa réplica da equipa do concelho de Cascais, que garantiu com inteira justiça a manutenção na primeira Liga. Merece, pois pratica bom futebol, tem jogadores muito talentosos (incluindo o nosso Mateus Fernandes, cedido nesta época por empréstimo e prestes a voltar a Alvalade) e um treinador digno de elogio, Vasco Seabra.

 

Da onda verde. Estádio cheio, com fortíssima presença leonina em todas as bancadas. Em ambiente festivo, prolongando a nossa comemoração do título. Destaque para a "guarda de honra" prestada pela equipa adversária aos jogadores do Sporting antes da partida - gesto de inegável desportivismo que merece prolongado aplauso.

 

 

Não gostei

 

Do 0-0 ao intervalo. Já nos desabituámos de chegar sem golos marcados ao fim do primeiro tempo. Foi uma das raras ocasiões em que isto aconteceu ao longo da época.

 

De uma certa falta de intensidade. Com o campeonato conquistado, a nossa equipa actuou até ao intervalo num ritmo mais lento e descontraído do que nos foi habituando. Amorim certamente não gostou deste desempenho que denotou falta de pressão competitiva. O segundo tempo foi francamente melhor.

 

De Matheus Reis. Voltou a integrar o onze titular mais de um mês depois. Mas este jogo serviu para confirmar que Nuno Santos, ocupando a mesma posição, é francamente superior ao lateral que veio do Rio Ave.

O dia seguinte

Jogo de fim de época na Amoreira, pelo menos na 1.ª parte. As duas equipas confortáveis na classificação, tudo em termos de ataque muito previsível e facilmente anulado. O sueco parecia alérgico ao sol do Estoril. 

Na 2.ª parte o Sporting acordou da letargia e o guarda-redes do Estoril começou enfim a ter trabalho. Mas foi apenas com as entradas de Nuno Santos e Paulinho que as oportunidades claras de golo começaram a acontecer. Duma excelente assistência de Nuno Santos, Paulinho facturou e resolveu o encontro. Mais uma vez, e já perdi a conta a quantas vezes esta época e nas anteriores. Há quem tenha saudades do Montero, se calhar até do Barcos, eu cá vou ter do Paulinho se ele realmente sair no final desta época.

Sobre Diogo Pinto, em estreia na baliza pela equipa principal, confirmou o que vi dele na equipa B: alto, sóbrio, eficaz. Claro que na equipa B tinha muito mais trabalho do que teve hoje na Amoreira. Melhor que Callai? Diferente, o futuro dirá qual deles chegará mais longe. 

Melhor em campo? Paulinho.

Arbitragem? Do melhor da Liga 3.

E agora? Ganhar ao Chaves e chegar aos 90 pontos. Depois logo se vê. 

SL

Jogar à campeão com lotação esgotada

Sporting, 3 - Portimonense, 0

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Bancadas festejam, jogadores agradecem apoio, claques aplaudem sem reservas: festa foi bonita

Foto: Rodrigo Antunes / Lusa

 

Este foi o jogo da consagração. O jogo do título. O jogo que permitiu desfazer as definitivas dúvidas. O jogo que nos manteve invictos no nosso estádio durante toda a temporada 2023/2024. Proeza notável, associada a tantas outras que ainda se mantêm em aberto. Poderemos registar também a nossa melhor pontuação de sempre num campeonato. E o maior número de vitórias nesta prova.

E chegar ainda aos cem golos marcados - objectivo difícil, mas não impossível.

Passámos a ter 92 após esta recepção ao Portimonense que terminou com três golos sem resposta. Com outra exibição de encher o olho num estádio José Alvalade que quase transbordou: havia 49.557 espectadores. Sinal de comunhão perfeita entre adeptos e equipa - mérito inequívoco do presidente Frederico Varandas neste Maio do nosso contentamento. Tão diferente daquele triste Maio de 2018, quando o Sporting bateu no fundo. Foi só há seis anos, mas parece ter sido há uma eternidade. Felizmente.

 

Faz hoje oito dias que se disputou esta partida. Que terminou em vitória, que culminou em euforia com a certeza de termos garantidos 84 pontos, mas faltava a cereja em cima do bolo: viria no dia seguinte, quando o Benfica foi ao tapete em Famalicão, onde exibiu péssimo futebol e sofreu derrota por 2-0.

