Já aqui defendi por várias vezes a demissão de F. Varandas e a antecipação de eleições. Face à situação que o país atravessou, durante o curso da época 2020/2021, tal pedido deixou de fazer sentido e agora, com eleições estatutariamente agendadas para 2022, faz sentido que o Presidente termine o mandato.
Se na altura, pedi clarificação e sempre desafiei que F. Varandas se apresentasse a votos, com a aposta bem sucedida em Rúben Amorim, que classifiquei de “All In”, o actual Presidente viu até exponencialmente aumentadas as hipóteses de reeleição, algo que na época de 2019/2020, muitos, entre os quais eu próprio, considerariam altamente improvável.
Não quero desenvolver por agora o assunto eleições, porque a seu tempo saberemos quem serão os candidatos, as propostas, que serão apresentadas aos sócios, para que possamos escolher o caminho que desejamos para o clube.
Não votei na última AG, que chumbou o Orçamento. Não me dei ao trabalho de ir até Alvalade, uma vez que a AG foi marcada para um dia de semana, ao final da tarde. À falta de interesse na participação dos sócios, respondi com desinteresse, não comparecendo.
Mas se por um lado continuo crítico da actual Direcção, por outro sei muito bem o que não quero para o meu clube. Com elevação, fazendo ouvir a voz do SCP, sem cair no insulto ou arruaça, foi possível intervir em momentos importantes, quando nos tentaram prejudicar. E somos campeões!
Foi possível vencer ser recurso à arruaça ou comportamento troglodita. Também não precisámos de práticas piro-javardas nas bancadas, orientadas por gangs encabeçados por cadastrados, para motivar os nossos jogadores a praticarem bom futebol.
Recebi nas últimas semanas vários insultos nas redes sociais que, vindos de onde vêm, só posso considerar elogios. Porque continuam a existir duas ideias antagónicas de Sporting C.P., dia 23 vamos votar. Mais que votar favoravelmente o Orçamento, irei com os meus votos contribuir para derrotar uma seita minoritária que pretende instalar no clube uma postura belicista, em permanente conflito com inimigos externos e até internos. Ora, se algo não acredito de todo é na existência de inimigos em desporto e sim de rivalidades. E, até ver, o Sporting Clube de Portugal é um clube desportivo.
Face ao exposto, no próximo dia 23, o meu voto será SIM ao Orçamento. E naturalmente não permanecerei no Pavilhão João Rocha, um segundo a mais que o estritamente necessário para exercer o meu direito estatutário e colocar os meus 9 votos em urna. Indiferente a insultos, urros e pateadas, irei chegar, entrar, votar e sair, seguindo para o Estádio, para assistir a mais um jogo da nossa equipa de futebol.
No final, os votos serão contados, com a certeza que será mais uma vitória assinalável do nosso clube.
Frederico Varandas faz agora aquilo que devia ter feito antes da assembleia geral de quinta-feira, corrigindo o erro. Vale mais tarde que nunca.
Vai solicitar uma nova reunião magna dos sportinguistas. A realizar na tarde do próximo dia 23, um sábado, antes do jogo Sporting-Moreirense. Para ouvir um número alargado de sócios e não apenas a habitual «minoria de bloqueio» que mais não pretende do que paralisar o processo de decisão no clube.
No entender do Conselho Directivo, o clube «não pode ficar refém» de minoria alguma, como a que se impôs na quinta-feira aproveitando a ausência da esmagadora maioria, impossibilitada de comparecer ou nem sequer mobilizada para o efeito. «Os sócios são os donos do clube, mas os sócios também não se devem demitir das decisões do clube», sublinhou o presidente, em implícita mea culpa.
Estou convicto de que a assembleia geral do dia 23 será muito mais concorrida. E que os resultados serão diferentes.
Mas a culpa também é dele. Porque, como o José Cruz já salientou, esta assembleia-geral nunca devia ter sido convocada para um dia de semana, na macrocéfala capital: basta isto para desmobilizar os sócios.
E também porque ele não fez, como se impunha, um apelo geral à mobilização dos sportinguistas. Para evitar que o Clube continue refém dos tais 400 que farão tudo para condenar o Sporting ao fracasso.
