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És a nossa Fé!

Os nossos jogadores nas Selecções

O fim de semana de jogadores Sportinguistas ao serviço das selecções foi excelente, tanto que acho que merece um pequeno destaque.

 

Tivemos várias estreias, nomeadamente as de Diomande e Hjulmand nas selecções A da Costa do Marfim e Dinamarca, respectivamente, e de Dário Essugo e Mateus Fernandes nos nossos sub-21.

Em termos de destaques individuais, Morita foi titular na vitória do Japão por 4-1 à Alemanha, Gyökeres marcou pela Suécia e Geny Catamo fez uma assistência por Moçambique.

Também as selecções portuguesas de sub-20, sub-19, sub-18 e sub-17 jogaram todas nos últimos dias, e todas contaram com vários jogadores do Sporting, demasiados para estar a enumerar.

Tivemos ainda Gonçalo Inácio e Franco Israel, convocados mas não utilizados até ao momento.

Isto é tudo um indicador da atenção e valorização que vários seleccionadores dão ao Sporting.

Pode haver um seleccionador ou outro que valoriza mais os jogadores do campeonato saudita, ou de clubes que lutam para não descer de divisão em Inglaterra ou até jogadores que não jogam pelos seus clubes, mas isso é uma gota no oceano de jogadores que o Sporting fornece às selecções e não merece a nossa atenção.

Mateus Fernandes: do veto ao empréstimo

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Há cerca de mês e meio, manifestei aqui a minha perplexidade ao saber que Rúben Amorim tinha vetado a participação de vários jogadores, incluindo Chermiti e Mateus Fernandes, no Campeonato da Europa sub-19, realizado entre 3 e 16 de Julho.

Escrevi: «Poderiam vir de lá como campeões europeus. Seguramente, pelo menos, como vice-campeões europeus (...). Viriam muito mais valorizados em termos financeiros. Mas sobretudo em termos desportivos, aquilo que mais me interessa enquanto adepto. Isto também faz parte do processo de crescimento. Que lhes foi negado.»

Desses jogadores impedidos por Amorim de participar no Europeu do seu escalão, Chermiti já saiu de vez: o Sporting despachou-o para o Everton a 11 de Agosto. 

Ontem ficámos a saber que Mateus Fernandes vai sair, embora por empréstimo, rumo ao Estoril. Em Junho tinha recebido o veto de Amorim ao Euro-2023 sub-19 sob o pretexto de ser necessário em Alvalade, por haver «escassez de médios» na equipa principal.

Fraca desculpa, que tresandava a história mal contada. Afinal, confirma-se agora, Mateus não faz qualquer falta ao plantel leonino 2023/2024. Isto só reforça as críticas que na altura dirigi ao treinador por o ter impedido de se sagrar campeão europeu sub-19.

Continuo sem perceber o verdadeiro motivo de tal exclusão.

Teorias da Respiração

O Sporting perdeu com o Marítimo (ontem, 1-0), o Arouca, o Boavista, o Chaves e o FCP. Tem cinco derrotas em 15 jogos, o que não é aceitável e não augura nada de bom para o chamado "Projeto" que Frederico Varandas diz ter com a permanência de Rúben Amorim em Alvalade. E se o Sporting ficar fora da Champions? E se o Sporting for ultrapassado no quarto lugar?

 

Nada disto é impossível e o incrível é que o clube não se tenha reforçado, até ao momento, neste mercado de Inverno (que encerra a 31 de janeiro), para além da contratação a custo zero do médio defensivo argentino Tanlongo. Faltam avançados, e desde logo um ponta-de-lança alternativo a Paulinho, faltam alternativas para as laterais, para o miolo, para o eixo da defesa. Falta muita coisa.

 

Mas mesmo assim, faltando tanta coisa, não se percebe a opção de ontem por Arthur Gomes de início e as entradas de Jovane e de Rochinha quando estamos a perder e temos que dar a volta. Nuno Santos podia levar um amarelo e ficar fora do derby na Luz? Podia. Mas também Coates estava nessa situação e jogou. Jovane e Rochinha eram as únicas opções válidas? Não: Rodrigo Ribeiro viajou para a Madeira mas ficou fora da ficha de jogo. Sotiris foi contratado porquê? Não joga e nunca é opção prioritária, mesmo quando claramente Mateus Fernandes não tem ainda a intensidade necessária para 90 minutos de futebol da Primeira Liga e o grego era titular ou suplente utilizado num clube de topo na Grécia (e não em Chipre ou no Cazaquistão). Tal como Essugo cometeu antes um erro ao ser expulso por uma entrada violenta, ontem foi a vez deste Mateus fazer asneira ao cometer penálti numa altura crucial do jogo em que até já podíamos estar a ganhar se o árbitro tivesse visto o que todos vimos na falta sobre Pedro Porro.

