Antes do arranque do campeonato nacional de futebol 2014/15, relembro os prognósticos sobre a prestação do Sporting em cada jornada da Liga anterior feitos aqui no És a Nossa Fé. É um passatempo que está prestes a recomeçar.
Houve sete vencedores: Bruno Cardoso, Edmundo Gonçalves, João Paulo Palha, João Torres, José da Xã, Lina Martins e Octávio. Três cá da casa (Edmundo, João Paulo e José) e quatro leitores - cada um acertou em dois resultados e no marcador do(s) golo(s).
Como tinha prometido, haverá um prémio para qualquer dos quatro.
E amanhã regressam os prognósticos. Desta vez para o campeonato que vai seguir-se.
Concluo hoje o balanço dos melhores jogadores em cada desafio do último campeonato, com base nos apontamentos que fui escrevendo no És a Nossa Fé. Para recordar antes do arranque da Liga 2014/15.
Antes do arranque do campeonato nacional de futebol 2014/15, relembro os meus apontamentos da época passada. Para recordar os jogadores que se evidenciaram mais em cada desafio.
Antes do início oficial da temporada 2013/14, o Francisco Melo teve uma boa ideia, que lhe deve ter dado muito trabalho: pediu aos colegas de blogue que emitissem vaticínios sobre o campeonato que iria começar.
Lá dei também o meu contributo. E revendo esses palpites, pela parte que me toca, reforço a minha ideia de que a pré-época pode por vezes ser enganadora.
Mas enganei-me (por meio campeonato) na figura da equipa: escolhi Montero, que esteve muito bem só na primeira volta, quando devia ter apontado para William Carvalho (em boa verdade, só o Bernardo Pires de Lima acertou em cheio) ou para Adrien (aposta do Tiago Cabral e do Tiago Loureiro).
Pior estive no jogador-revelação (William, novamente; ou talvez Montero, aqui sim; ou Carlos Mané), ao escolher Ruben Semedo, um jogador muito promissor mas que por culpa própria acabou por passar ao lado de uma temporada memorável.
E devo reconhecer que fui também algo injusto para Carrillo, que embora me tenha irritado bastante em vários jogos não merecia o Prémio Pongolle com que o brindei por antecipação. Esse "prémio" devia ter recaído em Magrão (escolhido pelo José da Xã e pela Marta Spínola) ou em Cissé (escolha do Leonardo Ralha e do próprio Francisco Melo).
Se o Francisco tiver tempo e paciência para organizar um passatempo semelhante, cá estarei disponível para voltar a dar os meus palpites. Sem nunca esquecer que algumas aparências podem mesmo iludir.
Não era desta maneira que eu imaginava finalizar a "Contagem decrescente", que teve a sua última aparição no longínquo dia 9 de Dezembro de 2013.
Montero parece que se deslumbrou com a sucessão de golos marcados e num ápice interrompeu a sua saga. Bem, na verdade ele marcou-os, os árbitros é que os foram invalidando.
Pronto, já sei, já sei que os de Carnide vão já perguntar: ah e tal e aqueles golos marcados em fora de jogo contra nós e o Olhanense?
Seja como for Fredy Montero mostrou ser ponta de lança e tem lugar na futura equipa do Sporting.
De uma forma ou doutra o colombiano marcou 13 golos, fixando-se na quinta posição dos melhores marcadores da Liga Portuguesa. O tal Ricky marcou mais um, na época anterior, mas jogou muitos mais minutos.
O Sporting fez grandes jogos este campeonato. Não foi o caso de hoje. Lentidão, falta de imaginação, ausência de empenho, erros técnicos q.b.
A começar com Jardim, que resolveu "inventar" com a constituição da equipa inicial, e a acabar em Adrian (...e mais de metade da equipa...), que resolveu não jogar. Que triste despedida. Havia necessidade de ser tão cauteloso na abordagem do jogo, mister Jardim?
A entrar assim na Liga dos Campeões e não vamos lá...
