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És a nossa Fé!

Vitória portuguesa: opiniões espanholas

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El Mundo, Eduardo Castelao:

«Espanha perdeu ontem nos penáltis contra Portugal depois de uma noite discreta, simbolizada por Lamine Yamal, desaparecido durante os 105 minutos em que jogou. Essa versão cinzenta de Espanha podia ter vencido a partida, mas o ímpeto de Portugal, selecção muito mais insaciável do que a espanhola, levou o embate para os penáltis.»

 

AS, Héctor Martínez:

«Cristiano esteve sempre disponível, multiplicou-se em desmarcações e lutou umas vezes com Huijsen e outras com Le Normand. Contra eles não conseguiu, mas sim com Cucurella, que se mostrou demasiado ingénuo para despachar uma bola que saltou na pequena área. Cristiano puxou dos galões e empurrou suavemente o lateral do Chelsea, incapaz de impedir o remate do gigante do Funchal. Outro golo na algibeira, nove em oito jogos desta Liga das Nações.»

 

Marca, José Félix Díaz:

«Nuno Mendes foi um perigo constante. No ataque, além de marcar, atordoou a defesa espanhola. Ninguém conseguiu travá-lo, mas seria injusto apontar culpas a Mingueza sem mencionar Lamine no capítulo das marcações pois não auxiliou o lateral e foi por aí que Espanha começou a quebrar-se. O lateral do PSG participou no empate e soube ler perfeitamente quando e onde atacar.»

 

El País, David Álvarez:

«Nuno Mendes voltou a construir a resposta pelo flanco esquerdo, que devia proteger de Lamine. Até que se inverteram as posições e o português fugiu ao espanhol com um passe rápido. Escapou, cruzou e Cristiano Ronaldo surgiu junto ao segundo poste para empatar. O avançado, a lenda, tinha passado o jogo a flutuar, entrando e saindo do fora-de-jogo como se fosse vaporoso, até avistar uma presa e caçá-la: "tac", ao primeiro toque.»

 

ABC, José Carlos Carabias:

«Dois anos e dois meses depois, a selecção [espanhola] morde o pó do chão. Perde um jogo e a final da Liga das Nações lutando para ganhar, sem virar a cara, ambiciosa. Mas é inferior a Portugal, aos seus jovens talentos, ao seu futebol de alta-roda.»

Martinarrota

Todos se recordarão das narrativas que aprendemos na escola daquela batalha em que derrotámos uns espanhóis com muito maior capacidade bélica mas com o "rei na barriga" e a nunca pensar que estavam a candidatar-se ao pior. Percebe-se melhor esta ideia se tivessem visto a final da Liga das Nações na TVE como eu.

O nosso treinador catalão esteve soberbo na arte da dissimulação. Com um onze sem defesa direito nem trinco, teria sido "bar aberto" na primeira parte para Williams e companhia se não fosse um Condestável feito em Alcochete que não estava para aturar aquele despautério.

Sem conseguir articular uma jogada colectiva, o 2-1 só aconteceu pelo golaço do Nuno Mendes.

A segunda parte, com os dois que faltavam no onze, foi em tudo diferente. Espanha resolveu como o Benfica no Jamor embora por métodos mais desportivos e sem túneis nem toupeiras. Tentou jogar com o relógio e foi ficando mais vulnerável à "cavalaria" que o catalão careca ia metendo.

O Condestável Nuno e o rei Cristiano levaram aquilo para prolongamento. Nos penáltis o Nuno cumpriu e o Diogo resolveu. 

O Tony Silva e o João Feliz e contente desta vez não jogaram, mas o catalão pai deles não os esquece.

Ter que gramar com o sarrafeiro naturalizado Pepe como embaixador é ofensivo para um Sportinguista. Só faltaram o Otávio e o Galeno como "damas de honor". Mas é o que temos. Só mesmo um morcão para confundir esta gente com o Matheus Reis.

SL

Faço consultas

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Confirmados os meus dotes de vidente e adivinho encartado (se se lembram apresentei antecipadamente aqui as minhas desculpas ao nosso Pedro Porro), informo que abrirei ainda antes das férias consultório nas especialidades acima referidas.

Não se admirem se eu em vez de usar uma bola de cristal use um calhau fossilizado, há por aí muitos, aqui na praia são em barda mas é preciso saber procurá-los e nas televisões são às carradas com a vantagem de que estão à mão de semear.

