O fim-de-semana havia sido marcado por épicos regressos à ribalta:
Milhares de pessoas percorreram o "green" atrás de Tiger Woods, após este vencer o Tour Championship (80ª vitória da carreira), cinco anos depois do seu último triunfo;
Old Trafford aplaudiu de pé o regresso de Sir Alex Ferguson, felizmente já recuperado de um AVC quase fatal;
"Spiderman" Ruesga voltou ao estrelato (campeão mundial em 2013), após um golo decisivo pelo Sporting que só se julgava ser possível de ver no Cartoon Network.
Com estes exemplos bem presentes, desenvolvi uma fézada de que o homem dado como dispensável, acabado, finito diria Tomislav Ivic, destruiria o sonho adolescente do jovem treinador Abel. Bastas vezes acusado de se desligar do jogo, de ser demasiado frio e relaxado, nesse transe pensei que o "Cool Dude" Montero daria lugar ao impiedoso assassino Fred(d)y Krueger, protagonizando o Pesadelo na Pedreira. Mas por mais que este adepto possa viver realidades paralelas, o que o jogo mostrou foi algo completamente diferente.
Montero nunca conseguiu ser influente na área. Também, é difícil sê-lo quando a bola lá não chega. Apesar disso, logrou duas penetrações pela direita, uma em cada parte, ambas concluidas com perigosos centros para o segundo poste. Na segunda, Bruno Fernandes foi egoísta (tinha Raphinha isolado no meio) e rematou a rasar o poste, repetindo a pontaria de um anterior tiro de longa distância. Foi o momento do jogo. Como quem não mata morre, pouco depois sofremos o golo. Numa transição rápida, o recém entrado Eduardo centrou junto à linha de fundo - a bola passou por debaixo das pernas de Coates - , Ristovski preocupou-se mais em esconder os braços do que em reagir com os pés e assim, ao contrário de Duarte de Almeida, o Decepado, estendeu o nosso estandarte ao adversário, no caso Dyego Sousa, que começou a sentenciar a batalha.
Em sequência, Peseiro mexeu. Positivamente, quando lançou (tarde?) Jovane , embora tivesse saído Nani, o qual tinha protagonizado a jogada de maior perigo da primeira parte (cabeceamento para fantástica defesa de Tiago Sá); negativamente, ao trocar Montero por...Castaignos. Oh Diaby, não se compreende tanto enfoque na compra de um ponta-de-lança (pretendeu-se dois) para depois o maliano entrar apenas a 5 minutos do fim, preterido na ordem de entrada pelo holandês. Eventualmente, melhor teria sido efectuar apenas uma substituição, trocando Gudelj por Jovane, recuando Bruno Fernandes para o lugar do sérvio e assumindo Nani a posição "10".
Os últimos 15 minutos ficaram marcados pela falta de eficácia de ambas as equipas. Com o Sporting a falhar mais. Raphinha esteve em excelente plano (uma vez mais) e tentou visar a baliza bracarense por inúmeras vezes, ficando sempre a escassos centímetros de ser feliz. Adicionalmente, o jovem Cabral sacou um coelho da cartola (que porém não entrou na "gaiola"): "matou" no peito, evitando a carga de dois defesas que chocaram entre si (momento "Candid Camera"), e depois foi driblando todos os adversários (3) que lhe apareceram pela frente, até se decidir por um remate parado com muita dificuldade e alguma sorte por Tiago Sá. Um momento mágico na Pedreira. Do outro lado, Salin continuou irrepreensível, defendendo tudo o que tinha hipótese de ser parado.