 

Entrámos no jogo com medo, com a lateral esquerda desprevenida e sem soluções no banco, o que já vem sendo habitual. Mas, apesar disso, podíamos e devíamos ter feito muito melhor. Há jogadores que claramente não têm categoria para jogar neste clube, temos que assumir isso e promover mudanças. É preciso investimento, é preciso estratégia, são necessárias ideias novas. A aposta em Amorim não pode ser um fim em si mesmo. O Sporting Clube de Portugal está para além desta direção, destes dirigentes e colaboradores, deste treinador e até deste plantel sofrível. O SCP quer-se eterno, duradouro, intransponível. Para que isso seja possível não basta termos um clube "bonitinho", que faz umas vendas aqui e ali, que tem um estádio todo pintado de verde por dentro e agora um bom relvado, que tem uma direção que percebe de umas coisas (de outras nem por isso), etc, etc. É preciso mais. Ambição, arrojo e uma certa vertigem de risco positiva. Não acredito em teorias da conspiração, mas sei que o jogo de ontem era crucial para que esta época não fosse um desastre completo. Vai ser, pronto. Agora é preciso respirar fundo, pensar nos prós e nos contras de começar a mudar tudo em janeiro. Falta quase o mês todo. Se for no Verão é mais seguro, embora tarde de mais. O clube precisa de saúde financeira, pode ter que vender jogadores (Porro e Edwards), mas tem de começar a preparar a viragem decisiva. Sem resultados e sem troféus, nada faz sentido. O clube foi feito para vingar e não para estar "estacionado" à mercê seja de que interesses forem.

Viva o Sporting Clube de Portugal, sempre!

O dia seguinte

O Sporting perdeu e perdeu bem ontem nos Barreiros, e se quisermos apontar culpados disso mesmo rapidamente encontramos três: Hélder Malheiro, José Gomes e Rúben Amorim. Desta vez o relvado estava com bom aspecto, chuva não havia, estava tudo em condições para jogar bem e ganhar.

Sobre o primeiro, uma desigualdade de critérios evidente no penálti que não marcou relativamente ao que marcou, duas entradas por trás em que o avançado é derrubado e nos amarelos a que foi poupando o adversário, sempre a entrar no limite sobre os nossos jogadores.

Sobre o segundo e depois da goleada em Alvalade para a Taça da Liga fez muito bem o trabalho de casa, e colocou em campo um onze que manietou o Sporting e o colocou sempre em desconforto, marcou de penálti mas além disso esteve próximo de marcar em mais uma ou outra situação em jogadas rápidas e intencionais de contra-ataque. Com certeza vamos ouvir falar de Leo Pereira.

Sobre o terceiro, que tantas vezes tenho elogiado e de que sou um apoiante desde a primeira hora, esteve francamente mal, desde o erro de casting para mim evidente de Mateus Fernandes, até à insistência numa saída a jogar que não tinha no meio-campo quem lhe desse sequência como o fazia Matheus Nunes. O jogo pedia um jogo mais directo para trás da linha de pressão do Marítimo, e esperar por eles em vez de os ter sempre de frente para o jogo, a pressionar e a tapar as linhas de passe. A equipa partiu-se ao meio, os três avançados não tinham jogo, valiam as arrancadas de Porro sempre muito marcado pelo Leo Pereira, num desses lances surgiu o penálti escamoteado.

Não dá para entender como é que o médio ofensivo da equipa B, o mais avançado dos três médios, é colocado a 8 num jogo com estas características. Tudo poderia ser diferente se ao lado de Ugarte estivesse um Marsà e ele mais à frente em vez dum Trincão ou dum Edwards, mas assim nem atacava nem defendia, os desarmes eram invariavelmente em falta, e dum deles o penálti. 

Não dá para entender a insistência num Jovane e num Rochinha que tal como Esgaio andam às voltas com os seus problemas e frustrações e não têm condições psicológicas para trazer valor à equipa. St. Juste veio fazer uns minutos para acelerar a recuperação.

Também Arthur esteve muito mal. Nuno Santos entrou tarde, Coates saiu cedo, isto de andar a jogar dois jogos no mesmo jogo só pode dar mau resultado. 

Enfim, era um jogo que tínhamos mesmo de ganhar. Andamos a fazer crescer jovens fora da sua posição e a recuperar lesionados no físico a na cabeça.

Tudo tem origem num plantel curto e desequilibrado, sem condições para atingir os objectivos da época. Temos um bom onze, mesmo assim carenciado fisicamente, mais dois ou três em determinados lugares, e depois mais ninguém ao mesmo nível. Temos alguns jovens de imenso potencial, mas apenas isso. Faltam três jogadores altos, fortes e experientes no eixo central que no jogo de ontem dariam imenso jeito para ganhar os duelos a meio-campo e pôr o adversário em sentido. 

Melhor em campo? Qualquer dos três defesas, os menos maus.

E agora? Agora é ganhar na Luz como aconteceu no ano passado. Temos onze para isso, o problema é o resto.

