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És a nossa Fé!

«Conheça a Historia dos Varzeanos FC e a sua ligação ao Sporting Clube de Portugal.»

Exclusivo Cortina Verde.


Fundado em 2008, Varzeanos FC é um clube do outro lado do mundo cuja inspiração de criação recaiu no nosso Sporting Clube de Portugal. Conseguimos chegar à fala com o seu director, que nos explica como é a realidade actual desta instituição criada há cinco anos.
Primeiramente, em nome de todos os Varzeanos queremos agradecer o interesse da página Cortina Verde em conhecer um pouco mais a história de nosso clube Varzeanos Futebol e Cilada. Estamos extremamente elogiados em poder falar um pouco de nossa trajetória para todos os amigos portugueses e adeptos do querido Sporting Clube Portugal.

1) Como surgiu a ideia do Sporting Clube de Portugal servir de inspiração para criar este clube de São Paulo?
Resposta: Em 2011 decidimos que nossas cores oficiais seriam alvi-verdes, a partir disso começamos a pesquisar grandes clubes do futebol mundial que usavam camisolas listradas em verde e branco. Logo, chegámos à conclusão que queríamos o nosso uniforme similar ao do grande Sporting Clube de Portugal. Em seguida fomos estudar a fundo a história dos Leões de Alvalade e vimos a grandiosidade dessa grande equipa portuguesa no cenário europeu e mundial. Hoje temos um grande orgulho e a honra de possuir as mesmas cores do Sporting Clube de Portugal.

2) Os Varzeanos FC já têm uma sede própria onde os sócios podem estar? e campo para jogar?
Resposta: Sim, nós temos nossa própria sede que fica nas proximidades da Universidade de São Paulo. Nossa sede chama-se CT Goma e fica no bairro São Remo na região do Butantã em São Paulo. Em relação a campo para jogar, utilizamos as instalações da Universidade de São Paulo.
Sobre os sócios, os Varzeanos Futebol e Cilada possui 16 sócios fundadores e mais de uma dezena de sócios-adeptos.

3) E têm uma claque que costuma acompanhar sempre os jogos, correcto?
Resposta: Sim, nós temos uma claque fiel que costuma acompanhar nossa equipa em todos os jogos. Já possuímos uma grande tradição regional, por consequência conseguimos cada vez mais adeptos. Hoje, temos o costume de realizar após o fim das partidas um grande churrasco (juntando adeptos e jogadores) com muita bebida e descontração.

 

4) Vocês têm uma frase enigmática... "Vem cilada! Corre Bino!" O que significa isso?
Resposta: Pergunta difícil, essa questão não se responde em palavras. “Vem cilada! Corre Bino!" é uma filosofia de vida, palavras são muito pouco para expressar o que realmente isso significa.
Mas, tentaremos explicar de modo singelo alguns pontos.
O “Bino” é um personagem de televisão muito famoso no Brasil. Bino é um caminhoneiro paladino que ao lado do seu amigo Pedro percorre todo o interior do Brasil em grandes aventuras e altas confusões! Quando estão em perigo, Pedro fala sua frase clássica: "É uma cilada, Bino"! Partindo dessa frase construímos nossa ideologia Varzeana seguida por todos os jogadores e adeptos da equipa.

5) Verificamos que na vossa página já existe “merchandising”do clube. É para venda directa?
Resposta: Sim, todos os nossos produtos licenciados são para venda directa. Hoje os Varzeanos Futebol e Cilada possuem uma ampla variedade de produtos comercializados. Dentre os produtos à venda temos por exemplo, uniforme completo de jogo, agasalhos, camisolas de época, canecas, mochilas e bandeirões.

6) Existe um craque verdadeiro na vossa equipa que queiram ver jogar um dia nosso Sporting Clube de Portugal?
Resposta: Esse é o nosso grande sonho, jogar no relvado de Alvalade é o grande objectivo de todos os jogadores do Varzeanos Futebol e Cilada. Hoje os Varzeanos FC possuem cerca de 10 a 11 óptimos jogadores que teriam grandes possibilidades de jogar no Sporting Clube Portugal. Temos ainda, o nosso craque camisa 10 Felipe Duda, que já treinou no São Paulo Futebol Clube, no entanto, por questões contratuais não seguiu carreira no clube do Morumbi. O craque Felipe Duda possui técnica pra comandar o meio campo do Sporting ao lado de Adrien Silva, Capel e Rinaudo.

7) Apesar de distância têm acompanhado sempre a vida do Sporting. O que pensam do Sporting actualmente?
Resposta: Sim, acompanhamos. Praticamente toda semana assistimos aos jogos do Sporting na nossa sede. O campeonato português é transmitido aqui no Brasil, logo não temos dificuldades maiores em acompanhar o nosso querido Sporting Clube de Portugal.
Infelizmente, vemos que nas últimas épocas o Sporting não tem conseguindo triunfar no campeonato nacional, não conseguimos achar algum culpado para esse período conturbado que o Sporting estás passando. Mas acreditamos que isso é uma questão cíclica e logo o Sporting mostrará ao mundo novamente sua grandiosidade magnífica.

