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És a nossa Fé!

Tudo ao molho e FÉ em Deus - Sarilhos pequenos (os leões, um a um)

Renan Ribeiro - Vendo Santa Clara a debater-se com o vento, usou de caridade cristã e ofereceu uma esmola aos açorianos. Na etapa complementar, manteve-se recluso no seu Mosteiro, dada a pobreza franciscana das ofensivas insulares. 

Nota: Mi

 

Bruno Gaspar - Tem nome de Rei Mago (Gaspar, não Bruno), mas continua muito contido, meio envergonhado e ansioso, como um miúdo antes de um primeiro exame. E que exame! É que o peso da listada verde-e-branca não é para qualquer um, facto que é do "incenso" comum para Gaspar. 

Nota:

 

Coates - Cumpriu sem brilhantismo, mas teve uma preocupação com a segurança digna de um Ministro da Defesa, solenidade que o fez aventurar-se menos em terrenos inimigos.

Nota: Sol

 

Mathieu - No lance do golo açoriano, procurou o "pas de deux" com Coates e deixou entrar Zé Manuel nas suas costas. Inconformado, realizou algumas investidas ao último reduto adversário e distribuiu jogo essencialmente pela esquerda, fixando o ala insular e procurando a posição mais avançada de Lumor em relação à restante defesa leonina. 

Nota:

 

Lumor - Enganado pelo vento ou confiante de que Renan far-se-ia à bola, deixou Zé Manuel entrar pela sua frente no lance do golo do Santa Clara. Insuperável nos duelos individuais pelo chão (10 em 10), procurou sempre municiar o ataque. Mostrou velocidade e remate potente. Tem g(h)ana de vencer, o miúdo.

Nota:

 

Battaglia - "Gone with the wind". Uma lástima para a equipa. Que volte depressa e bem!

Nota:

 

Bruno Fernandes - Anda com a transmissão avariada. Patina, quando põe a mudança e as suas desmultiplicações não saem. Não está a ficar bem no retrato ou, no caso, no PASSE-partout...

Nota: Mi

 

Acuña - Cresceu muito no segundo tempo. Com o argentino em campo, o Rei Leão entoou "Acuña" (no original, Hakuna) Matata, que em dialecto suaíle significa "sem problemas".

Nota: Lá (Melhor em campo)

 

Nani - Procurou o espaço entrelinhas e deixou a sua marca no jogo (e não, não me refiro só às pernas de Mamadu). Foi um verdadeiro capitão e nunca se rendeu.

Nota:

 

Diaby - No "Convento" de Santa Clara não há lugar para o Diaby...

Nota: (u)

 

Bas Dost - Procurou a bola em toda a primeira parte e, quando ela finalmente lhe chegou, deslumbrou-se e falhou um golo fácil. Dostou exemplarmente de (re)paradinha, após "(re)falta" (foram dois insulares...) cometida sobre ele. 

Nota: Sol

 

Gudelj - Entrou ainda na primeira parte para render Batman e o mínimo que se pode dizer é que fez jus à condição de novo Vigilante dos de Alvalade. Necessita de maior tracção à frente.

Nota: Sol

 

Jovane - Já se sabia que Cabral era nome de navegador intrépido e Jovane não foge à regra. Mudou por completo o cariz do jogo, descobrindo novos caminhos para a nau leonina, entre ventos e marés adversos. 

Nota:

 

Miguel Luís - Tempo apenas para se estrear pelo Sporting em jogos a contar para o campeonato nacional.

Nota:

 

(notas de Dó Menor a Dó Maior)

 

acuña2 santa clara.jpg

 

Tudo ao molho e FÉ em Deus - Contra o vento marcar, marcar!

Estreando Tiago Fernandes ao leme, o Sporting viu-se em sarilhos grandes para navegar com o vento pelas costas. O treinador interino leonino alterou o habitual sistema de 4-2-3-1, para um 4-4-2 que na realidade acabou por ser um 4-4-1, dado que Diaby foi uma unidade a menos durante toda a primeira parte, uma gentileza que o Santa Clara viria a retribuir na etapa complementar, com Patrick a fazer-se expulsar aos 64 minutos de jogo.

