Nazinho falhou dois golos. Um deles "cantado", seja lá o que isso for.
O outro miúdo, o Mateus Fernandes, não esteve muito bem, terá entrado nervoso, faz parte.
Apostas falhadas de Amorim, virão aqui alguns dizer, desassombrados, como se com a idade daqueles miúdos, jogar na Liga dos Campeões fosse fácil.
E como eu gosto muito de ter cromos para a troca, não precisando de recuar muito no tempo, basta ir à última jornada da liga portuguesa e lembrar-me de um golo "cantado à capela" falhado pelo rapaz que ontem marcou um golaço, esse mesmo, Edwards. Quem sabe Nazinho não marca já em Arouca?
O afundanço do Coates, que seria o segundo, merecia os três pontos, mas bem vistas as coisas a gente não ficava automaticamente qualificados, a coisa só foi má no capítulo financeiro.
Não gostei da atitude de Amorim, virando a cara a certos lances, como se tivesse medo que algo de mau nos aconteça. Está a precisar também ele de umas sessões de mental coaching, assim mesmo em inglatónico, como diria Diniz Machado (ou Dennis McChade, para os amigos) em "O que diz Molero".
1) Então o Adán, coiso e tal, queriam a cabeça dele, estava velho, desatinado. Pois...
2) Mas, depois do golo, o mais extraordinário deste Sporting londrino foi a insanidade de Rúben Amorim, que decide pôr a creche em campo num jogo destes, com o resultado como estava. Pois eu acho que a loucura de Rúben foi o melhor que aconteceu ao Sporting este ano. Coragem, risco e confiança são qualidades de um treinador de gabarito. E a verdade é que os putos fizeram-se hoje homens. Ganhámos uma equipa renovada.
3) Nazinho, dorme sossegado, falhaste dois golos prováveis, escorregou-te a bola para os pés de Kane no que podia ter sido o 2-0 por milímetros, mas aceita isso como o princípio de uma longa história.
Nuno Santos lidera os festejos após marcar um golaço aos 59'
(Foto: Manuel de Almeida / Lusa)
Gostei
Dos três pontos arrancados ao Casa Pia. Valeu a pena, em noite chuvosa, assistir a este jogo contra uma equipa que no início da partida estava à nossa frente na classificação. Equipa bem organizada e competente, que se encontra por mérito próprio numa posição muito confortável da Liga 2022/2023, o que só aumenta o mérito deste triunfo, por 3-1, em Alvalade.
De Morita. Melhora de jogo para jogo. Pedra angular do meio-campo leonino, o japonês vai-se assumindo como maestro da equipa naquela zona do terreno. Neste embate com o Casa Pia redobrou a influência por ter jogado uns metros mais à frente do que vinha sendo habitual. Pequena subtileza táctica que rendeu frutos. Esteve muito bem na recuperação, no passe, no apoio directo ao ataque. Hoje só lhe faltou o golo.
De Porro. Veloz e acutilante, foi sempre uma flecha apontada ao Casa Pia, dominando o corredor direito. Sobretudo na segunda parte, em que deu largas à sua capacidade ofensiva. Participação directa nos nossos dois golos de bola corrida: o primeiro num colocadíssimo remate em arco para defesa incompleta do guarda-redes, que possibilitou a recarga; o segundo ao fazer um magnífico passe cruzado que atravessou toda a largura do campo e funcionou como assistência.
De Nuno Santos. Merece ser considerado o melhor nesta partida. Revela-se agora um dos nossos jogadores mais consistentes. Aos 27 anos, entrou num ciclo de maturidade enquanto profissional do futebol, assumindo-se como líder da equipa. Nos minutos iniciais, incentivando as bancadas a puxarem pelo Sporting. E ao marcar o golaço que nos valeu os três pontos, logo correu para abraçar Rúben Amorim - talvez a imagem mais icónica deste jogo à chuva, demonstrando ânimo e união. Para contagiar os adeptos. O golo merece ser revisto, uma vez e outra.
