O Sporting terminou da melhor forma a época desportiva das principais modalidades de pavilhão com a terceira vitória no play-off do futsal contra o Sp. Braga, que nos deu o tetracampeonato e motivou a grande festa no João Rocha. É já o sétimo título em nove anos, o que demonstra a hegemonia do Sporting na modalidade.
Muitos parabéns ao treinador Nuno Dias, ao capitão João Matos, ao Zicky, ao Merlim e a todos os outros, a Rodrigo Pais de Almeida e a Frederico Varandas.
Esta foi uma época marcada pelo investimento muito forte dos nossos rivais nestas modalidades, o que significou equipas recheadas de craques contra as quais é muito difícil competir.
Por exemplo, no voleibol feminino o FC Porto acabou com a parceria com um colégio local e montou uma equipa talvez tão cara como todas as outras juntas.
No basquetebol a equipa do Benfica custa cinco ou seis nossas, se não mais.
No futsal ganhámos não só pela superior competência de Nuno Dias, mas muito pela estabilidade e experiência desta equipa e pelo seu espírito de equipa fantástico, potenciado pelo peso da formação.
O futsal de Nuno Dias é mesmo um exemplo de ADN Sporting, do caminho que com muito esforço, dedicação e devoção conduz à glória.
Passo agora ao ranking.
Como foi a temporada nestas modalidades?
O maior indicador é a posição final nos campeonatos respectivos.
Se atribuirmos 5 pontos ao 1.º lugar, 3 ao 2.º lugar, 1 aos restantes e zero à não participação, temos o seguinte (como a final do hóquei ainda vai decorrer atribuí o valor intermédio, 4, aos dois concorrentes):
2022/2023
Sporting
Benfica
FcPorto
Sp. Braga
Futsal
5
1
0
3
Andebol
5
1
3
0
Basquetebol
1
5
3
0
HóqueiPatins
1
4
4
0
Voleibol M
3
5
0
0
Voleibol F
1
1
5
1
16
17
15
4
E como tem sido a evolução do Sporting nos últimos anos pelo mesmo critério (excluindo o ano da covid)?
Sporting
2017
2018
2019
2021
2022
2023
2024
Total
Futsal
5
5
3
5
5
5
5
33
Andebol
5
5
3
3
3
3
5
27
Hóquei em Patins
1
5
1
5
3
3
1
19
Voleibol
0
5
3
1
3
1
3
16
Basquetebol
0
0
0
5
3
3
1
12
Voleibol Fem
0
0
0
1
1
3
1
6
Total
11
20
10
20
18
18
16
O futsal de Nuno Dias continua a ser o nosso "porto seguro" das modalidades. Por muito que os rivais despejem dinheiro, o Sporting tem a estabilidade e a força da formação que conjuntamente resolvem os mais difíceis problemas.
O andebol de Ricardo Costa segue a mesma linha de excelência, numa modalidade com um nível de visibilidade e exigência internacional completamente diferentes.
Aqui há que misturar muito bem o talento nacional com atletas estrangeiros com outra capacidade física para ter sucesso. O plantel foi refrescado, saem três estrangeiros e o Pipo, entram outros três estrangeiros e um ponta internacional A vindo do FC Porto.
O hóquei em patins de Alejandro Dominguez foi campeão europeu, mas não conseguiu ultrapassar o FC Porto na meia-final do campeonato nacional. Se calhar faltou mesmo o Alejandro não continuar ao comando por motivos pessoais e alguns jogadores importantes estarem de saída, como Girão e Ferran Font.
O voleibol de João Coelho quase renasceu das cinzas. Prova de que a receita para o sucesso das modalidades de pavilhão do Sporting está bem definida, importa é encontrar os intérpretes certos, quer a nível de treinadores como de capitães e jogadores.
O basquetebol de Pedro Nuno Monteiro afundou-se com as lesões sucessivas e o relacionamento interno com os jogadores. Depois que ele chegou, Travante Williams pegou-se com outro americano, o Fenner, e saíram ambos, Omlid recuperou da lesão, foi ignorado para depois ir reforçar o Porto, o mesmo caminho que vai seguir o melhor americano do plantel, Lovett Jr., com um processo disciplinar em cima. Finalmente parece que mudou o director e ficou o capitão Ventura e mais um ou dois para contar a história.
