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És a nossa Fé!

Sporting Clube de Lisboa

Já sem surpresa, verifico que o próximo jogo da nossa principal equipa de futebol vai decorrer à noite, em véspera de um dia de trabalho. Uma vez mais, pela terceira jornada consecutiva. Vamos receber o Moreirense no domingo, dia 17, pelas 20.30. Sabendo-se que os jogos agora se prolongam cada vez mais, mesmo sem o ridículo exagero dos 126 minutos de tempo extra (3'+23') jogados no recente FC Porto-Arouca, isto indicia que ninguém deverá deixar o estádio antes das 22.30 se quiser ver o jogo até ao fim. Quem viva fora da capital e tenha ainda de percorrer dezenas de quilómetros, chega a casa sabe-se lá quando.

Começámos com um Sporting-Vizela (sábado, 20.30) iniciado ainda com luz solar. Seguiu-se o Casa Pia-Sporting (sexta, 20.30). Vieram depois o Sporting-Famalicão (domingo, 20.30) e o Braga-Sporting (novamente num domingo, às 20.30).

Horário inaceitável que ameaça tornar-se padrão. Horário de Sporting Clube de Lisboa, não de Sporting Clube de Portugal.

Haverá até quem aplauda: nunca faltam aplausos para tudo. Não é o meu caso. Aqui estou de novo, portanto, a criticar. 

E agora, para algo completamente diferente

Empresas (públicas) de transportes como a CP e o metro do Porto ajustam a sua oferta quando ocorre algum evento especial no qual seja previsível a necessidade de transportar muito mais passageiros. Deveria ser o caso do Metropolitano de Lisboa, que deveria reforçar a sua oferta com comboios extra nos dias em que o Sporting (e o Benfica, obviamente) jogam em casa. Se infelizmente isso não acontece, pelo menos que não reduzam essa oferta! Mas nem isso se verifica.
O acesso ao estádio de Alvalade está caótico devido às obras do metro (que não cabe aqui discutir). Como se não bastasse, nesta semana que passou a circulação de metro esteve interrompida entre as estações de Campo Grande (que serve o estádio) e Entrecampos, impossibilitando o acesso ao estádio de metro através da linha amarela desde o Rato e o Marquês de Pombal, ou seja, de uma boa parte dos seus potenciais utentes. Obviamente não ponho em causa a necessidade destas obras específicas (substituição da via férrea, ao que sei). A minha única questão é se eram assim tão urgentes que não pudessem ser adiadas para uma altura em que não houvesse jogos no estádio. Bastaria uma semana: à proxima jornada segue-se a pausa do Mundial. Estas obras tinham que ser realizadas justamente numa semana em que o Sporting tinha dois jogos em casa - para o campeonato e para a Liga dos Campeões? Atrapalhando a chegada ao estádio de muitos sportinguistas? E de adeptos dos clubes visitantes, V. Guimarães e Eintracht Frankfurt, após longas viagens? Devem ter pensado que é mais fácil vir de Frankfurt ao aeroporto de Lisboa que do aeroporto ao estádio do Sporting. Não há, no Metropolitano de Lisboa, ninguém que pense nestes assuntos, antes de tomar decisões destas? E o Sporting, foi notificado pelo Metropolitano desta decisão? Não tem nenhuma palavra a dizer?

Sporting Clube de Portugal vs. câmara municipal de lisboa

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Embora este texto seja escrito depois de almoço, já por várias vezes alertei para isto; o Benfica é de São Domingos de Benfica, acho bem que seja recebido na junta ou na câmara da cidade da qual essa junta faz parte, o Porto é do Porto que seja recebido na câmara respectiva, quando os presidentes da câmara não sabem fugir à futebolândia, o Sporting (vou mudar de parágrafo, isto é importante).

O Sporting é de Portugal.

Querem homenagear o Sporting, ok.

No palácio que a república roubou aos monges beneditinos (Assembleia da República, para os mais distraídos).

A equipa do Sporting no primeiro patamar.

Os deputados que representam a nação, Portugal, nos degraus mais abaixo, todos a bater palmas e a gritar viva o Sporting.

Isso sim, seria o menos importante a homenagear o mais importante.

Ainda estamos a tempo.

