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És a nossa Fé!

O melhor prognóstico

Vitória do Sporting sobre o Moreirense, no Minho, com oito autores e leitores do És a Nossa Fé a acertarem no resultado. Mas só uma genuína vencedora: a minha colega de blogue Madalena Dine: apenas ela mencionou também Slimani e Paulinho como autores dos golos.

Muitos parabéns!

Segue-se o quadro de honra dos restantes, por ordem alfabética: Cristina TorrãoFernandoJoão GilJoão RafaelLeão 79Manuel Parreira (que mencionaram o craque argelino como marcador) e Verde Protector (só previu o 0-2 final).

O dia seguinte

Foi uma das vitórias mais fáceis do campeonato esta de ontem contra um Moreirense de más memórias para nós e  que ainda há pouco só uma arbitragem encomendada os impediu de roubarem pontos ao Porto. 

Para isso muito contribuíram as duas contratações de inverno. Com Slimani passamos a ter o ponta de lança que não tínhamos libertando Paulinho para zonas onde se sente bem melhor, e com Edwards o extremo clássico que enfrenta o defesa e sabe centrar a preceito.

Na falta de Inácio, Rúben Amorim montou a equipa num 3-4-3 assimétrico e um pouco desequilibrado, em que Porro e Edwards combinavam bem na ala direita mas Matheus Nunes, Matheus Reis e Paulinho se confundiam na esquerda. Assim foi preciso, na sequência duma bola parada, Edwards aparecer no lado contrário para o golo acontecer. E pouco tempo depois o segundo, Edwards-Porro-Slimani a arrastar- Paulinho a concluir. Noutro lance Edwards fez tudo bem menos acertar no defesa contrário. Ugarte era o patrão do meio-campo habitual, levou um amarelo que na altura me pareceu mal mostrado mas que aceito revendo o lance.

Com 2-0 ao intervalo, um terreno pesado e as pernas a pesarem pelo desgaste da Champions, a segunda parte foi de controlo do adversário e do anti-Sportinguismo do Pinheiro (aquele segundo amarelo poupado ao jogador do Moreirense depois do que fez no Dragão a Coates diz tudo sobre a canalhice do apitador) , aproveitada para rodar jogadores e ter todos motivados para a recta final do campeonato.

Sábado voltamos lá perto. Temos o V. Guimarães, que vem duma vitória fora.

#JogoAJogo

SL

Rescaldo do jogo de ontem

Gostei

 

Dos três pontos alcançados num estádio difícil. Vencemos o Moreirense como visitantes, algo que não nos acontecia desde a época 2018/2019. Há dois anos, empatámos ali 0-0 e na época passada - em que fomos campeões - não conseguimos melhor do que outro empate, desta vez a uma bola. Agora foi um triunfo indiscutível, sem qualquer margem de contestação. Por 2-0, resultado construído em dez minutos de domínio avassalador, aos 29' e aos 39'. A segunda parte foi de contenção, com ocasionais concessões de iniciativa de jogo ao adversário mas sem nunca perder o controlo da partida.

 

De Slimani. Soma e segue: três jogos consecutivos a marcar. Volta a ser decisivo, valendo pontos. Foi ele o autor do nosso primeiro, num cabeceamento impecável ao segundo poste, bem servido por Edwards. Merece ser distinguido como melhor em campo, também pela pressão intensa que fez lá na frente, dificultando a saída de bola do Moreirense, e do apoio que nunca deixou de dar aos colegas, nomeadamente nas bolas paradas defensivas. Grande passe aos 67' para Sarabia: podia ter dado golo. Enfim, temos ponta-de-lança.

 

De Porro. Enorme intensidade competitiva: brilhou no primeiro tempo. Dominou na ala direita, impondo a sua técnica superior, aliada à velocidade. O nosso segundo golo resulta de um cruzamento perfeito do jovem internacional espanhol, teleguiado para Paulinho. Deram nas vistas outros centros, aos 28' e ao 34'. Na segunda parte quebrou de rendimento, arriscando menos nas acções ofensivas, mas manteve-se como um dos elementos mais em destaque.

 

Da estreia de Edwards a titular. Reforço de Inverno, o ex-vimaranense está finalmente a demonstrar que merece figurar no onze leonino. Rúben Amorim transmitiu-lhe esta prova de confiança e o inglês correspondeu da melhor maneira, com uma grande exibição no primeiro tempo. Está nos dois golos leoninos: no primeiro, é dele a assistência directa; no segundo, inicia a jogada com um soberbo passe de calcanhar para Porro a justificar nota artística com distinção. Promete tornar-se imprescindível.