Ou até que se eu para adivinhar o futuro dos "pacientes" possa usar uma técnica alternativa, troque os percebes por lapas, ou assim, afinal o que eles quererão saber são os números do euromilhões, ou se o Félix vem para o Benfica, interessa-lhes lá saber as voltas que eu dou para lá chegar.

É como eu em relação à selecção e ao treinador Roberto Martínez. Ele foi contratado para ganhar títulos, ganhou, parece-me que os meios serão irrelevantes, considerando que os objectivos são atingidos. Se eu gosto ou não da "linha" que ele escala, das substituições que ele faz, dos jogadores que ele convoca, pouco interessa se ele no fim ganhar o jogo.

Ainda ontem vi um caceteiro encartado, na CMTV (na habitual ronda pelos vários canais), Rodolfo Reis de seu nome, a chamar burro a Roberto Martínez treinador vencedor da Liga das Nações. Este bem pode vir às minhas consultas, que será fácil adivinhar-lhe o futuro: Cinco tostões de kompensan para os dez tostões de tintol.

Nesta final quero destacar o colectivo, todos se bateram muito bem, fazendo sobressair as individualidades. Nuno Mendes confirmando-se como um jogador de excepção (o treinador espanhol às tantas teve que meter a carne toda no assador naquele lado, Porro inclusive, e foi como se nada se tivesse passado), Cristiano Ronaldo contrariando os marrecos que o dão a cada jogo como morto e enterrado (adoro quando dizem "ah, marcou porque estava à mama", como se "estar à mama" fosse fácil), marcou dois golos decisivos e Diogo Costa que desta vez nos deu mais uma alegria, ele que já tinha um feito semelhante (superior, vá) ao defender três penalidades numa meia-final.

Para terminar, quero apenas informar-vos que o consultório será ali à frente, na Praia de São Lourenço.

Bandeira azul.

Numa rocha qualquer.

 

PS: Já me esquecia: Pedro Gonçalves, Gonçalo Inácio, Francisco Trincão e Rui Silva há duas semans que não celebravam um título... 

Sobre a inveja e outros defeitos graves

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A inveja é o maior "desporto" nacional.

Na hora de mais um triunfo da selecção portuguesa (o nosso terceiro título em nove anos), alguns marretas ocupam o tempo, uma vez mais, a vomitar ódio contra o melhor jogador português de sempre, capitão da equipa das quinas. E não só contra ele.

Ontem, antes do jogo, num "painel" televisivo, cinco desses gastaram toda a saliva disponível a disparar críticas de rajada a tudo quanto mexe na selecção. No final do jogo, voltaram a aparecer: aquilo parecia um velório, dava a ideia que lhes tinha falecido um ente querido. E lá vomitaram as mesma críticas como se o jogo não tivesse acontecido, como se Portugal não tivesse derrubado a "superlativa Espanha", como se o "velho Ronaldo" não tivesse voltado a marcar um golo decisivo, como se não fôssemos agora a única selecção com duas Ligas das Nações no palmarés (França uma, Espanha uma).

Enquanto o país celebra, aqueles tristes expunham a azia em directo, ao vivo e a cores. Pareciam espanhóis, muito tristes com a má exibição do "genial Lamine" a quem o "velho Ronaldo" roubou a bola num dos mais aplaudidos lances desta final que nunca esqueceremos.

Recomendo-lhes o que já aconselhei a outros: sais de frutos e bicarbonato de sódio. 

Enormes: somos os melhores

Portugal vence Liga das Nações

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A excelente selecção nacional de futebol, comandada por Roberto Martínez, acaba de vencer a Liga das Nações, batendo na final a poderosa Espanha, actual campeã europeia. Com 2-2 no final do prolongamento (golos dos leões Nuno Mendes e Cristiano Ronaldo) e triunfo nos penáltis. Convertidos por Gonçalo Ramos, Vitinha, Bruno Fernandes, Nuno Mendes (melhor em campo, neutralizando Lamine Yamal) e Ruben Neves. Diogo Costa defendeu o pontapé de Morata.

Terceira final ganha pela equipa das quinas em menos de dez anos. Depois do Campeonato da Europa em 2016 e da Liga das Nações em 2019.

Portugal é agora o único país com duas Ligas das Nações no palmarés.

Festejo? Celebro? Sinto-me feliz? Claro. Como milhões de compatriotas. Em todo o mundo.

Espero que pelo menos durante um par de dias os profetas da desgraça fechem a matraca. Também eles acabam de ser derrotados, por goleada.

