Justiça poética
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Maxi viu um amarelo por uma falta que não cometeu.
Maxi, porra, decide-te, pá!!!
O Barbas já anda a arrancar as ditas...
Já supunha que, à última da hora, o FC Porto iria fazer com que o assunto Danilo se torcesse a seu favor, manobrando junto dos empresários que detêm 30% do passe do rapaz. É o costume. O SCP fala directamente com ele, o FC Porto impede-o de seguir a sua vontade e dar sequência à promessa que tinha feito ao Jesus. O Marítimo vê-se na obrigatoriedade de vender a parte que falta para a totalidade do passe ao grupo de empresários, que depois coloca o Danilo no FC Porto. Se o futebol não tivesse este tipo de intermediários, o FC Porto perdia 70% da sua força, porque quanto mais opaco for o meio melhor o FC Porto se move. Com o Maxi parece que também ganharam a contenda. É tanta a sofreguidão em secar as hipóteses dos outros que eles acabam por se prejudicar. Veja-se, por exemplo, o Kléber e o Rúben Micael. Na altura, em fase de afirmação, ambos tinham dado um jeitaço ao SCP. Foram para o FC Porto e... flop. Mais do que querer estes jogadores, o FC Porto não quer que eles vão para os rivais. O caso do Maxi é diferente, pela saída do Danilo. E eu até digo: reconhecendo a qualidade do Maxi, e a importância que teria a sua presença na passagem das ideias do Jesus ao sector defensivo, prefiro que ele vá para o FC Porto. Porquê? Não sei bem. Intuição. Custa-me, isso sim, a perda do Danilo. Estava muito esperançado na formação de um bloco William-Danilo, com o segundo a ficar mais atrás e a libertar o primeiro para aquilo que tem de melhor, que é a organização e circulação do jogo. Curiosamente, ontem tinha pensado que era bom contratarmos o Marega e hoje aparece essa hipótese no Record. É um portento físico e está bem longe de ser tosco, com a moral em alta desgasta qualquer defesa. A ida do Jefferson para o Galatasaray cheira-me bem, porque tem um travo a regresso do Bruma, que já percebi não agradar à maioria dos meus colegas de blogue. A mim encher-me-ia de felicidade: é um talento puro que, muito jovem e mal aconselhado, cometeu um erro grave. Cabe-nos mostrar que somos a sua casa, a sua família, e que estamos prontos a fazer o que, no mercado desumano do futebol, outros não fariam: dar-lhe uma segunda oportunidade. Sobre a necessidade de um central, discordo de que nos faça falta um velho. Não quero mesmo o Bruno Alves. Ainda ontem vi o Paulo Oliveira a mandar na defesa dos sub-21 e reforcei a ideia de que ele e o Ewerton têm margem para crescer e formar a melhor dupla de centrais em Portugal. Com o Tobias na sombra e outro, sim, que poderá e deverá ser bom, e até experiente, mas nunca velho, estaremos recomendáveis. E, sobretudo, convém que não compremos Taarabts e Carcelas. Bojinovs e Shikabalas já chegam para nos ensinar essa lição.
Ponham espuma nos monumentos, vem aí cacetada da grossa.
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