Só nesse domingo, dia 5, o povo leonino saiu à rua em genuína e espontânea celebração do título. O 24.º campeonato nacional de futebol da nossa história. O segundo desta década. O segundo da era Amorim, já hoje um dos mais bem-sucedidos treinadores do Sporting Clube de Portugal.

Foi, portanto, festejo a dois tempos. Um em nossa casa, há uma semana. Outro na noite e madrugada dos dias imediatos. Desejamos muito que esta tarde, no Estoril, aconteça o terceiro marco das celebrações.

A festa assim, em várias etapas, sabe ainda melhor.

 

O Portimonense apresentou-se em Alvalade com o autocarro estacionado frente à sua baliza, obedecendo à "táctica" do técnico Paulo Sérgio. Mas o ferrolho não tardou a ser arrombado. Logo ao minuto 13, em jogada exemplar de futebol geométrico: centro do veloz Nuno Santos, uma das figuras do encontro, e Paulinho a finalizar sem mácula de pé direito, que nem é o seu mais dotado para a arte futebolística.

Ovação merecida para ambos: foi o 13.º golo de Paulinho no campeonato, foi a 14.ª assistência de Nuno Santos. No minuto 36 a mesma dupla esteve a centímetros de conseguir o segundo, mas desta vez a bola embateu no poste. Havia vantagem mínima ao intervalo. E chegaram até a soar uns absurdos assobios a Coates, quando o excelente capitão leonino temporizava o jogo: há gente que nestes dias não devia sair de casa.

Vantagem ampliada aos 70' quando Nuno Santos voltou a estar em grande ao lançar Paulinho no corredor esquerdo e o colega a recolher a bola quase em cima da linha final antes de cruzar recuado para a grande área onde Trincão - outra das figuras da partida - não perdoou, batendo o guarda-redes Nakamura. Que já tinha negado o golo a Pedro Gonçalves (21'), Gonçalo Inácio (45') e Paulinho (45' e 60').

 

Mesmo sem Gyökeres a marcar haveria festa rija. Mas foi mais vibrante ainda porque o craque sueco acabou por fazer o gosto ao pé, já no minuto 90'+2. Completando excelente lance protagonizado dentro da área algarvia por Daniel Bragança, que por sua vez fora servido de modo exemplar por um passe teleguiado de Gonçalo Inácio a 30 metros de distância.

Vencemos e convencemos. Uma vez mais. O nosso eterno capitão Manuel Fernandes, com doença grave, não pôde comparecer no estádio. Mas assistiu pela televisão e ficou certamente grato e comovido com a magnífica homenagem prestada pelos adeptos ao exibirem cartolinas com o seu rosto enquanto jovem e ao levantarem-se em aplauso no minuto 9. Em homenagem ao número que o nosso Manel exibiu na camisola nas doze saudosas épocas em que actuou de leão ao peito.

«O sonho será real», lia-se numa tarja da Juventude Leonina.

É verdade: tornou-se real. Fomos campeões. Somos campeões.

 

Breve análise dos jogadores:

Israel - Jogou tocado e em esforço - viria a saber-se depois. Mas não comprometeu. Aliás nem chegou a fazer uma defesa digna desse nome.

Diomande - Como central à direita, sua posição natural, até parece outro. Muito melhor. Grande corte aos 9'. Cabeceou ao lado num canto (38').

Coates - Com o contrato renovado, o capitão fechou o caminho para a nossa baliza. Aos 17' cabeceou a poucos centímetros do poste. Magnífico passe longo aos 45'.

Gonçalo Inácio - Intervenção directa em dois golos, que começou a construir com passes à distância. O primeiro e o terceiro. Nakamura roubou-lhe golo aos 45'.

Esgaio - Regressou ao onze evidenciando as virtudes e as limitações que bem lhe conhecemos. Melhor momento: bom centro logo aos 4'.

Morten - Cumpriu muito bem a missão de equilibrador do meio-campo leonino. Destacou-se em recuperações de bola (7' e 19', por exemplo).