Desculpa lá, Pedro

Num jogo de loucos, esta noite, a Espanha "goleou" a França por 5-4, conseguindo o lugar vago na final da Liga das Nações a disputar no próximo Domingo.

O nosso Pedro Porro fez uma excelente exibição ao seu melhor nível, ainda assim tendo cometido um penalti num pequeno deslize.

Afigura-se-me uma final electrizante, num confronto entre alguns dos melhores jogadores da Europa.

Tanto se me dá que o Martinez invente como não, que a gente não gosta dele (pelo menos é o que se lê) mas o que é certo é que os rapazes vão mostrando resultados. Isto não é uma antecipação de uma vitória, é a constatação de que apesar dos pesares, "o espanhol" tem conseguido levar a água ao nosso moínho.

E tu, Porro, a malta gosta muito de ti mas desculpa lá, desta vez o caneco tem que ser nosso, a bem ou Yamal!

Extraordinário

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Ele, uma vez mais. Cristiano Ronaldo foi decisivo ao marcar o golo do desempate e da vitória por 2-1 da selecção nacional contra a Alemanha. Golo que nos coloca na final da Liga das Nações, competição que já vencemos em 2019. Falta saber se defrontaremos Espanha ou França na final de domingo.

Com este golo, apontado aos 68', CR7 confirmou a sua extrema utilidade, aos 40 anos e quatro meses. Os imbecis do costume dizem que "está velho". Andam a uivar isso há uma década.

Foi o seu sétimo golo nesta campanha. O seu golo n.° 937 (irá ultrapassar os mil) como futebolista profissional. O seu golo n.° 137 com a camisola das quinas, que já envergou em 220 partidas. Mais do que os golos somados de Pauleta, Eusébio e Figo, os senhores que se seguem na lista dos artilheiros. Números galácticos.

Proeza maior ainda por termos jogado em Munique, no país da selecção adversária. Há 40 anos que não vencíamos na Alemanha - desde o célebre golo de Carlos Manuel em Estugarda que nos carimbou o acesso ao Mundial do México.

 

Ontem conseguimos a reviravolta depois de a turma germânica abrir o marcador, aos 48', por Wirtz.

Eles estiveram em vantagem durante um quarto de hora até surgir o empate, aos 63', por Francisco Conceição num forte pontapé de meia distância - golaço a fazer lembrar o de Carlos Manuel em 1985, precisamente.

Houve o dedo do seleccionador neste triunfo. Roberto Martínez leu bem o jogo, injectando adrenalina na nossa equipa com três substituições simultâneas: João Neves por Nelson Semedo, Trincão por Conceição e Ruben Neves por Vitinha. A tripla mudança resultou: foram mesmo trunfos.

 

Ao sair por sua vez, no minuto 90' (dando lugar a Palhinha), Ronaldo foi brindado com merecida ovação dos milhares de portugueses nas bancadas - e também de largas centenas de alemães.

Notas muito positivas para Diogo Costa (impediu golos aos 19' e 21'), Nuno Mendes, Pedro Neto, Conceição e Vitinha. Além dos "nossos" Bruno Fernandes e CR7, naturalmente. No fim, andámos sempre mais próximo do terceiro do que a Alemanha de chegar ao empate. Ter Stegen negou golos a Diogo Jota (89') e Bruno Fernandes (90'+5).

O meu caloroso e prolongado aplauso aos bravos heróis de Munique. Agora que venha a final.

Pódio especial: Trincão, Ramos, Bruno F.

Por uma vez, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos jogadores no jogo Portugal-Dinamarca (5-2), da Liga das Nações, por quatro diários desportivos:

 

Trincão: 29

Gonçalo Ramos: 25

Bruno Fernandes: 25

Diogo Jota: 24

Nuno Mendes: 24

Gonçalo Inácio: 22

Cristiano Ronaldo: 21

Bernardo Silva: 21

Diogo Costa: 21

Ruben Neves: 20

Nelson Semedo: 20

Diogo Dalot: 20

Vitinha: 20

Francisco Conceição: 18

Ruben Dias: 17

Rafael Leão: 15

 

Todos os jornais elegeram Trincão como melhor em campo.

Cristiano «não faz cortes nem carrinhos»...

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Ontem continuou o tiro ao Ronaldo entre os comentadores tugas. Um deles bradava na pantalha contra CR7 por não ter feito «nem cortes nem carrinhos», comparando-o desfavoravelmente a Gonçalo Ramos no Portugal-Dinamarca - que vencemos por 5-2.

