Ali ao fundo da 2ª circular,
alguma coisa lhes corre mal. Ou, em versão mais literata, "Algo está podre no reino da águia Vitória"?
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alguma coisa lhes corre mal. Ou, em versão mais literata, "Algo está podre no reino da águia Vitória"?
João Mário, excelente jogador e brioso profissional sportinguista, tem toda a minha solidariedade para os seus difíceis futuros passos laborais.
«O Apito Dourado permanece um calcanhar de Aquiles de Pinto da Costa, do futebol e da Justiça portuguesa.
O despique verbal entre o presidente do FC Porto e Frederico Varandas tem origem nesse processo que, quer se queira, quer não, permanece como uma fronteira entre o bem e o mal no mundo da bola.
(...)
Pinto da Costa pode argumentar com a ausência de condenações, mas ainda muita gente se lembra como tudo aconteceu. Basta evocar duas ou três coisas. Quando a operação policial avançou, Pinto da Costa foi alertado que era melhor ir passar um fim de semana a Espanha. Quando rgressou para se apresentar em tribunal, teve a escolta dos Super Dragões, a sua guarda pretoriana, numa das imagens mais sicilianas que a minha memória pode reter em cenas de crime cá pelo burgo.»
(...)
Não sei se um bandido será sempre um bandido, como disse Frederico Varandas, até porque os manuais por onde estudei Direito Penal defendiam o contrário, ou seja, a famosa ressocialização dos delinquentes. Mas sei que, para formar uma opinião sobre o Apito Dourado, não preciso de ir ouvir a canção do bandido sobre a presunção de inocência ou a falta de condenações. E também não preciso de ir ao futebol, de pertencer ou, tão-só, frequentar o seu mundo, para perceber que Varandas, pessoa que não conheço, trava a luta certa contra uma claque. E que Pinto da Costa (ou Luís Filipe Vieira) nunca teria condições para fazer o mesmo e dar um exemplo de grande dignidade moral.»
Eduardo Dâmaso, no Record (30 de Outubro)
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