E ficou o treinador...
O voleibol feminino de Rui Pedro Costa afundou-se também no casting dumas estrangeiras "tenrinhas" que era suposto virem ajudar uma distribuidora turca de grande nível mas em fim de carreira, e um núcleo duro que parecia unido e que vinha doutras épocas.
Foi tudo menos isso. O núcleo duro implodiu, com um treinador histórico de saída a disparar em todas as direcções e revolução completa no plantel.
Pena o excelente trabalho do Rui Pedro Costa acabar assim.
Vale a pena ao Sporting apostar em tantas modalidades ou devia concentrar-se naquelas em que é mais competitivo e com maior visibilidade nacional e internacional?
A quem interessa o hóquei em patins hoje no mundo?
Que hipóteses internacionais temos no voleibol ou no basquetebol?
O que interessa aos sócios as diferentes modalidades de pavilhão? E as modalidades no feminino, além do voleibol, onde praticamente não temos nenhuma atleta da formação?
Vale a pena termos uma equipa de futsal a sofrer goleadas dum clube qualquer não sei de onde?
A de hóquei em patins foi extinta?
A do basquetebol está a voltar para quê exactamente?
Enfim, muitas questões que merecia a pena debater.
Mas agora é tempo de desfrutar com o tetra do futsal!
Voltamos a sagrar-nos campeões de futsal. À medida que os títulos se sucedem, parece quase uma conquista banal. Nada disso. Esta é a primeira vez em que existe um tetracampeão português da modalidade. Somos nós, com a vitória de ontem sobre o Braga, por 6-3, no jogo decisivo que teve como palco o Pavilhão João Rocha.
Outra proeza numa temporada fértil nelas. O nosso 19.º título numa modalidade em que temos hegemonia incontestada: somos a maior potência a nível nacional e uma das maiores do mundo. Com mais 11 troféus do que o Benfica, que segue num distante segundo lugar.
Parabéns ao grande treinador Nuno Dias, insuperável coleccionador de títulos: nove em 12 épocas. Parabéns aos nossos heróis do futsal. Ao Merlim, ao Zicky Té, ao Pauleta, ao João Matos, ao Paçó, ao Pany Varela, ao Gonçalo Portugal, ao Diogo Santos, ao Taynan, ao Sokolov.
Todos contribuíram de novo para tormar o nosso Sporting tão grande como os maiores da Europa. Honrando o mais possível o nosso lema: Esforço, Dedicação, Devoção e Glória.
O Sporting terminou da melhor forma a época desportiva das modalidades colectivas principais com a terceira vitória no dérbi do futsal e a correspondente festa no pavilhão da Luz. Muitos parabéns a Nuno Dias, ao capitão João Matos, a todos os brilhantes jogadores e ao "presidente" das modalidades, o Miguel Afonso.
Foi uma época marcada pelo investimento muito forte do nosso rival, que gasta cerca de três vezes mais do que nós para um nível semelhante de ecletismo, o que significou equipas recheadas de craques estrangeiros contra as quais é muito difícil competir. No futsal ganhámos não só pela superior competência do Nuno Dias, mas muito pela estabilidade e experiência desta equipa e o seu espírito de equipa fantástico potenciado pelo peso da formação. É mesmo um exemplo interno de ADN Sporting, do caminho que com muito esforço, dedicação e devoção conduz à glória.
Como foi a temporada no que às principais modalidades de pavilhão diz respeito? O maior indicador é a posição final nos campeonatos respectivos. Se atribuirmos 5 pontos ao 1.º lugar, 3 ao 2.º lugar, 1 aos lugares restantes e 0 à não participação, temos o seguinte:
2022/2023
Sporting
Benfica
Porto
Braga
Futsal
5
3
0
1
Andebol
3
1
5
0
Basquetebol
3
5
1
0
HóqueiPatins
3
5
1
0
Voleibol M
1
5
0
0
Voleibol F
3
1
5
0
18
20
12
1
No ano passado foi assim :
2021/2022
Sporting
Benfica
Porto
Braga
Futsal
5
3
0
1
Andebol
3
1
5
0
Basquetebol
1
5
3
0
HóqueiPatins
1
3
5
0
Voleibol M
3
5
0
0
Voleibol F
1
0
5
0
14
17
18
1
Ou seja, o Braga manteve, o Benfica melhorou mas o Sporting também, quem perdeu foi o Porto.