Enfim, é o que há. Muito sofre esta gente com o facto de o maior goleador da história do futebol ser português. Custa mais ver um compatriota chegar ao topo, bem longe dos que estão condenados a permanecer na base.

CR7 vive anestesiado contra isto. Responde como sabe: com golos, sempre com mais golos. Faltam 71 para atingir os mil - marca nunca antes alcançada. 

Vai lá chegar.

A azia

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A selecção de Portugal qualificou-se esta noite, no Estádio José Alvalade, para a final-a-quatro da Liga das Nações. Iremos disputar o próximo encontro a 4 de Junho contra a Alemanha, selecção anfitriã.

Qualificámo-nos com goleada à Dinamarca, que derrotámos por 5-2 após prolongamento, superando o resultado desfavorável (0-1) que trouxemos de Copenhaga. 

As outras selecções que marcarão presença em Estugarda ou Munique são as da Espanha (que ontem só ultrapassou a da Holanda nos penáltis) e as da França (após superar a da Croácia, igualmente ontem, na lotaria das grandes penalidades).

A Alemanha chega lá após eliminar a Itália, mesmo à tangente.

 

Como adepto da selecção que sempre fui, só posso aplaudir.

E divirto-me com a azia que vou observando à minha volta. Começando nos comentadores televisivos, que esta noite gastaram dois terços do tempo a denegrir a equipa nacional. Quem ignorasse o resultado julgaria que tínhamos perdido e ficado excluídos da fase culminante da prova em vez de termos eliminado os dinamarqueses. 

Vários destes comentadores desancaram Cristiano Ronaldo - passatempo favorito deles há mais de uma década. Indiferentes ao facto de o craque madeirense ter apontado contra a selecção visitante, em Alvalade, mais um golo: o nosso segundo da noite, aos 72', em oportuníssima recarga na sequência de um petardo de Bruno Fernandes ao ferro. Assim se redimindo de ter permitido defesa de Schmeichel ao bater mal um penálti aos 6'.

Foi o golo n.º 136 de CR7 pela equipa das quinas. E o seu golo n.º 929 em competições oficiais, número que o credita como maior goleador da história do futebol.

Quem o detesta - e são muitos, nesta terra de gente invejosa - redobrou a azia. Porque Portugal passou, porque Ronaldo marcou. 

É chato, como diria o outro.

 

Mas há ainda mais aziados. Infelizmente, tenho de assinalar, também entre os sportinguistas. Todos aqueles que andam desde o início da temporada a rogar pragas a Francisco Trincão, zurzindo-o nomeadamente nas caixas de comentários deste blogue, tiveram de engolir duas ameixas com caroço. Precisamente os golaços que ele marcou no relvado de Alvalade. Foi mesmo decisivo para que a nossa selecção conseguisse o apuramento neste jogo dos quartos-de-final da Liga das Nações.

Roberto Martínez não apostou nele como titular. Mas aos 81', quando saltou do banco substituindo Dalot, o canhoto do Minho fez logo a diferença. Aos 86' meteu-a lá dentro, correspondendo da melhor maneira a centro de Nuno Mendes, outro herói da partida. E aos 91' - primeiro minuto do prolongamento, após 3-2 no fim do tempo regulamentar - voltou a facturar com talento e classe, numa bola rasteira em arco, após defesa incompleta de Schmeichel a remate de Gonçalo Ramos.

Trincão teria ainda intervenção directa no quinto golo, com passe muito bem medido para Diogo Jota, que a deixou para Ramos: este limitou-se a empurrá-la para o sítio certo.

 

Azia máxima para os detractores de Trincão. Começando pelos internos, aqueles sem os quais o Sporting nunca precisa de inimigos pois encarregam-se eles mesmos de tentar denegrir alguns dos nossos melhores.

Sem sucesso, porque a caravana segue em frente.

As moscas

Agora que temos um querido a novo presidente da federação da bola, esperava-se que, não colocando em causa a independância, a autonomia e a liberdade de escolha do seleccionador/treinador, alguém dissesse ao espanhol que como um dos seleccionadores com o ordenado mais alto do mundo da bola, deveria escolher os melhores sem olhar a gostos pessoais (sou simpático ou não?) e fazer um pouco mais de esforço para os fazer jogar algo que se veja. Terefa impossível, já que como se viu com a selecção da Bélgica, onde com a melhor geração de futebolistas de sempre, desperdiçou talento e ganhou... Bola.

