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És a nossa Fé!

contra a corrente


Os jogadores (e a maltinha dirigente, claro) têm muita culpa no que chamamos de 'futebol português'. Quase sempre os árbitros são enganados e comidos pela lógica trapaceira dos que estam em campo e por isso, quase sempre os árbitros agem por hábito e tradição. 

Ontem, claro que Diomande é bem expulso, À LUZ DOS HÁBITOS da bola lusitana.

Quando dois jogadores se empurram, é sempre amarelo para ambos, como se fossem crianças, PORQUE É ESSA A TRADIÇÃO. Os jogadores têm de tomar juízo ou ser mais bem treinados, para não fazerem esse tipo de fita. 

Quando se vê um cotovelo no ar (ou uma mão na cara) e o de trás ESTREBUCHA E REBOLA, é SEMPRE amarelo, porque é esse o hábito. Os jogadores têm de ser educados para manterem os braços em baixo.

Como é sempre amarelo quando um idiota rebola no chão porque parece ter sido pisado (o amarelo a Edwards). Como é sempre amarelo quando um jogador entra com 'fisicalidade' e o que tem a bola estrebucha e desata a ganir. Que pode um árbitro fazer, se o público assobia e os bancos se levantam? Como é que se acalma a malta? Com amarelo, pois claro...  

(O VAR não pode falar em amarelos mal dados, como sabemos)

Como NUNCA É PENALTY quando o guarda-redes se sai à Tarzan. Em Portugal, na pequena área, os Guarda-Redes até podem montar uma banca de queijadas de Sintra que será sempre falta do atacante...

A arbitragem é sobretudo vítima destas tradições ou hábitos. Um árbitro que vá contra a corrente não chega a internacional e porquanto não chegam à dinheirama que se ganha a apitar jogos europeus.

Duvido que se consiga mudar isto, somos um povo que gosta pouco de instituições fortes, regras e justiça independente (não há outra, mas vocês sabem do que estou a  falar...). 

p.s. No Arsenal-City, assistimos ao exagero em sentido contrário. Kovacic devia ter sido expulso umas dez vezes. Mas eu preferiria um futebol assim, rijo (sem lesões para os jogadores, claro).
 

Sem chama, sem emoção, sem risco

Péssimo cartaz para o futebol, a final da Liga dos Campeões entre Manchester City e Inter - ganha pelo clube inglês por margem tangencial (1-0). Num jogo chato, monótono, sem chama, sem emoção, sem risco.

O milionário City de Guardiola financiado por petrodólares conseguiu enfim ingressar na lista de vencedores da prova-rainha da modalidade. Quanto à qualidade do espectáculo, esteve ao nível de uma partida entre equipas do meio da tabela da Liga portuguesa. 

O Sporting jogou bem melhor em três jogos desta época europeia do que qualquer dos finalistas de ontem.

A magia do futebol

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A magia do futebol pairou na espectacular meia-final da Liga dos Campeões hoje disputada no Santiago Bernabéu. O Manchester City entrou em campo com vantagem - e algo sobranceiro - após ter vencido 4-3 na primeira mão. Aumentou a confiança - e ganhou um toque adicional de arrogância - quando se adiantou no marcador, aos 73', com golo de Mahrez, com assistência de Bernardo Silva.

O Real só fez o primeiro remate enquadrado aos 90', já em desespero, com os de Manchester prontos a celebrar a passagem à final. Foi golo, marcado por Rodrygo. Que bisou no minuto seguinte, já no tempo extra, igualando a eliminatória.

Tudo teria sido bem diferente se Grealish, entrando pelo lado direito da defesa espanhola como faca em manteiga, não tivesse desperdiçado duas soberanas oportunidades de marcar, aos 82' e aos 83'. Numa delas Mendy tirou a bola quase em cima da linha de golo, a outra foi impedida por Courtois, em defesa por instinto com o pé.

Seguiu-se o electrizante prolongamento: Benzema ampliou a vantagem, de grande penalidade. Assim selou o resultado e colocou os merengues na final da Champions contra o Liverpool, a 28 de Maio, em Paris. Um embate que vai ser tira-teimas, pondo em confronto o futebol inglês com o espanhol. 

E renovando o interesse por esta modalidade que apaixona o mundo.

Desempatado

Viu-se no sábado o City a pôr o United fora de órbita. Fernandes, Pogba, Telles e companhia terão visto a bola sempre a passar lá longe, sobretudo na segunda parte. O resultado foi mentiroso, pois mais realista teriam sido aí uns 8-0 dos que os 4-1 finais.

Augurava-se, portanto, um massacre para quarta-feira, mas ambas as equipas, com a eliminatória fechada, resolveram tacitamente converter o desafio num jogo de treino. Viu-se assim um City a gasóleo que ainda assim, dada a diferença orçamental do plantel, não deixaria de apoquentar com severidade um Sporting turbo. E viu-se um Sporting que soube no empate ganhar três coisas. 