E como tem sido a evolução do Sporting nos últimos anos pelo mesmo critério (excluindo o ano da covid)?
Sporting
2017
2018
2019
2021
2022
2023
Futsal
5
5
3
5
5
5
Andebol
5
5
3
3
3
3
Basquetebol
0
0
0
5
3
3
HóqueiPatins
1
5
1
5
3
3
Voleibol M
0
5
3
1
3
1
Voleibol F
0
0
0
1
1
3
Total
11
20
10
20
18
18
Ficam aqui os dados para discussão. Comentários idiotas de trolls, comentários com nicks roubados da tasca seguem directamente para o lixo.
PS: Por algum motivo o último quadro não apareceu todo, pelo que corrigi a situação acrescentando também o ano de 2017.
Nuno Sérgio dos Santos Dias regressa aos 50 anos, por mérito próprio, a esta galeria anual do És a Nossa Fé. Já tinha passado por cá em 2018, numa época traumática para a nação leonina, quando o futsal nos resgatou e compensou de muitas tristezas. Volta agora, novamente pela porta grande, no final de um ano em que esta modalidade com um número crescente de praticantes e adeptos nos encheu uma vez mais de alegria.
O que havia para ganhar a nível interno, ganhámos. Pela segunda época consecutiva.
Em Fevereiro, levantámos bem alta a Taça da Liga ao derrotarmos sem apelo nem contemplações o Benfica por 5-2. Um troféu que foi nosso pela quarta vez.
Em Maio, a Taça de Portugal veio para Alvalade pelo quarto ano seguido. Com triunfo épico por 4-3, na final contra os encarnados - numa das melhores partidas a que já assistimos desta modalidade.
Em Junho, reconquistámos o título de campeões nacionais de futsal. Reconquista consumada em Junho com outra vitória memorável ao Benfica, nosso histórico rival, no Pavilhão João Rocha. Proeza notável: sexto campeonato ganho em sete épocas.
Em Setembro, vencemos a Supertaça da modalidade. Contra o rival de sempre, desta vez com recurso aos pontapés de penálti - em novo jogo empolgante que funcionou como excelente cartaz de promoção da modalidade, no pavilhão de Matosinhos.
Não admira que estes nossos campeões sejam ídolos da jovem massa adepta: Guitta, Alex Merlim, Cardinal, Diego Cavinato, Erick Mendonça, Zicky, Pany Varela, Pauleta, Esteban, Tomás Paçó. Com destaque especial para o nosso capitão João Matos, que em Outubro cumpriu uma bonita marca: o seu 70.º jogo na Liga dos Campeões.
Esforço, dedicação, devoção e glória. É mesmo a palavra glória que associamos ao percurso de Nuno Dias nesta 11.ª época como treinador leonino. Eis o seu palmarés: duas conquistas da Liga dos Campeões, sete campeonatos nacionais, seis Taças de Portugal, sete Supertaças, quatro Taças da Liga e quatro Taças de Honra da AFL.
Em 2022 só nos faltou a Liga dos Campeões: caímos na final, contra o Barcelona, o que nos impediu de reeditar os títulos de 2019 e 2021. Mas não impediu o Sporting de ser proclamado pela primeira vez, logo em Janeiro, o melhor clube de futsal do mundo. Com Guitta melhor guarda-redes, Zicky melhor jogador jovem e - claro - Nuno Dias - melhor treinador da actualidade. O que também aconteceu pela primeira vez a nível planetário, após o segundo lugar alcançado em 2019.
Distinção bem merecida. Para orgulho dele. E de todos nós.
O Sporting conquistou ontem em Matosinhos mais uma Supertaça de Futsal sob o comando do Nuno Dias, que já na 11.ª época como treinador do Sporting conta como conquistas 2 Ligas dos Campeões, 7 Campeonatos Nacionais, 6 Taças de Portugal, 7 Supertaças, 4 Taças da Liga e 4 Taças de Honra da AFL.
Conquistou esta Supertaça não com uma legião estrangeira, nem com jacarés e crocodilos habituados a acabar expulsos nas bancadas, mas com uma mistura muito bem conseguida ao longo do tempo entre uma base de jogadores da formação e estrangeiros de topo, alguns já com vários anos de clube, que formam uma grande equipa dentro e fora da quadra, ganham a equipas com outros orçamentos e são a base da também ela vencedora selecção nacional.