Ontem mais uma vez apresentou um futebol paupérrimo, sem chama, sem garra, cheio de equívocos, com uma toada baixa, lenta, premonitória de um fim angustiante em morte cerebral.

Manteve-nos na eliminatória Diogo Costa, que foi adiando o golo dos dinamarqueses com belas defesas. Mais valia ter deixado entrar aquela bola logo no início que parece ter sido premonitória do que seria o jogo. Talvez eles acordassem todos, treinador incluído e pudessem mostrar que sabem o que fazer dentro de campo. Mas não foi assim e foi demasiado mau o que todos os restantes fizeram, em contraste com a basófia que vão tendo de que são uma das melhores selecções do Mundo e com o melhor médio da Europa (careca dixit). Não basta marcar com os olhos, é preciso dar em cima, querer mais que os outros, mas com esta alminha a treinar, até já inventámos uma nova modalidade, correr a passo, que é assim uma coisa mais lenta que a marcha, no atletismo e onde eles não se desengonçam tanto, que há que manter a pose e o cabelo no lugar.

Domingo há mais em Alvalade e eu temo que com Hjulmand e Harder a jogar em casa, se o espanhol não mudar radicalmente as coisas, lá vai mais um prego para o caixão.

O que de bom se pode retirar disto? Trincão, Quenda e Harder, apesar de não treinarem com a equipa, não calçaram, podendo pelo menos descansar. O Inácio bem que poderia ter invocado um desarranjo intestinal, sempre teria evitado contribuir para aquele enorme fluxo no colector de saneamento.

Depressão Martínez

A colecção de cromos da caderneta Mendes, que incluem pré-reformados, post-lesionados e eternamente flopados, amigos do Ronaldo mais uns que outros, deu em Copenhaga mais uma demonstração de desorientação táctica e  incapacidade competitiva.

Não chega ter os jogadores que tem Guardiola para jogar "à campeão" como joga Guardiola, é preciso ter a competência e a exigência de Guardiola. Quem diz Guardiola diz o Luis Enrique. Ou até o Flick.

Ouvi dizer ontem ao Malheiro (?) na TV que pior que o Martínez só o Scolari. Devia estar a brincar, porque o Scolari não aceitava recados, mal chegou correu logo com a prima-dona Baía, e sabia pôr "os mininos" na ordem, a bem ou a mal. O Martínez andou a fazer favores desde que chegou ao Mendes e ao Pinto da Costa, a utilizar naturalizados a martelo como o Otávio e o Galeno (este foi "treinar" com o Brasil e recusou) para possibilitar grandes transferências, a chamar os amigos do Ronaldo para tomar conta da "capoeira" cheia de "galos", tentar recuperar flops e lesionados, no fundo a tratar de rentabilizar os "cromos" da "caderneta". 

Como é que o Renato Veiga, pouco tempo depois de ser emprestado pelo Chelsea à Juventus onde pouco joga, é titular na Dinamarca em vez daqueles que estão a jogar como tal no Sporting e Benfica, Gonçalo Inácio e António Silva? Para agradar ao Mendes? Além do penálti que provocou, levantando o braço sem qualquer necessidade, a saída de bola foi sempre deficiente. 

Ir a Copenhaga defrontar uma Dinamarca que mete o pé e joga a correr sem trinco nem ponta de lança, com uma linha média de baixinhos vagabundos, um Pedro Neto que sabe rematar e pouco mais, é mesmo de quem não sabe e nem quer saber. 

Ou melhor, quer é saber quanto é que vai receber de indemnização quando o penteado do Proença começar a perder a laca.

Dizem que temos a melhor selecção de sempre em termos de jogadores, mas o que temos é um grupo de jogadores muito iguais na técnica, no físico e na atitude, que fazem uns estágios fenomenais mas se anulam uns aos outros em campo.

Os jogadores diferentes como o Paulinho ou a atravessar um grande momento, como o Pedro Gonçalves meses atrás, pura e simplesmente não têm lugar.

Ontem sobraram quatro magníficos, que não brincam em serviço e mereciam outra coisa: Diogo Costa, Rúben Dias, Bruno Fernandes e Nuno Mendes. 

SL

Cristiano Ronaldo a caminho dos mil golos (mais dois marcados ontem)

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Foto: Estela Silva / Lusa

 

Cristiano Ronaldo, ele mesmo.

Cristiano Ronaldo, uma vez mais.

Grande figura do encontro de ontem à noite, debaixo de chuva, em que a selecção nacional goleou a da Polónia por 5-1. O nosso maior triunfo de sempre frente aos polacos.