 

Do inédito trio de avançados. Pela primeira vez, Amorim desenhou uma equipa titular contando com um triângulo ofensivo composto por Edwards, Paulinho e Slimani - com o argelino em zona mais central. Teste superado com distinção: acertou à primeira. Quem dizia que estes jogadores poderiam não combinar se actuassem juntos estava a ver o filme errado. Deixou de ser necessário inventar expedientes alternativos, como quando Coates tinha de avançar para ponta-de-lança improvisado. Foi assim que perdemos dois pontos em casa contra o Braga.

 

De Neto. Com Gonçalo Inácio ausente, voltou a ser titular como central à direita. Está em grande, confirmando a excelente nota da recente partida de Manchester. Foi o melhor elemento da nossa defesa, com cortes decisivos aos 58' e aos 86'. Competente a construir jogo, não perdeu um duelo. 

 

Dos regressos de João Palhinha e Pedro Gonçalves. Estiveram no banco até aos 64' mas acabaram por entrar - o primeiro para render Ugarte, já amarelado; o segundo para substituir Paulinho. Ambos de volta à equipa: Palhinha não jogava há 27 dias, Pedro permanecia fora desde 20 de Fevereiro. Estão ainda longe da melhor forma, mas já é bom saber que o técnico volta a contar com eles. 

 

De consolidarmos o nosso estatuto de equipa menos batida. Em 26 jornadas da Liga 2021/2022, apenas 16 golos sofridos. Menos três que o FC Porto, líder da prova, e menos oito que o Benfica.

 

Do nosso banco. Desta vez tínhamos como suplentes os seguintes jogadores: Palhinha, Tabata, Nuno Santos, Sarabia, Pedro Gonçalves, Esgaio e Daniel Bragança - além dos guarda-redes. Quase todo o plantel disponível, vale a pena sublinhar. É pouco frequente nesta fase do campeonato.

 

 

Não gostei

 

De alguns períodos da segunda parte. Excessiva retenção de bola, um certo adormecimento talvez ditado pela sensação de que o resultado estava construído (de facto assim era) e escassa ambição para ditar a vantagem alcançada antes do intervalo. Alguns suplentes utilizados pouco adiantaram - como Nuno Santos, que rendeu o amarelado Feddal aos 75'. Felizmente o Moreirense, incapaz de fazer um remate enquadrado nesta etapa complementar do jogo, deu pouca luta.

 

De Matheus Nunes. Pode ser mera coincidência, mas parece uma sombra do que já foi desde que Pep Guardiola lhe fez rasgados elogios na visita a Lisboa do Manchester City, ao considerá-lo um dos melhores médios actuais do futebol europeu. O luso-brasileiro empastelou o jogo, continuou a abusar do individualismo no corredor central e entregou duas vezes a bola ao adversário no minuto 82, dando origem a contra-ataques perigosos. Comportamento a rever.

 

Da imprevista ausência de Gonçalo Inácio. O jovem internacional, titular indiscutível deste Sporting 2021/2022, ficou de fora por estar com gripe.

 

De continuarmos seis pontos atrás do FC Porto. É verdade que ainda há 24 pontos em disputa até ao fim do campeonato, mas deixámos de depender de nós e temos de aguardar por duas derrotas do nosso principal adversário. Esta é a parte má. A parte boa é que nesta jornada ampliámos a vantagem face ao Benfica, agora situados seis pontos atrás de nós, com menos hipóteses de atingir um lugar que dá acesso directo à cobiçada Liga dos Campeões.

Amanhã à noite em Moreira de Cónegos

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Foi exactamente nesta bancada, um pouco para o outro lado, que tive oportunidade de presenciar se calhar o princípio do fim de Jorge Jesus ao comando do Sporting Clube de Portugal. Foi em 23/09/2017, era a terceira época dele no clube, tinham sido 6 vitórias em 6 jornadas na Liga, tinhamos entrado na Champions eliminando o Steaua de Bucareste e logo fomos conquistar 3 pontos a casa do Olympiakos, iamos receber o Barcelona, era só despachar depressa o assunto e concentrar a atenção nos catalães.