A primeira foi a resiliência de uma defesa enquanto rochedo vergastado por sucessivas ondas de ataque. A segunda foi um Edwards bem mais interessante e descontraído do que o Edwards de dias antes contra o Porto, deixando no ar a expectativa de que quem foi capaz de se afirmar tanto em tão pouco tempo ainda terá mais para oferecer. A terceira foi a estreia de mais um chaval da academia, um imberbe Rodrigo Ribeiro que disse olá ao mundo e do pouco tempo que teve mostrou, pelo menos, que sabia o que fazer. 

A brincar a brincar nesta época o Sporting já confirmou a maturidade de Matheus Nunes e Gonçalo Inácio que há um ano eram apenas debutantes, está a fazer de Porro um craque de craveira internacional (Guardiola a meter conversa com ele no final do jogo...) e de Ugarte uma certeza, lançou o "monstro Essugo" que promete mundos e fundos do alto dos seus 16 anitos e agora este RR.

Não está nada mal, não senhor.

Quente & frio

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Edwards: boa exibição em Manchester 

 

Gostei muito da vibrante atmosfera nas bancadas do estádio do Manchester City, onde alguns milhares de adeptos leoninos nunca deixaram de puxar pela nossa equipa. Um exemplo do que deve ser uma verdadeira claque - neste caso alargada praticamente a todos os portugueses ali presentes. Que motivaram e galvanizaram a nossa equipa neste que foi o nosso melhor resultado de sempre na Liga dos Campeões. Empatámos lá, sem golos, frente a um dos emblemas milionários do futebol contemporâneo que actuou com um naipe de craques: Ederson, Stones, Laporte, Fernandinho, Sterling, Bernardo, Foden, Gundogan e Gabriel Jesus. Nada a ver com o desafio da primeira mão, em que fomos goleados pelo campeão inglês.

 

Gostei do nosso jogo colectivo, sempre compacto e bem organizado, com Rúben Amorim a distribuir bem cada jogador no terreno, encurtando distâncias e anulando linhas de passe aos adversários. Com dois capítulos diferentes: a primeira parte desenrolou-se quase apenas no nosso meio-campo defensivo enquanto na segunda fomos arriscando acções ofensivas, em contra-ataques que até podiam ter ditado a vitória leonina. No nosso lance mais perigoso, Paulinho falhou o golo, permitindo a defesa do "ressuscitado" Scott Carson, substituto de Ederson. Edwards, que substituiu Sarabia aos 58', foi um dos elementos em maior destaque: fez grande cruzamento a sobrevoar a área para Matheus Reis (73'), picou a bola no tal lance que Paulinho desperdiçou (76'), serviu Slimani (82') e lançou bem Nuno Santos (90'). Imprimiu velocidade ao jogo, desequilibrou, protagonizou aqueles três passes de rotura. Gonçalo, Coates, Ugarte e Porro foram obreiros incansáveis. Adán negou um golo a Sterling com uma defesa monumental (38'). Mas o meu destaque nesta partida vai para o veterano Luís Neto, numa das suas melhores exibições de verde e branco: cortes providenciais ao 8', 38', 54', 63', 64' e 69'. Nunca se atemorizou por ver Sterling como adversário directo. Exemplar.

 

Gostei pouco da primeira parte, em que resistimos às investidas do City mas fomos quase sempre incapazes de transpor a linha do meio-campo, com todos os jogadores atrás da bola. A fase inicial do plano estava cumprida: faltava a outra, que falhara por completo em Alvalade, quando não fizemos um remate à baliza dos ingleses. Desta vez isso não aconteceu. As primeiras investidas, muito tímidas, resultaram em quase-passes para Ederson aos 57' (por Tabata) e aos 60' (por Edwards). Mas a partir daí as oportunidades sucederam-se. Podíamos ter marcado por Matheus Reis (73'), Porro (74') e Esgaio (90'+1), além do tal lance de Paulinho, que envolveu também Porro e Edwards. O 5-4-1 apresentado em campo por Amorim desta vez funcionou, para satisfação de todos nós. Ficou comprovado que Slimani e Paulinho podem actuar juntos, ao contrário do que alguns diziam. E ainda vimos o treinador lançar em estreia absoluta na equipa principal - e logo num cenário destes - o jovem avançado Rodrigo Ribeiro, ainda júnior, que promete fazer furor já na próxima época leonina. Entrou aos 89', para render Slimani: jamais esquecerá.

 

Não gostei que tivéssemos sido eliminados da Liga dos Campeões. Mas foi o nosso melhor desempenho nesta prova, em que afastámos Besiktas e Borussia Dortmund, além do empate agora alcançado em Manchester. É assim, por etapas, que uma equipa cresce e ganha prestígio também nos palcos internacionais. Bónus adicional: o 0-0 de ontem valeu meio milhão de euros aos cofres leoninos e reforçou a pontuação das equipas portuguesas na UEFA pouco depois de o FC Porto ter sido derrotado em casa pelo Lyon, nono classificado da Liga francesa.