O Sporting não foi feliz - afinal o Bom Jesus, ou o "bom Jesus" (Abel), está em Braga - e perdeu um jogo que até podia ter ganho, mas isso não nos inibe de reconhecer algumas deficiências. Individualmente, a maior delas todas será Ristovski. Esforçado, mas com péssimo domínio de bola e bastas vezes vidrado no esférico, ignorando assim o espaço circundante (remember João Félix?), o macedónio é o elo mais fraco da equipa, agora que "Muttley" Acuña estabilizou a ala esquerda da defesa, substituindo Jefferson. Para ter um jogador assim, com tantas dificuldades com e sem bola, mais vale apostar já em Thierry Correia, jovem da nossa Formação e português. Ou então, avance o Gaspar: sempre podíamos esperar um presente no Natal. (Se bem que, mais do que um Rei Mago, precisavamos era de um Rei Magos, audacioso, assim ao jeito de Allison.) Imaginem o que seria Raphinha se tivesse por trás alguém que efectivamente o ajudasse...Colectivamente, o Sporting causa mais perigo quando tem, simultaneamente, o ex-vimaranense e Jovane em campo. Com estes alas, o jogo é mais rápido, imprevisível e objectivo e as equipas adversárias sofrem mais, pois não andamos a fazer pastéis de massa tenra a meio campo. Concomitantemente, precisamos de mais presença nas imediações da área adversária, pois a falta de concretização deve-se mais ao modelo de jogo do que propriamente a Montero, que tem muito pouco apoio frontal. (Os alas jogam invertidos, supostamente para promoverem o jogo interior, mas a maioria dos seus movimentos visam remates à baliza e não tabelinhas com o ponta-de-lança.) Para isso, temos de abandonar o duplo-pivô e jogarmos num 4-3-3 com os médios a jogarem de perfil, à semelhança do Porto de Mourinho (Costinha, Maniche, Deco). Em Alvalade, na maioria dos jogos, os 3 do meio poderiam ser Battaglia, Bruno Fernandes e Nani. Fora, Battaglia, Gudelj (Wendel) e Bruno Fernandes. Caso contrário, iremos continuar a perder mais pontos e a ouvir a ladainha da falta de concretização.
Ontem, em Braga, vimos o primeiro lugar por um canudo. Um jogo que pode (ou não) ser alegórico da nossa luta pelo campeonato. Um caso de pé frio, mas também de falta de mão nas substituições. Para além das tácticas conservadoras. Uma equipa que se quer campeã não fica à espera que a sorte lhe venha bater à porta, precipita os acontecimentos. É dos livros e os sportinguistas têm memória de elefante: cada vez que deixamos correr o marfim, acabamos a ficar de trombas. Se Peseiro nada mudar, ficaremos assim a modos como a atirar a rasar ao título. Aonde é que eu já vi isto???
Como o prometido é devido, aqui segue o rescaldo aos vaticínios que 23 blogueiros do "És a Nossa Fé" lançaram nas vésperas do início de mais uma edição da nossa Liga que não deixará grandes saudades.
1) 5 primeiros classificados.
Porto, Sporting, Benfica, Braga e Rio Ave.
Vencedor: Nada a registar, infelizmente…
2) 2 últimos classificados.
Paços de Ferreira e Estoril.
Vencedor: Nada a registar.
3) Número máximo de golos sofridos pelo Sporting.
24.
Vencedor: Francisco Vasconcelos e Pedro Correia
4) Maior número de golos marcados pelo Sporting num jogo.
5.
Vencedor: Cristina Torrão, Duarte Fonseca, Eduardo Hilário, Francisco Melo, Pedro Boucherie Mendes e Ricardo Roque.
5) Número de golos marcados (no mínimo) pelo homem-golo do Sporting.
26.
Vencedor: Duarte Fonseca.
6) Craque da equipa.
Bruno Fernandes (votado pela larga maioria dos 23 participantes).
Vencedor: Francisco Vasconcelos e Pedro Correia
7) Flop da equipa.
Alan Ruiz (jogador mais votado pelos 23 participantes).
Vencedor: Alexandre Poço, André Fernandes Nobre, Eduardo Hilário, Francisco Chaveiro Reis, Luís de Aguiar Fernandes e Ricardo Roque
8) Número de derrotas em Alvalade.
0.
Vencedor: Alexandre Poço, André Fernandes Nobre, Bernardo Pires de Lima, Edmundo Gonçalves, Francisco Chaveiro Reis, Francisco Melo, Frederico Dias de Jesus, José da Xã, João António, Luís de Aguiar Fernandes, Pedro Azevedo, Pedro Boucherie Mendes, Pedro Oliveira, Ricardo Roque e Rui Cerdeira Branco.
9) Número de jogos seguidos a vencer.
6.
Vencedor: Pedro Boucherie Mendes.
10) Score de vitórias frente a Porto e Benfica.
0.
Vencedor: Nada a registar, infelizmente…
***
Dez palpites depois e o especialista 2017/2018 do "És a Nossa Fé" é...Pedro Boucherie Mendes e Ricardo Roque, com três apostas certas cada um. Muitos parabéns!
Hoje vai terminar a Liga 2017/2018 e embora não vá fazer o balanço desta época vou deixar algumas cenas e dois cenários para reflexão.
Nesta jornada o Sporting não está obrigado a nada, pode perder no Funchal e mesmo assim ir à "Champions" desde que o Benfica perca e o Braga empate ou perca, este é o cenário dois que, obviamente, não me agradaria, prefiro o cenárioum; o Sporting vence no Funchal com uma exibição convincente.