Foi tudo ao contrário. Um Gelson Martins a levar porrada lá exilado na esquerda, um Alan Ruiz ao centro num recital de disparate, um Jesus pasmado no banco e um golo contra a fechar a primeira parte. O argentino já não voltou, entrou o (8M€ mais trocos) Doumbia para se juntar a Bas Dost, o Sporting foi carregando mas foi preciso um autogolo para o empate. Que se manteve até ao fim. Ainda entrou um Iuri Medeiros que deve ter tido o desempenho mais miserável da sua vida, e os meus vizinhos da bancada ainda insultavam toda a família conhecida e desconhecida do árbitro por causa dum fora de jogo qualquer que lhes podia ter dado a vitória. Depois perdemos com o Barcelona em casa, empatámos com o Porto e lá fomos ganhando até ao empate na Luz ao fechar do pano já no início de 2018, a que seguiu a débacle no Estoril, naquele jogo em que estava muito vento e o presidente tinha desertado, já amuado com o dito Jesus, que entretanto lhe tinha posto os respectivos fazendo as pazes com o Vieira.

Estive em todos estes jogos, lembro-me bem do que aconteceu. Bom, agora perdi-me...

 

Voltando ao jogo de amanhã: o Moreirense, já sob o comando de Sá Pinto, só mesmo sendo roubado não tirou pontos ao Porto como aconteceu na época passada. Agora vai jogar com 14, é o Pinheiro a arbitrar, e vai ser mesmo muito complicado.

O 3-4-3 post-Slimani já deu provas de ser o sistema de futuro do Sporting. Um primeiro ponta de lança possante e experiente na ocupação dos espaços, um segundo a jogar como interior dum dos lados mas a entrar na área confundindo marcações e fazendo dupla com o primeiro, e o outro interior mais dedicado à assistência e ao remate de meia distância. Agora com Sarabia, amanhã com Pedro Gonçalves, sendo que este é de origem um médio atacante e pode sempre jogar como tal.

Por outro lado, o jogo exterior do Sporting tem estado fraco, muito pouca articulação entre central-ala-interior do mesmo lado. Inácio-Porro-Sarabia e Matheus Reis-Nuno Santos-Paulinho (ou Pedro Gonçalves) parecem-me garantir o melhor encaixe.

 

Sendo assim, prevejo que o Sporting apresente de início o seguinte onze:

Adán; Inácio, Coates e Matheus Reis; Porro, Ugarte, Matheus Nunes e Nuno Santos; Sarabia, Slimani e Paulinho.

Concluindo,

Amanhã o Sporting entra em Moreira de Cónegos para conquistar mais 3 pontos perante o Moreirense.

Considerando o sistema táctico de Rúben Amorim, qual seria o vosso onze?

 

#JogoAJogo

SL

Prognósticos antes do jogo

A 26.ª jornada do campeonato encerra com a nossa participação na segunda-feira, a partir das 20.15, em Moreira de Cónegos. Jogo fácil? Nem pensar, ainda por cima na ressaca do desgastante empate alcançado em Manchester, frente ao City. 

Recordo que a 23 de Outubro, no jogo da primeira volta, vencemos a equipa minhota por margem tangencial: apenas 1-0 em Alvalade, com Coates a marcar de cabeça. E na época passada, em que fomos campeões, trouxemos de Moreira um magro ponto que nos soube a pouco: empate 1-1. Nas últimas cinco épocas, aliás, só registámos ali uma vitória.

Agora como será? Aguardo os vossos prognósticos para este Moreirense-Sporting.

Rescaldo do jogo de ontem

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Gostei

 

Da vitória. Triunfo claro e justo em Alvalade contra o Moreirense, embora pela margem mínima. Tal como sucedera nos desafios face à mesma equipa nas duas épocas anteriores. É nestes confrontos que se ganham ou perdem campeonatos. Seguimos em frente pressionando o Benfica.

 

De Coates. Voltamos a dever-lhe uma vitória. Foi ele o marcador do solitário golo deste triunfo leonino. Logo aos 16', do modo que ele tão bem faz: na sequência de um canto, num belo remate de cabeça, elevando-se acima dos centrais adversários. O capitão leonino - homenageado antes do jogo por já ter envergado 250 vezes a camisola verde e branca - parece querer repetir as excelentes exibições da época anterior, coroada com o título de campeão nacional para o Sporting e com ele a sagrar-se o melhor jogador do campeonato.

 

De Daniel Bragança. Alinhou desta vez como titular, formando parceria com Palhinha no meio-campo. Cumpriu, por vezes com brilhantismo, confirmando-se um dos maiores talentos da nossa equipa no capítulo técnico. E também na leitura de jogo. Memorável o passe longo, do meio para a esquerda, que fez aos 42' para Sarabia, iniciando um dos nossos ataques mais perigosos. Acertou em 89% dos passes nesta partida. Merece cada vez mais figurar entre os titulares.