Esta minoria activa - cada vez mais mobilizada à medida que se vai reduzindo, como acontece com os negacionistas anti-vacinas e quaisquer outros activistas de seitas fanáticas - declarou guerra sem quartel à Direcção leonina.
Nem a pandemia a travou.
Nem as conquistas no futebol e nas modalidades conseguiram desmobilizá-la.
Enquanto no Benfica, que nada venceu na época passada, os sócios manifestaram há dias uma prova de confiança à direcção.
Se em tempos normais já é difícil gerir um clube sem orçamento, muito pior é ver as finanças leoninas à mercê dos duodécimos de 2019 nesta era de crise global no futebol.
Espanto-me de ver pessoas inteligentes e que se dizem fervorosas sportinguistas congratularem-se com este chumbo, tal como aconteceu há um ano. Rendidas à legião do Mustafá, que só por um triz não chumbou também algo que devia merecer apoio unânime dos sócios: a atribuição às portas do Estádio José Alvalade destes nomes ilustres - Damas, Hilário, Stromp, Jordão, Cinco Violinos, Yazalde e Manuel Fernandes.
Concretizo, para que fique lavrado em acta neste blogue: um número impressionante de letais - 44,6% - votou contra Damas, Hilário, Jordão, Yazalde, Manuel Fernandes, Stromp, Jesus Correia, Albano, Vasques, Travassos, Peyroteo.
Começo pelo óbvio: Quando se quer participação de sócios em cerimónias do Clube, não faz sentido convocar uma AG para uma quinta-feira às 18h. Não só é um desrespeito por quem tem emprego como é de uma total falta de inteligência para com a sua causa.
A consequência desta soma é evidente: o orçamento foi chumbado por um grupo de radicais que não se preocupa com a vida actual do Sporting e apenas quer fazer de cada AG um momento de vingança pessoal em nome do seu "líder religioso".
Gosto do modelo entrar, votar e sair. Permite-me cumprir o meu dever enquanto sócio sem ter que ouvir bordoadas. Mas há gente que legitimamente gosta de intervir. Muito me entristece o relato que li de uma situação sobre um septuagenário que foi ao púlpito, disse que seria provavelmente a sua última AG e agradeceu à direção o seu trabalho e os títulos. Após agradecer, começou uma chuva de assobios e insultos vindo do grupo radical que tornou inaudível a intervenção da pessoa em questão. Isto não é democrático.
Também penso na definição de "exigência" que era apresentada há um ano em comparação com esta. Títulos em cima de títulos. Alguns deles internacionais. Se estes atletas não merecem que se aprove um orçamento, quem merece?
É claro que me ri quando soube do remate do Varandas no discurso de encerramento. É uma resposta à altura a um bando intragável que o insultou durante quatro horas.
“Apresento o meu comprovativo de rendimentos ao Conselho Fiscal todos os anos. Mas uma coisa podem ter a certeza: Quando sair do Sporting não vou estar 3 anos sem qualquer rendimento!”
Mas, de forma mais sóbria, penso que um líder não pode reagir assim. A democracia é algo incrível mas quando não é bem tratada, acaba por permitir que uma minoria selvagem e radical prejudique o bem maior. Os fanáticos foram à AG com dois propósitos: chumbarem o orçamento e vitimizarem-se e saíram de lá com os dois cumpridos. Depois, como babuínos a atirar excrementos, foram para as redes sociais celebrar os seus feitos. Andavam desejosos de celebrar alguma coisa este ano...
Malucos hão-de sempre existir. Radicais, pessoas perdidas ou pessoas manipuladas. Com esses não há nada a fazer a não ser tentar aceitar que, apesar de não terem o direito de ofender, estão no seu direito de protestar.
Aos outros, os sensatos, Frederico Varandas e Rogério Alves têm obrigação de servir melhor. De fazer melhor. Há milhares de sócios que estão satisfeitos com as contas e os títulos do Clube. Porque não votaram ontem? É a pergunta que devem fazer a si mesmos.