Pedro Gonçalves - Novamente remetido ao meio-campo, com autorização para deambular entre linhas, quase marcou aos 21': Nakamura impediu-o. 

Nuno Santos - Voltou a ser titular. Cumpriu com distinção com uma assistência e uma pré-assistência para golo. Foi sempre seta apontada ao Portimonense.

Trincão - Outro golo para a sua conta pessoal: o nosso segundo, aos 70'. Passe genial a servir Pedro Gonçalves (21'). Pareceu carregado na área, em lance duvidoso (16').

Paulinho - Melhor dos nossos em campo nesta sua centésima vitória de leão ao peito. Marcou o primeiro (13'), assistiu no segundo e ainda enviou uma bola ao poste (36'). 

Gyökeres - Batalhou como sempre, venceu vários duelos. Acabou premiado: marcou mais um. O terceiro, aos 90'+2. Seu 27.º golo na Liga, 17.º em Alvalade. Um dos reis da festa.

Geny - Entrou para o lugar de Esgaio, aos 68'. Desta vez sem fazer a diferença.

Daniel Bragança - Substituiu Pedro Gonçalves (68'). Assistiu Gyökeres no terceiro golo com domínio perfeito da bola: belíssimo lance técnico.

Morita - Substituiu Morten aos 80'. Refrescando o meio-campo contra um Portimonense inofensivo.

Eduardo Quaresma - Substituiu Diomande (80'). Preciso no passe, atento às incursões na sua ala.

Matheus Reis - Substituiu Nuno Santos aos 89'. Veio de lesão, já não jogava há um mês.

Pódio: Paulinho, Nuno Santos, Trincão

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Sporting-Portimonense pelos três diários desportivos:

 

Paulinho: 20

Nuno Santos: 19

Trincão: 19

Gonçalo Inácio: 18

Daniel Bragança: 16

Pedro Gonçalves: 16

Gyökeres: 16

Esgaio: 15

Diomande: 15

Coates: 15

Morten: 15

Israel: 13

Eduardo Quaresma: 12

Morita: 12

Geny: 12

Matheus Reis: 1

 

Os três jornais elegeram Paulinho como melhor em campo.

O dia seguinte

Quando o Sporting ganha por 3-0 com o guarda-redes adversário a ter quatro ou cinco defesas entre a excelência e o milagre, mais uma bola no poste, e tudo isso sem conceder qualquer oportunidade ao adversario, só se pode dar os parabéns ao seu treinador, e Rúben Amorim bem os merece.

Quem acompanha o Sporting, e tem um mínimo de idade e memória, terá de reconhecer que não é fácil encontrar jogos assim. Foram 3-0 contra o Portimonense, podiam mais facilmente ser 7-0 ou 8-0 do que o Sporting sofrer um golo.

Com Paulinho no onze, Amorim montou uma formação de tracção à frente. Três avançados, Pote a ser mais um nos movimentos atacantes, dois alas também muito projectados, os três defesas e Hjulmand a segurar as pontas. Com isso, atacando devagar para ter a equipa próxima e logo conseguir reagir à perda, foi baralhando marcações e criando oportunidades. Tudo isto com Gyökeres (mais) e Pote (menos) em dia francamente não.

Vieram as substituições, Bragança entrou muito bem e esteve no terceiro golo.

Melhor em campo? Paulinho. Um golo, uma bola no poste, um remate para grande defesa, uma assistência para golo. O papel de segundo ponta-de-lança é mesmo o dele.

Depois dele, os três centrais. Vai ser mais difícil segurar Diomande ou Inácio do que Gyköeres. Digo eu.

Arbitragem? Na Liga 3 e assim, um ou outro melhor.

E agora? Ganhar no Estoril, irmos ao Marquês. Tem que ser.

E Amorim? Se o Liverpool ou o Chelsea não se chegam à frente, porque não fica e disputa a Champions? Idiotas e exigentes da treta existem em todos os clubes, mas a grande maioria dos Sportinguistas estão gratos, estão com ele passe o que passar. No Sporting estará sempre em sua casa.