 

8) Para quando uma visita a Portugal da vossa equipa de futebol?
Resposta: É o nosso maior objetivo, excursionar por Portugal com a nossa equipa. Não recebemos ainda nenhum convite português para uma visita. Já recebemos convites de várias partes do planeta (Ilhas Fiji, Reino Unido e Butão) para amigáveis. Entretanto, por motivos financeiros não foi possível realizar essa série de viagens pelo mundo para mostrar a técnica dos Varzeanos Futebol e Cilada e a nossa ideologia baseada no grande Sporting Clube de Portugal.

Obrigado aos Varzeanos FC por esta curta entrevista que nos permitiu conhecer um pouco melhor a realidade deste pequeno Clube mas com uma grande alma leonina.

Sporting Clube de Goa

 

«Apesar de já saber do resultado final, foi como não soubesse. E ao intervalo 0-0. Pois não querem saber? Sofri a bom sofrer, ainda que os números finais do encontro (...) já me tivessem sido revelados pelo maior Leão do Mundo, ou, pelo menos, de Goa. Mais precisamente, de Panjim. O verde e branco destaca-se por estas bandas. Na parede do prédio onde está instalada a Confeitaria Italiana - assim mesmo, sem tirar nem pôr – avulta o emblema do Sporting.

O proprietário, o Senhor Bento Miguel, é lagarto; os clientes, também. Nada de exageros: a esmagadora maioria deles é. É uma casa relativamente pequena, mas recheada de bebidas (autênticas) desde os uísques escoceses, irlandeses, indianos, até aos tintos e brancos do Douro, alentejanos e, óbvio, os Portos. Gin Gordons, Martini, Campari, Amaretto, Veuve Cliqot, Pommery, Licor Beirão, Moscatel de Favaios, não falta nada. E vinhos espanhóis, italianos, sul-africanos, australianos, argentinos e… indianos. Fenin há obrigatoriamente. Mais pudera que faltasse a aguardente de caju, na terra onde ele existe em quantidades impressionantes. Noutra oportunidade esmiuçarei o tema.

E, por falar nela, o Português é a "língua oficial" da casa, no balcão, logo à porta de entrada, a única, diga-se, os pedidos são quase todos no idioma luso. E, no interior, para além da idosa secretário do Bento, há umas duas ou três cadeiras reservadas aos que ali vão cavaquear. Sobretudo de temas futebolísticos. Gente de colheitas dos anos trinta e quarenta, mas igualmente pessoal mais novo. Um, dois, portistas, aceitam-se. Lampiões - nunca ali encontrei.»

 

Henrique Antunes Ferreira, blogue A Minha Travessa do Ferreira

Sporting além-fronteiras

Em 2005 fiz uma visita de trabalho a Cabo Verde quando faltavam poucas jornadas para o fim do campeonato. Como muitos de vós se recordam, esse foi um campeonato renhido quase até ao fim, com aquele clube de nome de bairro a roubar-nos a taça, depois de uma vitória sobre o Sporting (odiei o Luisão…) e, na última jornada, a empatar com o Boavista (fracos!), assegurando o título.

Durante a semana que passei naquele arquipélago africano senti-me em casa por vários motivos, entre os quais futebolísticos. Ouvi o relato Benfica-Sporting na ilha do Fogo, rodeado de diversas personalidades cabo-verdianas, onde pontuavam benfiquistas e sportinguistas. Fomos para um jantar oficial, que coincidiu com a hora do jogo, e confesso-vos que foi muito divertido ver a quantidade de vezes que os convivas (incluindo eu próprio) se levantavam para tentar saber como é que estava o derby. Tudo isto perante a surpresa da delegação chinesa presente, que estranhava ver membros do Governo cabo-verdiano a torcer e a sofrer por um clube estrangeiro.

O jogo lá terminou, com Luisão a marcar nos últimos minutos de jogo (raiva!!!), e o resto do jantar foi passado a discutir que hipótese teria ainda o Sporting de ganhar o campeonato, depois deste desaire. Foi surreal, por se passar num país estrangeiro, mas mostrou-me uma realidade que até então nunca me tinha apercebido. Mais do que a língua, a história comum, a herança cultural e o que se quiser, o que une Portugal e as suas ex-Províncias Ultramarinas são os clubes de futebol.

O Sporting liga portugueses e lusófonos. Torna-nos iguais. No sofrimento e nas alegrias que o Clube nos dá. Independentemente da nossa nacionalidade ou da nossa geografia. E isso vale mais do que anos e anos de diplomacia entre Estados e entre Governos. Fica o desafio: Para quando a inclusão dos jogadores de futebol nas comitivas oficiais do Estado Português para ajudarem a fechar negócios em África?

{ Blogue fundado em 2012. }

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