Esta vitória na Supertaça vem na sequência de dois excelentes desempenhos das equipas de basquetebol, sob o comando de Pedro Nuno Monteiro, e de andebol, sob o comando de Ricardo Costa, que resultou na conquista da Supertaça no basquetebol e em morrer na praia no segundo prolongamento da Supertaça do andebol, depois dum erro factual da equipa de arbitragem (reposição incorrecta da bola em jogo pelo Benfica nos ultimos segundos do primeiro prolongamento quando estávamos em vantagem) que poderia ter-nos dado a vitória também. Podia falar aqui também do futebol feminino sob o comando de Mariana Cabral, que na Supertaça com uma superequipa do Benfica apenas sucumbiu no prolongamento.
São quatro equipas em diferentes estados de maturação e peso da formação, mas onde se sente o ADN Sporting, aquilo que faz o Sporting em qualquer modalidade um candidato a vencer, sempre sem recurso a processos mafiosos de condicionamento dos resultados dentro do campo e em luta directa com rivais que gastam muito mais e por isso tem as contas no estado em que estão.
Já no futebol profissional o Sporting não conseguiu este ano estar na Supertaça de Futebol, mas sob o comando de Rúben Amorim, já na 4.ª época como treinador, conta com 1 Campeonato Nacional, 2 Taças da Liga, 1 Supertaça, 1 passagem aos oitavos de final da Champions. E conseguiu isso tudo também com a tal mistura atrás referida, ainda nesta última grande vitória contra o Tottenham foram a jogo muitos com bons anos passados em Alcochete, desde os nados e criados lá, como Inácio e Esgaio, a um Coates que já vai na sexta temporada, e vários outros que vão na terceira, como Adán, Porro e Pedro Gonçalves.
Do futsal ao futebol vão muitos milhões de euros de distância. Estamos a falar de realidades completamente diferentes, é o futebol que directa ou indirectamente sustenta o clube e consequentemente o futsal, os sucessos ou insucessos do primeiro reflectem-se rapidamente no percurso do segundo.
Mas o que importa agora referir é o magnífico exemplo a seguir que o futsal constitui para o futebol. Um exemplo de estabilidade técnica, um exemplo de competência, um exemplo de formação, um exemplo de mentalidade vencedora, no fundo um exemplo do nosso lema "Esforço, dedicação, devoção e glória!"
O que falta para o futebol do Sporting ser também tudo isso? Bom, competência não falta, qualidade na formação também não, mentalidade vencedora já deram provas que a têm nos ultimos anos com Amorim e Keizer. Falta o quê exactamente?
Se calhar faltam mais sete anos de Rúben Amorim como treinador do Sporting, capacidade financeira para reter os melhores e contratar verdadeiros reforços, e poderes (arbitragem, disciplina, selecções, controlo médico, etc) libertos das máfias dos rivais, muito especialmente a do clube do Pinto da Costa. Simples de dizer, bem mais difícil de acontecer. Como muito bem referiu ontem o Miguel Afonso, no caso do futsal "estamos a falar duma modalidade em que, ao contrário de outras, o unico critério de escolha da selecção de jogadores é a qualidade".
Concluindo, muitos parabéns a Nuno Dias e à sua brilhante equipa pela conquista de mais uma Supertaça de Futsal.
Proporcionou-se ontem, pela primeira vez, oportunidade para interagir com o nosso treinador de futsal masculino.
Tudo o que possa dizer, ficará aquém da genuinidade com que o vi interagir com miúdos e graúdos, velhos conhecidos e perfeita desconhecida. Apertei-lhe a mão (gosto de pessoas que sabem apertar mãos e não me tomam por ser feita de cristal), agradeci pela conquista de mais um troféu e ainda o surpreendi.
Esclareci que tudo o que se dissesse seria relatado num blogue, neste blogue, e... clic.
Posso tirar-lhe uma fotografia? (percebe que peço para tirar-lha e não tirar-nos)
A miiiiiiim!? (à laia de, então o que quer não é uma fotografia comigo?)