Muito ainda para conquistar esta época. Confiança total em Rúben Amorim, confiança total nesta equipa!

SL

O quadro geral

1) Este jogo começou a ser decidido na pré-época quando a saída de Palhinha, M. Nunes e Tabata é compensada apenas com Morita e um Sotiris que há-de vir a ser, mas não é. Resultado: no primeiro jogo de Janeiro o Sporting tem que alinhar com um rapaz inexperiente e sem rotinas - estavam à espera do quê?

2) Jovane é uma inexistência. Empandeirá-lo por 5 tostões agora em Janeiro era um acto de boa gestão (até Amorim se riu de nervos com aquele canto...)

3) Resumo da jornada: o SLB ganha 1-0 com um penalti manhoso. O FCP consegue empatar graças à expulsão manhosa de um casapiano. O Sporting leva com um árbitro da Ass. de Lisboa (de certeza adepto do Oriental) e perde com um penalti manhoso. É preciso fazer um desenho?

2022 em balanço (3)

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PROMESSA DO ANO: MATEUS FERNANDES

O ano que agora terminou foi, sem dúvida, o mais importante na carreira de um jovem muito promissor a que toda a massa adepta leonina passou a estar atenta. É caso para isso: tem muito talento, já deu provas de ser determinado e alimenta o sonho de um dia ser craque no futebol. A bola está do lado dele.

Mateus Gonçalo Espanha Fernandes, algarvio de Olhão, ascendeu em 2022 do escalão jovem à equipa principal. Já com maturidade acima da média para quem tem apenas 18 anos. É uma das apostas de Rúben Amorim para renovar as fileiras leoninas, fiel à imagem de marca do Sporting: há que ter confiança na prata da casa.

Mateus - formado na nossa Academia - é prata, ninguém o nega. E ambiciona ser ouro. Tem condições para isso: médio criativo dotado de boa técnica individual e capacidade de remate, a sua adequada visão de jogo permite-lhe fazer passes à distância com precisão cirúrgica. E não receia os confrontos individuais. 

A 22 de Outubro envergou pela primeira vez a verde e branca num desafio entre os "grandes": entrou aos 78' do Sporting-Casa Pia, em noite muito chuvosa que terminou com aplausos nas bancadas. Vencemos 3-1. O caloiro deu sorte à equipa. Foi justo prémio pelo seu meritório trabalho ao serviço da equipa B.

Quatro dias depois, outro marco relevante nesta carreira em construção: a estreia internacional. Logo em Londres, frente ao Tottenham. Em partida de boa memória para nós: fomos lá empatar 1-1. O miúdo algarvio enfrentou em campo uma equipa onde se destacam Harry Kane, Son, Perisic, Romero, Ben Davies e o antigo "leãozinho" Eric Dier.

Finalmente, a 30 de Novembro, outro facto digno de registo: a estreia de Mateus Fernandes a marcar. Aconteceu num desafio da Taça da Liga: goleada em casa frente ao Farense por 6-0. Um dos remates certeiros foi dele - de penálti, sem vacilar. Grande penalidade que conquistara ao ser derrubado em engenhosa incursão na área.

Estavam decorridos 83': foi um momento que jamais esquecerá. É assim que as grandes caminhadas começam a ser construídas: com pequenas etapas. Sem nunca querer dar o passo maior que a perna. Lição do futebol que também serve para a vida.

 

Promessa do ano em 2012: Eric Dier

Promessa do ano em 2013: William Carvalho

Promessa do ano em 2014: Carlos Mané

Promessa do ano em 2015: Gelson Martins

Promessa do ano em 2016: Francisco Geraldes

Promessa do ano em 2017: Rafael Leão

Promessa do ano em 2018: Jovane

Promessa do ano em 2019: Rafael Camacho

Promessa do ano em 2020: Tiago Tomás

Promessa do ano em 2021: Gonçalo Esteves

Alegre despedida de um ano agridoce

Sporting, 3 - Paços de Ferreira, 0

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Nuno Santos, em grande forma, celebra o segundo golo leonino da noite de anteontem

Foto: Miguel A. Lopes / Lusa

 

Acabou por saber a pouco. Com 3-0 ao intervalo, e o triunfo a começar a ser construído logo aos 3', num golo de cabeça de Porro correspondendo a primoroso passe de Nuno Santos, adivinhava-se goleada em Alvalade. Acabou por não acontecer. No segundo tempo tirámos o pé do acelerador e passámos a gerir o resultado contra ao Paços de Ferreira, "lanterna vermelha" do campeonato, que apenas tem 2 pontos em 14 jogos.

É verdade que o primeiro tempo decorreu a um ritmo vertiginoso, com o Sporting a acelerar pelas alas: os dois extremos deram nas vistas. Pareciam concorrer ao título de melhor em campo, competição acentuada quando Nuno Santos marcou o segundo, de frente para a baliza, empurrando-a por gentileza de Edwards. Estávamos no minuto 22: os 31 mil adeptos presentes no nosso estádio tinham motivos para se sentirem satisfeitos.

