Mais logo, a partir das 19.45, defrontamos o FC Porto na meia-final da Taça da Liga.
Duas teses se confrontam na antevisão do nosso onze que entrará em campo. Rui Borges deve apostar nos melhores disponíveis, sem fazer poupanças, ou rodar meia equipa, dando oportunidades a quatro ou cinco jovens que costumam alinhar no Sporting B.
"É muito difícil para o treinador e para a sua equipa entrarem, porque não é como se viessem com um estilo semelhante ao do antigo treinador. São o oposto em relação ao que exigem e ao que querem. Temos de manter-nos unidos. O treinador vai exigir isso. Acreditamos plenamente nele e nos seus métodos. Foi o período de transição." Disse ontem o capitão daquela equipa que conta com quatro derrotas nos últimos cinco jogos.
Hjulmand podia ter dito a mesma coisa depois de quatro derrotas nos últimos sete jogos do Sporting com João Pereira, mas não teve oportunidade para isso. O treinador já tinha sido despedido.
Como Rui Borges será também despedido se teimar em fazer o mesmo e tiver os mesmos resultados, o melhor é ter a humildade de se focar nos resultados e nos desempenhos, na confiança dos jogadores e no compromisso dos lideres de balneário, tirar o melhor partido das rotinas e posicionamentos da era Amorim, e ir introduzindo aos poucos os elementos adequados a um Sporting ainda melhor, ainda mais ganhador.
Assim, e também porque sem três médios disponíveis não vejo muito bem como montar um 4-3-3, parecia-me de bom senso manter o 3-4-3 assimétrico do tempo do Amorim com:
Israel; St. Juste, Diomande e Debast; Quenda, Hjulmand, J. Simões e Matheus Reis; Trincão, Gyökeres e Maxi Araújo.
Com Quenda a defender mais próximo do meio-campo e a projectar-se no ataque pela direita, com St. Juste a descair para a lateral.
Com Maxi a defender próximo de Matheus Reis, caindo em cima do Di María.
No meio-campo J. Simões em linha com Hjulmand a impedir as progressões do adversário pelo eixo central.
No ataque posicional, Quenda e Maxi bem projectados, Gyökeres em desmarcações constantes para as laterais e Trincão a aproveitar os espaços vazios no centro.
No contra-ataque, Trincão e Maxi a acelerar e a queimar linhas e Gyökeres a dar cabo deles.
E com todos nós nas bancadas a apoiar e a levar a equipa ao colo para a vitória!!!
Enfim, esta é a opinião dum "treinador de bancada", nível 0 da UEFA. A vossa será diferente, fica aqui aberto o debate.
PS: Quem diz St. Juste diz Quaresma, quem diz Quenda diz Catamo, são posições em que existem alternativas de valor idêntico e que podem ir rodando conforme os jogos. Infelizmente noutras posições já não é assim.
Começa já amanhã a campanha do Sporting na Champions deste ano com a recepção ao Lille, equipa francesa com valor TM um pouco inferior à do Sporting e actualmente em 8.º lugar na Liga Francesa após duas derrotas.
Mas isso amanhã pouco interessa, vamos ter com certeza uma equipa fisicamente forte e muito objectiva no ataque. A equipa do Sporting terá de estar no seu melhor para garantir a vitória.
Em Arouca começou o processo obrigatório de rotação de jogadores pelas posições. Debast, Matheus Reis, Nuno Santos e Bragança foram titulares, e assim Diomande, Morita e Catamo descansaram para amanhã.
Aquele que me parece ser o melhor onze do Sporting deste inicío de temporada entrará em campo amanhã:
Israel; Debast, Diomande e Inácio; Catamo, Morita, Hjulmand e Nuno Santos; Trincão, Gyokeres e Pedro Gonçalves.
Israel mostrou em Arouca maturidade e confiança.
Debast tem um perfil defensivo semelhante ao St. Juste, mas com uma qualidade de passe impressionante. Diomande é um Coates mais novo e soube aprender com ele os segredos da posição. Inácio junta qualidade de passe com bom jogo de cabeça e o melhor lugar dele é na esquerda. Hjulmand ainda anda a gasóleo, mas Morita está com uma classe impressionante.
Nas alas, Catamo e Nuno Santos dão garantias, e revendo na TV o jogo em Arouca o Nuno esteve melhor a centrar do que me pareceu no estádio.
Quanto ao tridente ofensivo, para além da categoria de cada um, existe uma dupla que combina muito bem: Pedro Gonçalves e Gyokeres, ambos com belas assistências para os golos do outro. Trincão... é Trincão, trabalhador, individualista, imprevisível.
No banco teremos jogadores que dão garantias, como Matheus Reis, Quenda, Maxi, Bragança e Edwards, ao lado dos menos rodados Callai, Fresneda e Harder. Se calhar Esgaio também.
Quem chama nomes a Edwards que reveja os jogos do Sporting na 1.ª metade da época passada. Ou os jogos dele na Liga Europa. Neste momento está com pouco ritmo, o que pode ser confundido com displicência. Tem muito mais a ver com falta de confiança, como aconteceu com Trincão nessa 1.ª metade.
Podem não jogar os dois ao mesmo tempo, mas são muito importantes para o Sporting.
Assim, tirando os lesionados Kovacevic, St. Juste, Quaresma e Nel, estarão lá todos os do plantel.
Depois existe a equipa B de João Pereira, que com Afonso Moreira a titular venceu o Caldas fora por 2-1.