CR7 foi o melhor em campo. Sem surpresa, acabou vitoriado por quase 50 mil espectadores no estádio do Dragão. Confirmando que mantém intactas as qualidades que todos lhe reconhecem no planeta Futebol.

Marcou dois golos - o primeiro (segundo da equipa das quinas), de penálti, aos  72'; o segundo (quinto da selecção), aos 87', num espectacular pontapé de bicicleta. Imagem que certamente dará a volta ao mundo. E ainda foi dele o passe para o quarto, marcado aos 83' por Pedro Neto.

 

Este triunfo categórico valeu pelos golos, claro. Também o primeiro, ao 59', foi digno de prolongado aplauso, num contra-ataque muito rápido iniciado e concluído (de cabeça) por Rafael Leão, com primorosa assistência de Nuno Mendes. E o terceiro, golaço de Bruno Fernandes aos 80', fuzilando a baliza num disparo a quase 30 metros de distância.

Valeu também, claro, por ter confirmado a passagem da nossa selecção aos quartos-de-final da Liga das Nações, assegurando a liderança do grupo A mesmo sem termos disputado ainda o último jogo, que será contra a Croácia.

Roberto Martínez só pode estar satisfeito. Tem um saldo muito positivo: 19 vitórias, três empates e apenas três derrotas em 25 desafios ao comando da selecção. Com 67 golos marcados e sete sofridos.

 

Mas o destaque maior vai mesmo para Ronaldo. 

Com os dois marcados ontem, já apontou 135 golos em 217 jogos com o emblema nacional ao peito - quatro dos quais nesta fase de grupos da Liga das Nações. 

Mais impressionante ainda: tem agora 37 golos apontados no ano civil em curso. A escassos meses de completar 40 anos. E um total de 910 golos oficiais no conjunto da carreira. Já ninguém duvida que chegará aos mil. 

Melhor jogador português de sempre. O melhor do mundo.

 

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Jovens adeptos celebram 910.º golo oficial de CR7 ontem com ele no estádio do Dragão

Casa McPia

Afinal não é só por cá que há equipas de futebol a praticar futebol miserável.

Ontem assistimos a um Sporting vs Casa Pia, versão numero dois, corrigida e aumentada.

Digam-me lá vossemecês, que irão comentar este postalito, que necessidade tinha a Escócia de abdicar de jogar futebol, se as hipóteses de se qualificar para a fase seguinte da Liga das Nações é completamente nula? Porque optou por jogar com duas linhas cerradas lá atrás ( 5+5), quando até tem alguns excelentes executantes? Para não perder com Portugal? Foi essa a vitória da Escócia, um país onde o futebol é vivido com um enorme entusiasmo?

Alguém aqui no blogue, num comentário no postal sobre o mesmo tema no Sporting vs Casa Pia falou em pontos negativos em situações como esta. Não poderia estar mais de acordo.

Como se sabe eu não morro de amores nem pelo careca espanhol, nem pela selecção nos moldes em que funciona e continuo a ver os jogos porque aprecio Ronaldo, que deveria ser tido como exemplo e a maior parte das vezes é "amandado" abaixo, como se todas as culpas de eventuais desaires fossem dele, mas não me venham dizer que a selecção fez um mau jogo. Jogar em 25 metro de terreno e marcar golos não é para todos.

Eu até sugeria ao Martinez que acompanhasse mais os treinos do Sporting, talvez aprenda alguma coisa com Amorim.

Selecção: três jogos, três vitórias

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Bernardo e Ronaldo, artilheiros de serviço em Varsóvia. Na selecção só há um emblema: o das quinas

Foto: Miguel A. Lopes / Lusa

 

Vencer, na selecção tal como no Sporting, tornou-se a regra. Ontem, num jogo que chegou a ter momentos de brilhantismo, a equipa nacional silenciou quase 57 mil pessoas que enchiam as bancadas do estádio ao vencer a Polónia por 3-1. Em Varsóvia.

Terceiro jogo, terceiro triunfo - após as nossas vitórias contra a Croácia e a Escócia. 

Cristiano Ronaldo voltou a marcar - passam os anos e ele não pendura as chuteiras, contrariando os sujeitos que há tanto tempo despejam ódio contra ele. Foi dele o segundo golo, de recarga, após Rafael Leão ter mandado a bola ao ferro. Bernardo marcou o primeiro, com assistência de Bruno Fernandes - um dos melhores em campo. O terceiro resultou dum autogolo polaco, fixando o resultado (ao intervalo vencíamos 2-0). Já com Trincão em campo: entrou aos 64', substituindo Leão, outra das figuras do jogo, tal como Nuno Mendes.