Nestes dias, temos, também, visto e lido várias cenas com maior ou menor importância.
Um leitor assíduo escrevia há dias numa caixa de comentários que tinha saudades de "Bolloni", esquecendo-se que fomos campeões com László Bölöni mas nesse campeonato, perdemos por três vezes e empatámos nove (75 pontos).
Outros têm-se queixado do futebol cinzento que praticámos com as três outras equipas que estão no topo da talela e com o Barcelona, a Juventus e o Atlético de Madrid, recordo que o Benfica foi campeão, a época passada, apesar de resultados miseráveis com o Setúbal e Boavista. Nós perdemos os dois jogos com o Barcelona por diferença mínima (não fomos goleados como outros) perdemos e empatámos com a campeã de Itália que neste momento tem «apenas» mais trinta e um pontos que o Milão de Rui Costa e perdemos e vencemos com/o actual segundo classificado da Liga espanhola que segue três pontos à frente do finalista da "Champions" com quem não não sofreu golos em casa e a quem marcou um golo fora (coisa que não conseguiu em Alvalade). Fomos piores que o Braga é um facto, no entanto, em 2001/02 também empatámos 2-2 com eles em casa e perdemos fora. Quanto ao Benfica fomos superiores e arrisco dizer que, também, fomos superiores ao Porto, cruzámos com ele para a Taça de Portugal, foram eliminados, cruzámo-nos para a Taça da Liga, eles perderam, só na Liga foram, ligeiramente, superiores.
Se ficarmos em segundo na Liga e vencermos mais uma Taça, esta época terá sido cinzenta ou verde e branca?
Parece que a estrutura do Futebol Clube do Porto não "preparou" a deslocação ao Restelo com a mesma "eficácia" que preparou a deslocação ao Estoril para jogar meio jogo.
Há contudo um pormenor que não me escapou. Soares encarna Rocky, soca um jogador do Belenenses e nem cartão amarelo vê, Mathieu foi expulso por isto...
O prometido é devido: aqui fica o resultado do inquérito que lancei há dias no És a Nossa Fé, junto dos leitores e dos meus colegas de blogue, para apurar quem são os três jogadores mais valorizados do nosso plantel, numa altura em que estão decorridos três quartos do campeonato nacional 2017/18.
Dou assim sequência a uma iniciativa semelhante, concretizada no termo da oitava jornada, ao cumprir-se um quarto do total dos jogos desta prova, e prosseguida quando chegámos a meio desta Liga.
Desta vez houve bastante menos adesão à iniciativa do que nas duas ocasiões anteriores. Se no primeiro inquérito obtive 56 respostas e no segundo o número aumentou para 60, desta vez caiu para 28. O que reflecte seguramente algum desânimo pelo desempenho da equipa ao longo das semanas mais recentes.
Como de costume, pedi-vos para indicarem os nomes dos três jogadores do Sporting que mais valorizam, por ordem decrescente.
Atribuí três pontos ao jogador mencionado em primeiro lugar, dois ao que figurava em segundo e apenas um ao que ficou em terceiro.
A classificação, desta vez, ficou assim estabelecida:
Bruno Fernandes: 25 pontos
Rui Patrício: 19 pontos
Bas Dost 14 pontos
Gelson Martins: 9 pontos
Fábio Coentrão 3 pontos
Mathieu: 2 pontos
Breves comentários:
À oitava jornada, estiveram dez jogadores entre os preferidos pelos adeptos leoninos que frequentam este blogue. A lista reduziu-se em Janeiro para oito e desta vez abrangeu só seis.
Bruno Fernandes, terceiro em Outubro, manteve o primeiro posto já alcançado em Janeiro.
Embora baixando (de 44 para 19 pontos, entre Outubro e Março), Rui Patrício segura o segundo lugar no pódio da votação anterior.
Bas Dost mantém-se como terceiro mais votado. Na primeira votação da época, curiosamente, tinha ficado quase esquecido.
Gelson oscila: recebeu 4 votos na primeira votação, subiu para 20 na segunda e cai agora, obtendo apenas 9.
Dos seis agora mencionados, metade são reforços desta época: Bruno, Fábio e Mathieu. Mas o francês, que fora o segundo com mais votos em Outubro, caiu a pique de então para cá, baixando de 35 para 2 pontos.
William Carvalho e Piccini desaparecem pela primeira vez da lista dos preferidos.
Battaglia e Acuña, mencionados em Outubro, ficaram esquecidos em Janeiro e continuam de fora.