Se isto não é "trabalhar no arame" não sei o que será.
Resta ter fé em que as lesões e os castigos poupem o Sporting, e que Rúben Amorim pelo caminho tire mais algum Quenda da cartola.
Vamos ter mais uma grande noite em Alvalade. Estádio cada vez mais bonito e mais cheio, equipa no seu melhor. Com todos os Sportinguistas presentes unidos no apoio à equipa, o Sporting vai vencer!!!
PS: "Que realidade é que um Sportinguista vê em Alvalade que não vê sem ir lá ver um jogo ?". Perguntava hoje um dos "machos alfa" da tasca do candidato dos 7%. É mesmo uma das perguntas mais idiotas formuladas no universo do Sporting que já tive ocasião de ler, bate mesmo qualquer das frases mais pindéricas do Bruno de Carvalho como aquela que lá permanece vandalizada na estátua, um atestado de burrice a todos aqueles Sportinguistas que fazem kms e kms quando podem e não podem para poderem estar presentes em Alvalade ou fora dele para ver jogar a equipa. E assim se percebe bem a ignorância daquela matilha que passa os jogos a achincalhar treinador e jogadores, a discutir ferozmente as decisões da arbitragem que beneficiaram o próprio clube e a qualidade dos adversários.
Já perdi a conta aos jogos do Sporting que fui ver a Arouca. Amanhã vai ser mais um. E já vi de tudo, do melhor e do pior, inclusivamente com Rúben Amorim ao comando.
Na época passada o Sporting conseguiu uma exibição extremamente competente e levou de vencida uma equipa muito entrosada com dois avançados muito perigosos. Cristo e Mujica entretanto sairam, o treinador mudou também, agora é um espanhol em estreia no campeonato português.
Esta época o Sporting está um patamar acima desse tempo, com um ritmo de jogo que não tem dado qualquer hipótese aos adversários menores.
Assim, o problema maior do Sporting não será o Arouca, mas o estado físico em que chegarão os seleccionados pelos seus países, uns pelo desgaste dos jogos ou falta dele, outros pelas deslocações para países distantes, especialmente Morita e Diomande. Foram duas semanas de perda de ritmo de treino e focalização.
Israel estará de retorno à baliza, talvez para lá continuar muito tempo. A defesa está estabilizada com Quaresma, Diomande e Inácio. Nas alas Catamo e Quenda dão garantias, no ataque a mesma coisa, a dúvida maior será entre Morita e Bragança. Tudo vai depender de como chegar o japonês do outro lado do mundo.
E depois temos... o Pinheiro. Aquele apitador que quase sempre consegue ter erros graves em prejuízo do Sporting. No ano passado devemos-lhe a derrota em Guimarães, já neste a derrota na Supertaça, mais atrás a expulsão de Coates no Dragão que nos fez passar ao lado da vitória, digamos que deve ser fetiche ou trauma de infância. Ou então... Como disse o nosso presidente, se fosse pelos jogos do Sporting já teria sido despromovido há muito.
E é assim. Em Arouca vamos mais uma vez jogar em casa no que aos adeptos diz respeito. O relvado já não deve ser o batatal do ano passado decorrente das fortes chuvadas de então. Temos tudo para conquistar os três pontos e seguir na liderança da Liga. Mesmo com o Pinheiro.
Louvo a persistência da Direcção do Sporting em querer fazer do estádio de Alvalade uma infraestrutura desportiva moderna e funcional. Desta vez vão ser inaugurados um novo sistema de iluminação e o preenchimento com cadeiras dos espaços onde estavam aqueles dois "trambolhos".
Mas o importante mesmo é a vitória no clássico. A Liga não podia ter começado melhor para a equipa do Sporting: com excepção de St. Juste todos estão disponíveis, então agora é confirmar o bom momento e assegurar a liderança da Liga.
A vitória na Supertaça moralizou o adversário, as expulsões e os penáltis de que foram beneficiando também, mas o onze que poderão apresentar será com certeza bastante inferior àquele que foi derrotado por 2-0 há uns meses em Alvalade. Mas conjuntamente com o treinador, tem muitos anos de casa, percebem bem o que tem de fazer em termos de futebol e de jogo sujo no qual o dirigente da APAF em serviço de apito tenderá a colaborar.
A receita para ganhar é concentração máxima, encolher os cotovelos para não irem lá bater com a cabeça, controlo pausado do jogo com variações constantes de flanco e transformação rápida nos ganhos de bola em lançamentos de Gyökeres. O jogo aéreo também não é o forte dos centrais deles, pelo que iremos criar perigo nos cantos e cruzamentos. E marcar primeiro que o adversário.
A receita para perder é falhar passes em zonas recuadas e ter de ir à queima para safar os lances. Espero que não aconteçam.
Com o regresso de Hjulmand, a grande dúvida será nas alas. Quenda e Catamo, Catamo e Nuno Santos ou Catamo e Matheus Reis? Tudo dependerá de como se encontra Nuno Santos, mas estava muito bem quando se lesionou. Aposto nele, num onze assim:
Kovacevic; Quaresma, Diomande e Inácio; Catamo, Hjulmand, Morita e Nuno Santos; Trincão, Gyökeres e Pedro Gonçalves.
Lá estaremos num Alvalade de lotação esgotada para apoiar a equipa do Sporting liderada por um grande treinador, Rúben Amorim, num jogo extremamente importante para o que será a temporada.