 

Não gostei nada do resultado da primeira mão, que logo nos impediu de disputar o acesso aos quartos-de-final: por mais que fizéssemos, seria impossível superar uma diferença tão desnivelada frente ao líder do campeonato inglês. Até porque voámos para Manchester sem elementos nucleares: Matheus Nunes (castigado), Palhinha, Daniel Bragança e Pedro Gonçalves (lesionados). Também não gostei nada de ver o City introduzir a bola na nossa baliza, aos 47': felizmente o golo foi invalidado, por fora-de-jogo milimétrico do marcador, Gabriel Jesus. E o empate a zero prevaleceu até ao fim, confirmando a pista que eu tinha aqui lançado ontem: fomos mesmo capazes de fazer um brilharete em Manchester.

O dia seguinte

Era um jogo em que nada havia a perder mas que não era evidente o que valia mais a pena ganhar.

Rúben Amorim escolheu ganhar o respeito por si mesmo e pelos seus jogadores, mostrar que o resultado da primeira volta aconteceu mas não reflecte de forma nenhuma a diferença entre as duas equipas, deixar a melhor imagem do Sporting na Europa e no exigente mercado inglês.

E conseguiu isso com um onze desfalcado de quatro titulares, com uma dupla de médios inédita e numa fase de evidente desgaste de vários jogadores importantes do plantel.

Obviamente que o Man.City vinha dum dérbi desgastante, tinha a eliminatória resolvida e não tinha necessidade de dar o máximo, mas ainda assim teve aqueles movimentos característicos duma das melhores equipas do mundo: parece que jogam de olhos fechados, todos sabem o que os outros vão fazer, o perigo para o adversário é constante.

Depois duma primeira parte em que o Sporting defendeu bem mas teve imensa dificuldade a sair a jogar, e dum início da segunda marcada pelo golo anulado ao adversário, a troca dum ausente Sarabia por um motivado Edwards transformou a equipa, tornou-a muito mais incisiva e as oportunidades para marcar aconteceram, a mais flagrante das quais desperdiçada por Paulinho frente ao guarda-redes.

E o jogo terminou com o Man.City a desperdiçar também ocasiões para sentenciar o resultado.

Grande jogo de Inácio e Ugarte no tempo todo e de Edwards enquanto jogou. Todos os pesos-pesados - Adán, Coates, Neto, Paulinho e Slimani - estiveram muito bem, Matheus Reis também. Tabata demonstrou que o lugar dele é no meio e não nos lados, Porro está ainda a recuperar o tempo perdido pelas lesões. E mais um miúdo de 16 anos se estreou, agora o Rodrigo Ribeiro. Esgaio devia recordar-se dos tempos em que foi o melhor marcador da equipa B e sentir-se mesmo mal com aquele pontapé de ressaca para o 4.º anel do estádio.

Assim o Sporting encerrou com final mais ou menos feliz a sua campanha na Champions deste ano, terminando com 3V 1E 4D e encaixando uns 40M€ que muita falta fazem. Agora só tem é de lá estar na próxima. E se possível fazer ainda melhor, aproveitando tudo o que conseguiram aprender nos confrontos com as grandes equipas que defrontámos este ano.

E agora mudar o chip, pois temos de ir a Moreira de Cónegos na segunda-feira. E só a vitória vai servir.

 

#JogoAJogo

SL

É melhor vaiar ou apoiar?

Texto de Ulisses Oliveira

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O verdadeiro Mourinho é o actual. Há uns anos o verdadeiro Mourinho era esse, o de há uns anos. As pessoas mudam, umas vezes para melhor, outras para pior. Mourinho piorou. Contrataria hoje em dia o Mourinho para treinar o Sporting? Eu não.

O City foi o verdadeiro City e teve também sorte. Mas se precisasse de marcar mais, marcava com ou sem sorte, por ser o verdadeiro.

 

Qual é o verdadeiro Rúben? Essa é mais difícil... parece ser alguém com muito talento na sua profissão e que é paciente / teimoso no seu processo, na sua certeza (a teimosia quando não em excesso é uma virtude, na minha opinião – ainda se está para ver quão teimoso Rúben é, ou se é simplesmente paciente).

A seguir ao jogo, muitos de nós lamentámos o facto de não ter fechado aquele meio-campo, de jogar com o Esgaio à esquerda, de insistir no Pedro Gonçalves, etc... Ele manteve-se fiel ao plano e desta vez correu mal. Mas… e se tivesse corrido bem? Vamos aprendendo, infelizmente mais lentamente que o que desejaríamos.

Se calhar falta um plano B para estas ocasiões.

 

Os jogadores sentem-se melhores que o que são, ainda que ontem [terça-feira] tivessem levado um banho de humildade.

O Sporting tem sido uma verdadeira equipa e o todo tem sido muito maior que as partes individuais somadas. Portanto, acho que os jogadores sentem-se melhores que o que são (Matheus Nunes, então esse, depois das palavras de Guardiola, deve sentir-se mesmo top). Mais a sério, talvez tenham caído à terra.