De Paulinho. Funcionou como arma secreta do treinador, que o mandou saltar do banco aos 54'. Ouviu aplausos quando pisou a relva e correspondeu da melhor maneira, marcando o nosso primeiro golo apenas três minutos depois. À ponta-de-lança, de cabeça, numa recarga à queima-roupa muito oportuna. Ajudou a arrumar a frente ofensiva e a incutir-lhe consistência - tudo quanto Trincão fora incapaz de fazer antes dele.
Das estreias. Amorim tinha prometido apostar a partir de agora nos mais jovens e cumpriu: a renovação está em marcha. Com duas estreias absolutas no plantel principal em jogos do campeonato. A merecerem nota positiva: Chico Lamba (que fez a segunda parte, no lugar de Marsà) e Mateus Fernandes (substituindo Ugarte aos 78'). Além de Nazinho (que rendeu Porro aos 78'), em estreia na Liga 2022/2023. Que tenha sido o primeiro de muitos jogos deles de verde e branco no primeiro escalão.
Da reviravolta. Pela primeira vez nesta temporada, em que já disputámos 15 jogos, virámos um resultado negativo. Com uma segunda parte quase sem falhas, dominada por completo pelo Sporting, não deixando o adversário progredir nem conquistar espaço. Revelámos capacidade anímica, algo de que andávamos claramente carecidos.
Dos golos. Três, em apenas oito minutos, ditaram o resultado. O de Paulinho aos 57', o de Nuno Santos aos 59' e o de Pedro Gonçalves aos 65', convertendo uma grande penalidade por derrube de Edwards que o árbitro Helder Malheiro entendeu ter sido à margem da lei. Amorim, junto ao banco, nem quis olhar. Mas a bola entrou mesmo.
Que tivéssemos subido ao quarto lugar. Continuamos a ver o Benfica nove pontos à nossa frente. Mas diminuímos a distância face ao FC Porto, derrotado pelos encarnados no Dragão. Agora o segundo classificado, o Braga, tem apenas mais três pontos que o Sporting. Aumenta a emoção nos lugares de perseguição ao líder do campeonato.
Não gostei
Das numerosas oportunidades de golo que falhámos. Registei estas: Edwards aos 5', Trincão aos 20' e 52', Pedro Gonçalves aos 33' e 49', Morita aos 40' e Nazinho aos 82'. Várias foram anuladas pela boa exibição do guarda-redes Ricardo Batista - que chegou a jogar no Sporting com Paulo Bento. Mas outras, mesmo à boca da baliza, foram puro desperdício.
De Trincão. Passou ao lado do jogo. Sem criar desequilíbrios, sem conseguir lances de ruptura, trapalhão no domínio da bola, inconsequente no momento do remate. Nada fez hoje para justificar a titularidade, excepto uma bola que mandou ao poste aos 52'. Bem substituído por Paulinho dois minutos depois.
Da saída de Marsà. O jovem catalão, novamente titular no eixo da defesa devido à prolongada lesão de Coates, já não regressou para a segunda parte. Espera-se que seja mero impedimento temporário, a ver se contamos com ele no próximo desafio, contra o Tottenham, em Londres. Já basta termos Neto, St. Juste e o capitão uruguaio fora de combate devido a problemas físicos.
Do 0-1 ao intervalo. O Casa Pia, num contra-ataque veloz, apanhou toda a nossa defesa desposicionada e meteu-a lá dentro aos 43', por Clayton, sem hipóteses de defesa para Adán. Um balde de água fria em Alvalade, que registava hoje pouco mais de meia casa: havia 26.679 espectadores.
De mais um golo sofrido. Continuamos a somar jogos com a nossa baliza muito permeável: já vão sete seguidos. Treze golos encaixados em dez desafios da Liga 2022/2023.
Dos assobios à equipa no final da primeira parte. Não havia necessidade. É assim que estes adeptos imaginam conseguir moralizar os jogadores?
Mais uma vitória do Sporting, num jogo que - como é norma contra as equipas treinadas por Petit -não teve nada de fácil.
Ainda mais porque o Sporting não entrou bem em nenhumas das partes, e podia aí ter tornado as coisas ainda mais difíceis. Valeu Adán na única ocasião do Boavista digna desse nome.
Mas depois disso foi sempre um jogo de sentido único: muitas oportunidades para poucos golos.
