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És a nossa Fé!

2017 em balanço (3)

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PROMESSA DO ANO: RAFAEL LEÃO

Já em Novembro de 2016 tinha dado aqui nota dele, em bilhete para Jorge Jesus: Rafael Leão fora o marcador do golo da vitória do Sporting frente ao Borussia Dortmund na Liga Jovem. Merecia um olhar atento e uma aposta generosa da equipa técnica leonina.

O ano que agora acaba só confirmou a validade daquele alerta: a 18 de Outubro, voltou a evidenciar-se na goleada do Sporting à Juventus, em Turim, por 4-1. Tendo envolvimento e participação nos quatro golos - dois dos quatro marcados por ele. Apesar de termos jogado essa partida com menos um, devido à expulsão de Jovane Cabral aos 63'.

A 5 de Dezembro, na mesma competição, marcou o nosso golo do empate frente ao Barcelona. Somando assim quatro remates vitoriosos na "Liga dos pequeninos", como alguns lhe chamam com carinho não isento de admiração.

Eis Rafael Alexandre da Conceição Leão: 18 anos, 1,88m de altura, natural de Almada. Avançado formado na Academia de Alcochete, com inegável faro pelo golo. Leva já 12 apontados em 19 jogos oficiais na época em curso, elemento fundamental nos juniores e na equipa B. O mais saboroso desses golos foi certamente o que apontou ao  Oleiros a 12 de Outubro, numa eliminatória da Taça de Portugal, já integrado na equipa principal do Sporting - seu clube de formação, seu clube do coração.

Entrou aos 71' minutos nessa partida. Um quarto de hora depois, o jovem internacional sub-17 estreava-se a marcar com os colegas profissionais. "Uma estreia em grande", como lhe chamou o Record, numa justa apreciação. No dia seguinte, a página oficial do Sporting no Facebook também lhe prestava homenagem: "Não são muitos os que se podem orgulhar de marcar na estreia de Leão ao peito! E com apenas 18 anos. Dia fantástico para o nosso Rafael Leão."

Nessa partida disputada em Oleiros, vila ainda coberta de cinzas pelos dramáticos incêndios de Junho, ele comemorou o golo apontando para Podence, que construíra toda a jogada. Demonstrando assim que não é apenas um futebolista muito promissor nem Leão só de apelido. Ser do Sporting é ser assim. 

 

Promessa do ano em 2012: Eric Dier

Promessa do ano em 2013: William Carvalho

Promessa do ano em 2014: Carlos Mané

Promessa do ano em 2015: Gelson Martins

Promessa do ano em 2016: Francisco Geraldes

Tudo ao molho e FÉ em Deus - Respirar por um(a) Palhinha foi suficiente para pôr Ordem na Malta

Podence e muito Palhinha foram suficientes para bater a briosa equipa da antiga vila pertencente à Ordem de Malta. Destaque ainda para um Leão (Rafael) que marcou na estreia.

Do outro lado, o treinador oleirense, Natan (do hebraico, Nathan) Costa, aproveitou o "presente de Deus" que foi o mediatismo provocado pela visita do Sporting para suscitar importantes temas como a desertificação do interior do país, de uma forma simples e sintéctica.

Agora, ponham-se "a pau": quarta-feira há jogo de Champions, em Turim, contra a "velha senhora". Eu estou confiante. Afinal, o lema "FIAT na virgem e não corras" não pode ser aplicado a uma tão provecta anciã...

 

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Os prognósticos passaram ao lado

Andam pouco imaginativos, os nossos leitores: desafiados por mim a vaticinarem o resultado do Oleiros-Sporting, para a Taça de Portugal, deixaram por cá  vários palpites - mas nenhum coincidente com o desfecho do marcador.

Fechado este breve parêntesis da Taça de Portugal, retomaremos em breve os prognósticos para aquilo que verdadeiramente interessa: o campeonato. Esperando eu, desde já, que a vossa pontaria se torne mais certeira.

Rescaldo do jogo de hoje

Gostei

 

De seguir em frente na Taça de Portugal.  Eliminámos o modesto Oleiros, do Campeonato de Portugal, cumprindo a nossa missão num jogo agradável em que a equipa da casa deu boa réplica. Seguimos para a quarta ronda do segundo mais prestigiado troféu do futebol português. Queremos conquistar a nossa 17.ª Taça.

 

De romper um ciclo de quatro jogos sem ganhar. A vitória foi natural e merecida, além de reconfortante. Era tempo de mudar as coisas.

 

Do comportamento da nossa equipa. Os nossos jogadores entraram em campo com atitude profissional e responsável, sem arrogância nem deslumbramento. Houve concentração e respeito pela equipa adversária, o que é de louvar.

 

Dos quatro golos marcados. Dois de Palhinha, um de Mattheus Oliveira, outro do estreante Rafael Leão. É sempre bom saber que não estamos dependentes do ausente Bas Dost para levar a bola ao fundo da baliza.