 

De Sarabia. O internacional espanhol coloca a bola onde quer. Anda a evidenciar-se de jogo para jogo. Foi dele a assistência para o golo, na marcação de um canto, e é dos pés dele que saem três soberbos passes a pedir emenda à boca da baliza, desperdiçados por Paulinho. Quase marcou de livre, aos 56'.

 

De Matheus Reis. Rúben Amorim apostou nele desta vez como central mais à esquerda. O ex-lateral do Rio Ave correspondeu, com uma partida de grande nível em que não perdeu um confronto individual, raras vezes falhou um passe e foi sucessivamente às dobras no corredor do seu lado quando Nuno Santos, lateral titular, se adiantava no terreno. Outro jogador que vem melhorando a cada jogo.

 

De Adán. Teve pouco trabalho. Mas, chamado a intervir, correspondeu com bons reflexos e domínio técnico perfeito entre os postes. Assim aconteceu aos 13' ao negar o golo a Rafael Martins.

 

Do bom trabalho nas bolas paradas. Quatro dos nossos últimos cinco golos resultaram de cantos ou penáltis. Sinal evidente de treino específico neste aspecto, que noutros tempos era um dos nossos pontos fracos.

 

De continuar a ver o Sporting invicto. Em casa, já somamos 31 jogos seguidos sem derrotas. 

 

Do excelente ambiente no estádio. Quase 36 mil comparecemos nas bancadas de Alvalade para apoiar a equipa - o maior número desde os 41.017 registados no Sporting-Benfica de Janeiro de 2020. Os adeptos nunca regatearam aplausos aos jogadores, mesmo àqueles que tiveram exibição mais fraca, como aconteceu com Paulinho: quando foi substituído por Tiago Tomás, aos 77', o avançado leonino ouviu muitas palmas e nenhum assobio. Diferença assinalável do comportamento do público em comparação com o que acontecia noutras épocas.

 

 

Não gostei

 

De Paulinho. Um festival de golos falhados. Teve cinco oportunidades claríssimas para marcar - e desperdiçou todas. Aos 5', isolado por Sarabia frente ao guarda-redes. Aos 11', muito bem servido por Porro. Aos 42' e aos 47', novamente com excelentes passes de Sarabia. E, aos 48', por Pedro Gonçalves. Os números não enganam: em 27 jogos já disputados pelo Sporting, o ex-avançado do Braga ainda só marcou seis golos.

 

De Pedro Gonçalves. Exibição muito apagada e algo apática do melhor marcador do campeonato passado. Dá a sensação de que ainda não está cem por cento recuperado da recente lesão: precisa de mais algum tempo e novas oportunidades para voltar à excelente forma a que nos habituou. O primeiro passo foi este seu regresso aos desafios da Liga várias semanas depois.

 

Do cansaço visível em alguns jogadores. Isto tornou-se evidente sobretudo no segundo tempo. Porro, Nuno Santos e Palhinha foram alguns dos titulares leoninos que acusaram falta de frescura física. Consequência da recente partida na Turquia e do ritmo muito acelerado de jogos nesta altura: o Sporting irá disputar sete em pouco mais de um mês. Felizmente temos alternativas de qualidade no banco, ao contrário do que sucedia em temporadas anteriores.

 

Das oportunidades perdidas. Podíamos e devíamos ter terminado esta partida com uma vitória mais dilatada face às oportunidades criadas, sobretudo nos 45 minutos iniciais. Embora o Sporting mantivesse o jogo controlado, estivemos à mercê de um empate que poderia surgir num inesperado lance de bola parada junto à nossa baliza. 

 

De continuarmos a registar só vitórias tangenciais. Sabe a pouco, é verdade. Mas, felizmente, qualquer delas nos tem valido três pontos.

 

Foto minha, captada esta noite em Alvalade

O dia seguinte

Do pouco que consegui entender do jogo, pela distração natural derivada do sítio onde estava, foi um jogo mais lutado que jogado, e o Sporting foi equipa cansada mental e fisicamente depois da brilhante jornada de Istambul.

O importante era mesmo ganhar e ganhámos. Importante também foi ver um estádio bem composto e estava. E ainda mais importante é que os sócios fizeram a sua parte minutos ou horas antes ao derrotarem por goleada aqueles que queriam a destruição da confiança e da estabilidade que tanto custaram a conquistar no clube em geral e no futebol do clube em particular depois do dia mais negro da história leonina, pelo menos desde que me recordo, o dia do assalto a Alcochete.