Algumas notas:
1. O Sporting está a jogar muito mais do que no ano passado. A prova disso é que, em vez de vitórias conquistadas a pulso nos últimos minutos, agora temos vitórias por mais dum golo. E se Feddal, Palhinha, Paulinho não jogam e Porro sai ao intervalo, a verdade é que ninguém sente a falta. Sem eles a equipa joga diferente - melhor ou pior, é apenas questão de gosto.
2. Além das conquistas de títulos, um bom treinador nota-se na evolução dos jogadores à sua guarda. Claro que nos casos de Pedro Gonçalves, Ugarte ou Sarabia, mais que mérito de Rúben Amorim existe o de Hugo Viana/Varandas, que os conseguiram obter, porque a qualidade estava todinha lá e ele só tinha de não estragar. Agora se falarmos em Matheus Reis, quem como eu o punha na "Escala Ilori" ao nível dum Bruno Gaspar, tipo quem o contratou devia atirar-se ao poço com uma corda ao pescoço, e que agora o vê ao nível dum Mathieu - desta vez esteve sempre a grande nível e até teve dois remates ao golo em que por azar não marcou -, só tem que dar mérito a Amorim. E Nazinho para lá caminha...
3. Com VAR marcámos três golos, foram confirmados dois. Sem VAR quem saberia o que poderia acontecer? 3-0 ou 0-0? Dependeria dos artistas de serviço e dos quinhentinhos, reais ou figurados, em jogo. Melhor assim. Pior só para quem sabemos, era o dono daquilo tudo.
4. O Ajax marcou-nos mais golos em dois jogos que todos os outros adversários juntos até agora? Deve ter sido mais ou menos isso. Muito difícil normalmente marcar golos a este Sporting, muito mais reverter o resultado nalguma partida em que o Sporting marca primeiro. Desde quando, desde que frequento Alvalade, vi uma coisa assim? Desde... Amorim.
5. Melhor em campo? Sarabia, cada vez mais ambientado. Matheus Reis logo atrás e apenas porque não marcou nas duas oportunidades que teve.
E a seguir? Esgaio, Tabata, Daniel Bragança e Tiago Tomás. Que sorveram a oportunidade que tiveram.
Gostei muitode quase tudo. Antes de mais nada, da histórica vitória contra o Borussia Dortmund, actual segundo classificado do campeonato alemão: vencemos por 3-1, com golos nossos apontados por Pedro Gonçalves (30' e 39') e Porro (81'). E do apuramento directo para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões quando ainda falta disputar uma jornada - algo que não nos sucedia desde a temporada 2008/2009 - já com três triunfos e 12 golos marcados em cinco desafios. E da nossa décima vitória consecutiva, em várias competições. E de termos cumprido o 32.º jogo seguido sempre a marcar em casa.
Gostei do desempenho de Pedro Gonçalves, que volta a bisar, algo que lhe sucede pela quarta vez nesta época: homem do jogo, foi ele o grande obreiro deste triunfo no plano individual, somando já quatro remates certeiros em três desafios da Liga dos Campeões. Gostei, uma vez mais, da exibição superlativa de Coates, autor do excepcional passe de 50 metros que funcionou como assistência para o primeiro golo, obra-prima da eficácia, construída com apenas dois toques na bola. Mas gostei sobretudo de ver a equipa consistente, compacta e muito bem organizada, sobretudo no plano defensivo. Sem esquecer o encaixe financeiro que este triunfo nos proporcionou: mais 12,4 milhões de euros entram de imediato nos cofres leoninos - 2,8 milhões pela vitória, 9,6 milhões pelo apuramento. Rúben Amorim está mais que pago: não restam dúvidas nem ao mais feroz militante antivarandista.
Gostei poucode ver a equipa desconcentrada, pela primeira vez, no longo tempo extra (sete minutos) concedido pelo árbitro quando vencíamos por 3-0 nos 90' regulamentares. E da aposta arriscada em excesso de Amorim, que estreou o ala esquerdo Flávio Nazinho aos 88'. É outro talento da formação lançado na equipa principal: merece aplauso. Mas talvez devesse ter ocorrido noutro palco. A verdade é que foi neste período que o Borussia marcou o golo de consolação, quando já estava reduzido a dez por justa expulsão de Emre Cam.
