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És a nossa Fé!

Quente & frio

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Gostei muito que tivéssemos começado com o pé direito a nossa participação na Liga dos Campeões, após uma época de ausência. Vencemos por 2-0 o Lille, quarto classificado da Liga francesa 2023/2024. E convencemos. De tal maneira que Israel só teve de fazer uma defesa digna desse nome, já aos 89', a remate de Cabella. Convencemos, acima de tudo, graças a um golaço (38') de Gyökeres, que marca há oito jogos consecutivos em Alvalade: recebeu a bola na área, rodou para se libertar de marcação e colocou-a no ângulo mais inacessível para o guarda-redes Chevalier. E a um golão (65') de Debast, num tiro disparado a cerca de 30 metros da baliza - de primeira, sem preparação, fazendo as redes balançar no canto superior direito. Melhor em campo e homem do jogo, respectivamente - ambos heróis da noite. Também grande desempenho de Pedro Gonçalves, que cada vez parece mais jogar de olhos fechados com o craque sueco: foi ele a assisti-lo no golo com um gesto técnico de inegável classe.

 

Gostei que tivéssemos superado com boa nota a primeira etapa da caminhada na Champions, agora com novo formato - por acumulação de pontos, em oito rondas, o que arrastará esta fase da Liga dos Campeões até meados de Janeiro. Com vários estreantes leoninos na prova-rainha do futebol europeu: Israel, Debast, Diomande, Morita, Morten, Geny, Trincão e o próprio Gyökeres. Além de Quenda, que aos 17 anos e 140 dias se tornou o mais jovem jogador português de sempre a participar num onze da Liga dos Campeões - superando as proezas antes ocorridas com Dário Essugo e Rodrigo Ribeiro, ambos também pela mão de Rúben Amorim, embora não como titulares. Sem esquecer outro estreante nestas lides: Maxi Araújo, que substituiu precisamente Quenda, aos 73'. E até se registou a estreia absoluta no Sporting do dinamarquês Conrad Harder, de 19 anos: entrou aos 88', substituindo Trincão, ainda a tempo de dar nas vistas, obrigando Chevalier a grande defesa. Os mais de 41 mil adeptos presentes nas bancadas de Alvalade seguramente apreciaram. 

 

Gostei pouco da equipa adversária, que ficou reduzida a dez por acumulação de amarelos de Angel Gomes após faltas sobre Trincão (20') e Gyökeres (40'), travados à margem das regras: facilitou a nossa tarefa e confirmou que a turma francesa não constitui obstáculo preocupante, não só cá mas também lá. Também gostei pouco que ao intervalo este Sporting-Lille só estivesse 1-0. Resultado escasso para o futebol produzido. Podíamos ter marcado aos 12' (por Morita), aos 18' (Quenda), aos 27' (Trincão) e aos 28' (Pedro Gonçalves). Aos 70' tínhamos já 15 remates (cinco dos quais enquadrados) contra zero da equipa visitante. Chegou e sobrou para os três pontos e para arrecadarmos 2,1 milhões de euros só graças a esta vitória. Numa equipa com reduzida média de idades: apenas 23,8 anos. O futuro é verde e branco.

 

Não gostei da inesperada lesão de Gonçalo Inácio, forçado a sair logo aos 13', com um pé magoado - avolumando a lista dos nossos centrais a contas com lesões, após St. Juste e Eduardo Quaresma. Também não gostei de ver Tiago Santos, formado na Academia de Alcochete e já convocado para a selecção nacional, actuar contra o clube que representou durante 12 anos nas camadas jovens: saltou do banco e teve bons apontamentos como lateral direito, posição em que já se havia destacado ao serviço do Estoril. Infelizmente não encontrou no Sporting a oportunidade que merecia. 

 

Não gostei nada que tivesse sido assobiado o hino da Liga dos Campeões em Alvalade. Estes anormais gostariam de ver o Sporting mais uma época fora da Champions? Alegam uns tantos que fazem isto porque a equipa foi prejudicada num desafio qualquer ocorrido há uma década: é o cúmulo da imbecilidade. Até os nossos jogadores ficaram perplexos com isto; um deles tinha só sete anos quando o tal jogo aconteceu. Pior do que isto só o uso recorrente de tochas por energúmenos de duas claques ditas leoninas: desta vez chegaram mesmo a ferir dois adeptos que tiveram de receber tratamento no próprio estádio. A administração da SAD do Sporting tem de lidar com estes casos com mão de ferro: tolerância zero. Delinquência e desporto são dois termos antagónicos: não podem confundir-se.