(uma das imagens representa o Belenenses Verdadeiro, um dos clubes de Lisboa, nestes dias, parente pobre da tal câmara).

Oriental

Em plena Lisboa um pequeno clube existe e resiste ao que a evolução dos tempos tem de pior. Um clube que se veste de vinho tinto, um clube que poucos sabem onde mora, onde se encontra o campo Eng. Carlos Salema, e onde corre a Azinhaga dos Alfinetes. O Clube Oriental de Lisboa.

 

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O Oriental está-me na memória porque em 73/74 estive em Alvalade algures em Fevereiro a ver o Sporting bater o Oriental por 8-0, depois dos 7-1 no então pelado do Oriental, para ver a cores e ao vivo o meu querido Yazalde marcar cinco dos nove golos que facturou nos dois confrontos. Muitos não vão acreditar, mas é verdade. Hector "Chirola" Yazalde era assim, meias em baixo, a bola passava perto, estava lá dentro. E Marinho, Dinis, Nelson e os outros encarregavam-se do assunto, da bola passar perto.

Está-me na memória também porque, quase 30 anos depois, fui lá ver o Sporting B derrotar o clube da casa por 0-1. Não consigo confirmar com a Wiki Sporting qual o onze, mas se calhar com José Fonte, Custódio e Miguel Garcia. Lembro-me de tentar ir por Marvila via Azinhaga e acabar por dar a volta e estacionar nos Olivais, por cima do estádio. 

Pois hoje foi mesmo o Oriental a apadrinhar o regresso do Sporting B, uma muito feliz decisão de Frederico Varandas. Trata-se duma equipa e dum patamar de exigência que muito deram no passado ao Sporting e à própria Selecção Nacional, e que só o desleixo e estupidez do ex-presidente conduziu ao interregno.

Por isso fiz questão de estar à frente do televisor para ver um jogo do Campeonato de Portugal disputado metro a metro, intenso e competitivo, com entradas a rasgar e amarelos a punir, onde é preciso encontrar o próprio talento para ultrapassar as dificuldades que adversários mais velhos e calejados causam, como foi o caso do Ivan, irmão do Ruben Dias, que ia partindo a perna do nosso trinco, o Edu Pinheiro.

Hoje saímos de Marvila, do campo do Oriental, com a vitória: um golo bem oportuno do Tiago Rodrigues, que depois, na entrevista, esteve bem assertivo, a transpirar Sporting. Cinco estrelas. Parabéns, Tiago.

Outras figuras ficaram-me no olho: João Oliveira, Babacar Fati e Edson, um médio guineense de quase 2 metros que quando acelera leva tudo à frente. Isto quando sabemos que alguns dos melhores do escalão estão em Lagos a apoiar a equipa A no problema do Covid.

Uma equipa que jogou em 4-3-3 mas a ensaiar movimentos semelhantes à equipa A, de forma a que os jovens possam ser chamados quando forem necessários. Recordo-me das saídas a jogar pelo guarda-redes e dum contra-ataque pela esquerda que o adversário fechou. A bola fez um grande círculo até chegar ao flanco contrário para remate para um quase-golo do Mitrovski.

Enquanto isso, a equipa sub-23 vai pagando a factura e já vai com duas derrotas naquela competição, que tem o valor que tem. O que interessa é dar palco a jovens para poderem ascender à B ou serem mais-valias nas equipas inferiores.

Podem fazer muitas piadas com colchões e molas, mas a verdade é que o Sporting com Frederico Varandas relançou a formação. Temos um plantel A com quase 50% de jovens formados em Alcochete, que no conjunto valem muitas dezenas de milhões de euros, temos uma renascida equipa B que está a iniciar os seus passos.

Claro que também temos Iloris, Rosiers, Brunos Gaspares e outros a treinarem-se à parte, Eduardos e Battaglias a saírem por empréstimo, muitos milhões gastos em quem não conseguiu acrescentar a qualidade requerida para justificar o custo, mas temos de dar valor ao melhor que temos, e o melhor que temos é o produto de Alcochete, do projecto de José Roquette e da competência e da visão de Aurélio Pereira.