O Sporting visita amanhã o Sp. Farense no estádio do Algarve, o que é um pouco diferente do jogo ser no São Luís quer nas características do terreno de jogo quer no apoio nas bancadas. Nesse aspecto vai ser jogar em casa, o estádio vai estar repleto de Sportinguistas e eu vou lá estar também.
O jogo com o Nacional mostrou bem o melhor e o pior deste Sporting de Rúben Amorim. O melhor é a organização de jogo e a capacidade goleadora do tridente ofensivo. O pior é a falta de coordenação do tridente defensivo, amplificada pela falta de cobertura dos baixinhos do meio-campo, e a facilidade como Kovacevic sofre golos em remates de zonas menos perigosas. O resultado final de 6-1 é um pouco enganoso sobre o que se passou em campo, particularmente na 1.ª parte.
Pelo que vimos dos jogos com o Sp. Farense na época passada, eles vão jogar na mesma toada do Nacional: concentração ofensiva e contra-ataques rápidos, procurando obter faltas e cantos a favor e tentar a sua sorte nesses lances.
Catamo e Quenda estão a surpreender-me pela positiva. O moçambicano com outra maturidade relativamente à época passada, mais forte nos duelos, a perder pouco a bola, a procurar o pé esquerdo para centrar, e não se limitar ao remate com poucas probabilidades de êxito. O guineense, que jogava nos sub23 na época passada e ainda há pouco disputou o europeu de sub17, um novo Nuno Mendes na inteligência de jogo atacante e compromisso defensivo. Não é assim que vamos ganhar o campeonato de sub19, mas paciência.
Sendo assim confio que, com o apoio das bancadas, vamos ganhar.
Sobre o onze, com Hjulmand a tardar em recuperar da lesão, deve ser o mesmo daquele que entrou na Choupana.
Kovacevic; Quaresma, Diomande e Inácio; Quenda, Morita, Bragança e Catamo; Trincão, Gyökeres e Pedro Gonçalves.
A fórmula é sempre a mesma, entrar com tudo e não a dormir como na Choupana, marcar cedo e gerir o resultado depois.
O Sporting visita amanhã o estádio do Nacional da Madeira, lá no monte sobranceiro ao Funchal, onde não costuma ter vida fácil, quer pelas condições atmosféricas quer pela capacidade de luta da equipa da casa.
Estive lá duas vezes, uma delas no 1-1 de 24/01/2009 em que o Néné agora no AVS marca um golão aos 8 minutos, teria sido uma contratação de maravilha para o Sporting não fora o Rui Alves ser mais um a estar no bolso do Pinto da Costa, nem me recordo se com ele alguém do Nacional chegou ao Sporting. Mas antes disso, já não me recordo a data, em que subi num Micra alugado de provecta idade em 1.ª velocidade os 2 ou 3 kms do íngreme Caminho do Terço até ao estádio, nessa altura ainda só de uma bancada.
Desta vez não irei lá estar, estou "em estágio" para o Farense.
E já aconteceu o que eu temia. Hjulmand lesionado. Agora é que vamos ver a qualidade do plantel, de acordo com as opções de Rúben Amorim. Essugo, Bragança ou Mateus Fernandes? Se agora não joga o Essugo quando é que vai jogar? Nunca.
Mas tudo indica que seja Bragança a alinhar e com isso o meio-campo num jogo fora de casa fica a cargo de dois baixinhos. Daquilo que me recordo, mesmo não conhecendo a actual equipa do Nacional nem o estado do relvado da Choupana, digo que a coisa pode não correr nada bem. Claro que existem compensações e variantes, mas um onze com Morita, Bragança, Catamo, Quenda, Trincão e Pedro Gonçalves é talento a mais e músculo e altura a menos ...
Enfim, não agoiremos.
Sendo assim, acredito que o onze seja o seguinte:
Kovacevic; Quaresma, Diomande e Inácio; Quenda, Morita, Bragança e Catamo; Trincão, Gyökeres e Pedro Gonçalves.
A fórmula é entrar com tudo, marcar cedo e gerir o resultado depois.
Não sou treinador de futebol nem nunca fui mas deve custar muito a qualquer deles preparar metodicamente um jogo que se antevê difícil, a equipa entrar em campo dominar e marcar, uma, duas ou três vezes e, depois com tudo para gerir e vencer, um seu jogador comete um erro estúpido e oferece o golo que resuscita o adversário e perde o jogo no final. Aconteceu assim com Adán em Marselha há 2 anos, aconteceu no Jamor com Catamo e em Aveiro com Debast. Espero que não aconteça hoje à noite em Alvalade.
Também não sou comentador de futebol na comunicação social nem nunca fui mas faz-me confusão que digam que o Sporting passou a jogar em 4-4-2. Como é que o Sporting pode jogar em 4-4-2 com três defesas? Qual é o quarto? O Catamo, o Hjulmand ou o Morita? É o Quenda?
O que vi no jogo da apresentação, e que pelos vistos se repetiu depois na Supertaça, foi o 3-4-3 do ano passado, com Quenda a fazer de Catamo na direita, e Catamo de Nuno Santos na esquerda. Sem Esgaio nem Matheus Reis a fazerem de ala mais defensivo, ou seja, a defenderem mesmo, como aconteceu quase sempre na época passada.
Com dois alas ofensivos no onze, os dois defesas "laterais" têm de cair nos corredores deixando o central do meio entregue à sua sorte e à ajuda dos dois médios. Assim o trio defensivo não pode ser coeso e articulado, o que foi um factor determinante na força da equipa no passado.