O dia seguinte

Para mim é impossível analisar este jogo com o Lille sem me recordar dos jogos com o Marselha na Champions de há dois anos, ambos com um jogador expulso, naquela época em que ficámos em 4.º lugar na Liga muito por culpa... desse mesmo Marselha. Fomos perder então a Arouca poucos dias depois da derrota inglória em Marselha numa noite muito infeliz de Adán (e de Israel também que o substituiu), agora viemos da vitória em Arouca para uma vitória facilitada pela... expulsão dum jogador do Lille.

Mas além disso uma enorme distância entre a equipa de há dois anos e esta. Nem Israel é o mesmo, hoje teve uma defesa que define um grande guarda-redes, da selecção do Uruguai, tal como Maxi Araújo.

Sobre o jogo, e defrontando uma equipa mais forte fisicamente, sempre a meter o pé e a fazer estrago, foi preciso a equipa ser muito competente em campo, e bem diferente do que costuma fazer na Liga interna. Mais vertical, bola depressa no trio atacante, para encostar o adversário atrás e libertar espaço nas alas para os avanços de Catamo e Quenda. Que com mais sorte tinham marcado dois ou três golos na 2. ª parte, quando o adversário queria fazer pela vida em inferioridade numérica.

Inácio lesionado cede o lugar a Matheus Reis, Gyokeres marca um golo "à ponta de lança" na 1.ª parte, Morita é trocado por Bragança ao intervalo apenas porque mais vale prevenir que remediar, mas a máquina continuou a carburar sempre bem oleada.

O golão de Debast que decidiu o resultado fez esquecer as quatro ou cinco oportunidades desperdiçadas, hoje por mais falta de sorte no remate do que por outra coisa qualquer. Depois ainda tivemos direito àquela grande defesa de Israel, a colocar justiça mínima no resultado final.

O pior do jogo foram mesmo as mazelas e as lesões. Inácio teve mesmo de sair, no final e a coxear estavam vários: Diomande, Bragança, Gyokeres, Catamo...

Vamos ver quem está disponível para domingo. A Champions começa a "passar factura".

Melhor em campo? Diomande. Imperial, inteligente na leitura, eficaz na acção. Se todos ficámos traumatizados com o abandono justificado de Coates, agora o problema é ficarmos também no dia em que Diomande tenha de sair do Sporting. Depois dele todos merecem distinção, mas aquele golão do Debast deixou-nos com água na boca...

Arbitragem? Categoria Champions, sempre a deixar jogar mas a conseguir distinguir o jogo duro casual do intencional. 

E agora? O AVS domingo em Alvalade. Não vai ser fácil, pelos motivos que indiquei.

SL

Soma e segue

Vencemos o Lille por 2-0, hoje em Alvalade, na estreia da Liga dos Campeões 2024/2025.

Quarta vitória leonina seguida sem sofrer golos.

Sexto jogo seguido de Gyökeres a facturar.

Andamos a marcar há 49 partidas consecutivas.

Vinte e quatro jogos seguidos sem perder no nosso estádio-talismã.

Vinte e quatro golos apontados nos sete primeiros desafios da nova temporada: há quase 70 anos que não marcávamos tantos na mesma fase.

Média: 3,43 golos nestes jogos já disputados.

Sporting soma e segue. Alguns não gostam? Temos pena.

Amanhã à noite em Alvalade

Começa já amanhã a campanha do Sporting na Champions deste ano com a recepção ao Lille, equipa francesa com valor TM um pouco inferior à do Sporting e actualmente em 8.º lugar na Liga Francesa após duas derrotas.

Mas isso amanhã pouco interessa, vamos ter com certeza uma equipa fisicamente forte e muito objectiva no ataque. A equipa do Sporting terá de estar no seu melhor para garantir a vitória. 

Em Arouca começou o processo obrigatório de rotação de jogadores pelas posições. Debast, Matheus Reis, Nuno Santos e Bragança foram titulares, e assim Diomande, Morita e Catamo descansaram para amanhã.

Aquele que me parece ser o melhor onze do Sporting deste inicío de temporada entrará em campo amanhã:

Israel; Debast, Diomande e Inácio; Catamo, Morita, Hjulmand e Nuno Santos; Trincão, Gyokeres e Pedro Gonçalves.

 

Israel mostrou em Arouca maturidade e confiança.

Debast tem um perfil defensivo semelhante ao St. Juste, mas com uma qualidade de passe impressionante. Diomande é um Coates mais novo e soube aprender com ele os segredos da posição. Inácio junta qualidade de passe com bom jogo de cabeça e o melhor lugar dele é na esquerda. Hjulmand ainda anda a gasóleo, mas Morita está com uma classe impressionante.