SL

Rescaldo do jogo de hoje

 

Gostei

 

Da onda verde. Hoje mais inequívoca que nunca nesta temporada. Comunhão total entre sócios e jogadores, entre adeptos e equipa técnica, até entre a direcção e as claques - quem diria? Quando estamos a um curto passo de nos sagrarmos campeões nacionais pela segunda vez nesta década, com Rúben Amorim ao leme da equipa. Desta vez derrotámos o Portimonense em nossa casa: 3-0: desafio de toada única desde o apito inicial. Vencemos e convencemos, uma vez mais. Com domínio total do jogo.

 

De Paulinho. Melhor Leão em campo. Desbloqueou o empate a zero muito cedo, logo aos 13', numa finalização perfeita, bem enquadrado com a baliza - marcando com o seu pé menos bom, o direito. Leva já 13 golos marcados nesta Liga. E ainda foi ele a fazer a assistência para o segundo, indo à linha de fundo e servindo Trincão. Só a excelente exibição do guarda-redes adversário o impediu de brilhar ainda mais.

 

De Nuno Santos. O médio esquerdo, muito activo na manobra ofensiva, brilhou em vários momentos. Fez um cruzamento teleguiado que funcionou como assistência para Paulinho no primeiro golo: e vão 14, só à sua conta, nesta temporada. Novo centro perfeito aos 36', com o mesmo colega desta vez a enviar a bola ao poste. E foi ainda dele a pré-assistência no segundo golo. Ao ser substituído, um minuto antes do fim do tempo regulamentar, recebeu calorosa ovação dos adeptos, com inteira justiça.

 

De Gyökeres. Parecia que desta vez ficaria em branco, mas não foi assim. Aos 90'+2 meteu-a lá dentro, dando a melhor sequência a um espectacular lance de Daniel Bragança dentro da grande área. Com este golo, terceiro e último na recepção ao Portimonense, o internacional sueco isolou-se ainda mais na lista dos artilheiros da Liga 2023/2024. Os números confirmam: 27 golos em 31 partidas disputadas - cinco dos quais nos últimos três encontros. Mais seis do que o segundo - Banza, do Braga. É craque, ninguém duvida.

 

De Gonçalo Inácio. Desta vez devolvido à sua posição natural (central do lado esquerdo), brilhou ao iniciar a construção de dois dos nossos golos. O primeiro, com um passe junto à linha a solicitar a desmarcação de Nuno Santos. E o terceiro, colocando a bola em Daniel Bragança a uma distância de 30 metros. Um dos obreiros deste triunfo indiscutível que já nos torna pré-campeões.

 

Do guarda-redes da turma visitante. Grande exibição do internacional nipónico Nakamura: só ele evitou que o Portimonense saísse goleado de Alvalade. Impediu pelo menos cinco golos: de Pedro Gonçalves (21'), Paulinho (45' e 60'), Gonçalo Inácio (45') e Gyökeres (81').

 

Da homenagem a Manuel Fernandes. Lutando contra grave doença numa cama de hospital, o eterno capitão leonino recebeu impressionante manifestação de carinho dos adeptos, que exibiram cartolinas com a sua cara. E foi brindado com uma vibrante ovação das bancadas ao minuto 9 deste jogo - em alusão ao número que o nosso querido Manel usava na camisola que envergou durante 12 épocas no Sporting.

 

De estarmos há 19 jogos sem perder na Liga. Marca extraordinária: a nossa última derrota aconteceu na distante jornada 13, disputada em Guimarães, a 9 de Dezembro. Há quase cinco meses. 

 

De já termos marcado 136 golos em 2023/2024. Destes, 92 foram nas 32 jornadas da Liga até agora disputadas. Há precisamente meio século, desde a época 1973/1974, que não fazíamos tantos golos num campeonato. 

 

Dos 84 pontos amealhados. Quando nos faltam só 180 minutos para chegar ao fim, basta-nos um empate nestes dois desafios por disputar. O título já não foge.

 

De podermos ainda bater o recorde de pontos. O máximo, no Sporting, foi estabelecido por Jorge Jesus há oito anos: 86 pontos. Tudo indica que será batido nesta Liga. Conquista suplementar de Rúben Amorim, a merecer aplauso ainda mais prolongado.