 

De Palhinha. Grande exibição do nosso médio defensivo, que se adiantou várias vezes no terreno, em benefício da equipa, sem perder o sentido posicional. Abriu o marcador aos 23', com um remate forte à boca da área, e bisou aos 62', com um espectacular pontapé de moinho, à ponta-de-lança. E cumpriu com rigor a missão defensiva: grande corte aos 50' frente à grande área. O melhor em campo.

 

De Podence. Recuperou da lesão prolongada, regressando em boa forma. Baralhou a defesa contrária com as suas incursões velozes pela ala direita, a partir do flanco. Boa exibição coroada com três assistências para golos, estatística que confirma a sua influência neste jogo.

 

Da aposta de Jorge Jesus numa equipa alternativa. Estes desafios servem para rodar jogadores pouco ou nada utilizados no campeonato, poupando os titulares para outros confrontos. Neste caso o treinador optou por mudar a equipa toda: não alinhou nenhum dos habituais titulares, excepto Jonathan Silva, que tem alternado com Fábio Coentrão. Aposta ganha em termos gerais, com destaque para a entrada de Gelson Dala como titular e para a estreia absoluta dos três suplentes utilizados - Rafael Leão, Jovane Cabal e Demiral - em jogos oficiais pela equipa principal.

 

De Rafael Leão. Entrou aos 71' e daí a um quarto de hora estava a marcar um golo - o seu primeiro pela equipa principal do Sporting e quarto da temporada, pois leva já três golos pela equipa B. Boa estreia do jovem internacional sub-17, que tem apenas 18 anos e um futuro promissor.

 

Da ausência de lesões. Apesar de jogarmos num piso sintético, o que traz riscos acrescidos, os nossos jogadores terminaram a partida ilesos. Ainda bem.

 

Do altruísmo leonino. A parte da receita do jogo que coube ao Sporting foi doada aos Bombeiros Voluntários de Oleiros. Louvável decisão do presidente Bruno de Carvalho.

 

 

Não gostei

 

 

Dos dois golos sofridos. É verdade que levámos a Oleiros um onze alternativo. Mas encaixar dois golos de uma equipa do terceiro escalão do futebol português é algo a roçar o inaceitável.

 

De Iuri Medeiros. Jesus apostou nele como atacante por um dos flancos, dando-lhe relativa liberdade de movimentos. Mas Iuri passou ao lado do jogo. Já ao cair do pano, isolado, permitiu a intervenção do guarda-redes, faltando-lhe o toque de classe para solucionar o lance. Uma vez mais, não soube agarrar a oportunidade.

 

De Bruno César. O brasileiro está irreconhecível nesta época. Para muito pior. Trapalhão, faltoso, complicativo - hoje quase nada lhe saiu bem.

 

De Petrovic. Central improvisado, esteve sempre como peixe fora de água. Levou um cartão amarelo muito cedo, logo aos 15'. Lento, preso de movimentos, falhou a intercepção aos 80' no lance do primeiro golo do Oleiros. Sem espaço neste Sporting 2017/2018.

 

De André Pinto. Irregular, intranquilo, entregou a bola a um adversário quando pretendia conduzi-la pela ala, num lance que poderia ter terminado num golo contra nós. Teve responsabilidade directa no segundo golo da equipa da casa, a escassos momentos do apito final. Decepcionante.

 

Que Gelson Dala ficasse em branco. O jovem angolano que se tem evidenciado na equipa B foi titular, tentou bastante mas não conseguiu marcar. Valeu pelo esforço. Oxalá tenha novas oportunidades em breve para ganhar mais disciplina táctica e sentido posicional. Talento não parece faltar-lhe.

Festa da taça

Ainda bem que Oleiros vai receber o Sporting em casa. Seria inglório que, após tanto investimento feito nos últimos dias pelo Município, os oleirenses não tivessem a oportunidade de ver ao vivo o maior clube desportivo do país.

A magia da taça de Portugal reside na oportunidade de os principais clubes portugueses, sobretudo os grandes, jogarem pelo país fora (um pouco ao estilo do ciclismo). Daí que a Federação, e bem, tenha instituído que nesta primeira fase as equipas da 1ª liga jogam sempre fora. Creio mesmo que esta prática deveria vingar até aos quartos-de-final.

Não obstante reconhecer a oportunidade de encaixe que é receber um grande, fico sempre com pena quando um clube pequeno troca a sua terra e o seu estádio por outro maior, fora da localidade, apenas para fazer mais receita. Quando temos um Vianense a receber o Benfica em Barcelos, ou um Lusitano de Évora a receber o Porto em Lisboa, vemos que a taça de Portugal se vai descaracterizando onde é mais especial. Ainda bem, pois, que o Sporting vai ter mesmo de ir até Oleiros.

{ Blogue fundado em 2012. }

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