Em ambos os golos Pedro Gonçalves - que fez duo com Dário na linha do meio-campo, competindo-lhe a ligação imediata à linha ofensiva - marcou presença. No primeiro, foi ele a servir Nuno Santos, em pré-assistência. No segundo, conduziu o veloz contra-ataque colectivo. 

Faltou ao transmontano brilhar naquilo em que foi exímio na sua primeira época de verde-e-branco: metê-la lá dentro. Teve duas oportunidades para isso: aos 48', após centro milimétrico de Nuno Santos, fez a bola rasar o poste; e aos 72', quando o excesso de ansiedade o levou a rematar por cima. Não podemos pedir-lhe que construa jogo e converta, tudo em simultâneo. Ao jogar mais recuado, por imperativo táctico, a veia goleadora vai esmorecendo.

 

Quem parece renascido como goleador é Paulinho. Neste encontro com o Paços encerrou a contagem, aos 45', desta vez com assistência de Porro, num cabeceamento cheio de pontaria. Foi o seu sétimo golo em seis partidas consecutivas, contando com a Taça da Liga. Este é o Paulinho dos melhores tempos em Braga. Mereceu brinde e ovação dos adeptos ao ser substituído, aos 79'. Cinco minutos antes, o lateral esquerdo Antunes, da equipa forasteira, teve o mesmo tratamento das bancadas: os adeptos não esquecem que ele foi um dos obreiros do nosso título de campeão em 2020/2021.

O nosso sector mais recuado esteve irrepreensível (Adán fez a primeira defesa aos 41'), o meio-campo interior não se ressentiu da inédita parceria Dário-Pedro Gonçalves e ao trio mais ofensivo só faltou maior produção de golos: Trincão e Edwards desta vez ficaram em branco, com o inglês a centímetros de marcar aos 8' e aos 38'. 

 

Rúben Amorim está a cumprir o que prometeu: aposta mesmo nos jovens. Além de Dário, desta vez titular, mandou saltar do banco Rodrigo, Mateus Fernandes (aos 79') e Sotiris (em campo desde os 85'). O jovem médio, de apenas 17 anos, assumiu o papel mais ingrato na desgastante missão de substituir Ugarte, ausente por castigo. Já muito fatigado, acabou por entrar de sola num lance dividido junto à linha do meio-campo, o que lhe valeu um vermelho directo. Saiu em lágrimas, confortado com os aplausos do público. É assim que se cresce. É assim que se ganha experiência.

Mateus Fernandes, em menos de um quarto de hora, voltou a demonstrar que merece a confiança do técnico com pormenores de classe. Como quando isolou Rodrigo na grande área, aos 89'. Não custa vaticinar que vai ser craque na equipa principal.

Assim nos despedimos, em ambiente alegre e até festivo, de um ano agridoce para o futebol leonino. Com Coates a ser distinguido pelo presidente Frederico Varandas com um brinde especial, após o fim do jogo, pela tricentésima partida já feita de Leão ao peito. O mais veterano da equipa, um verdadeiro capitão, um verdadeiro campeão.

 

Breve análise dos jogadores:

Adán - Foi pouco mais que um espectador durante grande parte do encontro. Mas, quando chamado a intervir, revelou bons reflexos. Renovou contrato: é um bastião desta equipa.

Gonçalo Inácio - O mais discreto dos nossos defesas, pautou a sua exibição pela segurança e pela eficácia. Sem falhas nem deslizes. Canhoto à direita: não tem concorrentes ali.

Coates - Inspira tranquilidade e segurança como comandante da defesa e patrão da equipa. Acalma os colegas quando estão mais ansiosos, pauta o ritmo de jogo na construção.

Matheus Reis - Combina cada vez melhor com Nuno Santos na ala esquerda. Impõe o físico nas bolas divididas. Grande passe para Edwards (8'). Tentou o golo de meia-distância (49').

Porro - Autêntico dínamo do onze titular leonino. Marcou o primeiro, à ponta-de-lança, de cabeça, o que lhe deu ainda mais confiança para uma grande exibição. Assistiu no terceiro.

Dário - Desta vez substituiu como titular o ausente Ugarte. E cumpriu a missão, no essencial, como médio defensivo. Viu o vermelho directo aos 82' por falta desnecessária.

Pedro Gonçalves - Sacrifica a veia goleadora pela construção de lances ofensivos em prol do colectivo. Missão de sacrifício bem executada: dois dos golos começaram nos pés dele.

Nuno Santos - Está em grande forma: isso nota-se cada vez que busca a bola e a endossa aos colegas lá na frente. Foi assim logo aos 3'. E também marca: o segundo foi dele.

Edwards - Parece às vezes algo apático e até fora das jogadas, mas é uma questão de estilo. Porque poucos tratam bem a bola como ele neste onze. Assistiu no segundo, aos 22'.