Na edição de hoje do diário desportivo “Record”, este jornal elege William Carvalho como sendo o melhor jogador da época 2013/2014. Mesmo faltando ainda uma jornada, o “nosso” médio ganhou vantagem em relação aos restantes atletas em competição. Também Leonardo Jardim se encontra muito bem colocado para ganhar o prémio de melhor treinador. Outro atleta leonino em destaque é Rui Patrício, que pode vir a ser considerado o melhor guarda-redes do campeonato. Tem no entanto o seu colega de posição Adriano, do Gil Vicente, com apenas um ponto de avanço. Tudo somado, temos que o Sporting não ganhou nenhum título, é certo, mas jogou muito bom futebol e mostrou como se gerem e valorizam os efectivos, nascidos e criados na Academia. Mais uma prova de como se pode fazer (muito) mais gastando (muito) menos.
A excelente campanha do Sporting na edição 2013/2014 da 1.ª Liga de futebol, culminada com o apuramento directo para a Champions, suscitou de imediato, entre muitos adeptos, o elevar da fasquia para a próxima temporada: «o 2.º lugar não chega, só nos bastamos com o 1.º!».
Esse desejo foi, aliás, precedido pelo próprio Presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, que recentemente anunciou a candidatura do clube ao título da próxima época.
Comum a esse sentimento, está o facto de que, para o adepto leonino, o lugar natural do Sporting é o 1.º lugar, e qualquer outro sentimento de regozijo por um 2.º ou 3.º lugar, desde que dê acesso directo à Champions, significa falta de ambição, o que não se aceita nem se tolera.
Sentimentos à parte, regista a história que o Sporting não vence um campeonato desde 2002. Assinalam também os compêndios sobre futebol que o Sporting não se bate com os melhores clubes do mundo desde 2009. Quer num caso, quer noutro, são demasiados anos.
Os problemas comuns de sucessivas equipas do Sporting nos últimos anos foram, com destaque, a pressa e a impaciência. A pressa em querer fazer dos jovens da academia craques, queimando-se assim etapas do seu desenvolvimento; a pressa em querer dotar a equipa de jogadores estrangeiros com experiência, acabando por se contratar enormes flops (Angulo, Pongolle, Elias); e a impaciência com a falta de resultados imediatos, gerando despedidas de treinadores e muitas entradas e saídas de jogadores.
Finalmente temos um treinador e um conjunto de jogadores que levam muito a sério o símbolo que vestem no fato de treino e na camisola, e que colocam em campo o esforço, a dedicação e a devoção que fizeram do Sporting um clube com glória, à qual todos queremos voltar quanto antes. Mas permanece bem à vista de todos que ainda não temos a melhor equipa de Portugal.
Era bom, portanto, que aprendêssemos com a nossa história recente.
Realisticamente, não sei se 14 anos (campeonato) ou 5 anos (no caso, atingir novamente os oitavos-de-final da Champions) se conseguem recuperar com 2 épocas apenas. Acresce a isso que a concorrência directa não irá facilitar. E acresce também a isso que o paradigma mudou. Se em 2002 os ditos clubes menores ainda faziam frente aos Grandes, de há alguns anos para cá que o fosso entre pequenos e Grandes aumentou consideravelmente e essa tendência muito dificilmente será invertida na(s) próxima(s) temporada(s).
Se não se consegue passar, no espaço de um ano, da pior época de sempre para a melhor época de sempre, não é menos verdade que 2 anos raramente chegam para se passar de um plantel que fez a pior época de sempre para o melhor plantel de todo o campeonato.
Como tal, parece-me importante que a abordagem à próxima temporada seja feita com realismo e humildade. Não podemos, nem devemos passar directamente de 2001/2002 para 2014/2015. Importa ter bem presente que a equipa de hoje é construída a partir dos destroços que resultaram desse longo intervalo de tempo, e não a partir do conjunto de enorme qualidade que venceu o último campeonato pelo Sporting.
Hoje, dia 19, o meu filho mais velho, Miguel de seu nome, fez 27 anos. Desejou como prenda ir ao futebol ver o Sporting ao Restelo. Como achei que sozinho também não valia... eis que 4 leões (eu, o infante mais velho, o mais novo, mais um sobrinho) e uma leoa (a namorada do mais velho) partiram esta tarde para Belém em busca dos nossos lugares para ver o jogo.
Não foi um bom jogo, não senhor! Mas valeu pelo resultado. A CL é mais um torneio para o Sporting participar. Mas tenho pena do Belenenses. É, sem dúvida, uma equipa valorosa com um estádio muito bonito. E merece estar na Liga principal.