 

Da nossa 26.ª vitória consecutiva em casa na Liga. Alvalade é talismã para a equipa desde a época passada. Fizemos o pleno no campeonato em curso: 16 triunfos nos 16 desafios disputados como anfitriões na Liga 2023/2024. Nunca tinha acontecido nada semelhante desde que o nosso actual estádio foi inaugurado, em 2003. Outra conquista que ficará ligada à liderança de Amorim.

 

De ver o estádio cheio. Havia 49.557 espectadores nas bancadas - a melhor casa da época, ultrapassando o número de presenças registado na recepção ao Benfica. Torna-se mais fácil encher Alvalade quando os jogos decorrem em dias e horas apropriados - neste caso, às seis da tarde de sábado.

 

Daquela enorme tarja da Juventude Leonina. «O sonho será real», assim se lia. Reflectindo aquilo que sentem todos os verdadeiros adeptos do Sporting.

 

Da arbitragem. Boa actuação do luso-romeno Iancu Vasilisa neste seu primeiro jogo a apitar a equipa principal do Sporting.

 

 

Não gostei

 

Do 1-0 ao intervalo. Resultado escasso para as oportunidades criadas. Sabia a pouco.

 

Da impaciência dos adeptos. Ao minuto 44, ouviram-se vaias bem sonoras quando Coates, com a bola nos pés, fazia aquilo que tão bem sabe: temporizar o jogo, procurando atrair a turma algarvia para o nosso meio-campo com a intenção de abrir clareiras lá na frente. É uma estupidez haver quem insista em assobiar a equipa - sobretudo uma equipa como a nossa, que não perdeu até agora um só ponto no nosso estádio. 

 

Do Portimonense. Paulo Sérgio arrumou a sua turma, de início, num hiperdefensivo 6-4-0. Com o autocarro totalmente estacionado. De nada lhe valeu esta atitude medrosa: continua em 16.º na classificação, orienta a equipa que mais golos sofreu até agora (69) e corre sério risco de descer à Liga 2. Chegou ao fim deste jogo sem esboçar uma oportunidade de golo nem fazer um único remate enquadrado à nossa baliza.

O dia seguinte

Grande dia de Sporting. Pela tarde a equipa B ganhou mais uma vez, agora em casa do Oliveira do Hospital e com um golo da nova paixão de Rúben Amorim, o Giovani Quenda, e logo depois as senhoras do voleibol feminino conseguiram o acesso à final four do campeonato à custa do Benfica.

À noite foi tempo de rumar a Alvalade. Cerca de 40 mil nas bancadas, pelos motivos conhecidos dificilmente se chega a mais, uma das melhores exibições da época. Mais uma goleada, agora a uma equipa que ainda recentemente tinha feito o Porto perder dois pontos no Bessa.

O Boavista entrou a todo o gás, com a lição bem estudada. Duma má intervenção de Israel conseguiu, com um remate acrobático, colocar-se em vantagem. Foi uma faca de dois gumes. Por um lado ganhou confiança para o que ali vinha, por outro foi abdicando de atacar e deixando o Sporting fazer o seu jogo e causar estragos.

Demorou demasiado a concretização desses estragos, quase todos criados por Paulinho, que deambulando entre a zona central e o lado esquerdo, sempre disponível para tabelinhas com Morita, muito baralhava a organização defensiva adversária, um 5-4-1 estacionado atrás. Da primeira vez, o golo a que assistiu foi anulado por 26 cms, mas pela segunda já não foi: cruzamento de luxo para o golo do sueco. Entretanto a lesão dum defesa central tinha fragilizado a defesa boavisteira.

 

Com o jogo empatado ao intervalo, Amorim puxou da cabeça, interrogou-se como é que o Sporting podia perder pontos num jogo destes e logo descobriu a solução. Só mesmo o medíocre apitador conseguir amarelar Hjulmand. E o treinador fez aquilo que tinha de ser feito com esta "nobreza" da APAF. Trocar o melhor de Bérgamo por Bragança.

O Sporting voltou a não entrar bem na segunda parte. O jogo tornou-se confuso até que dum grande centro tenso de Catamo com "o pé trocado", Paulinho marcou um grande golo, mesmo "à ponta de lança". Ouviu-se em Alvalade mais uma vez e bem forte o cântico do Paulinho, acho que desta vez até o ressabiado tasqueiro mais surdo terá ouvido.