Agora é seguir em frente, manter a mentalidade ganhadora, fazer evoluir os mecanismos da equipa, encarar as coisas jogo a jogo, porque a felicidade conquista-se.

Parabéns a todos os Sportinguistas que disseram presente. O Sporting é dos sócios. Sporting Sempre !!!

 

#OndeVaiUmVãoTodos

SL

Prognósticos antes do jogo

Regressa o campeonato, renovam-se as nossas expectativas. Oito jornadas depois, seguimos em terceiro - mas em igualdade pontual com o segundo e só um ponto abaixo do primeiro. Tudo permanece em aberto.

Logo à noite, a partir das 20.30, defrontamos o Moreirense em Alvalade. Não vai ser fácil. Lembro que na época passada, no jogo homólogo, vencemos à justa a turma minhota, por 2-1. Foi a 28 de Novembro. Com Pedro Gonçalves a bisar e duas bolas ao poste (uma do mesmo jogador, de longe o melhor em campo), outra de Sporar. Adán não fez uma defesa e Neto esteve em noite infeliz, marcando autogolo. 

Também na época 2019/2020, ainda com Silas ao comando da equipa, a vitória foi apertada: um modesto 1-0, a 8 de Dezembro. Com Luiz Phellype a valer-nos os três pontos perto da recta final, já aos 70'. Melhor em campo: Mathieu.

E agora, como vai ser? Aguardo os vossos prognósticos para este Sporting-Moreirense.

Crime público

Eu era para ter ficado caladinho neste assunto do arraial de porrada aviado ao um reporter de imagem da TVI pelo Pinto da Costa (se não foi ele, pelo menos estava ao lado e não impediu, nem sequer por palavras), que outros colegas com mais veia já o fizeram.

Mas acabei de ler o comunicado do sindicato de jornalistas e a minha alma ficou parva. E pelo respeito que tenho pela missão e profissão do jornalista (sem género, para me não acusarem de discriminação sexista), os verdadeiros e isentos que os há por aí aos montes felizmente, não posso deixar de ficar inquieto.

Aquilo de ontem, como muito bem diz o sindicato dos jornalistas, é crime público. E então reclama o sindicato dos jornalistas que sendo crime público, deve o ministério da coisa pública agir em conformidade. Assim a modos que "aquele puto bateu-me, toma lá esta pedra e dá-lhe com ela nos cornos". Será que não haverá naquela direcção um jornalista especializado em legislação, justiça, tribunais, o diabo a sete? É que até a minha mãe, que ainda trata o juíz por Vossa Excelência Senhor Doutor Juíz e o conhece desde que o senhor tinha cueiros, sabe que um crime público significa que qualquer pessoa que tenha conhecimento e de preferência testemunho desse crime, pode acorrer junto de qualquer tribunal e dar dele notícia e consequente queixa.

Será que perante um acto de tamanha gravidade, o sindicato dos jornalistas vai esperar sentado pelo ministério público?

Algo vai muito podre, quando uma associação de classe, perante acto tão hediondo, se limita a um comunicadozinho da treta. Até parece que têm rabos de palha, ou devem favores a alguém.

Que diabo, até a TVI diz que vai proceder criminalmente contra os agressores, apesar do peso de gente do Porto na estrutura accionista recente na empresa que a detém.

Um dia depois das comemorações do Dia da Liberdade, o sindicato dos jornalistas, constituido outrora por gente sem medo e que inventava formas de contornar a censura e nos dar novas enfrentando o lápis azul, tem hoje medo de um clube de azul.

À atenção dos homens da profissão. Reflictam...

Tudo isto é uma palhaçada

Texto de AHR

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Se a margem de erro fosse 10cm, uma medição de 12cm não seria questionável. Teria que ser validada como fora-de-jogo.

Senão vejamos: os limites seriam 12cm - 10cm = 2cm (está em fora-de-jogo) e 12cm+10cm=22cm (está em fora-de-jogo). Ou seja, uma medição de 12cm daria sempre fora de jogo de acordo com a margem de erro do equipamento. Não há dúvidas. É assim que funciona.

Pôr em causa a decisão seria pôr em causa a margem de erro do equipamento e isso seria outra discussão. Ao contrário, se a medição fosse de 8cm, por exemplo, para a mesma margem de erro de 10cm, ter-se-ia: 8cm - 10cm = -2cm (não está em fora-de-jogo) e 8cm + 10cm = 18cm (está em fora-de-jogo). Como se vê, neste caso, haveria a possibilidade de não estar em fora-de-jogo, de acordo com a margem de erro, e portanto o fora-de-jogo não poderia ser validado com uma medição de 8cm para uma margem de erro de 10cm.

