Nunca há dois jogos iguais entre as mesmas equipas. Isto é uma certeza, não vale a pena esconder a realidade.
Hoje, quatro dias depois da eliminação do Benfica da Final da Taça de Portugal aos pés do Sporting, eis que surge novo embate entre ambos. Se o de terça-feira era mesmo decisivo porque dali saiu um dos finalistas, o de hoje não será menos.
Sei que ficarão ainda alguns pontos em disputa. Mas como escutei ao nosso treinador: o melhor bálsamo para o cansaço das pernas são as vitórias. Deste modo quase com a meta à vista seria bom que os jogadores não perdessem o foco de ganharam o campeonato e, mais que tudo, ficarem na já grandiosa história do Sporting.
O Sporting não pode entrar em campo para jogar para o empate, tem de entrar para ganhar. O empate não será o pior dos resultados até porque nos manterá na frente, mas para isso necessita de jogar para vencer.
Recordo a propósito o jogo em 2016, era JJ nosso treinador, em que demos um banho de bola ao Benfica mas foi este que saiu vencedor. E com isso conseguiria ganhar o campeonato. (Já li que esse campeonato estava inquinado, mas até haver provas, presume-se a inocência!!!).
O Sporting em Alvalade tem sido uma máquina demolidora. Que o diga o Porto que não levou quatro porque… enfim! Mas hoje todos temos de sofrer: os jogadores, os espectadores, o treinador e os restantes adeptos leoninos.
O meu lema deste ano é: #sofrerparaganhar
Se tudo correr bem lá estarei a puxar pelo nosso Sporting.
Há uns anos (aponto para 1995 - depois de diversas chamadas de atenção de comentadores para o erro da data), no velhinho Estádio José de Alvalade, o Sporting recebeu o Estrela da Amadora, numa tarde de muita chuva.
O Sporting jogou bem e mereceu ganhar, mas os deuses da bola fizeram com que o Estrela fosse uma vez à nossa baliza e marcasse. Creio, se a memória não me falha, que o jogador que marcou chamava-se Mário Jorge que no final da época se transferiria para Alvalade onde não teve sucessso. Enfim, o costume...
Relembro este episódio porque, morando eu na ventosa cidade da Amadora, nunca fui adepto do clube da cidade. E desde aquela tarde... então ainda menos!
Lembrei-me disto este fim de tarde a caminho do estádio quando me encontrei com a claque do Estrela. Temi o pior, nem sei porquê, já que o Sporting de hoje é substancialmente diferente do daquele tempo. Para melhor!
E nem mesmo termos começado ao inverso do que costumamos jogar me retirou confiança!
Porém, a determinada altura na segunda parte, olhei para o enorme ecrã e vi o tempo já decorrido: 68 minutos. Invadiu-me uma certa tristeza e aquele estúpido receio de que a história se pudesse vir a repetir!
Felizmente temos um Rúben Amorim e óptimos jogadores no banco de suplentes que ao entrarem em campo mostraram de que raça são feitos.
De 1 a 2 passámos para o empate com um golo de antologia e que ficará com toda a certeza registado nos olhos dos 38.408 espectadores presentes. Depois o Paulinho, "à Liedson", resolveu a partida a nosso favor.
Até o árbitro terminar o jogo o meu coração quase explodiu com tanta emoção! Mas valeu a pena!
{ Blogue fundado em 2012. }
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