Hoje à noite o adversário é o Rio Ave de Luis Freire, e todos nos recordamos de como deixámos dois pontos em Vila do Conde. Com incursões rápidas pelas alas do adversário que deram golos. 3-3 foi o resultado final. E quem foram os alas desse jogo? Catamo e Nuno Santos. Pois.
Espero por isso que Rúben pense bem no assunto e coloque em campo um onze competente que não dê baldas ao adversário. Se não for o caso vamos ter um estádio quase cheio a sofrer, e em caso de resultado negativo a desanimar.
Esperemos que não.
Eu apostaria num onze do tipo:
Kovacevic; Debast, Diomande e Inácio; Catamo (Quaresma), Hjulmand, Morita e Matheus Reis (Catamo); Trincão, Gyokeres e Pedro Gonçalves.
O sorteio não foi meigo para o Sporting. Vamos ter um início de campeonato bem complicado com Rio Ave (C), Nacional (F) e Farense (F) antes de receber o Porto (C).
Temos de contar que Coates saiu já com a pré-época a decorrer. Gyökeres, Hjulmand e Inácio não começarão a época nas melhores condições.
Mas as outras quatro equipas terão os seus problemas também.
A escolha da nova estrutura de capitães está feita e para mim muito bem feita. Hjulmand envergará a braçadeira e terá dois sub-capitães formados em Alcochete, Daniel Bragança e Gonçalo Inácio, a ajudá-lo na tarefa. Qualquer um dignifica o Sporting e encarna os valores do esforço, dedicação e devoção para alcançar a glória, mas Hjulmand foi realmente um achado extraordinário algures em Itália.
Na sequência da época passada, o onze de referência também está definido. Se nenhum deles entretanto sair temos um bom onze:
Kovacevic; St.Juste, Diomande e Inácio; Catamo, Hjulmand, Morita e Nuno Santos; Trincão, Gyökeres e Pedro Gonçalves.
Agora importa ter jogadores que possam substituir qualquer destes numa época de Champions, bem mais exigente do que foi a época passada, acrescentando novas coisas à equipa.
Guarda-redes: Para mim um guarda-redes em final de carreira como Rui Patrício seria muito bem vindo para disputar com Kovacevic a titularidade, como Beto foi com o mesmo Rui Patrício, libertando Israel para jogar com regularidade num empréstimo. Depois se veria qual o o futuro titular. Diogo Pinto tem muita estrada para andar, tal como Callai.
Defesas: Quaresma, Debast e Matheus Reis garantem a rotação necessária no trio. Vamos ver a evolução do belga. Quaresma e Matheus Reis já demonstraram a sua utilidade e os seus pontos fortes e fracos. Pontelo e Muniz deverão ser emprestados. Falta alguém? Para já não, a não ser que algum destes faça falta noutro lado.
Alas direitos: Saindo Esgaio, fica apenas Fresneda, que tem condições físicas para a posição muito superiores a Catamo, muito mais um extremo que um defesa lateral, ainda por cima de pé contrário. Penso que deveria vir mais alguém com valências em falta na equipa, como o jogo aéreo e remate de meia-distância. Ou então pensar mesmo na adaptação de Quaresma ou St. Juste à posição, abrindo espaço para Debast na defesa.
Alas esquerdos: Matheus Reis substitui sem problemas Nuno Santos, em muitos jogos até rende mais do que ele. Falta alguém? Que se passa com o Pedro Bondo da B?
Médios: Bragança e Mateus Fernandes são mais alternativas viáveis a Morita do que a Hjulmand. Falta mais um médio destruidor de jogo tipo Palhinha, que poderá ser ou não Essugo, que poderia ser o Tanlongo se Rúben Amorim não o tivesse reprovado algures, ou que poderá ser um reforço experiente. Não era esse o caso do Koindredi? Pelos vistos não.
Interiores: Edwards é o "abre-latas" que faz sempre falta, Catamo joga perfeitamente na posição, o lado direito está assegurado. No lado esquerdo falta alguém para substituir Pedro Gonçalves. Eu gostaria que não fosse mais um baixinho, mas alguém forte no jogo aéreo e com chegada à área. Depois temos Quenda para dar minutos aqui e ali, mas sem pressões descabidas.
Pontas de lança: Faltam dois avançados trabalhadores e goleadores para alternar com Gyökeres, o homem não é de ferro e os joelhos já começaram a dar de si. Quem pensar que vai andar nas cavalgadas heróicas a época toda engana-se, e tipo "pinheiro" ele não rende.
Resumindo: no meu entender faltam um ala direito, um médio "nº 6", um interior de pé direito, e dois avançados goleadores.
Algum dos miúdos que estão a fazer a pré-época vai explodir esta época? Rodrigo Ribeiro, Nel, Moreira? Esperemos que sim, mas ainda não vi nada nesse sentido.
Enfim, Amorim já demonstrou que nos consegue surpreender pela positiva. Vamos andando e vendo. Os jogos agendados já vão dizer alguma coisa. Estes quatro iniciais da Liga são muito importantes, importa começar de prego a fundo.
Deixo o convite a cada um de vós para dizer o que falta para o Sporting ser novamente campeão e passar à fase final da Champions.
Logo à noite defrontamos a Eslovénia para os oitavos-de-final do Europeu. Recordo: é a mesma selecção que na fase de grupos empatou a zero com a Inglaterra, naquele que foi um dos jogos mais bocejantes deste torneio.
Que mudanças deve Roberto Martínez fazer no onze titular português para este desafio que queremos superar?