Às vezes faz bem. Custa, mas faz bem. Muitos de nós, adeptos, também caímos.

 

Os nossos três grandes são efectivamente muito piores que os colossos europeus, não apenas pelos orçamentos díspares, mas também - diria que essencialmente - pela diferença de competitividade dos campeonatos dos colossos versus a competitividade do nosso.

Em Inglaterra o City tem de jogar sempre a top, caso contrário é derrotado pelo último da tabela ou eliminado por uma equipa de terceira na taça.

Cá, de muito difícil, temos só os jogos entre os grandes. Os outros, salvo algum descuido, são sempre favas contadas, jogos de um só sentido, sempre contra equipas que fazem do ferrolho a sua principal arma. Essas equipas pelo menos são espertas. Fecham-se quando jogam com os colossos cá do burgo.

Se calhar também devíamos ser mais espertos quando jogamos com os colossos da Europa... só que não está no nosso ADN (expressão irritante, mas dá jeito...).

 

A mais difícil de todas: o que é melhor? Vaiar ou apoiar? Os adeptos tiveram razão nos aplausos ou foram levados pela emoção?

Confesso que me emociona ver o apoio após uma goleada contra. Mas isto só aconteceu porque foi com o City. Acredito que se fosse com uma equipa média da Europa ou pior, com algum rival português, jamais teríamos apoiado naqueles minutos finais, pelo menos da forma como foi. Enfim, ninguém estava efectivamente contente, mas neste caso as claques tiveram um papel pedagógico (quem diria... as claques...) e fizeram o que tinha de ser feito. Creio que foram elas a puxar pelo estádio em peso e como que deitaram gasolina na chama da emoção dos sportinguistas.

Acho que as claques tiveram a razão do seu lado e o resto do estádio foi levado pela emoção.

 

Texto do leitor Ulisses Oliveira, publicado originalmente aqui.

Muitos equívocos e algumas certezas

Texto de Francisco Gonçalves

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Noite de muitos equívocos e de algumas certezas.

 

Primeiro equívoco: ao contrário do que é habitual, Rúben Amorim não esteve muito bem, na antevisão do jogo contra os ingleses [Sporting-Manchester City]. A forma como ele se referiu à equipa adversária e, principalmente, ao seu treinador, pecou por excesso, naquilo que é uma apreciação positiva do seu adversário.

Rúben Amorim poderia, quiçá, transportar essa apreciação para o plano da admiração, não necessitando, contudo, de enveredar por um discurso que esteve muito próximo da vassalagem.

 

Segundo equívoco: a forma como Rúben Amorim reconheceu as abissais diferenças entre a qualidade das duas equipas e dos próprios treinadores não teve reflexo na planificação das dinâmicas da equipa para o jogo.

Se, na opinião do nosso jovem treinador, o Manchester City é assim tão superior ao Sporting Clube de Portugal, competir-lhe-ia armar a equipa para esse cenário. Ao invés, o que se viu foi o conjunto leonino a jogar como se do outro lado estivesse uma equipa da sua igualha.

 

Terceiro equívoco: as adaptações de jogadores a posições que não são as suas. Na Liga portuguesa, ou em situações de ausência de outras soluções, percebe-se que o treinador proceda às adaptações julgadas plausíveis para enfrentar um compromisso.

Ontem [terça-feira], em Alvalade, jogava-se a Liga dos Campeões, havia soluções para preencher, naturalmente, todas as posições e, por conseguinte, não havia necessidade de inventar – Ricardo Esgaio é um excelente jogador, é polivalente, mas essa circunstância de ser adaptável não pode prevalecer se estiver no banco quem, vocacionalmente, desempenha bem a posição.

 

Quarto equívoco: não utilizar o banco de suplentes quando o resultado já é, escandalosamente, mau: Rúben Amorim deveria ter procedido a algumas alterações que pudessem tentar inverter o sentido das coisas. O intervalo teria sido o momento ideal para fazer alguns ajustes e introduzir novos artistas para os segundos 45 minutos.

Merece destaque especial a forma como Pedro Gonçalves não esteve no jogo e, ainda assim, regressou para a segunda parte.

 

Primeira certeza: o Sporting Clube de Portugal não tem, ainda, pedalada para esta fase da competição. É verdade que está muito mais próximo de atingir essa capacidade do que estava há um ano, mas continua longe do valor médio das equipas que, por norma, estão neste patamar.

Seria necessário que, por sorte, o sorteio indicasse uma daquelas equipas outsiders, com menor qualidade, para que os leões pudessem ambicionar os quartos-de-final.

 

Segunda certeza: Matheus Nunes é um jogador fantástico e nem sequer repara contra quem está a jogar.

Para ele, são todos iguais. Foca-se no seu jogo e quem estiver por perto que saia da frente. Fabuloso.

 

Texto do leitor Francisco Gonçalves, publicado originalmente aqui.