Sim, a si. Acha pouco? É o senhor Treinador, ganhou tudo o que há para ganhar. Quero uma fotografia sua. [minhas já tenho, muito obrigada]
Olha para os adeptos que aguardam pela sua vez, encolhe os ombros e... aqui está ele.
Nuno Dias, o treinador que ganhou tudo o que há para ganhar ao serviço do nosso clube. Um Senhor Treinador e, estou muito convencida, um excelente ser-humano.
Isso mesmo. A nossa equipa de futsal que ganhou o troféu Record Internacional Masters CUP, melhor jogador do torneio, melhor marcador e Nuno Dias recebeu também uma distinção. A reportagem fotográfica possível segue ainda hoje mas deixo-vos já uma curiosidade... Pany Varela não é só muito bom jogador e simpatiquíssimo. Hoje... esteve também em modo queixinhas. E eu disse-lhe que as iria partilhar num blogue. Neste blogue.
Ontem à noite no primeiro dérbi de futsal, com o pavilhão João Rocha com público depois da pandemia, o Sporting, com uma segunda parte arrasadora, derrotou o rival de Lisboa por um concludente 5-2. Isto depois duma primeira parte em que a 5 minutos do fim, e com o resultado a zeros, sofre uma expulsão discutível que conduz à desvantagem no marcador, iguala pouco depois num livre directo do regressado Cardinal, mas sofre o segundo golo logo antes do intervalo numa jogada que desmoraliza qualquer um. parte o génioNa segunda parte, o génio de Merlim resolveu a questão.
Esta equipa de futsal do Sporting só nos dá motivos de orgulho. Tem no banco um verdadeiro lider, Nuno Dias, e na quadra um misto entre craques, alguns deles do melhor do mundo, e malta da casa, também ela excelente e que deixa a pele em campo.
Curiosamente, isto também se passa noutras equipas e noutras modalidades. O comportamento em campo dos jogadores do Sporting difere pela positiva de alguns adversários, não existem vedetas malcriadas nem especialistas no jogo sujo, e alguns atletas merecem ser considerados e mais tarde recordados como ídolos da modalidade.
A assistir ao dérbi estiveram vários grupos de jogadores do clube doutras modalidades: futebol masculino e feminino, basquetebol e outros. Questionado sobre o assunto, Nuno Dias referiu a normalidade do facto, e o magnífico ambiente que se vive entre treinadores e atletas de diferentes modalidade, cada um a sentir os êxitos dos outros como seus. Isto realmente faz toda a diferença. É assim que se constrói o amor à camisola do clube, a promoção do seu lema e dos seus valores, o ADN de leão.
O Sporting venceu ontem categoricamente o Benfica, vulgarizando o velho rival, na final da Taça da Liga em futsal. Vencemos por 6-2, com golos de Alex Merlim, Rocha, Zicky (2), Pauleta e João Matos.
Foi o nosso terceiro troféu em seis edições desta competição - ainda mais saboroso por ter sido o primeiro que conquistamos derrotando o SLB na partida decisiva.
No momento em que celebramos mais um título no vastíssimo palmarés leonino, apetece dizer: grande Nuno Dias, grande Rúben Amorim (que em Janeiro, no futebol, também conquistou uma Taça da Liga pelo Sporting). Com treinadores destes tudo até parece fácil.
Há muito que a Igreja Universal do Reino do Bruno nos tinha avisado, o Belzebu entrou no clube para fazer dele um nojo de mansos e croquetes, e vendê-lo ao pataco aos demónios ricos deste mundo, os J.Mendes, Sobrinhos e que tais, destruindo a herança do melhor presidente de todos os tempos, rei do Facebook e guerreiro sem medo (se não vai, é porque não pode).
Mas enquanto isso não acontece vamos pelo menos festejando um título europeu e apreciando uma festa na Câmara Municipal de Lisboa com toda a gente a festejar, no palácio e na praça, e sem um treinador triste, marginalizado e à beira do despedimento.
Sendo assim, siga o Belzebu.
PS: Com um grande agradecimento aos dois treinadores referidos, Nuno Dias e Marco Silva.
Lembram-se dos nomes que chamaram há dois anos a Nuno Dias?
Eu lembro-me. Não esqueço.
Parabéns a ele, que resistiu a tudo - incluindo ao "fogo amigo", que ficou bem evidente após a final perdida em 2017.