Concluindo, ficam aqui também os meus parabéns ao Clube Oriental de Lisboa. Mais do que um clube, uma paixão para os seus sócios e adeptos, que passou por uma fase complicada e agora está de volta sob o comando do nosso ex-defesa direito e treinador Francisco Barão. Desejo-lhes o melhor e espero poder estar presente na segunda volta em Alcochete.

SL

Costa ajuda a pagar uma perna do Talisca

MAS ANDA TUDO BÊBADO OU QUÊ?

Então a mim e a centenas de milhares de tugas contribuintes vão-nos ao bolso e a estes é assim?

 

1- E lembrar-me que um presidente do nosso Clube fez o mesmo ou pior...

2- Sendo António Costa putativo candidato a primeiro-ministro, gostava que tivéssemos a fineza de ver isto fora do âmbito da luta política, p.f.

Contra a corrente

Que o FCP é o que é, já o sabíamos. Que o Caldeira é aquilo, também. Mas, na minha opinião, o presidente da AFL fez o seu show - igualzinho, nas intenções, ao do Jazuz. Transformou umas bocas de futebol num incidente grave, e apareceu nas TV's e jornais como queria: uma vítima e uma estrelinha de noticiários. A meu ver, mesmo sendo um homem dos clubes de Lisboa (de quais?), se está sentado como convidado de honra na tribuna tem de ter um comportamento contido, como mandam as regras institucionais. O resto é provocação - e, sendo, iguala-se aos que critica. Não podemos pedir um comportamento de 'gentlemen' a terceiros e termos nós um de provocador imberbe. As reações serão as esperadas, já se sabe. Ou então temos um Adriano Pinto sulista, benfiquista e elitista no trono da AFL. E, ainda por cima, na sua imaturidade, dizendo aquilo que não deveria ser dito. Ah, e é verdade: o Sporting é o Clube de Portugal e não consta que seja Sporting Clube de Lisboa.

Derby lisboeta - o futebol no seu melhor?

Na minha vida de adepto de futebol e do Sporting, já vi ene jogos entre Sporting e o Benfica e vice-versa. Com todos os resultados possíveis, com e sem golos, repletos e isentos de casos, plenos e vazios de alegrias.

Gosto contudo de debater, com o calor e elevação devidos, as vicissitudes dos jogos. Preferencialmente, se o meu antagonista for do rival da 2ª circular, uso de todo o tipo de acusações para invectivar o seu clube. Um “peditório” para o qual muitos ainda contribuem, sem perceberem que parte da minha conversa tem a única intenção de os fazer “ferver”. E dá-me incrível prazer vê-los ficarem verdes… mesmo que seja apenas de raiva!

 

Estamos em vésperas de mais um derby lisboeta. O Benfica necessita dos três pontos, este fim de semana em disputa, como de pão para a boca. O Sporting obviamente não está melhor, pois se não ganhar hipoteca seriamente um eventual acesso à Liga Europa.

É com o pensamento nestes pressupostos que no próximo Domingo ambas as equipas subirão ao palco da Luz para se defrontarem. O FC Porto a morder os calcanhares ao clube da Luz na luta para a liderança do campeonato e os outros adversários do Sporting, no apuramento para a Liga Europa, aguardam com alguma expectativa o que pode acontecer no relvado verde do Estádio do Benfica.

 

É lugar comum dizer-se que estes jogos são de tripla! Uma verdade insofismável. Mas faz muito tempo que não via tamanho entusiasmo por este derby olissiponense… Os adeptos do clube da águia percebem que se vencerem este desafio ficam com a auto-estrada aberta para o título, enquanto o clube de Alvalade ainda lutará (e muito) para se poder chegar à frente. Se a vitória sorrir aos leões a decisão do título passará claramente pelo Estádio do Dragão.

Uma palavra para os treinadores. Curiosamente nenhum deles tem a continuidade assegurada. E provavelmente este jogo poderá clarificar muitas dúvidas, quanto ao futuro próximo.

 

Independentemente de tudo o que se possa dizer e escrever, um derby na capital é sempre um momento de profunda emoção para os jogadores e acima de tudo para adeptos de ambas as equipas. 

Que o jogo decorra sem incidentes, sem casos e com desejável desportivismo. Os atletas merecem e os adeptos necessitam. O futebol agradece.

 

E claro, que ganhe o Sporting… mesmo que não seja o melhor em campo! O que conta no final são os três pontos.

 

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