Trincão - Rende mais como interior esquerdo, onde evidencia todos os seus dotes técnicos. Bom trabalho aos 31' e 36'. Podia ter feito melhor aos 60', quando atirou ao lado.

Paulinho - Estará, em definitivo, recuperado como goleador? Se não é, parece. Desperdiçou aos 31, mas aos 45' meteu-a lá dentro. E podia ter bisado, aos 58', num remate à queima.

Jovane - Primeiro suplente utilizado, em estreia na Liga 2022/2023, rendeu Edwards aos 71'. Ainda distante da boa forma que chegámos a ver-lhe noutras épocas. Falta-lhe confiança.

Arthur - Substituiu Nuno Santos aos 71' já em fase de alguma contenção da nossa parte. Desta vez não protagonizou nenhum daqueles vistosos lances a que nos tem habituado.

Mateus Fernandes - Entrou muito bem, substituindo Pedro Gonçalves aos 79'. Tem bom toque de bola, visão estratégica, gosta de disputar a bola. Está no rumo certo.

Rodrigo - Rendeu Paulinho aos 79'. Cheirou o golo aos 89', quando atirou ao lado. Agora que renovou contrato será certamente utilizado bastante mais vezes.

Sotiris - Último a entrar: substituiu Trincão aos 85'. Continua a não saber utilizar da melhor maneira a força física. Podia ter visto novo cartão amarelo em lance dividido.

Quente & frio

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Chuva de golos em Alvalade: Sporting derrotou Farense por 6-0

 

Gostei muito da goleada imposta esta noite pelo Sporting ao Farense no nosso estádio. Vencemos por 6-0: foi até agora o mais dilatado triunfo leonino desta temporada, na jornada inaugural do Grupo B da Taça da Liga. Temos uma reputação a defender nesta competição: somos bicampeões de Inverno, todos desejamos o terceiro título consecutivo. É verdade que o Farense compete na Liga 2, mas está muito bem colocado no segundo escalão do futebol português, a perseguir de perto o líder, Moreirense. Esta vitória por números tão expressivos parece reconciliar o Sporting com o futebol de ataque e com a produção de golos. Fica o registo dos marcadores: Paulinho (20' e 22'), Edwards (39'), Pedro Gonçalves (48'), Arthur (75') e Mateus Fernandes (84'). Um festival: sem dúvida o nosso melhor jogo da época.

 

Gostei de Paulinho, desta vez o melhor em campo. Não apenas pelos dois golos que marcou, com apenas dois minutos de diferença, mas também pela primorosa assistência para o quinto, apesar de ter desperdiçado uma primeira oportunidade, isolado face ao guarda-redes, logo aos 8'. Duplicou, neste seu 15.º jogo da temporada, o número de golos que registara até agora. Destaque também para as exibições de Porro (assiste nos golos 3 e 4), Trincão (é dele a assistência no primeiro e participa na construção do segundo) e Pedro Gonçalves (assiste Paulinho no segundo, inicia o terceiro com um magistral passe que cruzou todo o campo e marca o quarto).

 

Gostei pouco que Dário tivesse desperdiçado a aposta que o treinador fez nele para titular, compensando a ausência de Ugarte no Mundial: o jovem médio defensivo viu um cartão amarelo, sem qualquer necessidade, logo aos 10'. Muito melhor esteve Mateus Fernandes nesta partida, que para ele será de sonho: entrou aos 69', rendendo Nuno Santos com inegável competência, foi carregado em falta dentro da grande área aos 83', quando protagonizava uma magnífica jogada individual, e quem a mete lá dentro é ele próprio, convertendo de forma irrepreensível o penálti. Assim se estreou a marcar, aos 18 anos, pela equipa A do Sporting. Um passo decisivo no início de uma grande caminhada.

 

Não gostei das exibições de Sotiris e Jovane. O grego fez toda a segunda parte, rendendo Dário, mas deixou evidentes as suas fragilidades não apenas no processo defensivo mas sobretudo como construtor de lances ofensivos: está ao nível de um jogador da nossa equipa B, não do onze principal. O caboverdiano, que há muito não calçava, substituiu Trincão aos 61'. Teve o golo à sua mercê, aos 74', mas rematou ao lado. Andou algo perdido na frente de ataque: acusa falta de confiança. Mas protagonizou um gesto bonito ao oferecer a Mateus a oportunidade de ser ele a converter o penálti, entregando-lhe a bola. É assim que se cimenta um verdadeiro espírito de equipa.

 

Não gostei nada da fraca "moldura humana" ontem registada nesta partida em Alvalade: só 17 mil espectadores, incluindo cerca de meio milhar de adeptos do Farense. É verdade que a temperatura fria e a chuva que caiu durante todo o jogo contribuíram para esta desmobilização, mas os tais sportinguistas que juram nada querer saber do Campeonato do Mundo e garantem só gostar de ver partidas do nosso clube parecem ser muito menos do que fazem supor nas caixas de comentários. Afinal o alegado amor à equipa não é suficiente para arrancá-los do sofá enquanto vão espreitando o Mundial do Catar.