Não gostei da equipa alemã, que actuou sem ponta-de-lança e exibiu uma defesa precária e alas pouco acutilantes. A verdade é que o Borussia apresentou em Alvalade um onze muito desfalcado, com várias baixas: Haaland, Hummels, Thorgan Hazard e Raphael Guerreiro - em benefício da "estrelinha" deste Sporting treinado por Rúben Amorim. Mas alegados craques, como Reinier e Witsel, passaram ao lado do jogo.
Não gostei nada das "coreografias" com tochas e petardos que algumas claques insistem em exibir na topo sul do estádio, o que levará o Sporting - uma vez mais - a ser alvo de duras sanções pecuniárias da UEFA, que nestas coisas não perdoa. Nem do tapete verde, que continua a provocar perigosas escorregadelas mesmo após a intervenção de emergência ali ocorrida desde a recepção ao Varzim. Eram também escusados aqueles "olés" finais, muito mais apropriados para praças de toiros do que para estádios de futebol: acabaram por desconcentrar os jogadores num período crucial da partida e revelar uma arrogância mais própria de outros emblemas.
«Toda a gente vai saber que o Nazinho é que era. Via-se logo que ia ser uma estrela. Alias, com a lesão de Porro não me admirava que Gonçalo Esteves começasse a Liga a titular e Ricardo Esgaio na Champions.»
David Craveiro, neste texto do José Navarro de Andrade
Dois jogos em dias consecutivos, dois onzes totalmente diferentes. Ontem Rúben Amorim experimentou jogadores com uma equipa totalmente renovada face à partida da véspera, tendo desta vez o Belenenses SAD como adversário, no Estádio Algarve. Mas mantendo intacto o sistema táctico que elegeu - precisamente aquele que permitiu ao Sporting tornar-se campeão após 19 anos de jejum.
Desta vez, porém, o treinador leonino viu-se forçado a fazer alterações ao onze inicial. Pelo pior dos motivos: Porro teve de sair logo aos 8', lesionado. Substituído por Vinagre, em estreia absoluta de verde e branco. Pálida estreia, jogando de pé trocado no corredor direito, sem exuberância no plano físico, acabando por sair antes do fim.
Antes da lesão, Porro teve tempo de contribuir para o nosso golo inicial, aos 4', com um forte disparo à baliza. Da defesa incompleta do guarda-redes resultaram dois ressaltos, com autogolo de um defesa azul. Estrelinha de campeão neste lance.
Feddal, Nuno Santos e Tiago Tomás completavam o quarteto de habituais titulares do Sporting nesta partida. Que contou com Rodrigo e Nazinho no onze inicial - dois jogadores oriundos da equipa B, o segundo, com apenas 17 anos, em estreia ao primeiro nível perante os adeptos que puderam acompanhar a partida pela televisão.
Jogo bem disputado na primeira parte, com o triunfo leonino a ser construído nesse período - o segundo por Jovane de penálti, aos 31', castigando falta cometida sobre Tiago Tomás. O jovem luso-caboverdiano foi o elemento mais em destaque. Na segunda parte, já com os "astros" Palhinha e Pedro Gonçalves em campo, o tédio instalou-se no Estádio Algarve, em parte devido ao calor que se fazia sentir.
Houve ainda tempo para ver Nuno Mendes actuar no corredor oposto ao que costuma ser seu. Com a eficiência habitual. O jovem campeão é esquerdino mas não "cego" do pé direito. Em situação de emergência, pode actuar perfeitamente naquela ala.
Análise muito sumária do desempenho dos jogadores:
MAX. Bom jogo de pés. Atento, rápido de reflexos. Aos 72', saiu muito bem aos pés de Ndour, o melhor do Belenenses SAD. Nada podia fazer no golo sofrido, aos 21', num belo remate, indefensável, do mesmo jogador.
NETO. O golo adversário aconteceu numa perda de bola do capitão, apanhando-o fora de posição. Foi o principal deslize numa partida em que procurou, nem sempre com sucesso, começar a construir com passes longos.