 

Já aqui escrevi aqui que bastaria ser divulgada a margem de erro admissível das linhas do VAR para se acabar com todas as suspeições.

Enquanto isso não acontecer, irão ainda aparecer foras-de-jogo de 1cm, 0,5cm e, quem sabe, de 1mm. Tudo é possível enquanto não sair cá para fora a margem de erro das medições.

Efectivamente, tudo isto é uma palhaçada. Não vale a pena estar a comentar que um fora-de-jogo de 10, 5, 2, ou 1cm é ridículo sem antes se saber qual a precisão do equipamento. Até pode acontecer que a precisão do equipamento seja de 1cm (o que duvido) e, assim sendo, uma medição de 2cm teria que ser validada. É assim que funciona.

 

Fico incrédulo como até agora fui o único a reclamar a divulgação da margem de erro do equipamento! Coisa tão simples e tão básica.

 

Texto do leitor AHR, publicado originalmente aqui.

Só ganhámos um ponto por culpa nossa

Falhámos golos, muitos. Gerimos o resultado, cedo demais. Para mim foram estas as principais e mesmo únicas razões para sairmos de Moreira de Cónegos sem a confortável vantagem de dez pontos sobre o segundo classificado do campeonato.

Quero com isto dizer o óbvio: continuamos líderes e ainda com uma folga considerável sobre o rival mais directo, mas isto é mesmo jogo a jogo. E eu nunca atirarei um foguete antes da festa. Nessa esparrela não caio.

E se é certo que no próximo embate ainda poderemos dar-nos ao luxo de falhar golos e gerir o resultado cedo no jogo, também espero que assim não seja. Primeiro porque não tenho nervos para uma coisa dessas e depois porque penso que o Sporting é equipa grande, capaz de vitórias categóricas, feitas de controlo e domínio do jogo. Como tão bem tem demonstrado ao longo da esmagadora maioria das jornadas desta época.

O dia seguinte

Ontem ficou mais uma vez evidente que não vale a pena lançar foguetes antes da festa, e que a vantagem conquistada rapidamente pode desaparecer, basta acontecerem mais uns jogos como os de ontem, onde tudo o que havia para correr mal ao Sporting correu, e tudo o que havia para correr bem aos outros também, com Porto e Braga a resolverem os seus jogos bem perto do apito final, e Benfica a ter uma prenda de Páscoa dum seu ex-jogador. O Marítimo especializou-se no assunto e o seu presidente bate palmas.

Que dizer dum jogo em que chegados à vantagem tivemos um jogador lesionado por uma entrada brutal, dois golos anulados por fora de jogo de centímetros, mais algumas oportunidades desperdiçadas por evidente falta de sorte, e levamos com um golo no final dum remate do outro mundo sem que Adán conseguisse fazer uma defesa que se visse o jogo inteiro?

Obviamente que a primeira parte do Sporting foi superior à segunda, o desgaste físico e mental dos jogos das selecções fez-se sentir para alguns menos habituados àquelas andanças, faltou alguma intensidade no final e Porro não estava no lugar para travar o Abdu Conté (tinha de ser mais uma vez um ex-jogador nosso a intervir no lance decisivo). Mas João Mário fez um jogo tremendo, muito bem acompanhado por Bragança. Paulinho e Pote mostraram que vão fazer uma dupla de categoria lá na frente, Palhinha esteve ao seu nível, e da defesa nada a dizer em desabono.

Sofremos mais um golo, é verdade, mas aquele remate era indefensável. Como o foi o do Famalicão que deu o empate final.

Segue-se agora esse mesmo Famalicão, no momento em grande crescendo de forma, e temos mesmo que ganhar. E vamos ganhar.

Nós acreditamos em vocês!!!

#OndeVaiUmVãoTodos

SL

Rescaldo do jogo de ontem

Não gostei

 

 

De perder dois pontos em Moreira de Cónegos. Empate 1-1 perante uma equipa habitualmente difícil nos confrontos que ali travamos. Nas últimas quatro épocas só vencemos uma vez o Moreirense no seu terreno.