Fica a pergunta aos leitores.
Recordo que na nossa partida anterior, em que fomos derrotados (0-2) pela Geórgia, alinhámos de início com estes: Diogo Costa, António Silva, Danilo, Gonçalo Inácio, Dalot, Palhinha, João Neves, Pedro Neto, Francisco Conceição, João Félix e Cristiano Ronaldo.
Alcançado o primeiro lugar do Grupo F, que nos assegurou o acesso imediato aos oitavos-de-final do Campeonato da Europa, jogaremos hoje contra a Geórgia com esse objectivo já garantido. Promete ser um jogo tranquilo.
Que alterações deve o seleccionador Roberto Martínez fazer no onze português?
ADENDA: Hungria ou Eslovénia são os nossos adversários mais prováveis nos oitavos.
Numa votação levada junto dos treinadores e capitães do campeonato, foi eleito o melhor onze da Liga e a maioria dos jogadores são do Sporting. Do Porto nenhum, porque o 12.º jogador não fazia parte da votação.
O onze é o seguinte:
Ricardo Velho (Farense); Costinha (Rio Ave), Coates, (Sporting), Diomande (Sporting) e Gonçalo Inácio (Sporting); João Neves (Benfica), Hjulmand (Sporting) e Pedro Gonçalves (Sporting); Mújica (Arouca), Gyokeres (Sporting) e Jota Silva (V. Guimarães).
As escolhas são lógicas e consensuais, e no caso do Sporting aqueles seis foram mesmo os jogadores mais importantes da temporada. Dos outros há ali dois que muito gostaria de ver de verde e branco.
Depois do empate na Luz que nos deu o acesso ao Jamor, temos amanhã mais um dérbi em Alvalade, que pode ser decisivo em termos do título de campeão. Se o Sporting ganhar fica com mais 4 pontos e menos um jogo do que o Benfica, e apenas com um jogo de dificuldade extra por disputar.
Todos temos as incidências do último jogo bem frescas na memória. Mas temos também de recordar o jogo da 1.ª mão da Taça em Alvalade para uma perspectiva dos pontos fortes e fracos de cada um.
A minha ideia é que as duas equipas encaixam mal. O Sporting actua no transporte controlado da bola desde o guarda-redes e na procura da profundidade que lhe dá o ponta de lança, o Benfica na pressão alta e no carrossel ofensivo propiciador de rasgos individuais. Um Sporting mais de equipa, um Benfica mais de individualidades. Um Sporting mais pausado, um Benfica de mais de arranques. Quem conseguir impor o seu ritmo de jogo e a sua forma de jogar estará mais perto da vitória.
O melhor Sporting foi com o duplo pivot Hjulmand e Morita. Porque defendem bem, na ocupação dos espaços, na antecipação dos movimentos dos adversários e na capacidade de desarme sem falta. E porque combinam muito bem nos avanços e recuos no terreno. Quando um cai para a ala, o outro ocupa o centro. Com Rafa a jogar atrás do ponta de lança, nenhum dos médios pode avançar demasiado no terreno e depois recuar a trote.
Também foi com Pedro Gonçalves a interior esquerdo, porque não pára quieto. Tanto ajuda a defender como se desmarca para criar perigo na área adversária, tem um raio de acção no jogo obviamente muito acima de Paulinho. Com Pedro Gonçalves entre linhas, o Fiorentino estará sempre condicionado e não a jogar "de cadeirinha", de frente para a bola, como na primeira parte do jogo da Luz.
Catamo a ala direito, lançado em corrida daquele lado, é sempre difícil de travar. Quase sempre o lance resulta em perigo para o adversário.
Com Coates no centro da defesa, a sua visão de jogo e capacidade de comando está muito acima de qualquer outro. Ao lado dele, com Diomande a sofrer as consequências físicas do Ramadão, deverão alinhar Inácio e St. Juste. E Matheus Reis na ala esquerda. Aqui o grande problema para resolver são os centros ao segundo poste do Di María, porque a defender Catamo deixa muito a desejar.
Gyökeres é o "abono de família" da equipa. Aqueles movimentos em que acelera da área do António Silva para atacar a área do Otamendi criam mesmo mossa. Mas ele ou alguém por ele terá de rever urgentemente o seu desempenho nas bolas paradas defensivas, vejam-se o golo do Otamendi, e os dois cantos do Estrela da Amadora, um deu golo. Não consigo perceber como é que esta questão ainda não foi resolvida.
Entre Trincão e Edwards é sempre difícil escolher. São "jogadores de engate" capazes do melhor e do pior, se calhar depende da fase da lua, mas Trincão corre mais o campo a defender.
Israel, mesmo com a sua dificuldade de sair dos postes, esteve bem nos dois jogos, ao nível do Trubin.
Por tudo isto, julgo que o Sporting deverá alinhar com:
Israel; St. Juste, Coates e Inácio; Catamo, Hjulmand, Morita e Matheus Reis; Trincão, Gyökeres e Pedro Gonçalves.
E é isto. Toda a confiança em Amorim, toda a confiança na equipa. Amanhã é para ganhar num Alvalade a abarrotar e eu vou lá estar.
Depois da eliminação merecida mas que até esteve perto de ter sido evitada na Liga Europa, é tempo de "mudar o chip" e voltar às competições internas para defrontar o Boavista e encerrar o "ciclo infernal".