Coates parece um mal-amado: é o único jogador do onze-tipo do Sporting nesta época que nunca mereceu uma referência.
Fica aberta a partir de agora a discussão sobre estas escolhas na caixa de comentários.
A dez jornadas do fim do campeonato, e superados portanto dois terços da prova, venho perguntar-vos pela terceira vez quais consideram ser os três melhores jogadores deste Sporting 2017/2018.
Por ordem decrescente e com apenas três nomes, para não ser demasiado fácil.
Recordo que comecei por fazer esta pergunta aqui no blogue a 9 de Outubro e voltei a fazê-la a 12 de Janeiro. No final será interessante verificar a oscilação de opiniões que foram sendo registadas ao longo da época.
Já só faltava mesmo a polémica do Estoril-Porto para compôr o ramalhete desta Liga 17/18.
Uma bancada inaugurada há apenas dois anos(!).
Um terramoto no futebol português, de magnitude 9 na escala de Richter, anuncia-se e terá o seu epicentro na Liga e na FPF, devastando todo o território futebolistico português.
Porque isto, a continuar assim, "ou vai ou racha"...
Conforme prometido, divulgo hoje o resultado do inquérito promovido aqui há três dias, junto dos nossos leitores e dos meus colegas de blogue, sobre os melhores jogadores do Sporting nesta época 2017/2018, quando já decorreu metade do campeonato. Dando sequência a uma iniciativa semelhante, concretizada no termo da oitava jornada, ao cumprir-se um quarto do total dos jogos desta prova.
Decidi atribuir três pontos ao jogador mencionado em primeiro lugar, dois ao que figurava em segundo e apenas um ao que ficou em terceiro.
A classificação ficou assim estabelecida:
Bruno Fernandes: 49 pontos
Rui Patrício: 29 pontos
Bas Dost 21 pontos
Gelson Martins: 20 pontos
Mathieu: 19 pontos
William Carvalho: 5 pontos
Piccini: 3 pontos
Fábio Coentrão 1 ponto
Breves comentários:
À oitava jornada, estiveram dez jogadores entre os preferidos pelos adeptos leoninos que frequentam este blogue. A lista reduz-se agora para oito.
Bruno Fernandes, terceiro em Outubro, sobe desta vez para primeiro. A larga distância dos restantes.
Embora baixando (de 44 para 29 pontos, do primeiro para o segundo posto), Rui Patrício continua a ser visto como imprescindível.
Bas Dost tinha ficado praticamente esquecido na votação anterior. Destaca-se desta vez, subindo para o pódio.
Entre os cinco primeiros, só dois reforços desta época: Bruno e Mathieu.
William Carvalho baixa muito: há três meses recolheu 28 pontos, ficando-se agora pelos 5.
Inversamente, Gelson Martins sobe bastante: de 4 para 20.
Battaglia e Acuña, mencionados há três meses, não constam desta lista. Omissão mais significativa no caso do primeiro, que em Outubro fora o quinto mais votado.
Coates, ausente há três meses e ausente desta vez também. O uruguaio parece ser um mal-amado entre os adeptos.
Coentrão tinha ficado esquecido no final do primeiro quarto do campeonato. Aparece desta vez, embora com votação residual.
Fica aberta a partir de agora a discussão sobre estas escolhas na caixa de comentários.
Concluída a primeira volta do campeonato, eis-me novamente a questionar os nossos leitores sobre quem consideram ser os melhores jogadores do plantel leonino. Por ordem decrescente e mencionando apenas três, se não se importam.
Estou curioso por saber as vossas opiniões. E desde já prometo que voltarei a fazer um teste semelhante quando estiverem cumpridos dois terços da Liga 2017/2018. Para irmos comparando umas apreciações com outras: julgo que valerá a pena.
Sporting irá terminar a primeira volta do campeonato sem ter vencido um único desafio frente às restantes equipas que compõem os quatro primeiros classificados. Com a agravante de dois dos três jogos feitos terem sido em Alvalade.
Conforme prometido, divulgo hoje o resultado o inquérito promovido aqui há três dias, junto dos nossos leitores e dos meus colegas de blogue, sobre os melhores jogadores do Sporting nesta época 2017/2018, quando vai decorrido cerca de um quarto do campeonato.
Houve muitas respostas, como previ. Correspondendo ao meu pedido para a indicação de três nomes por ordem decrescente.
Decidi atribuir três pontos ao jogador mencionado em primeiro lugar, dois ao que figurava em segundo e apenas um ao que ficou em terceiro.