Rejeitaram depois de umas semanas de intensa propaganda, com "notíciazinhas" diárias sobre o "naming" da Academia e até de campos de futebol dentro da mesma. Ouvimos a palavra "formação" centenas e centenas de vezes - como se a aposta nos jovens fosse novidade para o Sporting Clube de Portugal. Para o dia da votação a direcção guardou um "rebuçado": a contratação de um jogador do Portimonense (atente-se ao pormenor, "roubado ao Braga"):
A afluência às urnas foi impressionante, tendo em conta que estamos em tempo de pandemia e de desânimo no Clube.
Não há outra leitura a fazer de que o resultado da votação demonstra o descontentamento da larga maioria dos sócios com a direcção de Varandas, a sua falta de metas, de ideias e de resultados.
No final da desastrosa época de futebol do ano passado, promovi um inquérito on-line - certamente falível - mas que já mostrava o descontentamento enorme com a falta de resultados do Clube:
Se a gente que se alapou à direcção do Sporting tivesse um pingo de honra, ter-se-ia já demitido a esta hora e convocado eleições. Já o devia ter feito antes, como aqui escrevi em Julho, para dar tempo à realização de eleições e preparação de uma nova época por outra direcção:
Virão agora os alapados dizer que é preciso estabilidade. Mas incompetência diária é o garante de instabilidade futura.
Virão agora os alapados dizer que se não forem eles no leme, por aí virá o caos dos malvados das claques. Mas foram eles que, depois de numa primeira fase terem dado o abraço às claques, se passaram a referir a estas como "escumalha", "anormais" e coisas afins. E, como sabemos (e vemos...), não há melhor receita para a violência do que o insulto a gente violenta.
Sobretudo, virão agora os alapados dizer que não podemos voltar ao passado. Pois não. E, felizmente, o Sporting tem imensa gente competente e disponível para ajudar o Clube. Como também aqui já disse, Pedro Azevedo tem o perfil certo para devolver o Sporting à sua grandeza:
Não vivemos tempos fáceis, o COVID19 dita regras que nem sempre facilitam o diálogo de temas importantes. Ainda assim parecia demasiado redutor ter uma Assembleia Geral para votar o orçamento sem qualquer leitura antecipada ou discussão do dito.
Os sócios do Sporting queixaram-se e foram ouvidos. O Conselho Directivo teve um momento de humildade e decidiu publicar online o Orçamento. Mas não se ficou por aqui: Continuando a ouvir os Sportinguistas, abriu um canal para esclarecimento de dúvidas que pudessem sair da leitura do mesmo.
Nunca achei esta direção mal intencionada mas sempre pensei que tinham um certo toque de autismo ao se recusarem a ouvir sócios e adeptos. Felizmente o bom senso começa a imperar e, parece-me, ainda bem a tempo de recuperar a ligação entre adeptos e Clube.
Pelo que vi, parece-me um bom orçamento. Muitos cortes mas parecem ter por base a noção da situação que vivemos. Sem público nos pavilhões, as receitas vão obviamente descer. É um orçamento para aprovar e esperar que seja a base para um ano com muitos títulos nas modalidades que tanto nos orgulham.
Saiu a convocatória da AG que estatutariamente deveria ter tido lugar em Junho. Por razões óbvias foi adiada, no entanto cabe perguntar se nos mesmos moldes em que esta vai ser realizada, não se poderia ter cumprido o calendário, os estautos e a legislação. Não faz qualquer sentido iniciar uma época sem orçamento aprovado, funcionando a duodécimos de um orçamento com números/valores/verbas que sabemos vão ser encurtados.
Não faz sentido para mim que, apesar da pandemia e da necessária garantia das condições de segurança sanitária, esta AG seja equiparada a uma AG eleitoral, numa espécie de toca e foge, sem qualquer hipótese de se questionar os documentos a votação.
Deveria, a bem da transparência, durante o período de consulta, ser possível aos sócios colocarem uma ou duas questões (para não ser fastidioso responder) que seriam respondidas até ao dia da votação.
É minha convicção que este orçamento será votado pela maior ou menor simpatia dos sócios que se deslocarem à AG pelo presidente do Sporting em exercício, já que a maior parte deles não consultará os documentos à disposição e os que o queiram fazer e colocar questões que poderiam eventualmente alterar o seu sentido de voto, estão impedidos de o fazer.