 

No primeiro tempo, o Sporting não soube aproveitar as condições atmosféricas, destacando-se apenas os tiros de canhão de Bruno Fernandes e de Lumor que causaram sensação de golo. Acrescente-se um desvio de Bas Dost, sozinho na pequena área, que quase dava à costa e pouco mais a equipa leonina fez nesse período. Em compensação, a Delegação do Benfica na Ilha de São Miguel marcou um golo, beneficiando de uma série de equívocos dos leões: Rashid colocou a bola por cima dos nossos defesas, Mathieu preocupou-se em marcar um ponta-de-lança que já estava controlado por Coates, Lumor não acompanhou a movimentação de Zé Manuel e Renan ficou, entre os postes, a filmar tudo para a posteridade. Diga-se desde já que Lumor - a grande surpresa no elenco de Tiago Fernandes - foi uma das figuras da partida, pese esse erro partilhado. Contabilizei um total de 10 duelos disputados com quem lhe apareceu pelo flanco e todos foram ganhos pelo ganês, que ainda teve ganas para ir lá à frente e provocar desequilíbrios como no lance do primeiro golo do Sporting, provando que de um ódiozinho de estimação (Jefferson) para um Lumor de Perdição basta um pequeno passo. Um pequeno passo para o homem (treinador interino), um grande passo para a Humanidade (leonina).

 

Tudo o vento levou na primeira parte, incluindo Battaglia, lesionado com gravidade num joelho, e Diaby que já não voltaria do balneário. Saiu o homem que joga mal(iano), pelo menos quando colocado como segundo avançado, e entrou o jovem Cabral, o qual teve um impacto imediato no jogo. Jogando inteligentemente contra o vento, de forma rasa (exceptuando Renan e, a espaços, Bruno Fernandes) mas sem "baixar a bolinha", e procurando trocá-la de pé para pé, os leões foram aproveitando a disponibilidade física de Lumor e de Jovane para ganharem metros dentro do meio-campo micaelense. Numa dessas jogadas, Lumor viu Nani desmarcado na face lateral esquerda da área açoriana e colocou-lhe lá a bola. O capitão olhou e procurou a entrada de rompante de Bas Dost, o qual viria a ser desequilibrado por dois adversários. Manuel Mota apitou para grande penalidade e Bas Dost marcou à primeira...e à segunda, esta finalmente sancionada pelo árbitro. Pouco tempo depois, mais uma incursão de Lumor e lançamento para o Sporting. O ganês deu a Jovane e este centrou maravilhosamente para o segundo poste, onde Marcus Acuña apareceu surpreendentemente a marcar de cabeça. 

 

O Sporting ainda poderia ter dilatado o marcador, mas para não variar ficou à mercê de um capricho da sorte ou do vento. Assim, num último estertor, o Santa Clara esteve à beira de marcar por duas vezes, com pontapés que fizeram a bola passar muito perto do poste direito da baliza à guarda de Renan Ribeiro.

 

Nos leões, destaques para Acuña, Lumor, Jovane e Nani, este último um capitão que sempre procurou lutar contra ventos e marés, devendo apenas refrear algumas abordagens mais próprias de piratas. Gostei da entrada de Gudelj, hoje mais intenso defensivamente, embora continue a faltar-lhe participação ofensiva. Vitória justa do Sporting e estreia auspiciosa de Tiago Fernandes, para quem a viagem aos Açores acabou por se revestir de sarilhos pequenos. Nada como ser fiél às origens, portanto.

 

Tenor "Tudo ao molho...": Marcus Acuña 

acuña santa clara.jpg

 

Sinais da convocatória para os Açores

Acaba de ser divulgada a convocatória para o Santa Clara-Sporting deste domingo. Tiago Fernandes escolheu levar os seguintes jogadores:

 

Renan Ribeiro, Salin, Luís Maximiano

 

Bruno Gaspar, Thierry Correia, Coates, Mathieu, André Pinto, Acuña, Lumor

 

Gudelj, Battaglia, Bruno Fernandes, Miguel Luís

 

Bas Dost, Montero, Castaignos, Nani, Diaby, Jovane Cabral

 

Começo por assinalar o número reduzido de 6/8, que permite acreditar que o duplo pivot defensivo também assinou a rescisão, embora Acuña possa ser desviado para o meio-campo. A exclusão de Petrovic acaba por ter uma pontinha de injustiça, pois o sérvio foi um dos menos maus (melhores só o também ausente Wendel, suponho que por lesão, e Bas Dost), mas será por um bem maior.

 

Também saliento a inclusão de Lumor, e o afastamento de Jefferson, punido por um jogo abismal. E, sobretudo, a estreia de Thierry Correia, um lateral com imenso potencial, que o treinador interino do Sporting conhece bem, e que me parece uma opção a ter em conta numa das posições (lateral-direito, embora também possa jogar à esquerda) em que o plantel não tem indiscutíveis.