A classificação ficou assim estabelecida:
Rui Patrício: 44 pontos
Mathieu: 35 pontos
Bruno Fernandes: 30 pontos
William Carvalho: 28 pontos
Battaglia: 9 pontos
Gelson Martins: 4 pontos
Bas Dost 3 pontos
Gelson Dala: 1 ponto
Acuña 1 ponto
Piccini 1 ponto
Breves comentários:
Não deixa de ser curioso que o elemento mais votado, a larga distância dos restantes, tenha sido igualmente aquele que figura há mais tempo no plantel leonino.
Fiquei surpreendido com a baixíssima votação de Gelson Martins, que considero injusta.
Mais surpreendido fiquei com a irrelevância de Bas Dost, artilheiro da equipa, aos olhos dos nossos adeptos.
Surpreendem também as exclusões de Fábio Coentrão e Coates.
A menção a Gelson Dala só pode ser entendida como brincadeira.
Mais de metade dos nomes referidos são reforços desta época, confirmando-se assim a satisfação dos adeptos pelas contratações efectuadas durante o defeso.
Fica aberta a partir de agora a discussão sobre estas escolhas nesta caixa de comentários.
Decorridas oito jornadas do campeonato, e estando portanto já quase superado um quarto da prova, creio ter chegado a altura de questionar os nossos leitores sobre quem consideram ser os três melhores jogadores do plantel leonino. Por ordem decrescente e mencionando apenas três, se não se importam.
Estou curioso por saber as vossas opiniões. E desde já prometo que voltarei a fazer um teste semelhante quando estiver cumprida metade da Liga 2017/2018. Para irmos comparando umas apreciações com outras: julgo que valerá a pena.
Em oito dias os nossos rapazes (para quem ainda não se deu conta, os melhores jogadores de futebol do Mundo) vão ter três possibilidades de se realizarem em pleno. Que não lhes faltem as forças, que três seguidas, não sendo nada de extraordinário para rapazes de vintes com sangue na guelra, será mister de grande proeza, dada a valia das adversárias, ainda que uma delas seja uma velha senhora, de quem, pela experiência e ratice, não será de esperar facilidades no escancarar das partes baixas; Aliás é até bastante conhecida pelo seu desempenho na defesa das bolas adversárias, roubando-lhe até a iniciativa, fazendo demorar o acto até ficarem por cima e vencerem o adversário por exaustão.
Sendo necessário um desempenho perfeito nestas três sortidas, parece-me que a catalã, que agora está um pouco em convulsão e talvez até irritadiça, apesar de estar no melhor lugar em Espanha, quererá talvez alguém que lhe afague o colo e lhe faça um cafunézinho. É apanhá-la distraída e zás, toma lá disto! Uma ou duas lá dentro, que é para verem de que raça são feitos os lusitanos! Isto se a Pulga que usam atrás da orelha não lhe der para "parvar" e começar a ir dentro-e-fora, dentro-e-fora e dê cabo do vigor dos nossos meninos e da sua retaguarda, levando Patrício a apanhar com elas a torto-e-a-direito.
A do Porto, que vai à frente, tem que ter cuidado porque a carruagem da frente nestes comboios costuma ser complicada e tem também uma jornada tripla (não confundir com tripa, p.f.), pelo que me parece que todos os esforços, não descurando o piscar de olho às estrangeiras, devem estar centrados nesta equipa, que neste momento me parece de fácil conquista. Esteja o desempenho dos rapazes ao seu melhor nível e parece-me um affair para facturar o pleno.
Temos portanto possibilidade, remota é certo, de fazer nove pontos, mas eu já me dava por satisfeito com cinco, ou mesmo quatro, desde que violasse a do norte no próximo Domingo, dia do Senhor e de eleições. Seria uma abençoada.
Vitória, claro está!
Nota: Qualquer possível associação a algo eventualmente sexual é da inteira responsabilidade dos leitores...
Adaptando o mote da campanha de início de temporada, o teste de mais logo à tarde será importante para percebermos que Sporting poderemos aguardar nos próximos meses, em que a equipa disputará a Champions.
O histórico não é favorável. Nos jogos domésticos pós-partida de Champions, a equipa, regra geral, costuma soçobrar (confirmando a infeliz ideia de que as equipas portuguesas não aguentam jogar várias partidas com intervalo de poucos dias). Ora este ano era bom que, à semelhança do que aconteceu na Roménia, também nesta matéria o borrego fosse morto e bem enterrado.
O Estoril não será um adversário fácil, pelo que será o teste ideal para sabermos de que será feito este Sporting versão 2017/2018, num ano em que todos queremos mesmo muito ser campeões.