Desculpem lá

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Sim, é muito bonito aplaudir a equipa nos momentos difíceis. Sim, também eu achei comovente a reacção dos adeptos. Sim, este é o único caminho possível para consolidarmos as conquistas dos últimos anos para que não sejam acidentais e esporádicas.

Mas, desculpem lá, no desafio de terça-feira todo o colectivo leonino pecou por absoluta falta de intensidade - e isto não merece aplauso. Chegarmos ao intervalo só com três faltas cometidas e vermos o jogo terminar sem qualquer oportunidade de golo nem termos feito sequer um remate à baliza é algo inaceitável.

 

Bem sei que existe enorme diferença de atitude competitiva entre as equipas portuguesas, ao nível de clubes, e as inglesas. Este abismo só se atenua ao nível de selecções.

Bem sei que por cá mantemos péssimos hábitos: um dos mais baixos tempos úteis de jogo de toda a Europa (59' em média e no recente FCP-Sporting jogaram-se apenas 43 minutos); partidas do campeonato com mais de 40 interrupções; futebolistas a mergulharem para o relvado com esgares de dor, simulando faltas, mal sentem um toquezinho; péssimos árbitros que fazem questão de ser protagonistas do espectáculo pelos piores motivos. 

Mas isto não justifica a fraquíssima intensidade dos nossos jogadores neste desafio dos oitavos da Liga dos Campeões. Denotaram falta de personalidade e revelaram excessivo respeitinho pelo poderoso City - ao ponto de terem parecido entrar em campo já derrotados. Foi exasperante vê-los correr o tempo todo atrás da bola. 

Por coincidência, no mesmo estádio e perante o mesmo clube que derrotámos vai fazer dez anos, para a Liga Europa.

 

É verdade que o City da temporada 2011/2012 não revelava a mesma qualidade do actual. Mas nessa equipa jogavam David Silva (campeão mundial e europeu), Agüero, Kompany, Touré, Tévez, Balotelli, Joe Hart e Nigel de Jong. Todos viriam a sagrar-se campeões de Inglaterra no final dessa época.

E o Sporting de Sá Pinto tinha uma equipa claramente inferior a este de Rúben Amorim, nem vale a pena comparar. Basta lembrar que terminámos esse campeonato em quarto lugar, só com 59 pontos - menos 16 do que o FCP, vencedor. 

Apesar das óbvias limitações, vencemos o City em casa. E batemo-nos como leões no jogo da segunda mão, que perdemos por 2-3 mas bastou para seguirmos em frente. Temos essa eliminação do campeão inglês no nosso currículo europeu.

 

Agora vi muito pouco, quase nada, desse espírito. E tive pena.

Tal como lamentei a assobiadela monstra dos adeptos ao Hino da Champions, péssimo hábito que nos custará nova pesada multa da UEFA e parece indiciar que muitos sportinguistas detestam ver a equipa na Liga dos Campeões.

E dificilmente aceito que um jogador tão talentoso como Matheus Nunes proteste com a equipa de arbitragem ao ponto de ver um amarelo que o impedirá de actuar em Manchester.

Uma vez mais, vícios do futebol português incompatíveis com a alta-roda do desporto europeu.

 

Há ainda muita coisa a mudar. Dentro e fora do relvado.

Verdadeiro ou falso


Vistas as coisas de um ângulo muito diferente, porque não vemos o Bernardo Silva de ontem, na seleção? Qual o verdadeiro Mourinho – aquele que liderou o Real e foi campeão contra a melhor equipa da história, o Barça de Guardiola; ou este de agora, meio estranho, que refila com árbitros, jornalistas e seus jogadores?

E o City? Ontem foi verdadeiro ou apesar de tudo teve a sorte cada-tiro-cada-melro?

Rúben tem um plano e não se quer desviar, sabendo ele próprio que tem muito por aprender e viver. Se a vida fosse uma série de televisão, estaríamos a meio da temporada, em que ele ganha umas mas é sempre copiosamente derrotado com os mais fortes. Qual é o verdadeiro Rúben? O que controla totalmente a coisa internamente e sofre KOs com os lá de fora, porque plano é plano, ou um Rúben paciente – porque plano é plano - que sabe que mais tarde ou mais cedo os KOs passam a decisões de juízes e, empates e, quem sabe, a vitórias?

Por falar nisso, os jogadores dele acham-se melhores do que aquilo que são ou estas derrotas, que têm muito de treinador, são também medo cénico? Contra SLB e Porto, somos hoje dominadores e até favoritos, contra Ajax e City parecíamos a equipa do bairro no torneio na cidade a enfardar goleadas atrás de goleadas. Serão os nossos três grandes assim tão piores que os colossos europeus ou são os nossos jogadores que ainda têm de sair da casca e ir para lá do plano quando é para ir para lá do plano?

O que é melhor no fim destes massacres? Pissadas públicos violentas nos jogadores ou carinho?

E o que é ser grande e o que é ser pequeno? Os adeptos tiveram razão nos aplausos no fim do jogo ou foram levados pela emoção?