Aproveitou Amorim para dar descanso a Matheus Reis metendo Inácio. Estava a ganhar, estabilizou a defesa, o Boavista tinha de fazer pela vida. O espaço atrás começou a existir e então foi o festival Gyökeres. Bem servido, com um super-Bragança de cadeirinha 10 a comandar as operações, com espaço e já com a defesa adversária desgastada, o sueco foi como um tubarão atacar um cardume de sardinha. Morcona, de preferência. Um festim.

Foram 6-1, podiam até ter sido mais. O sueco fez "hat trick", Paulinho marcou o último. O estádio todo cantou o cântico dum e doutro no final do jogo.

 

Melhor em campo ? Gyökeres obviamente, mas Paulinho foi o "abre-latas" do jogo. Não admira que o sueco já tenha dito que é com ele que se entende bem. Visto do outro lado, é como segundo ponta de lança que Paulinho se sente melho: foi assim com Slimani e é assim com o sueco. Bragança também esteve excelente na segunda parte.

Arbitragem? Manhosa, para dizer o mínimo, a fazer recordar "padres" e "missas". Valeu o VAR no lance do penálti para o impedir de inventar uma regra nova. Não interessa ver? Repete.

No final mais uma óptima conferência de imprensa de Amorim, a explicar muito bem as suas opções em termos de jogo e de banco. Ou ele é realmente duma inteligência extraordinária ou então muita gente que se diz Sportinguista de futebol não percebe porra nenhuma. Algures no meio estará a verdade.

 

Assim fechou com chave de ouro o ciclo infernal. Foram 12 jogos em 40 dias, 8V3E1D, 32-10 em golos.

07/02 - U.Leiria 0 - Sporting 3 (TP)

11/02 - Sporting 5 - Sp. Braga 0

15/02 - Young Boys 1 - Sporting 3

19/02 - Moreirense 0 - Sporting 2

22/02 - Sporting 1 - Young Boys 1

25/02 - Rio Ave 2 - Sporting 2

29/02 - Sporting 2 - Benfica 1 (TP)

03/03 - Sporting 3 - Farense 2

06/03 - Sporting 1 - Atalanta 1 (LE) 

10/03 - Arouca 0 - Sporting 3

14/03 - Atalanta 2 - Sporting 1 (LE)

17/03 - Sporting 6 - Boavista 1

 

E agora? Descansar, recuperar o Pedro Gonçalves, treinar sem a dezena que vai às selecções e logo se verá. Morita regressará mais uma vez de rastos, Diomande vai fazer férias em pleno Ramadão, Trincão se calhar vai dar mais cabo do pé na selecção.

Muita coisa pode acontecer. Depois virá um ciclo menos intenso mas quase definitivo em termos de objectivos da época.

SL

Quente & frio

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Gyökeres e Pedro Gonçalves: ambos bisaram contra o Tondela para a Taça

Foto Lusa

 

Gostei muito da segunda goleada consecutiva do Sporting em poucos dias. Desta vez a vítima foi o Tondela, que já tínhamos vencido para a Taça da Liga em Dezembro. Desta vez, triunfo por 4-0: a vitória começou a ser construída muito cedo, logo aos 10'. Com um jogador em evidência máxima: Gyökeres, sempre ele. Bisou anteontem em Alvalade, numa noite muito fria e com chuva. Intervem na construção do primeiro com uma fantástica recuperação junto à linha final, marca o terceiro (de cabeça) aos 37' e é também ele a marcar o quarto, no primeiro minuto do segundo tempo, em lance que começa e termina nos seus pés. Melhor em campo, grande figura do jogo, grande figura da temporada: depois de ser substituído, aos 59', a partida entrou em toada morna, perdendo interesse. Enquanto a noite ficava ainda mais fria.