Com Adán, Pedro Gonçalves e Edwards caídos em combate (Edwards não merece de todo o que muitos dizem dele, basta olhar para a "ordem de mérito" que habitualmente publico), Trincão a contas com uma lesão que o limita, Diomande com o Ramadão, não há muitos jogadores para escolher para o onze inicial, mas há várias formas de o montar.
Na conferência de imprensa de hoje Rúben Amorim deixou algumas pistas, falou em Nuno Santos mais avançado no campo e Paulinho na ajuda a Gyökeres. Imagino que sejam essas as ideias dele. Nesse caso o onze podia ser:
Israel; Diomande, Coates e Inácio; Catamo, Hjulmand, Bragança e Matheus Reis; Paulinho, Gyökeres e Nuno Santos.
Com Quaresma, St. Juste, Morita e Trincão no banco.
Outra ideia seria colocar Quaresma a fazer a ala direita e adiantar Catamo, nesse caso com Nuno Santos a fazer a ala esquerda para manter a ideia de dois alas com características diferentes.
Também pode acontecer que ele resolva tirar "um coelho da cartola" e lançar Fresneda ou Koindredi.
É então uma boa oportunidade para vos voltar a fazer a pergunta:
Qual pensam que vai ser o onze inicial do Sporting amanhã em Alvalade?
Sobre o jogo de amanhã com a Atalanta em Bérgamo eu e muitos Sportinguistas estamos com "mixed feelings" ou sentimentos contraditórios.
Dum lado o idealismo, a visão dos fundadores, o ADN do clube e aqui não entram nem sentimentos das claques, nem pensamentos de ressabiados e exigentes da treta ignorantes da nossa história, realmente não podemos abdicar de dar o máximo para subir na escala europeia no que ao futebol diz respeito.
Do outro lado o pragmatismo, a liderança da Liga que importa manter, a chegada ao Jamor que importa assegurar na Luz depois da vitória no dérbi de Alvalade, a situação física do plantel decorrente da exigência do calendário e do "general" inverno em Portugal, a qualidade do opositor italiano, a começar pela superior envergadura física mas também pelo grande técnico de que dispõe, e um jogo três dias depois para a Liga que importa ganhar.
Faz sentido apostar tudo em Bérgamo correndo o risco de condicionar os jogadores mais importantes para as competições internas? Não.
Faz sentido poupar o núcleo duro do plantel em Bérgamo para o jogo de domingo com o Boavista e entregar de mão beijada o resultado da eliminatória aos italianos? Não.
Faz sentido agora questionar ou teorizar sobre a profundidade do plantel e a qualidade dos jogadores que temos (e não foi Edwards a desperdiçar um penálti decisivo da forma mais grosseira, foi aquele do Porto que andavam a "octaviar" para vender) quando são estes e não outros que nos trouxeram até aqui e que nos podem levar ao que todos queremos? Não.
O que faz sentido talvez é confiar em Rúben Amorim, que melhor do que ninguém sabe como se encontra cada um dos jogadores do plantel, para encontrar o melhor compromisso entre o onze de Bérgamo amanhã e o onze de Alvalade no domingo.
E eu confio!
Já agora o meu palpite para o onze de Bérgamo é:
Israel; St. Juste, Diomande e Inácio; Esgaio, Hjulmand, Bragança e Matheus Reis; Trincão, Gyökeres e Pedro Gonçalves.
Deixando no banco Catamo, Edwards e Paulinho para reforçarem a equipa na 2.ª parte.
E dando descanso a Coates, Quaresma, Morita e Nuno Santos.
Depois da deslocação pífia a Famalicão a 3 de Fevereiro, muito devido à incompetência da Liga para prevenir aquilo que facilmente se antecipava, a equipa do Sporting não tem parado e assim vai continuar até à paragem para as selecções:
07/02 - U.Leiria 0 - Sporting 3 (TP)
11/02 - Sporting 5 - Sp. Braga 0
15/02 - Young Boys 1 - Sporting 3
19/02 - Moreirense 0 - Sporting 2
22/02 - Sporting 1 - Young Boys 1
25/02 - Rio Ave 2 - Sporting 2
29/02 - Sporting 2 - Benfica 1 (TP)
03/03 - Sporting 3 - Farense 2
06/03 - Sporting - Atalanta (LE)
10/03 - Arouca - Sporting
14/03 - Atalanta - Sporting (LE)
17/03 - Sporting - Boavista
Até cansa olhar para um calendário assim.
Calendário partilhado pelo Benfica, que acabou de se "suicidar" no Porto, muito por culpa do adversário mas também devido ao desgaste causado pelo dérbi três dias antes em Alvalade a que o técnico alemão não conseguiu obviar.
Também em Itália o desgaste se faz sentir. A Atalanta vem de um empate (Milan) e duas derrotas (Inter e Bologna) para a Liga, desceu para o 6.º lugar. Seguem-se Juventus (2.ª) e Fiorentina (8.º).
Não existiria melhor momento para enfrentar a Atalanta se não estivéssemos ainda mais "carregados" fisicamente do que eles e com uma deslocação tremendamente difícil a Arouca no próximo domingo em que não podemos perder pontos. Já eles até podem em Itália, pois não têm como objectivo ganhar a Liga.
Enquanto uns regressam de lesão e procuram ritmo, como St. Juste, Fresneda, Paulinho e Trincão, outros ainda sofrem de "jet lag" pelos compromissos das selecções (Morita, Catamo e Diomande). Vem aí o Ramadão (Diomande) e a fadiga começa a ditar leis (Adán, Inácio e Pedro Gonçalves).