Um balanço de meia temporada (2) - Retaguarda de jovens

Para que seja viável um plantel curto na equipa principal é indispensável dispor duma retaguarda de jovens de grande potencial, capazes de substituir com sucesso os mais velhos em momentos de aperto e explodir de rendimento durante a temporada.

Ora, se na época passada essa retaguarda deixava muito a desejar. Bastava olhar para a falta de qualidade da equipa B. Esta época, com a dispensa de muitos, a promoção dos melhores juvenis e juniores e a contratação de alguns estrangeiros de grande qualidade, tudo é diferente. 

Mas a verdade é que nesta meia temporada nenhum dos jovens que entrou em campo na equipa principal, e estamos a falar de jogadores que se treinam regularmente nessa equipa embora jogando muitas vezes pela B, se fixou na mesma, antes foram aparições esporádicas e muitas vezes mal conseguidas.

 

Então como explicar isso?

Em primeiro lugar gostava de saber se os lançamentos na equipa A têm alguma coisa a ver com recompensas pela assinatura do contrato "de adulto", resistindo a promover quem ainda não o assinou por não ter a idade necessária ou resistir à assinatura. Porque é que o Chico Lamba, que nem é opção na B, foi lançado contra o Casa Pia ou o Mateus Fernandes contra o Tottenham?

Em segundo, não consigo entender porque é que a B joga num sistema táctico diferente da A. Só conseguiria entender se Amorim estivesse de saída do Sporting ou estiver nos seus planos voltar aos quatro defesas. 

 

O onze habitual da equipa B, que tem feito boa campanha na complicada 3.ª Liga e é a base da equipa que ficou em primeiro lugar no seu grupo na Youth League e também da selecção portuguesa de sub20, é o seguinte:

Callai; Travassos, Marsà (Gilberto), Alcantar (Veiga) e Nazinho (Marsà); Essugo (Veiga), Diogo Abreu e Mateus Fernandes; Fatawu, Rodrigo Ribeiro e A. Moreira (D. Cabral).

Então é fácil ver que nenhum dos jovens da B foi lançado na A na posição em que joga habitualmente. Então os casos de Marsà e Mateus Fernandes são flagrantes.

 

Falando de Mateus Fernandes, para mim é outro que, tal como Daniel Bragança, nunca será titular neste sistema táctico de Amorim. Se a equipa B jogasse nesse sistema, o onze titular teria provavelmente Essugo e Diogo Abreu no meio-campo, os mais parecidos que existem com Ugarte e Morita. E ainda lá está o Marco Cruz nos sub23. Claro que em 4-3-3 ou 3-5-2 já existe espaço para um médio ofensivo "levezinho" como os dois que referi.

Ainda sobre esta questão do 4-3-3 vs 3-4-3, as duas últimas contratações, Tanlongo e Sotiris, parecem "clones" do Palhinha e do Matheus Nunes, ajustam-se ao 3-4-3 que Amorim tem utilizado.

 

O caso de Fatawu também é curioso. Na pré-temporada foi testado a ala esquerdo e para mim estava ali de caras o titular. Mas não, voltou a jogar como extremo direito de pé trocado. Aí concorre com Trincão e Edwards pela titularidade, ou seja, não tem grandes hipóteses. Isso deveu-se a Amorim não lhe querer quebrar as rotinas da selecção para ele poder render o máximo no Catar?

Concluindo, por uma razão ou por outra a verdade é que a tal retaguarda de jovens não tem funcionado nada bem nesta meia-temporada, fico a aguardar a próxima Taça da Liga para rever este meu pensamento.

SL

Nazinho & C.ia, Lda

Nazinho falhou dois golos. Um deles "cantado", seja lá o que isso for.

O outro miúdo, o Mateus Fernandes, não esteve muito bem, terá entrado nervoso, faz parte.

Apostas falhadas de Amorim, virão aqui alguns dizer, desassombrados, como se com a idade daqueles miúdos, jogar na Liga dos Campeões fosse fácil.

E como eu gosto muito de ter cromos para a troca, não precisando de recuar muito no tempo, basta ir à última jornada da liga portuguesa e lembrar-me de um golo "cantado à capela" falhado pelo rapaz que ontem marcou um golaço, esse mesmo, Edwards. Quem sabe Nazinho não marca já em Arouca?

O afundanço do Coates, que seria o segundo, merecia os três pontos, mas bem vistas as coisas a gente não ficava automaticamente qualificados, a coisa só foi má no capítulo financeiro.

Não gostei da atitude de Amorim, virando a cara a certos lances, como se tivesse medo que algo de mau nos aconteça. Está a precisar também ele de umas sessões de mental coaching, assim mesmo em inglatónico, como diria Diniz Machado (ou Dennis McChade, para os amigos) em "O que diz Molero".