 

P. S. Até agora, o Ajax sofreu 5 golos na Champions e 5 golos na liga neerlandesa. Três desses golos foram marcados pelo Sporting

Nunca será só futebol

O Bom

Lembram-se do slogan do Barcelona, a tentar criar comunidade? Més que un club/Mais que um clube.  Lembram-se da ideia de “nação” em torno de um clube, uma equipa?

São estratégias inteligentes de marketing e de liderança, completamente esmagadas pelo que aconteceu ontem à noite em Alvalade. De forma espontânea, 5 golos depois de vermos pulverizadas todas as esperanças, mais de 48 mil vozes fizeram-se ouvir durante várias minutos, em apoio à equipa. Repito: em apoio. Estamos juntos, Onde vai um vão todos, Estamos sempre convosco, Nós acreditamos em vocês, esteve tudo ali, naqueles minutos intermináveis de festa e alegria em volta de uma equipa que nos devolveu o sonho.

Não adianta explicar aquele momento a adeptos de outros clubes. Nunca compreenderão. Gozam connosco, acham que nos contentamos com a mediocridade e outras conclusões que tiram a partir do que sabem. E é aí que está a questão. Eles não sabem, nem nunca saberão. Sem ofensa nem desprimor, porque o contrário também se aplica. Para nós há tanto que é incompreensível noutros clubes…

Não posso ignorar o papel de um Homem específico em tudo isto: Rúben Amorim (“Rúben quem…?” disse eu, quando ele foi contratado). Isto já foi tão discutido e analisado que nada do que eu possa dizer acrescenta algo novo. Ainda assim, permitam-me que agradeça, mais uma vez, pelas alegrias e pela esperança. Permitam-me que agradeça o que vi, ouvi e senti ontem à noite, em Alvalade. Obrigada, Rúben!

Felizmente, estive lá, até vi o jogo ao lado do célebre Xandão e fiz parte daquele coro extraordinário e emotivo.

 

O menos Bom

Nem sequer foi o resultado. A sério, alguém esperava ganhar? Daquela festa inesquecível que vou contar aos meus netos e a toda a gente, a única sombra que trago da noite de ontem – e de outras tardes e noites - é a de não saber que Sporting seremos quando o clube ficar órfão deste Treinador.

 

O melhor

Nota pessoal: mais uma vez, Alvalade foi oportunidade, tempo e lugar para estar com os meus filhos. Umas horas extraordinárias, a meio da semana, todos confluímos do sítio onde nos encontramos até àquela que também é a nossa Casa. Um privilégio.

Eu estive lá!

Não será uma boa recordação a noite de ontem, daquelas que gostamos de recordar aos nossos netos.

No entanto a equipa do Sporting poderá ter aprendido alguma coisa na noite passada. Assim o perceba Ruben Amorim que ontem inventou um bocadinho com o Esgaio à esquerda quando tinha o Nuno Santos.

A primeira lição é que não obstante estar a ganhar por 3 ou 4, o City não perdeu o foco em marcar mais. Carregou sempre como se estivesse a perder.

A segunda é que a ganhar por 5 a equipa de Pepe Guardiola defendia a sua baliza como se o resultado estivesse empatado.

Estas duas simples lições deverão ser aprendidas pela equipa técnica do Sporting a fim de evitar casos recentes ocorridos contra o Santa Clara e Braga.

Portanto nem tudo foi mau ontem… assim queira o treinador leonino.

Finalmente… grande, grande ambiente em Alvalade.

Já sentia saudades de ver o estádio repleto!

O dia seguinte

O Sporting-Manchester City foi um jogo em que entrámos muito bem e esteve ao nível da talvez melhor equipa do mundo, que conta com o talvez melhor treinador do mundo, que está junta talvez o maior tempo do mundo, e que tem o talvez maior orçamento do mundo. Isso durou uns... 7 minutos.

Depois veio o primeiro golo, fruto da concentração duns e desconcentração doutros, e a equipa abanou e estrebuchou. Uns minutos depois veio o segundo, um pouco ao mesmo estilo - se o primeiro teve um grande passe de De Bruyne - o segundo resultou dum grande remate do Bernardo Silva - e a equipa foi mesmo ao tapete. O jogo perdido, a classe da equipa contrária, o desgaste tremendo da ida ao Dragão, tudo tem limites e os da equipa tinham sido ultrapassados.

Chegados aqui podia-se questionar muita coisa, a teimosia de Rúben Amorim no 3-4-3, um Esgaio à esquerda completamente ineficaz, um Pedro Gonçalves completamente fora daquilo que deixava Porro ao abandono e fazia do lado direito do Sporting uma auto-estrada sem portagem para o City, um Paulinho que em vez de influente pivot fazia de inútil pinheiro, até a qualidade dos pitons das botas de Coates e Matheus Reis. Mas o que ficava daquilo tudo era o resultado, 0-4 em casa e com tendência para dobrar no segundo tempo.