Tempo para as segundas linhas do plantel menos desgastadas fisicamente se chegarem à frente, como Esgaio, que fez um belo jogo contra o Farense, assistindo para dois golos. Neto, Matheus Reis e Nuno Santos são outros exemplos, hoje fazem asneiras, amanhã têm de esquecer isso para jogar bem e ajudar a equipa a ganhar.
Que equipa para amanhã? E que equipa para Arouca?
Para amanhã, pensando no onze de domingo e na segunda parte do jogo de Alvalade, a seguinte:
Israel; Diomande, Coates e Matheus Reis; Catamo, Hjulmand, Morita e Nuno Santos; Edwards, Gyokeres e Trincão.
Este onze permite jogar com inteligência, minimizando o desgaste, dando pouco espaço aos contra-ataques italianos e explorando as combinações do lado direito por Catamo e Edwards.
E eu lá estarei, para Alvalade as gameboxes estão carregadas e para Arouca os bilhetes estão já reservados, para apoiar a equipa e acreditando que serão duas vitórias determinantes para o resto da época.. SL
Depois da vitória por 3-1 em Berna, o Sporting recebe amanhã em Alvalade o líder da Liga Suíça. Os golos fora de casa não valem mais do que os outros. Perdendo por dois golos de diferença, temos prolongamento e eventualmente penáltis.
Não será nunca um jogo fácil, mas a prioridade está na 1.ª Liga e haverá mudanças no onze relativamente ao Moreirense.
Não custa assim adivinhar que a base do onze será a do jogo da primeira mão indicada abaixo, talvez com Diomande em vez de Quaresma, descansando Coates, Catamo, Morita e Trincão para Vila do Conde:
Adán; Quaresma, Inácio, Matheus Reis; Esgaio, Hjulmand, Bragança, Nuno Santos; Edwards, Gyökeres e Pedro Gonçalves.
O Young Boys é uma equipa diferente das portuguesas: intensidade nos duelos, corridas frenéticas e remates prontos. Importante, por isso, ter a zona central à frente da defesa bem fechada para evitar dissabores. Mas é também uma equipa que, projectando muitos jogadores no ataque, arrisca na defesa e os contra-ataques do Sporting farão necessariamente mossa.
Chegando ao intervalo em vantagem, haverá então espaço para fazer descansar mais alguns dos titulares para Vila do Conde: Inácio, Hjulmand, Gyökeres e Pote, e talvez até dar alguns minutos e confiança a Fresneda e St. Juste.
Acredito que seja mais ou menos isto que vai na cabeça de Rúben Amorim. A verdade é que a gestão do plantel que ele tem feito é do melhor de sempre do Sporting.
Todos são importantes no plantel do Sporting, e é com todos que vamos lutar pelos objectivos da época.
Existem duas grandes razões para explicar a diferença entre o desempenho da equipa nesta primeira metade da época e a do mesmo momento da época passada. A exigência da Champions relativamente à Liga Europa e o equilíbrio do plantel em termos físicos e técnicos.
Rúben Amorim sempre foi apologista de plantéis curtos, à moda inglesa: cerca de 20 jogadores "adultos" polivalentes e adaptáveis, o resto jovens "estagiários" da formação. Isso garante oportunidades para todos e facilita um balneário saudável.
Pensou o plantel da época passada para um modelo de jogo de avançados móveis ao jeito dos grandes clubes ingleses ou espanhóis, descurou o peso e altura na zona central, a lesão de Paulinho no início da temporada não ajudou e a equipa sofreu bastante na primeira volta da Liga.
Para esta época contava já com Diomande. Vieram Gyökeres e Hjulmand, Fresneda foi uma terceira opção ainda muito jovem. E, mesmo com os problemas físicos recorrentes de St. Juste, conseguiu-se um plantel curto mas com diferentes soluções para diferentes problemas.
Na baliza, Adán e Israel têm dado conta do recado, mesmo que distantes daquela excelência que faz a diferença frente aos rivais. Diego Callai acabou de ser emprestado e no final da época se definirá o futuro na posição.
Na defesa temos dois dos jogadores mais valiosos da Liga: Diomande e Inácio. St. Juste estaria no mesmo plano se não fossem as lesões. Coates começa a sentir o desgaste da carreira. Matheus Reis e Neto fiáveis dentro das suas possibilidades e limitações e Quaresma a recuperar a olhos vistos do fosso em que se deixou enfiar. Pontelo parece ser um projecto de Feddal para a próxima época. Os (demasiados) golos sofridos têm mais a ver com as flutuações do quinteto composto pelos três defesas e dois médios do que pelo desempenho individual dos defesas.
Nas bandas laterais, entre alas e interiores - Pedro Gonçalves à parte, que esse é doutro patamar competitivo - todos começaram relativamente mal a época mas têm vindo a crescer de rendimento individual.
Esgaio, com todas as suas limitações em termos de definição de lances atacantes, cumpre o que lhe é pedido.
Nuno Santos começa finalmente a centrar em condições, mas continuo a pensar que Catamo e Edwards combinam bem mas já Edwards e Trincão não deviam jogar juntos, que Trincão é muito mais objectivo quando joga do lado esquerdo, mas ali é o lugar de Pedro Gonçalves, o jogador mais importante da equipa em termos de manobra colectiva.
Pedro Gonçalves no ataque significa que o meio-campo joga com 2,5 elementos, o mesmo no meio-campo, significa que joga com 1,5 elementos, e a defesa fica necessariamente exposta. Afonso Moreira precisaria de sair para rodar, de momento pouco acrescenta à equipa.