 

E na Terça, lá estaremos outra vez!

Quente & frio

Gostei muito do nosso empate (1-1) ontem, em Londres, contra o Tottenham - terceiro classificado da Premier League. Resultado que nos coloca em segundo no grupo D da Liga dos Campeões, com 7 pontos. Como o Marselha perdeu em Frankfurt, basta-nos um empate no desafio da próxima terça-feira, quando recebermos o Eintracht, para seguirmos rumo aos oitavos-de-final da prova. Com vantagem sobre a equipa londrina em caso de igualdade pontual. Estivemos a vencer entre os 22' e os 80'. Sofremos um segundo golo no último lance do desafio, por Harry Kane, mas acabou anulado após intervenção do VAR. 

 

Gostei dos 45 minutos iniciais, com atitude desassombrada do onze leonino que teve a primeira oportunidade por Paulinho, aos 20', e marcou à segunda. Mérito de Edwards, autor do golo: comprovou no estádio da equipa onde foi formado que merecia ter lugar naquele plantel e talvez até ser chamado à selecção inglesa. Exibições muito positivas também do regressado Coates, comandante da defesa, Porro com o seu habitual dinamismo no corredor direito, Ugarte a trancar o meio-campo. E sobretudo de Adán, com quatro grandes defesas - aos 51', 52', 56' e 69'. Ficou mal no golo dos spurs, marcado por Betancourt, mas mesmo assim merece ser eleito o homem do jogo. Sem ele, sairíamos derrotados. 

 

Gostei pouco de Trincão, o pior dos nossos no onze titular. Voltou a ser uma figura apagada, sem influência no colectivo. Rúben Amorim manteve-o demasiado tempo em campo, mandando-o sair só aos 71': outra oportunidade desperdiçada. Também gostei pouco das actuações de dois miúdos lançados pelo treinador - Mateus Fernandes (18 anos) e Nazinho (19 anos). O primeiro em estreia absoluta no palco da liga milionária acusando o peso da responsabilidade; o segundo desperdiçando dois golos cantados, aos 76' e aos 77', além de comprometer num lance defensivo crucial. Mas esta é a única forma de Amorim provar que aposta mesmo nos potenciais astros leoninos: lançando-os nos grandes jogos. Não há outro modo de ganharem calo e crescerem. Acabamos este jogo, aliás, com uma equipa extremamente jovem onde se incluía Gonçalo Inácio (21 anos), Porro (23), Ugarte (21), Arthur (24) e Fatawu (18), além dos já mencionados. O brasileiro e o ganês entraram muito bem, o primeiro como agitador lá na frente e o segundo forçando Lloris a uma das defesas da noite, aos 90', em remate fortíssimo que levava selo de golo. 

 

Não gostei do golo sofrido a dez minutos do fim do tempo regulamentar nem da nossa segunda parte, em que estivemos quase todo o tempo remetidos à defesa, embora revelando capacidade de resistência e sacrifício. Mas convém não esquecer que o Tottenham é uma equipa cheia de craques: Kane (segundo melhor marcador da Premier League), Son, Perisic, Romero, Lucas Moura, Ben Davies e o "nosso" Eric Dier, que aliás falhou mais golos no Hotspur Stadium do que Nazinho.

 

Não gostei nada que Morita tivesse saído aos 62', com queixas físicas: oxalá não tenhamos outro jogador lesionado. Nem da ausência de Pedro Gonçalves, ausente por ter visto cartão vermelho, sem qualquer necessidade, no recente Sporting-Marselha. Nem do calafrio que passámos nos últimos segundos da partida ao ver a bola entrar na nossa baliza. Felizmente, após longa espera, foi assinalada deslocação e prevaleceu o empate. Agora está tudo em aberto: só dependemos de nós para nos mantermos na liga milionária. A acontecer, será inédito.

Rescaldo do jogo de hoje

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Nuno Santos lidera os festejos após marcar um golaço aos 59'

(Foto: Manuel de Almeida / Lusa)

 

Gostei

 

Dos três pontos arrancados ao Casa Pia. Valeu a pena, em noite chuvosa, assistir a este jogo contra uma equipa que no início da partida estava à nossa frente na classificação. Equipa bem organizada e competente, que se encontra por mérito próprio numa posição muito confortável da Liga 2022/2023, o que só aumenta o mérito deste triunfo, por 3-1, em Alvalade.

 

De Morita. Melhora de jogo para jogo. Pedra angular do meio-campo leonino, o japonês vai-se assumindo como maestro da equipa naquela zona do terreno. Neste embate com o Casa Pia redobrou a influência por ter jogado uns metros mais à frente do que vinha sendo habitual. Pequena subtileza táctica que rendeu frutos. Esteve muito bem na recuperação, no passe, no apoio directo ao ataque. Hoje só lhe faltou o golo.