Parabéns a Miguel Albuquerque, peça indispensável das modalidades leoninas, sempre com vocação vencedora.
E, claro, parabéns aos jogadores. Destaco o capitão João Matos, o campeão com mais títulos no futsal português. E o grande guarda-redes Guitta, que fez a diferença na final de ontem com uma exibição inesquecível: foi, de longe, a melhor contratação leonina desta época. Com reflexos óbvios na conquista do nosso primeiro troféu europeu numa modalidade que apaixona cada vez mais adeptos.
Lembro que Nuno Dias trabalha desde 2012 no Sporting. Isto apenas confirma que não basta a competência: é também fundamental haver estabilidade.
O caminho faz-se caminhando. Nada se consegue com fogachos de curto prazo.
Quando se fala em modalidades, no rumo vitorioso do Sporting, a primeira que vem à mente dos adeptos é o futsal, onde temos reforçado a nossa hegemonia, bem expressa nos números desta década. Sete dos mais recentes campeonatos foram conquistados pelos jogadores de Leão ao peito. E em cinco dessas proezas quem estava ao leme era o treinador Nuno Dias. Que em Junho nos conduziu ao tricampeonato, após vitória quase épica sobre o rival Benfica.
Foi o triunfo do brio, da persistência, do talento, da teimosia. Adjectivos que podem colar-se sem favor a este técnico que tão bem tem conduzido o futsal leonino. Nuno Dias, que amanhã festeja 48 anos, encontra-se em Alvalade desde a época 2012/2013 e tem feito jus à contratação: com ele, reforçámo-nos como potência nacional da modalidade. Os números falam por si: já soma 14 títulos - três Taças de Portugal, quatro Supertaças e duas Taças da Liga, além dos cinco campeonatos.
Os jogadores gostam de trabalhar com ele, sabendo como potencia as suas qualidades. Assim não admira que Cavinato, João Matos, Merlim, Pedro Cary, Guitta, Alex, Gonçalo Portugal, Dieguinho, André Sousa, Pany, Leo e Cardinal sejam ídolos dos adeptos, que vibram com as actuações da nossa equipa, sobretudo na indescritível atmosfera do Pavilhão João Rocha.
Campeões que nunca se satisfazem com os títulos já alcançados: ambicionam sempre mais. Essa é a principal lição transmitida pelo técnico, que tão bem incorpora o lema do Sporting Clube de Portugal - Esforço, Devoção, Dedicação e Glória.
Ouvi hoje Torres Perreira dizer que a SAD está em falência técnica. Só será novidade para quem andou distraído, foi declaradamente dito que o empréstimo obrigacionista de 15M€ serviria para resolver problemas de tesouraria. Os capitais próprios negativos serão de 9M€, sendo que antes das rescisões eram de 7M€ positivos, portanto com a venda de um ou dois jogadores a situação estaria perfeitamente controlada. O que eu quero ver é Cintra defender até à exaustão os interesses do clube e da SAD junto da FIFA, que é onde se devem dirimir os conflitos contratuais com os jogadores, como lá está escrito com todas as letras. A propósito de falência técnica, recordo os 100M€ de capitais próprios negativos deixados por Godinho Lopes, muito bem recuperados pelo agora demitido (sim, já sei, estragou tudo e o diabo a sete, mas 100 menos 9, mesmo para um tipo com pouca queda para as contas, são 91).
O treinador do futsal, Nuno Dias, foi cirurgicamente castigado com 8 dias de suspensão, o que o impedirá de estar no 4.º jogo para o apuramento do campeão e se, ganho esse, também no quinto e último, na sequência do roubo vergonhoso no terceiro jogo, no João Rocha. Exijo uma resposta veemente da Comissão de Gestão, sob pena de considerar que para Torres Pereira e Sousa Cintra, o futsal não lhes merece qualquer atenção.
Estranho que hoje não se fale das buscas da PJ ao estádio do Benfica, na comunicação social. Esperava um ruído ensurdecedor, mas não, nada. Provavelmente Torres Pereira terá postado no facebook e eu não terei dado por isso.
Não levem este devaneio muito a sério. É ressaca. Ou então estou atento, ainda não percebi bem.
{ Blogue fundado em 2012. }
Subscrever por e-mail
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.