 

De termos sofrido o empate mesmo ao cair do pano. A celebrada "estrelinha", desta vez, funcionou a nosso desfavor. Com o golo da equipa anfitriã marcado por Walterson ao minuto 90. E também nos terrenos onde os nossos principais adversários actuaram nesta jornada: o FC Porto venceu 2-1 o Santa Clara, no Dragão, com o golo que lhes valeu três pontos apontado no minuto final do tempo extra. E o Benfica viu-se aflito para derrotar o Marítimo na Luz, por 1-0, com um penálti mais que duvidoso e outro evidente perdoado à turma da Luz. Que já anda a ser levada ao colo para aceder aos milhões da Champions.

 

Da atitude da equipa na segunda parte. Começámos cedo a ganhar vantagem, podíamos ter marcado o segundo (e marcámos mesmo) aos 45', e após o intervalo adquirimos a convicção de que bastaria gerir o resultado para virmos do Minho com os três pontos. Nos 20 minutos finais, a equipa usou e abusou das trocas de bola entre os centrais e dos atrasos ao guarda-redes, atitude imprópria de um emblema que sonha ser campeão nacional. Tentar segurar 1-0 com tão estéril "posse de bola" conta apenas para as estatísticas. E basta um deslize para correr mal. Foi precisamente o que aconteceu.

 

De Feddal. Nem estava a fazer má exibição, apesar de não lhe saírem bem os passes verticais a queimar linhas, mas no mesmo minuto falha o 2-0 ao cabecear para fora na sequência de um canto e acaba por oferecer o golo ao Moreirense com um alívio mal concretizado na nossa grande área. A pausa para jogos de selecção parece ter sido prejudicial ao internacional marroquino.

 

Do árbitro João Pinheiro. Este nosso velho conhecido, oriundo da Associação de Braga mas adepto confesso do Benfica, deixou passar incólume uma entrada assassina sobre Nuno Mendes que lesionou o jovem jogador e poderia tê-lo inutilizado para a prática do futebol. Forçando Rúben Amorim a queimar uma substituição logo aos 39', trocando-o por Matheus Reis. O jogador do Moreirense, um tal Gonçalo Franco, devia ter visto vermelho directo, mas nem amarelo recebeu por esta conduta lesa-desporto. Com a chancela do mesmo árbitro que no recentíssimo Braga-Benfica expulsou Fransérgio aos 39' por acumulação de amarelos, sancionando por duas vezes o jogador braguista em lances de gravidade muito inferior a este.

 

De ver dois golos anulados ao Sporting. O primeiro, marcado por Paulinho ainda na primeira parte, por alegada deslocação de Pedro Gonçalves que ninguém conseguiu ver nas imagens da Sport TV: seria o 2-0 num momento crucial do jogo, acabando praticamente por decidir o destino da partida. O segundo, por suposta deslocação ao mesmo jogador, autor do golo, que o VAR Bruno Esteves considerou estar 2 cm - dois centímetros! - fora de jogo. Estes árbitros e estes vídeo-árbitros andam a fazer tudo para matar o futebol em Portugal.

 

De ver o FC Porto menos distante. A turma azul-e-branca, segunda classificada da Liga, tem agora menos oito pontos que o Sporting. Quando faltam cumprir nove jornadas.

 

 

Gostei

 

De Paulinho. Merece ser designado como melhor em campo. Pelos dois golos que marcou, aos 21' e aos 45', embora só o primeiro tivesse sido validado. O segundo, anulado pelo VAR por motivos que ninguém entendeu, foi um prodígio de requinte técnico, ao picar a bola no momento crucial quando o guarda-redes Pasinato já lhe havia reduzido margem de manobra. Quebrou enfim um jejum de nove jogos oficiais sem marcar, ainda pelo Braga e já pelo Sporting, e estreou-se como artilheiro de Leão ao peito. Faço votos para que tenha sido o primeiro de muitos.

 

De João Mário. O campeão europeu cumpriu com a eficácia habitual, assegurando a ligação entre o meio-campo e o ataque. Todas as acções ofensivas passaram pelos pés deste jogador, o terceiro maior recuperador e quarto médio da Liga portuguesa em eficácia de passe. Transmite segurança à equipa no transporte de bola, que nos pés dele nunca é desperdiçada. Muito bom também na marcação de cantos.

 

De Daniel Bragança. Enquanto teve pernas, foi um dos nossos melhores em campo. Não precisa de correr com a bola: a sua melhor arma é colocá-la no sítio certo. Assim foi na primorosa assistência para o golo leonino, num passe longo com precisão cirúrgica para o coração da grande área, onde estava Paulinho. Como se jogassem juntos há muito tempo. Este jovem oriundo da nossa formação merece figurar no onze titular, mesmo que isto implique alterar o sistema habitual de Rúben Amorim de 3-4-3 para 3-5-2, como ontem aconteceu. Com missão cumprida mas já desgastado fisicamente, Daniel deu lugar a Tiago Tomás aos 60', voltando a equipa ao molde clássico embora sem vantagem aparente para a eficácia colectiva.