 

De Porro. Veloz e acutilante, foi sempre uma flecha apontada ao Casa Pia, dominando o corredor direito. Sobretudo na segunda parte, em que deu largas à sua capacidade ofensiva. Participação directa nos nossos dois golos de bola corrida: o primeiro num colocadíssimo remate em arco para defesa incompleta do guarda-redes, que possibilitou a recarga; o segundo ao fazer um magnífico passe cruzado que atravessou toda a largura do campo e funcionou como assistência.

 

De Nuno Santos. Merece ser considerado o melhor nesta partida. Revela-se agora um dos nossos jogadores mais consistentes. Aos 27 anos, entrou num ciclo de maturidade enquanto profissional do futebol, assumindo-se como líder da equipa. Nos minutos iniciais, incentivando as bancadas a puxarem pelo Sporting. E ao marcar o golaço que nos valeu os três pontos, logo correu para abraçar Rúben Amorim - talvez a imagem mais icónica deste jogo à chuva, demonstrando ânimo e união. Para contagiar os adeptos. O golo merece ser revisto, uma vez e outra.

 

De Paulinho. Funcionou como arma secreta do treinador, que o mandou saltar do banco aos 54'. Ouviu aplausos quando pisou a relva e correspondeu da melhor maneira, marcando o nosso primeiro golo apenas três minutos depois. À ponta-de-lança, de cabeça, numa recarga à queima-roupa muito oportuna. Ajudou a arrumar a frente ofensiva e a incutir-lhe consistência - tudo quanto Trincão fora incapaz de fazer antes dele.

 

Das estreias. Amorim tinha prometido apostar a partir de agora nos mais jovens e cumpriu: a renovação está em marcha. Com duas estreias absolutas no plantel principal em jogos do campeonato. A merecerem nota positiva: Chico Lamba (que fez a segunda parte, no lugar de Marsà) e Mateus Fernandes (substituindo Ugarte aos 78'). Além de Nazinho (que rendeu Porro aos 78'), em estreia na Liga 2022/2023. Que tenha sido o primeiro de muitos jogos deles de verde e branco no primeiro escalão.

 

Da reviravolta. Pela primeira vez nesta temporada, em que já disputámos 15 jogos, virámos um resultado negativo. Com uma segunda parte quase sem falhas, dominada por completo pelo Sporting, não deixando o adversário progredir nem conquistar espaço. Revelámos capacidade anímica, algo de que andávamos claramente carecidos.

 

Dos golos. Três, em apenas oito minutos, ditaram o resultado. O de Paulinho aos 57', o de Nuno Santos aos 59' e o de Pedro Gonçalves aos 65', convertendo uma grande penalidade por derrube de Edwards que o árbitro Helder Malheiro entendeu ter sido à margem da lei. Amorim, junto ao banco, nem quis olhar. Mas a bola entrou mesmo. 

 

Que tivéssemos subido ao quarto lugar. Continuamos a ver o Benfica nove pontos à nossa frente. Mas diminuímos a distância face ao FC Porto, derrotado pelos encarnados no Dragão. Agora o segundo classificado, o Braga, tem apenas mais três pontos que o Sporting. Aumenta a emoção nos lugares de perseguição ao líder do campeonato.

 

 

Não gostei

 

Das numerosas oportunidades de golo que falhámos. Registei estas: Edwards aos 5', Trincão aos 20' e 52', Pedro Gonçalves aos 33' e 49', Morita aos 40' e Nazinho aos 82'. Várias foram anuladas pela boa exibição do guarda-redes Ricardo Batista - que chegou a jogar no Sporting com Paulo Bento. Mas outras, mesmo à boca da baliza, foram puro desperdício.

 

De Trincão. Passou ao lado do jogo. Sem criar desequilíbrios, sem conseguir lances de ruptura, trapalhão no domínio da bola, inconsequente no momento do remate. Nada fez hoje para justificar a titularidade, excepto uma bola que mandou ao poste aos 52'. Bem substituído por Paulinho dois minutos depois.

 

Da saída de Marsà. O jovem catalão, novamente titular no eixo da defesa devido à prolongada lesão de Coates, já não regressou para a segunda parte. Espera-se que seja mero impedimento temporário, a ver se contamos com ele no próximo desafio, contra o Tottenham, em Londres. Já basta termos Neto, St. Juste e o capitão uruguaio fora de combate devido a problemas físicos.

 

Do 0-1 ao intervalo. O Casa Pia, num contra-ataque veloz, apanhou toda a nossa defesa desposicionada e meteu-a lá dentro aos 43', por Clayton, sem hipóteses de defesa para Adán. Um balde de água fria em Alvalade, que registava hoje pouco mais de meia casa: havia 26.679 espectadores. 

 

De mais um golo sofrido. Continuamos a somar jogos com a nossa baliza muito permeável: já vão sete seguidos. Treze golos encaixados em dez desafios da Liga 2022/2023.

 

Dos assobios à equipa no final da primeira parte. Não havia necessidade. É assim que estes adeptos imaginam conseguir moralizar os jogadores?

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