O que alguns vão dizendo
Disse Dias Ferreira n´"A Bola" de Sábado:
"Há muito que tinha percebido, e não deixei de o escrever, que era difícil dar o salto de uma afirmação façam o que quiserem para uma acusação moral dos crimes praticados em Alcochete naquela fatídica tarde. Foi uma afirmação irresponsável e leviana, que poderia redundar - e redundou - num acto criminoso. A responsabilização criminal, porém, é mais exigente, e não pode haver dúvidas entre causa e efeito, entre uma afirmação irresponsável e uma responsabilidade pela autoria moral. Mas o ex-presidente e ex-sócio do Sporting devia perceber que nem toda a gente gosta de atitudes e comportamentos destes. Devia ter percebido que a legitimidade de 90% dos votos não implica dizer para uns sócios façam o que quiserem e, para outros, eu faço que quero. A maioria não aceitou nem que uns façam ou fizessem o que queriam, nem que que o presidente fizesse o que lhe apetecia. Por isso o destituiu e depois o expulsou".
Disse Ricardo Quaresma n´"A Bola" de hoje:
"...Depois claro, clubes e dirigentes que criaram um monstro que lhes escapou ao controlo e que têm de continuar a alimentar para não se virar contra eles. Pense, caro leitor: quem foi o único presidente que sofreu por parte das claques o tratamento violento que dedicam a jogadores e treinadores quando as coisas correm mal? Frederico Varandas. Porque foi o único, até agora, com coragem para os enfrentar a sério, tirando-lhes privilégios absurdos e até, questionáveis. E é no fundo essa a grande questão a que temos de responder antes de tudo o resto: as claques interessam a quem?"
Disse a Juveleo depois do empate em Guimarães onde entrámos em campo com cinco jovens da formação, dois em estreia absoluta:
"Resumindo o jogo de ontem, temos mais do mesmo, uma equipa, sem vontade, sem garra, sem alma e sem perspectiva de melhorias."
Já Bruno de Carvalho disse muita coisa numa entrevista via Net a um rapaz qualquer que vive na Holanda, nomeadamente mais ou menos o seguinte:
"1. Que o acordo do Jesus com o Vieira no final de 2017 lhe tirou o sono por muito tempo, não o despediu a seguir, do que muito se arrepende, e foi tudo uma guerra surda a partir daí. A pior decisão da vida dele foi ter ido contratar o Jorge Jesus.
2. Que a seguir ao jogo com o Paços de Ferreira não queria por os pés em Alvalade de novo, foi forçado e forçou-se a si mesmo a voltar. O estádio tinha deixado de ser a casa dele.
3. Que tinha posto as claques na ordem. O Sporting pagava e as multas eram debitadas às claques."
Disse Nuno Saraiva ontem aqui no blogue:
"...Ou seja, isto é que é a falta de militância que sempre existiu no nosso Clube, e sobre a qual tantas vezes falei enquanto servi o Sporting. Este comportamento é a contradição absoluta dos que passam a vida a encher a boca com o chavão da militância no Clube, mas que depois são militantes de tudo menos do Sporting Clube de Portugal.
Isto é o paradoxo completo dos que passam a vida a encher a boca com os chavões da “defesa dos superiores interesses do Sporting” ou de que “ninguém está acima do Sporting”, mas que depois colocam agendas pessoais e individuais acima do Sporting Clube de Portugal."
Enfim muita coisa para ler e reflectir.
SL