É esta a postura do senhor PMAG, que tendo quase quatro meses para preparar a reunião magna do clube, com assuntos tão delicados e importantes na ordem de trabalhos, se esteve mais uma vez borrifando para os seus consócios.
Terminada a 1ª volta da temporada de futebol, a classificação do Sporting é medíocre. Ainda mais interessante é vermos os resultados em função do investimento feito. E, neste particular, o Sporting não é 4º. É dos piores do campeonato. O rei do desperdício.
Por cada ponto feito no campeonato, o Sporting gasta 2,4 milhões de euros. O SLB gasta 1,87 milhões. Com 10% do Orçamento do Sporting, o Famalicão está 2 pontos à nossa frente. Gasta 242 mil euros por cada ponto. O Braga gasta 740 mil euros por cada ponto.
Estas contas de merceeiro são um mero exercício. Mas que mostra bem o desperdício de recursos que é hoje o nosso clube.
E não é difícil perceber porquê: pagamentos de milhões a jogadores vendidos (Thierry), "protocolos" com o Wolverhampton, 600 mil euros gastos com um jogador (Fernando) que esteve basicamente de férias em Portugal, indemnizações a treinadores despedidos, etc etc etc...
O orçamento e o plano de actividades do Sporting para a temporada 2019/2020 foram esta tarde aprovados, por larga maioria, na assembleia geral convocada para o efeito, nos termos estatutários. Com 69% dos votos a favor e 31% contra.
Confortado com mais esta expressiva prova de confiança dos sócios na reunião magna realizada no Pavilhão João Rocha, Frederico Varandas reúne todas as condições para continuar a exercer o mandato que os sportinguistas lhe outorgaram a 8 de Setembro de 2018. O caminho faz-se caminhando.
Hoje é um dia importante para a consolidação do Sporting. A partir das 14h30 temos a responsabilidade de aprovar ou chumbar o orçamento do clube. Há praticamente um mês que a seita letal anda a mobilizar-se nas redes sociais para comparecer em massa, no sentido de votar contra. Já tinham o sentido de voto decidido antes mesmo de conhecerem a proposta, apenas porque sim. Sabem perfeitamente que mesmo em caso de chumbo não irão ser retiradas consequências por aí além, apenas implicaria a elaboração de nova proposta e submete-la à votação dos sócios. Na realidade o objectivo dos brunistas é medir forças, procurando explorar algum possível descontentamento ou falha na mobilização, todos sabem que as AG destinadas a discutir e aprovar orçamentos estão longe de ser as mais participadas. O brunismo joga por estes dias a sua sobrevivência, caso percam ambas as AG desaparecem de vez, mas se conseguirem impedir que o orçamento seja aprovado e evitar que o guru acabe expulso, podem os sócios do Sporting Clube de Portugal ter a certeza que o clima de guerrilha irá aumentar exponencialmente. O que assistimos até aqui não foi nada, comparado com o que pode estar para vir. Deixo por isso o apelo aos sócios, vamos aprovar o orçamento, não é sequer necessário passar a tarde no pavilhão João Rocha, basta que os sócio que queiram manter o clube no rumo actual passem por lá a partir das 15h00. É chegar, votar e podem ir às vossas vidas, mas votem, por amor ao nosso Sporting Clube de Portugal.
Saudações leoninas.
Actualização - O orçamento foi aprovado por 69% dos votos presentes na AG. O comportamento arruaceiro dos letais terá funcionado contra os próprios, boa parte dos sócios aproveitou a oportunidade para oferecer mais uma colossal derrota à seita.
Irá realizar-se dia 29 de Junho pelas 14h30 a Assembleia-Geral Comum Ordinária do Sporting Clube de Portugal, no Pavilhão João Rocha, estando convocados para comparecer todos os sócios do Sporting Clube de Portugal que sejam maiores de 18 anos e tenha paga a quota de Maio 2019.
O ponto único será a apreciação e votação do orçamento dos rendimentos, gastos e investimentos do Sporting Clube de Portugal para o período 01 de Julho de 2019 a 30 de Junho de 2020.