 

O intervalo fez bem ao Sporting, e a troca de Pedro Gonçalves por Ugarte logo depois do (excelente) golo anulado ao Bernardo Silva ainda fez melhor. Chegámos ao duplo trinco com Matheus Nunes mais avançado que penso ser o melhor sistema para defrontar adversários como este, e apenas um enorme remate de Sterling - do sítio onde estava pude apreciar toda a beleza daquele remate ao ângulo - fez mudar o score.

Acabámos o jogo a perder por 5-0 mas com todo o estádio, bem puxado pela Juve Leo (hoje merecem todos os parabéns), a cantar a plenos pulmões, em plena comunhão com a equipa, a celebrar o Sportinguismo e o Sporting Clube de Portugal. "Hoje é dia de jogo"... "Nós acreditamos em vocês"...

 

Que balanço fazer disto tudo?

Mais do que outra coisa, e no que respeita a futebol dentro do campo, este Man. City é tudo aquilo que o Sporting quer ser. Construção desde trás, circulação de bola, controlo do jogo, reacção à perda, variação rápida de flanco, aceleração pelas alas, últimos passes de eleição, remates mortíferos. Uma máquina montada por Guardiola muito bem oleada e extremamente rodada na exigente Premier League. Diziam que o onze inicial mais o Guardiola tem em média quatro anos de casa... E o Sporting quantos tem? Juntando-se a isso um plantel quatro vezes mais valioso que o do Sporting, tem-se ideia do diferencial de capacidades dum e doutro lado.

Fora do campo, pode-se também questionar como estaria o Sporting se tivesse como dono um tal Mansour Bin Zayed Al Nahyal da família real do Abu Dhabi e que controla também os Emirados Árabes Unidos. Ou algum irmão... Ou primo... A SAD do Sporting, em vez de contar com gente deste calibre, apenas conta com um maltratado Sobrinho e uns micro-inúteis investidores que nada acrescentam. Mas para ter dono e perder por 2, prefiro ser livre e perder por 5.

Por outro lado, na Champions o Sporting já atingiu os seus objectivos, a Supertaça e a Taça da Liga são nossas, na Liga e na Taça de Portugal o adversário é o FC Porto e... que nada tem a ver com o Man.City,  nós somos claramente melhores do que eles... em futebol. 

Importa então que Amorim e plantel descansem física e mentalmente, que tirem o melhor proveito da lição que este Man.City veio dar a Alvalade, que o trio dianteiro recupere a capacidade colectiva e individual de tempos atrás, e siga jogo a jogo rumo a tudo de bom a que temos ainda direito esta temporada.

Melhor em campo? Matheus Nunes, único que se exibiu a nível Champions. O único que mostrou condições para no próximo ano estar do outro lado.

Por último, gostei muito da entrada de Tabata. O Sporting não deixa ninguém para trás. Honra aos heróis do Dragão.

 

PS1: Mas que raio se passa com os pitons das botas dos jogadores do Sporting???  Depois da relva, agora são os pitons??? 

PS2: Que grande arbitragem do sérvio, nível Champions, sóbrio e assertivo, sempre a deixar o jogo correr, desvalorizando os contactos mas assinalando as infracções, nas antípodas dos medíocres arbitros "tugas", passar dum João Pinheiro para este sérvio, é passar duma tasca ordinária para um restaurante 5 estrelas...

 

#JogoAJogo

SL

Quente & frio

Gostei muito da reacção calorosa e vibrante da massa adepta leonina no final deste Sporting-Manchester City. Grande ambiente. Comunhão plena com jogadores e equipa técnica mesmo após termos sido goleados em casa frente àquele que é hoje talvez o mais temível adversário que pode ser encontrado num estádio de futebol no continente europeu. Este é o verdadeiro espírito: para onde vai um, vão todos. Nos momentos maus como nos momentos bons. Os adeptos sabem que, apesar dos tropeções e das quedas, os jogadores campeões nacionais comandados por Rúben Amorim mantêm enorme crédito. E continuam a merecer aplausos, já a pensar no desafio seguinte.

 

Gostei de ver o nosso estádio quase com lotação esgotada: 48.129 espectadores - uma das melhores casas de sempre em Alvalade. Nisto, pelo menos, foi uma grande noite europeia. Pena só ter sido nisto.

 

Gostei pouco que tivéssemos chegado aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões para tombarmos logo na primeira mão desta eliminatória com um resultado tão negativo como foi o Sporting-Bayern de má memória, em Fevereiro de 2009, quando Paulo Bento comandava a nossa equipa. 