 

De ver o Sporting ainda imbatível. Concluimos a 25.ª jornada sem derrotas. Somos a equipa com melhor registo defensivo não apenas de toda a história leonina mas também ao nível do futebol europeu actual: apenas 12 golos encaixados nas nossas redes. Balanço até ao momento: 20 vitórias e cinco empates. 

 

Dos 65 pontos já somados. Oito de avanço face ao FC Porto de Sérgio Conceição, 11 ao Benfica de Jorge Jesus e 12 ao Braga de Carlos Carvalhal. 

Prognósticos antes do jogo

Na época passada, o desafio similar a este não foi nada fácil: fomos a Moreira de Cónegos arrancar um sofrido empate a zero, já com Rúben Amorim ao comando da nossa equipa. A defesa esteve maioritariamente bem, o ataque nem por isso.

Coates foi o melhor em campo. Má nota mereceram o esloveno Sporar ("pareceu estar sempre no local errado à hora errada, sem abrir linhas de passe, incapaz de se libertar das marcações", escrevi aqui), o argentino Battaglia ("está em manifesta quebra de forma: nunca combinou com Matheus Nunes, seu parceiro no meio-campo e foi incapaz de fazer passes de ruptura") e o colombiano Borja ("nunca saiu da chamada zona de conforto, incapaz de acelerar o jogo ou de iniciar a construção com qualidade"). Coincidência ou não, nenhum deles actua já de Leão ao peito.

Será diferente desta vez? Espero que sim. Mas o melhor é aguardar pelos vossos prognósticos: qual será o resultado deste Moreirense-Sporting, que vai disputar-se logo, a partir das 21 horas?

Amanhã à noite em Moreira de Cónegos

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Depois da paragem pelos compromissos das selecções, temos amanhã o quarto do ciclo de sete jogos com equipas acessíveis, fora do grupo dos três perseguidores: Santa Clara (C), Tondela (F), Guimarães (C), Moreirense (F), Famalicão (C), Farense (F) e B-SAD (C). Com excepção do Famalicão, vencemos todos na primeira volta. 

Vamos então visitar um estádio simples e funcional nos arredores de Guimarães, onde estive na bancada do outro lado para ver o Sporting de Jorge Jesus de há três anos, que vinha só com vitórias na Liga, fazer uma pobre exibição e deixar dois pontos na véspera de receber o Barcelona, com Gelson Martins anulado, Alan Ruiz numa sinfonia de disparate que o fez sair ao intervalo e um Iuri Medeiros que entrou depois e confessou pela última (?) vez a sua incapacidade de aguentar o peso da camisola do Sporting. 

O Moreirense não foi uma equipa fácil em Alvalade, já mudou mais uma vez de treinador e encontra-se numa posição tranquila no meio da tabela, empatando recentemente em casa com o Benfica.

Felizmente temos todo o plantel disponível, Plata reintegrado (um jogador em que acredito muito) e alguns vindos com a moral em alta das selecções, como Porro, Nuno Mendes, Palhinha e Bragança.

 

Imagino então que Amorim convoque os seguintes elementos:

Guarda-redes: Adán e Max.

Defesas Centrais: Neto, Feddal, Inácio, Matheus Reis e Coates.

Alas: Porro, Nuno Mendes.

Médios Centro: Palhinha, João Mário, Bragança, Matheus Nunes.

Interiores: Pedro Gonçalves, Jovane, Tabata,  Nuno Santos e Plata.

Ponta de lança: Tiago Tomás e Paulinho.

 

E apostava no seguinte onze que mantém a linha avançada que funcionou bem contra o Guimarães e permite ter um Paulinho no banco para dar a volta ao texto quando for necessário:

Adán; Inácio, Coates e Feddal; Porro, Palhinha, João Mário e Nuno Mendes; Pedro Gonçalves, Bragança e Tiago Tomás.

 

Concluindo,

Amanhã o Sporting entra em campo para ultrapassar o Moreirense e manter a vantagem pontual na liderança da Liga.

Considerando o sistema táctico de Rúben Amorim, qual seria o vosso onze?

 

#OndeVaiUmVãoTodos

 

PS: Na outra semana ninguém previu a entrada do Bragança no onze inicial. 

SL

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