Alheados como sempre da realidade, confundindo clube com SAD e vice-versa, alguns patetas aziados da seita letal do costume, andam pelas redes sociais procurando mobilizar os críticos ou descontentes com a actual direcção, no sentido de chumbar o orçamento do clube para o próximo ano. Nem se dão conta que estão uma vez mais a expor-se ao ridículo, porque:
1 – A aprovação ou rejeição da proposta produz zero efeito na actividade da Sporting SAD.
2 – Questões como contratações, venda de jogadores, patrocínios ou venda de gamebox não entram nestas contas.
3 – Uma eventual não aprovação do orçamento do clube, impede que o Conselho Directivo possa aumentar os gastos face ao exercício anterior, mas pode sempre diminuir, se assim o entender.
4 – O orçamento não prevê uma verba específica por modalidade, pelo que a não aprovação permite apostar no basquetebol, não pode é ser ultrapassado o investimento do ano anterior na sua globalidade, entenda-se, o bolo será o mesmo, a repartição das fatias é que poderá ser diferente.
5 – Uma eventual rejeição do orçamento permitiria a leitura que o descontentamento com o rumo actualmente seguido está a crescer, apenas isso, que há um grupo significativo de sócios que pretende o regresso a um passado recente.
Caberá aos sócios decidirem uma vez mais, se querem seguir a via da arruaça, do fanfarronismo, da má-educação, ou se preferem uma postura diferente, de trabalho, low-profile, apresentando resultados em tempo devido nos locais próprios, em vez de estados de alma nas redes sociais, que mudam ao saber dos ventos dia sim, dia sim. Pela minha parte não tenho dúvidas, enquanto sócio prefiro mil vezes o presente. A seu tempo, no final do mandato dos actuais órgãos sociais, democraticamente avaliarei se apoiarei uma eventual continuidade, ou preferirei mudar de rumo, escolhendo entre as alternativas que se vierem a apresentar. Mas voltar a viver um pesadelo como o que atravessámos durante o primeiro semestre de 2018 é que não, espero que jamais se repita tal cenário infame no nosso Sporting Clube de Portugal.
Já li algumas críticas à desconvocação da Assembleia-Geral, ora quero acreditar que estamos todos fartos de Carnaval e que é tempo de fazer regressar o bom senso ao Sporting. A não ser que considerem que deveria ser proposto à votação dos sócios, o documento elaborado pelo Conselho Directivo destituído, o que a meu ver não faria qualquer sentido, porque até recebeu parecer negativo da Comissão de Fiscalização. Todos estamos conscientes dos obstáculos e entraves colocados à entrada em funções da Comissão de Gestão, que apenas esta semana começou efectivamente a trabalhar. Alguém no seu perfeito juízo pode considerar que neste curto espaço de tempo, seria possível apresentar um orçamento credível, com previsão de receitas e despesas, acompanhado do plano de actividades, sem esquecer que é necessário um parecer da Comissão Fiscalizadora que substitui interinamente o Conselho Fiscal?
Bem sei que havia já quem se preparasse para transformar em chicana a reunião magna, fosse para tirar desforço, ajustar contas ou marcar território para as eleições de 8 de Setembro. O clube é bem mais importante e não existe drama algum em adiar este acto para o pós-eleições, desde logo porque será o próximo Conselho Directivo que elegermos, que irá apresentar o Orçamento e Plano de Actividades respeitando o seu programa eleitoral e poderemos logo aí começar a cobrar aos novos dirigentes, que não terão desculpa de já terem sido eleitos vinculados a decisões de terceiros. Infelizmente já não vão a tempo de serem responsáveis pelo plantel da equipa de futebol, uma vez que o mercado encerra a 31 de Agosto.
Dado o caracter transitório da actual Comissão de Gestão e composição da Sporting SAD considero positiva a aposta em Augusto Inácio como treinador interino até à entrada em funções dos novos órgãos sociais. Ao contrário do que alguns ressabiados andam por aí a apregoar, não está aberta qualquer caça às bruxas. O que é um excelente sinal para o futuro do clube.