 

Não gostei que Rúben Amorim tivesse mantido inalterado o seu habitual sistema de jogo, planeando o embate com o City como se estivesse a enfrentar o Vizela ou o Tondela na noite de ontem. Nem da justificação que deu após a derrota, em conferência de imprensa: «Eu não quis tirar as rotinas aos jogadores.» Se há desafio que não podia ser encarado como rotineiro, à semelhança de mais um dia no escritório, era precisamente este, contra um dos maiores colossos do futebol europeu e mundial. Também não gostei do onze inicial, com Esgaio claramente deslocado como lateral esquerdo sem ser canhoto, perdendo quase todos os confrontos com Mahrez e cruzando lá na frente de forma defeituosa. Nem que o treinador tivesse feito apenas uma substituição (troca de Pote por Ugarte) antes do minuto 75, quando já perdia 0-5. Nem das exibições desastrosas de alguns jogadores, como Pedro Gonçalves, incapaz de travar João Cancelo ou Bernardo Silva, incapaz de fazer um passe bem medido. Toda a equipa derrapou perante o City - de Adán a Paulinho. O menos mau acabou por ser Porro, que ensaiou alguns lances ofensivos no seu corredor, ainda no primeiro tempo.

 

Não gostei nada que tivéssemos chegado ao intervalo com apenas três faltas cometidas e ao fim do jogo com nove: a estatística parece demonstrar que queríamos facilitar a vida ao adversário. Quando soou o apito final, não tínhamos um só remate enquadrado nem sequer conquistado um pontapé de canto. Na baliza do City, o ex-benfiquista Ederson foi mero espectador, sem nunca ter sido solicitado: neste capítulo, não cumprimos os mínimos. Na defesa, outro descalabro - pior ainda que na goleada em casa contra o Ajax, que se deveu em larga medida a erros individuais de Vinagre na ala esquerda. Desta vez o falhanço foi colectivo. Coates, Gonçalo Inácio e Matheus Reis, que compunham a linha de três centrais, estiveram irreconhecíveis. Adán tremeu em duas ocasiões. E Neto, que entrou aos 82' para render Porro, ia marcando um autogolo, evitado in extremis pelo guarda-redes três minutos depois. Se as "bombas" de Bernardo Silva aos 17' (golo 2) e de Sterling aos 58' (golo 5) eram absolutamente indefensáveis em qualquer estádio, Mahrez dispôs de imenso espaço para a meter lá dentro aos 7' (golo 1) enquanto Reis e Esgaio paravam de braço no ar alegando fora-de-jogo, o mesmo jogador centrou sem que Esgaio, Reis e Coates conseguissem interceptar a bola, empurrada por Foden em zona frontal aos 32' (golo 3) e Bernardo, novamente, viu Sterling chegar à linha de fundo e servi-lo sem que ambos tivessem sido importunados aos 44' (golo 4).

Não perder a embalagem

Passado que foi este breve intróito que todos sabíamos ia ser de difícil interpretação, apesar da nunca evocação da nossa imensa fé em vão, vamos lá a não perder a embalagem que trouxemos do Porto e vamos estar todos no Domingo às 18 horas, a fazer a mesma festa que fizemos hoje e apoiar incondicionalmente a equipa naquilo que nos interessa que é o nosso campeonato. Este é ainda muito à frente para nós.

O objectivo é estar nesta fase para o ano outra vez e se possível passar mais um degrau.

Se querem um exemplo, vejam os anos que o Futsal andou a não ganhar nada, até ser campeão europeu.

Passo a passo.

Domingo recebemos o Estoril. Eu vou lá estar!

Nota: Comentários de lampionagem/andrades hoje não, p.f.

Estamos todos juntos

Hoje vamos disputar os oitavos de final da liga dos campeões. Uma competição onde temos que marcar presença de forma habitual, têm que voltar a ser normais as grandes noites europeias em Alvalade. Vamos disputar esta eliminatória contra a que hoje é considerada a melhor equipa da actualidade e que tem o melhor treinador mundial. Vai ser uma tarefa hercúlea, digna de grandes campeões como nós somos. Para lá do resultado no final do jogo, que todos queremos que seja uma vitória, os nossos jogadores devem mostrar em campo o espírito sportinguista. Não será contra tudo e contra todos, não olhamos para os nossos adversários como inimigos a abater a qualquer custo e seja como for. Não. Daremos o nosso máximo, devemo nos transcender, superar nos. Mas sempre, sempre a respeitar o adversário e as regras do jogo. 

Estamos todos convosco!

O calcanhar que não é de Aquiles… é de Xandão

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Há dez anos o jogo decisivo foi no dia 15 de março (perdemos 3-2 em Manchester, mas passámos) e eu estava em Nova Iorque, desesperado para ver o jogo algures na cidade, num dia em que havia uma final qualquer de basquetebol universitário que movimentava tudo e todos. Eu, para além de fazer anos, queria era ver o nosso Sporting manter o resultado brilhante de Alvalade (1-0), com um golo de calcanhar do central Xandão. Ao fim de umas horas lá consegui encontrar um “sports bar” onde o dono se dignou, contrariado, a ligar uma das muitas TVs na transmissão do jogo. Vi o jogo e passámos. Hoje vamos iniciar novo caminho para sairmos de Manchester com um resultado que nos permita seguir em frente. Vamos a isto!

{ Blogue fundado em 2012. }

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