 

A maior curiosidade é, apesar disso, a oportunidade dada a Castaignos. Veremos se apenas para acumular milhas...

Ainda sem um único minuto em competições oficiais...

...além dos três guarda-redes suplentes, continuam o central Marcelo, o lateral-esquerdo Lumor, o médio Bruno César e o polivalente Carlos Mané.

 

Ainda a época vai em apenas cinco jogos oficiais mas há quem vá descolando do pelotão de Peseiro, tal como também acontece aos médios Misic e Petrovic e ao avançado Castaignos, estando por apurar qual será a utilização futura de Wendel e Diaby.

 

Entre aqueles que ainda não fizeram a estreia nesta temporada destaco o caso de Lumor, que não é opção apesar das exibições aquém de cintilantes de Jefferson, tornando-se cada vez mais evidente que a luta pela posição está a ser travada com Acuña. Mas qualquer treinador dirá que os suplentes têm que trabalhar ainda mais do que os titulares e que os não convocados têm que trabalhar ainda mais do que os suplentes.

Tudo ao molho e FÉ em Deus - Nice one!

A recuperar de um defeso estressante, nada como uma visita a uma região termal fronteiriça francesa para repôr o equilíbrio e renovar (boas) energias. Hoje, em Divonne-les-Bains, o Sporting bateu o Nice por 1-0. 

 

O jogo revelou algumas surpresas, confirmou bons sinais, mas também evidenciou fragilidades. Emiliano Viviano promete. O guardião italiano, intransponível tanto pelo chão como pelo ar, para além de ter mostrado excelentes reflexos e muita atenção entre os postes jogou muitas vezes na antecipação, com um raio de acção amplo que cobriu toda a área. Demonstrou grande abrangência (até no estômago). Realizou uma excelente exibição. Outro destaque foi Lumor. Rápido e de passada larga, bem nas coberturas defensivas por dentro, incorporou-se com muita facilidade nos movimentos atacantes combinando muito bem com Raphinha. Promete conquistar a titularidade ou, pelo menos, dificultar muito a vida aos restantes laterais esquerdos. Finalmente, Matheus Pereira soltou o génio que todos lhe reconhecemos e que só necessita de estabilidade para uma afirmação plena. Marcou um golo de enorme categoria, colocando a bola junto ao ângulo superior direito da baliza gaulesa, e assistiu Montero para uma perdida incrível do colombiano, para além de ter sido o inferno de Dante (aquele túnel...). 

 

Os centrais André Pinto e Mathieu estiveram regulares, Ristovski um pouco trapalhão. Bruno Gaspar teve mais critério a atacar e pode vir a ser opção caso Piccini venha a ser vendido. Duvido que Marcelo se imponha. O ex-vilacondense é essencialmente um central de marcação mas falta-lhe velocidade para jogar num bloco defensivo médio/alto, algo habitual numa equipa de topo. Jefferson preocupou-se mais em defender do que em atacar. Definitivamente, o médio croata não é Misic para os meus ouvidos. Efectuou pelo menos 3 passes teleguiados para ninguém (!) e não dá a dinâmica que aquele sector necessita. O sérvio Petrovic esteve bem melhor, embora sem deslumbrar. Palhinha idém. Wendel é muito mais o "8" de que precisamos - rectificados pormenores de marcação - do que o "10" onde Peseiro o pôs a jogar. Francisco Geraldes entrou e mostrou a sua qualidade de passe e inteligência de movimentações. Tem jogado pouco e assim perde rotinas e referências. Mais do que a leitura de o "Ensaio sobre a cegueira" recomenda-se, do mesmo autor, "A viagem do elefante", para que se recorde o esplendor da nossa Formação. Raphinha promete, mostra preocupação em combinar com os companheiros do ataque (deu a assistência para Matheus) e inteligência na exploração dos espaços deixados vagos pelos adversários. Doumbia foi...Doumbia. Em apenas 1 minuto revelou estar "fora dela". Primeiramente, em vez de se dar ao passe de Geraldes preferiu esticar em desmarcação, seguidamente ficou a pedir a bola no pé, perdendo o espaço nas costas dos franceses. Na área mostrou a ineficácia habitual, aspecto onde Fredy Montero também falhou, ele que tinha protagonizado um remate muito perigoso na primeira parte. O costa-marfinense parece um corpo estranho na equipa. Ainda assim, destacou-se por uma abertura a isolar Jovane Cabral (fora-de-jogo?). Jovane parece a versão beta de Matheus. Prometeu o garoto com boas acções pela ala direita e um remate, de livre, com muito veneno na bota. 