 

Gostei da prestação de Pedro Gonçalves. Está de regresso aos golos - e logo a bisar, tal como Gyökeres. Aos 10' meteu-a lá dentro, à ponta-de-lança. Aos 16' aproveitou da melhor maneira uma péssima reposição de bola do Tondela para se apoderar dela e encaminhá-la para as redes adversárias. Bom desempenho também de Daniel Bragança, suprindo a ausência de Morita, ao serviço da selecção nipónica: protagonizou recuperações com eficácia máxima, exibiu qualidade no passe curto ou longo, assistiu Pedro Gonçalves no segundo, interveio no terceiro com uma pré-assistência. Passes de qualidade irrepreensível para Paulinho (10') e Nuno Santos (56'). Destaque ainda para o guarda-redes Israel, neste seu sétimo jogo oficial pelo Sporting: impediu duas vezes o golo com vistosas defesas aos 8' (Rui Gomes) e aos 58' (Daniel dos Anjos). Nota muito elevada.

 

Gostei pouco que só estivessem 15.721 espectadores em Alvalade O adversário era uma equipa do segundo escalão, a noite invernosa não convidava a sair de casa, mas a verdade é que o Sporting atravessa o melhor momento da temporada, confirmado neste apuramento para os quartos-de-final da Taça de Portugal. Merecia mais público, por vários motivos. Eis dois deles: o jogo assinalou o regresso de Coates após quatro semanas de ausência forçada por lesão e foi outra oportunidade de vermos actuar o extremo Afonso Moreira, de 18 anos - uma das jovens estrelas da nossa Academia. Foi o nosso sexto triunfo seguido (após Sturm Graz, FC Porto, Tondela para a Taça da Liga, Portimonense e Estoril). Vencemos há dez partidas consecutivas no nosso estádio para várias competições. Registámos a quarta goleada da época (após Farense, Dumiense e Estoril) e desta vez não sofremos golo nenhum.

 

Não gostei da estreia de Rafael Pontelo, o central brasileiro que acaba de vir do Leixões. Lançado por Rúben Amorim seis dias após a chegada, o canhoto entrou no onze titular formando trio com Gonçalo Inácio (central ao meio) e Neto (à direita). Fez enorme asneira logo aos 8', perdendo a bola no sector à sua guarda: isto permitiu um perigoso ataque do Tondela que terminou com a bola a embater no nosso poste esquerdo após defesa aparatosa de Israel. Intranquilo, precipitado, transmitiu sinais evidentes de que ainda não está maduro para actuar na posição habitualmente preenchida por Gonçalo Inácio. Melhores dias virão.

 

Não gostei nada de Paulinho, uma vez mais. Não marcou, não assistiu, limita-se a arrastar defesas enquanto se passeia no último terço do campo, parecendo sentir alguma aversão pela baliza - algo estranho num avançado. Nesta partida falhou quatro clamorosas ocasiões de golo: aos 10' (esbanjando oferta de Daniel Bragança), aos 24' (na cara do golo), aos 52' (autêntico passe ao guarda-redes em vez de fuzilar) e aos 90' (inutilizando brinde de Trincão). Vai faltando a paciência para tanto desperdício, sobretudo por contrastar com a produção ofensiva de Gyökeres. Enorme diferença.

O dia seguinte

Numa tarde bem fria e na véspera das mini-ferias de Natal, o Sporting não facilitou. Com um triângulo central Hjulmand-Bragança-Paulinho em evidência fez uma bela primeira parte, marcou dois, falhou outros tantos, sem que Israel tivesse feito uma defesa.

Na segunda parte, sem Pedro Gonçalves e com Edwards e Trincão a abusar no individualismo, o ritmo não foi o mesmo, foi tempo de dar minutos e moralizar Quaresma, Essugo e Moreira enquanto se iam desperdiçando golos em série.

E ainda de consentir um golo por falha grave de Matheus Reis. Que com certeza Rúben Amorim irá confrontar no balneário e, se ele abrir a boca, mandá-lo para a B. E berrar que, se a coisa continua assim, mete os juniores. É um líder, este Amorim.

Falando a sério, mais uma vez Esgaio e Trincão combinaram muito mal na direita, mais uma vez achei que Trincão rende bem mais na esquerda. Para onde foi a meio da segunda parte, em troca com Edwards. Mas, jogando bem ou mal, não pode é perder os golos que perdeu.

E foi assim. No fundo, um óptimo treino para preparar a difícil deslocação a Portimão.

Onde espero estar como estive hoje em Tondela, mas não com este frio.

Melhor em campo? Paulinho. Jogou e fez jogar.

Feliz Natal para todos e...