FEDDAL. Com Coates ainda ausente, actuou no centro da defesa. Faltam-lhe automatismos na posição que costuma estar confiada ao uruguaio. No lance do golo, tentou a dobra a Neto sem conseguir travar Ndour.
RODRIGO. É médio de raiz, mas cumpriu como central mais à esquerda, revelando disciplina táctica e capacidade de compensar as subidas de Nazinho. O melhor passe longo da primeira parte saiu dos pés dele.
PORRO. Entrou com a genica e o dinamismo habituais, prometendo manter os índices competitivos que lhe conhecemos da época anterior. Participou na construção do golo, mas saiu por lesão quatro minutos depois, aos 8'.
DÁRIO. O jovem médio defensivo fez toda a primeira parte num lugar muito especial: o que costuma estar entregue a Palhinha. Cumpriu no essencial, actuando sem complexos. Por vezes esquecemo-nos que só tem 16 anos.
TABATA. Uma das melhores exibições leoninas. Fez parceria inédita com Dário, actuando como médio de construção. Boa tabelinha com o colega aos 13'- quase marcou. Aos 64', lançou muito bem Tiago Tomás.
NAZINHO. Tem apenas 17 anos, mas revela bom toque de bola. Fez de Nuno Mendes, como lateral projectado na ala esquerda. Deu nas vistas: capacidade de acelerar e temporizar o jogo conforme as circunstâncias pediam.
JOVANE. Desequilibrador. Converteu aos 31' o penálti da vitória, punindo falta cometida sobre TT. Aos 37', grande passe de trivela, isolando Nuno Santos: foi golo, invalidado por fora-de-jogo. Melhor da primeira parte, única em que jogou.
NUNO SANTOS. Cumpriu no essencial, sem brilhantismo. Alvo de sucessivas faltas adversárias. Nem sempre os centros lhe saíram com a eficácia habitual. Chegou a marcar, mas viu o golo anulado pelo VAR por deslocação.
TIAGO TOMÁS. Fez de ponta-de-lança. Nem um remate na primeira parte: a bola não lhe chegava. Esteve mais em evidência no segundo tempo, com fortes pontapés a visar a baliza, aos 59' e 76', para defesas apertadas do guarda-redes.
VINAGRE. Entrou em campo quase sem aquecer, aos 11', cabendo-lhe render Porro. Está como peixe fora de água no corredor direito, sobretudo no momento de centrar. Viria a sair aos 57', substituído por Nuno Mendes.
PALHINHA. Fez a segunda parte, substituindo Dário, num momento de menor pressão azul devido ao calor algarvio. A diferença notou-se sobretudo ao nível dos passes longos e na capacidade de verticalizar o jogo.
PEDRO GONÇALVES. Todo o segundo tempo em campo, substituindo Jovane. Menos velocidade, mais passes curtos, como interior sobretudo no lado direito. A posição em que marcou 23 golos na temporada anterior.
NUNO MENDES. Receava-se que viesse de férias, e de lesão, em menor condição física, mas desfez as dúvidas mal saltou do banco, aos 57', rendendo Vinagre. Na ala direita, fazendo logo a diferença no passe e no remate.
Notas finais:
- Mantém-se a aposta de Rúben Amorim na prata da casa: seis dos iniciais são da nossa formação. E só três dos 14 que jogaram são estrangeiros (Feddal, Porro, Tabata).
- Nazinho, nome a reter pelos adeptos. Exibição muito positiva do jovem ala esquerdo, outro valor em evidência da nossa Academia.
- Rodrigo (90' em posição adaptada, como central) e Dário Essugo (como médio defensivo, embora só tendo jogado 45') também com desempenhos positivos.
- Rúben Vinagre: estreia imprevista como pronto-socorro para uma ala em que se sente pouco à-vontade. Muito cedo para concluir o que quer que seja.
- Continua em aberto a discussão para o lugar de João Mário. Será de Matheus Nunes? Será de Daniel Bragança? Tabata mostrou ser também candidato.
- Tem-se discutido se Pedro Gonçalves deverá recuar no terreno, actuando como 8. Faz pouco sentido. Deve jogar na posição em que brilhou no campeonato.
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