 

Em resumo, uma vitória importante e moralizadora contra uma boa equipa a mostrar que o nosso miolo do terreno carece de reestruturação. O caminho faz-se caminhando. 

 

Tenor "Tudo ao molho...": Matheus Pereira

matheuspereira.jpg

 

Balanço (8)

lumortreinoSCP[1].jpg

 

O que escrevemos aqui, durante a temporada, sobre LUMOR:

 

- António de Almeida: «O reforço Lumor deixou bons apontamentos.» (11 de Fevereiro)

- Eu: «O treinador lançou aos 73' o ganês, ex-lateral esquerdo do Portimonense, que foi um dos reforços de Inverno do Sporting. Mal tocou na bola, fez um excelente cruzamento para Montero. Cumpriu. E deixou-nos com vontade de ver mais.» (12 de Fevereiro)

- Pedro Azevedo: «Teve minutos, mas mostrou ainda alguma falta de rotinas, ofensivas e defensivas.» (12 de Março)

Tudo ao molho e FÉ em Deus - Jogo de duplos

Era uma vez um gaulês recém-chegado a Alvalade. Alguma imprensa apresentava-o como cansado de duras batalhas travadas no país vizinho. Diziam que era alto, tosco, lento e atreito a lesões. A realidade mostrou-se diferente da percepção que a leveza ou preguiça criou no imaginário dos comentadores desportivos deste país à beira-mar plantado. É verdade que acertaram na sua compleição física - tem cerca de 1,90m -, mas Mathieu (é dele que estamos a falar) revelou-se como um homem ainda ambicioso e comprometido com o projecto do Sporting e um jogador extremamente rápido e de excelente técnica. Hoje, na ausência de Bas Dost e perante a inoperância de Doumbia e de Montero, o francês liderou o assalto ao castelo de Guimarães como se fosse o duplo perfeito do holandês. Posicionou-se no centro da área e com grande frieza "dostou", aplicando uma raquetada com o seu pé canhoto que colocou a bola no fundo das redes de Douglas, respondendo na perfeição a um cruzamento proveniente da esquerda, de Acuña.

Mathieu não foi o único duplo em campo. William, jogando numa nova posição (com Battaglia nas suas costas), imitou Adrien (embora ainda lhe falte remate) e Coentrão personificou o Coentrão de tempos idos, quando jogava no rival. Coincidência ou não, os três foram os melhores jogadores do Sporting esta noite, embora Acuña - excelente vólei a fazer lembrar o Zidane da final da Champions, aos 73 minutos - e Bruno Fernandes - o nosso jogador mais influente correu kilómetros e jogou fora da sua posição natural em claro sacrifício pela equipa - também tenham estado acima da média. Nos substitutos, Bruno César foi o que teve mais impacto no jogo.

O jogador que mais me desapontou foi Ristovski. Não porque eu não prefira Piccini, mas porque o macedónio falhou naquele único item em que o achava superior ao italiano: dar profundidade ao jogo. Também Ruben Ribeiro não esteve bem, empastelando bastante o jogo colectivo.

A noite de Alvalade ficou ainda marcada por uma ausência, um fantasma que pairou permanentemente sobre o relvado. Refiro-me ao nosso ala, Gelson Martins (e não Fernandes), cuja velocidade teria ajudado a desbloquear mais cedo a resistência vimaranense. Presente, e bem presente fisicamente, esteve o Daniel, mais o seu fervoroso e indomável espírito de leão, a quem dedico esta crónica, com o desejo de que possa ainda assistir a muitas e muitas jornadas gloriosas do seu/meu/nosso clube.

A equipa pareceu cansada, no seu 37º jogo da época. JJ diz que jogamos à italiana. Ainda tive esperança que tal envolvesse a Monica Bellucci, mas infelizmente não, é só mesmo aborrecido. Valeu a costela de Dost (a que não saiu lesionada) que há em Mathieu. E assim assumimos, à condição, o primeiro lugar do campeonato, numa noite em que Jesus mostrou sentido de Lumor ao confirmar a contratação do ex-portimonense. Nesse transe, só faltou ao treinador leonino, depois de ter referido a incapacidade do clube em contratar um jogador "assim-assim", dizer que o ganês foi comprado na Loja dos 300. Menos mal, pelo menos Lumor não terá pressão.

 

Tenor "Tudo ao molho...": Jeremy Mathieu

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