Renato Veiga, central à esquerda, estreou-se na selecção A. Aproveitando a ausência de Gonçalo Inácio devido a problemas físicos.

Tudo está bem quando acaba bem. Seguimos para os quartos da Liga das Nações. Parabéns aos nossos jogadores. Todos eles, sem distinções de clube.

Na selecção, só existe um emblema. O das quinas.

Soma e segue

Diziam que está "velho". Alguns, os mais imbecis, zurram isto desde o final da década passada.

Aos 39 anos, Cristiano Ronaldo continua a calar estes idiotas. Acaba de marcar mais um golo decisivo, outro golo que deu o triunfo à selecção nacional. Desta vez contra a da Escócia.

Aconteceu aos 88', repetindo-se o que sucedera na partida anterior, frente à da Croácia: cruzamento perfeito do nosso Nuno Mendes e o melhor do mundo a enfiá-la no sítio certo. Pouco antes, aos 82', já havia enviado duas vezes a bola aos ferros. E aos 77', num precioso toque de calcanhar, ofereceu de bandeja um golo que o rapaz Félix desperdiçou, bem ao seu estilo.

Para tingir ainda mais de verde a noite da Luz, o primeiro golo (54') resultou de um grande disparo de Bruno Fernandes. Que hoje celebra o 30.° aniversário. Foi ele a oferecer a prenda...

Seguimos invictos na campanha da Liga das Nações. Com CR7 igual a si próprio: soma e segue. São já 901 golos, 132 pela selecção. 

Mais uma noite de pesadelo para a falange anti-Ronaldo: devem tomar doses reforçadas de pastilhas contra a azia. É a vida.

Os sete pecados de Fernando Santos

Liga das Nações: Portugal, 0 - Espanha, 1

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Bastava-nos um empate para chegar lá. Às meias-finais da Liga das Nações, que já conquistámos em 2019. Recebíamos a Espanha em Braga, entre o nosso público. Os espanhóis vinham muito afectados por uma derrota em casa frente à Suíça e precisavam de vencer para seguir em frente.

"Bastar um empate" funciona como maldição para nós. E como pretexto para Fernando Santos montar a sua tão apreciada táctica do ferrolho - com jogadores sem vocação para tal - à espera do sempre ansiado deslize alheio para cumprir os mínimos.

Podia ter acontecido por três vezes ainda na primeira parte, que terminou empatada a zero. A segunda, com o mesmo onze intocável até ao minuto 72' (Diogo Costa; Cancelo, Danilo, Dias, Nuno Mendes; William, Rúben Neves, Bruno Fernandes; CR7, Bernardo, Diogo Jota), foi péssima: concedemos dois terços de terreno e toda a iniciativa aos espanhóis, que marcaram aos 88', por Morata. Sentenciando a partida e a eliminatória.

Estarão nas meias-finais da prova, em Junho de 2023, com Croácia, Holanda e Itália. Nós tivemos o pássaro na mão e deixámo-lo voar. Por falta de ousadia, de rasgo, de atitude.

 

Seguem-se os sete pecados de Fernando Santos.

 

Primeiro. Ir recuando no terreno, concedendo iniciativa de jogo à Espanha - uma das selecções do país vizinho menos fortes dos últimos anos, alvo de contestação dos seus adeptos, e que vinha de uma derrota em casa frente à Suíça.

Segundo. Assistir impávido às perdas de bola dos nossos frente à baliza espanhola sem tomar a iniciativa de introduzir mudanças na dinâmica ofensiva para redobrar as oportunidades. Rúben Neves (23'), Diogo Jota (23') e Bruno Fernandes (38') tiveram os golos nos pés, mas foram incapazes de a meter lá dentro.

Terceiro. Mandar a selecção recuar na segunda parte, remetendo-a ao meio-campo defensivo, para "segurar o resultado". Manobra táctica de equipa pequena, frente à turma espanhola, que só fez o primeiro remate enquadrado aos 70'.

Quarto. Manter Palhinha no banco. Se a prioridade máxima era bloquear os caminhos para a nossa baliza, tornou-se incompreensível manter um William a meio-gás e deixar o nosso médio defensivo a ver o desafio sentado entre os suplentes.

Quinto. Esperar até aos 73' para mexer na equipa. Bernardo Silva, novamente sem préstimo na selecção, andou a fazer inúteis reviengas no relvado até finalmente receber ordem de saída. Demasiado tarde.