Nas alas, Catamo e Nuno Santos dão garantias, e revendo na TV o jogo em Arouca o Nuno esteve melhor a centrar do que me pareceu no estádio.

Quanto ao tridente ofensivo, para além da categoria de cada um, existe uma dupla que combina muito bem: Pedro Gonçalves e Gyokeres, ambos com belas assistências para os golos do outro. Trincão... é Trincão, trabalhador, individualista, imprevisível.

 

No banco teremos jogadores que dão garantias, como Matheus Reis, Quenda, Maxi, Bragança e Edwards, ao lado dos menos rodados Callai, Fresneda e Harder. Se calhar Esgaio também.

Quem chama nomes a Edwards que reveja os jogos do Sporting na 1.ª metade da época passada. Ou os jogos dele na Liga Europa. Neste momento está com pouco ritmo, o que pode ser confundido com displicência. Tem muito mais a ver com falta de confiança, como aconteceu com Trincão nessa 1.ª metade.

Podem não jogar os dois ao mesmo tempo, mas são muito importantes para o Sporting.

 

Assim, tirando os lesionados Kovacevic, St. Juste, Quaresma e Nel, estarão lá todos os do plantel.

Depois existe a equipa B de João Pereira, que com Afonso Moreira a titular venceu o Caldas fora por 2-1.

Se isto não é "trabalhar no arame" não sei o que será.

Resta ter fé em que as lesões e os castigos poupem o Sporting, e que Rúben Amorim pelo caminho tire mais algum Quenda da cartola.

Vamos ter mais uma grande noite em Alvalade. Estádio cada vez mais bonito e mais cheio, equipa no seu melhor. Com todos os Sportinguistas presentes unidos no apoio à equipa, o Sporting vai vencer!!!

PS:  "Que realidade é que um Sportinguista vê em Alvalade que não vê sem ir lá ver um jogo ?".  Perguntava hoje um dos "machos alfa" da tasca do candidato dos 7%. É mesmo uma das perguntas mais idiotas formuladas no universo do Sporting que já tive ocasião de ler, bate mesmo qualquer das frases mais pindéricas do Bruno de Carvalho como aquela que lá permanece vandalizada na estátua, um atestado de burrice a todos aqueles Sportinguistas que fazem kms e kms quando podem e não podem para poderem estar presentes em Alvalade ou fora dele para ver jogar a equipa. E assim se percebe bem a ignorância daquela matilha que passa os jogos a achincalhar treinador e jogadores, a discutir ferozmente as decisões da arbitragem que beneficiaram o próprio clube e a qualidade dos adversários. 

SL

Paga o que deves, Rafael

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O Sporting vai continuar a dar luta a Rafael Leão, que abandonou Alvalade em Junho de 2018 e nunca se mostrou receptivo a compensar o clube que o formou, quando tinha uma cláusula de rescisão de 45 milhões de euros.

Esta é a quantia que a SAD leonina exige por inteiro ao jogador, recusando receber apenas os 16,5 milhões de euros, acrescidos de 3,8 milhões em juros, que o Lille se prontificou a pagar por receber e registar o avançado, à época com 18 anos, sem ter direito a isso. 

Frederico Varandas não abdica da cláusula penal determinada pela justiça e deu instruções ao gabinete jurídico do Sporting para interpor recurso junto da FIFA, caso seja necessário. O Lille encaixou 30 milhões de euros pelo passe do jogador quando este se transferiu para o Milan, garantindo ainda 20% de uma futura venda. Tudo inaceitável para nós.

Vais ter de pagar o que deves, Rafael. És ingrato e traiçoeiro. Trataste da pior maneira um emblema que te deu tudo. Continuas com o salário penhorado - e é muito bem feito. Se for preciso, ficarás anos assim.

Não penses que te escapas.

Imperdoável

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Rafael Leão, a conselho do pai, que também lhe serve de empresário (valia a pena fazer um estudo sobre a influência nefasta dos papás na gestão das carreiras dos jogadores que formámos), assinou pelo Lille. À revelia dos compromissos contratuais assumidos pelo Sporting e contrariando a vontade várias vezes assumida pelo presidente Sousa Cintra, que tudo fez para conseguir o regresso do jogador. Um acto imperdoável.

Vem agora o rapaz alegar que decidiu sair porque «a violência não leva a lado nenhum». Ele e o progenitor não podiam ter escolhido melhor: o Lille é um clube onde os adeptos têm o péssimo hábito de agredir jogadores.

Tenha portanto este gatinho - afinal Leão só de apelido - muito cuidado com os sarrafeiros que descem das bancadas ao relvado no novo clube. E, naturalmente, queixa na FIFA contra ele. Sem contemplações.

{ Blogue fundado em 2012. }

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