Saudações Leoninas 

A voz do leitor

«Não surpreende ninguém a posição do Paulinho no pódio. Corro o risco de afirmar que está, ou irá fazer, a melhor temporada no Sporting, já são 9 golos, e estamos ainda em Novembro. Na melhor temporada no Sporting, Paulinho fez 15 golos, portanto o "patinho feio" Paulinho com a concorrência aumentou exponencialmente de rendimento, pode perfeitamente chegar aos 25/30 golos nesta temporada.»

 

Rui Cunha, neste postal do Luís Lisboa

Pódio: Paulinho, Nuno Santos, Morten, Neto

Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Sporting-Dumiense, da Taça de Portugal, pelos três diários desportivos:

 

Paulinho: 21

Nuno Santos: 20

Morten: 19

Neto: 19

Gyökeres: 18

Coates: 18

Trincão: 18

Geny: 16

Matheus Reis: 12

Daniel Bragança: 15

Dário: 14

Edwards: 14

Esgaio: 14

Israel: 12

Eduardo Quaresma: 7

 

Os três jornais elegeram Paulinho como melhor em campo.

O dia seguinte

Bom jogo do Sporting hoje num Alvalade bem composto, mais de 18 mil espectadores para um jogo da Taça com uma equipa da 4.ª divisão nacional.

E com muitas famílias e miudagem, avós com filhos e netos, com todos incrivelmente a pagar desde tenra idade, o que deu um colorido completamente diferente a uma bancada central mais "histórica".

Bom jogo desde logo porque o Sporting respeitou público e adversário entrando em campo com um onze rotinado como entraria contra a Atalanta, com o habitual 3-4-3 um pouco assimétrico pela vagabundagem consentida de Nuno Santos, controlando o jogo, rodando a bola pelos corredores e desgastando o adversário que se focalizou na marcação apertada a Hjulmand e Bragança e dava espaço nas alas. Mas por más decisões no último passe ou remate no jogo corrido os golos só acabaram por aparecer na sequência de cantos muito bem marcados por Nuno Santos.

Na segunda parte obviamente que o Dumiense se iria ressentir pelo esforço de marcação realizado e foi só uma questão de acelerar o ritmo "pondo carvão na fornalha" com as entradas de Edwards e Gyökeres para a goleada acontecer. Foram oito, podiam ter sido menos ou mais. Umas entraram, outras não.

Até deu para Essugo e Quaresma terem minutos, e a verdade é que os mereceram, entraram concentrados, a jogar simples e também eles souberam contribuir para a goleada. Um e outro de toscos não têm nada, a capacidade técnica está lá, precisam é que a cabeça ajude o resto. Recordemo-nos que há quatro anos, quando Rúben Amorim chegou ao Sporting, a aposta primeira parecia ser Quaresma e não Inácio. Quanto valem um e outro hoje? E onde está a diferença? Mas ainda vai a tempo o Quaresma, assim ele queira. 

Já agora a mesma coisa mas noutro nível relativamente a Trincão. Um Porsche com rendimento de VW.

 

Melhor em campo? Paulinho: três bons golos e uma assistência para o golo de Trincão. Foram 13M€ mais o Borja? Uma das melhores decisões do presidente no que respeita ao futebol. As bancadas mais uma vez cantaram o seu nome, e com Gyökeres ao lado está nas suas "sete quintas".

Outros merecem referência:

- Coates passou a ser o estrangeiro com mais jogos no Sporting? O melhor central dos últimos 50 anos do Sporting, antes não faço ideia. E hoje com mais um golo "à ponta de lança".

- Neto marcou o primeiro golo ao serviço do Sporting? O "avô" do balneário já merecia e há muito. Hoje deu o corpo ao manifesto, cortando um remate que podia ter dado golo, acudindo prontamente ao lapso dum Bragança ainda combalido por uma situação anterior.

- Com um ou outro desperdício pelo meio, Nuno Santos marcou três cantos para golo e converteu impecavelmente o penálti.  

Arbitragem de categoria, oxalá o rapaz não se perca nas malhas mafiosas que dominam a arbitragem.

E agora? Ir ganhar a Bérgamo, vingando a derrota de Alvalade onde o poste impediu a reviravolta no marcador.

SL

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