Sexto. Tocar na tecla da pausa em vez de accionar o acelerador. Incompreensível, a entrada de João Mário por troca com Bernardo quando ainda havia 20 minutos para disputar e precisávamos de um criativo para o contra-ataque, aliviando a pressão espanhola, e não de quem a segurasse no meio-campo.

Sétimo. Cristiano Ronaldo não pode cumprir a pré-época que deixou por fazer no United - onde até agora só marcou uma vez, de penálti - como titular da selecção. Sem dinâmica, sem golo, devia ter saído. Como saiu Sarabia, ontem muito apagado, logo aos 60', na selecção espanhola. Permitir a existência de intocáveis é um dos pecados do seleccionador. Terá de cumprir penitência por isto.

Liga das Nações: Wembley é na "Pedreira"

Mais logo, às 19h 45m (hora portuguesa), a Inglaterra recebe a Alemanha em Wembley. Amanhã, à mesma hora, Portugal recebe a Espanha em Braga. Dir-se-ia que os holofotes estariam apontados ao clássico de Londres. Na verdade, trata-se de um jogo entre duas equipas humilhadas, só serve para cumprir calendário. Já da "Pedreira" vai sair um dos semi-finalistas da Liga das Nações.

Como o Pedro Correia aqui disse, a Inglaterra já caiu para a Liga B. Quanto à Alemanha, falhou a hipótese de passar às meias-finais, ao perder com a Hungria, em Leipzig, por 1:0, na passada sexta-feira. Uma derrota humilhante, à semelhança do que aconteceu com a Espanha.

Ao contrário da Alemanha, porém, nuestros hermanos ainda se mantêm na corrida. Espero que só até amanhã, ao serão.

Força, Portugal!

 

Nota: A Alemanha nunca logrou atingir a meia-final da Liga das Nações. Nem à terceira foi de vez.

Liga das Nações: Portugal soma e segue

Goleada aos checos em Praga (0-4)

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A selecção portuguesa soma e segue. Lidera agora o Grupo 2 na Liga das Nações após a goleada ontem imposta ao onze checo em Praga: fomos lá vencer 4-0, com dois golos de Diogo Dalot (de longe o melhor em campo), Bruno Fernandes e Diogo Jota.

Cristiano Ronaldo também tentou metê-la lá dentro mas ficou em branco. Partida infeliz para o nosso craque, afectado logo aos 12' num choque com o guarda-redes checo que durante minutos o fez sangrar abundantemente do nariz.

 

O jogo valeu sobretudo pela primeira parte: exibição de luxo da equipa das quinas, com William Carvalho a destacar-se como médio de construção, compondo com Dalot (marcou o primeiro aos 33' e o terceiro aos 52', assistou no quarto, aos 82') e Bruno (uma assistência, além do segundo golo, aos 45'+5) o trio dos melhores de Portugal neste desafio fora de casa.

Ao intervalo vencíamos por 2-0. No segundo tempo, dobrámos os golos e gerimos bem o resultado. A partir dos 82', com as saídas de Bruno e William, oportunidade para ver em campo os "nossos" Matheus Nunes e João Palhinha.

 

Com este triunfo (o terceiro em cinco partidas, após as vitórias domésticas contra os checos e os suíços, ambas em Alvalade), a equipa nacional soma dez pontos.

Mais dois do que a Espanha, com quem disputaremos o desafio decisivo, terça-feira em Braga. Mais quatro do que a Suíça. Mais seis do que a República Checa - agora denominada Chéquia.

 

Basta um empate neste Portugal-Espanha para conquistarmos o acesso às meias-finais da Liga das Nações, prova que já vencemos em 2019, logo na edição inaugural. Totalmente ao nosso alcance.

A fase final decorrerá em Junho de 2023.

Os espanhóis foram ontem derrotados em casa pela Suíça (1-2).

«Não me lembro de nada assim desde que sou seleccionador», reagiu um desolado Luis Enrique, timoneiro da turma espanhola, após este humilhante desaire em Saragoça, com Sarabia no onze titular.

Pior está a Inglaterra, no Grupo 1: derrotada em Itália, já caiu para a Liga 2, com o seleccionador Gareth Southgate a ser muito contestado apesar de ter uma selecção recheada de vedetas. Há cinco jogos que não ganha (pior palmarés desde 2014) e não marca um golo há 450 minutos.

{ Blogue fundado em 2012. }

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