No miolo também Hjulmand, Morita e Bragança têm progredido imenso física e tecnicamente ao longo da época, o japonês muito "castigado" pelos compromissos da selecção. Essugo precisa de sair para jogar, o francês do Valência será também um projecto para a próxima época. Continuo sem perceber porque é que Diogo Abreu não tem hipóteses, nem que seja no banco, como já tiveram outros que não demonstram a mesma maturidade e competência quando jogam na B.
No centro do ataque, Gyökeres e Paulinho (este com a falta de instinto matador que vem de longe) dão garantias, quer jogue apenas um ou em dupla, são os dois melhores marcadores da equipa e dos melhores marcadores da Liga. Assim nunca mais tivemos os avanços suicidas de Coates no terreno a meio da 2.ª parte.
De qualquer forma mais um avançado seria bem vindo. Rodrigo Ribeiro está a passar ao lado da época, e o Nel ainda está muito verde.
Que tipo de avançado? Um "rato de área" com bom jogo de cabeça. Por exemplo o Bozenick, do Boavista: 24 anos, 1,88m, 9 golos na temporada.
Tudo isto obviamente supondo que nenhum grande inglês chega aqui e bate a cláusula dum ou doutro. Espero bem que não.
Assim sendo, o (meu) melhor onze do Sporting ainda não alinhou:
Adán; Diomande, Coates e Inácio; St. Juste, Hjulmand, Morita e Nuno Santos; Edwards, Gyökeres e Pedro Gonçalves.
Trocava algum destes por jogadores dos dois rivais? Se calhar um ou dois, mas não mais que isso.
Chega para sermos campeões? Ainda agora a primeira volta terminou, até Maio muita água passará por baixo das pontes. Vamos com calma, jogo a jogo, que a sorte nos acompanhe, e que a arbitragem tenha a isenção que até agora não demonstrou sempre em prejuízo do Sporting relativamente aos dois rivais.
Com um guarda-redes em grande noite, um árbitro que não estragou o jogo expulsando Morato e muita sorte à mistura, o Benfica passou em Braga. Se fosse o Sporting a defender uma magra vantagem caida do céu logo a abrir o jogo, logo viriam os exigentes do costume a falar de falta de ambição e de atitude, equipa pequena, etc, etc. Como foi o Benfica, para os mesmos exigentes já se tratou de realismo competitivo...
E é basicamente isso de que precisamos para logo à noite, um Adán em grande noite, um árbitro que não estrague o jogo e alguma sorte à mistura, tudo o que faltou na época passada nas três derrotas com o rival do Porto. Porque, guarda-redes à parte, o nosso onze é em tudo superior a qualquer um que eles apresentem.
O Porto gosta de pressionar alto com muita gente, procurando o erro do adversário na construção e depois saltar rapidamente para o remate ao golo. A fórmula para ganharmos é construir com calma e conseguir meter a bola nos avançados atrás dessa linha de pressão e depois aproveitar a falta de velocidade da equipa adversária e a classe individual dos três da frente. O que Conceição fez na época passada foi recuar um médio para o meio dos dois centrais, na altura Uribe, o que de facto resultou. Hoje não há Uribe, talvez seja o Varela nessa função vamos ver. O que o Sporting não pode fazer é perder a concentração (cuidado, Diomande) e entrar no jogo mais intenso e rasgadinho no qual o Porto está muito mais confortável, a jogar e nas palhaçadas.
Sobre o onze a única dúvida será entre Matheus Reis e Nuno Santos na ala esquerda. Aposto no Nuno pelo remate ao golo e porque do outro lado Esgaio terá de ter muito cuidado com Galeno.
Será então:
Adán; Diomande, Coates e Inácio; Esgaio, Hjulmand, Morita e Nuno Santos; Edwards, Gyokeres e Pedro Gonçalves.
Confiança total na equipa, confiança total em Amorim. Somos a equipa que pratica o melhor futebol de Portugal, vamos entrar para ganhar e que a sorte nos acompanhe.
O Sporting recebe amanhã o Sturm Graz em Alvalade no jogo final da fase de grupos da Liga Europa, já com a passagem à fase seguinte assegurada, juntando-se a Benfica e Sp. Braga na pré-eliminatória de Fevereiro.
Oportunidade para dar minutos aos menos jogados, e fazer descansar alguns mais "carregados" para o clássico, mas o resultado não deixa de interessar.
A partida de Guimarães demonstrou bem o risco que esta equipa do Sporting corre quando deixa partir o jogo, e tem cinco ou seis lá na frente a tentar o golo de qualquer maneira e os restantes a levar com contra-ataques em velocidade e com fé em que o Adán vá buscar o que dali sair. A chave de não deixar isso acontecer reside no triângulo formado pelo defesa central e os dois médios, na saída a jogar pausada, na circulação de bola, em tudo aquilo que irrita alguns amantes do pontapé para a frente e do futebol de matraquilhos.
O Sturm Graz do jogo da 1.ª volta tem muito do V. Guimarães, na capacidade de luta no meio-campo defensivo e na rapidez no contra-ataque.
Não faço ideia do onze. Rúben Amorim deixou claro na conferência de imprensa que muito teria a ver com a avaliação dos jogadores em treino e da disponibilidade física de cada um, mas sugeria o seguinte:
Israel; Neto, Diomande e Inácio; Quaresma, Hjulmand, Essugo e Nuno Santos; Trincão, Paulinho e Catamo.
SL
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