O Miguel ficou feliz com a prenda que a equipa do Sporting lhe ofereceu: a vitória. O jovem merece!
Há tempos Pedro Proença declarou que Portugal não merecia os árbitros que tinha. Na altura não percebi bem o que aquele árbitro internacional pretendeu dizer.
Hoje, e após a arbitragem do Setúbal-Sporting, creio ter entendido perfeitamente: o futebol português merece árbitros com qualidade.
O que não foi o caso do juiz desta tarde, no Bonfim.
E para que não pensem que é facciosismo de sportinguista, parece que para os lados de Carnide o árbitro também prejudicou a equipa da casa.
Gostaria apenas de saber o que dirá (leia-se fará!!!) agora o senhor Vitor Pereira?
Numa saudável discussão futebolística com um colega benfiquista, após a derrota do Sporting no dérbi, a determinada altura ele pergunta-me de forma irónica:
- Mas tu queres ganhar o campeonato com aquela equipa?
Devolvi jocosamente:
- Não! Quero ganhar a primeira liga com os jogadores da equipa B!
Lembrei-me desta minha troca de galhardetes após o jogo de hoje do FCPorto e respectiva derrota em casa com o Estoril. Um resultado realmente justo porque, como se diz em futebolês, ganha quem marca!
Todavia mais uma vez ficou provado que um conjunto de muito bons jogadores não faz automaticamente uma boa equipa.
Ao invés, um grupo de miúdos (saídos de Alcochete), treinados por um jovem ilhéu e dirigidos por um presidente, também ele muito novo, conseguem paulatinamente escalar esta escarpa que é o campeonato e estar a dois pontos (que podem ser três ou cinco, amanhã por esta hora!) do primeiro classificado.
Mais uma viagem a norte e mais três pontos ganhos. Mais uma vitória conquistada num terreno impróprio para a boa prática de futebol. Na primeira parte entrámos com força e determinação com alguns cantos sucessivos apenas nos primeiros minutos. Depois o Rio Ave equilibrou a partida, muito por alguma falta de pressão por parte dos nossos jogadores. Na segunda metade do jogo entrámos outra vez bem e tivemos a infelicidade do auto-golo do Maurício. A bola desviada pelo defesa entrou bem junto ao poste. Reagimos muito bem, à campeão, e fomos literalmente para cima do adversário. Conseguimos a vitória e foi inteiramente merecida. Não foi a nossa mais vistosa exibição, tal não tira qualquer mérito a mais esta conquista. Estamos a conseguir aguentar a pressão que estar a discutir com o porto e benfica os lugares cimeiros acarreta. A recta final do campeonato aproxima-se e contra todas as expectativas aqui estamos, ombro a ombro com os nossos adversários naturais. Infelizmente ainda vemos alguns de nós a levantar todas as pedras para tentar descobrir algo que manche o brilhante campeonato que estamos a realizar.
1 - Um dos melhores jogos de futebol a que assisti foi o Dinamarca-Espanha no Mundial de 86 no México. Venceram os espanhóis por um concludente 5-1, com quatro golos de Emilio Butragueño. A táctica que “nuestros hermanos” apresentaram foi suficiente para derreter a defesa da selecção dinamarquesa. Recordo que os espanhóis jogaram essa partida com um bloco muito subido, não autorizando que os atletas nórdicos aplicassem a velocidade e a força como em jogos anteriores.
2 - No próximo Domingo, o Sporting devia apresentar-se de forma a não deixar os jogadores do clube de Carnide explanar o jogo. A equipa leonina tem argumentos suficientes para “estragar” a festa lampiã. Mas para isso é obviamente necessário que Leonardo Jardim incuta nos jogadores um forte espírito de sacrifício e de luta. Porque nem sempre ter melhores jogadores é sinónimo de melhor equipa.
3 – Tenho lido hoje alguns comentários dispersos sobre o árbitro do próximo derby, observando que andou na escola com Jardim, que é amigo de Jardim, enfim… imbecilidades. Só espero e desejo que, seja qual for o resultado, o árbitro se torne invisível qb. Gosto de ganhar sim, mas com galhardia e competência, não a qualquer preço, como a maioria dos adeptos do clube de Carnide!
4 – Finalmente o bizarro caso da Taça da Liga. Cheira-me que o FCPorto matou este troféu. Desde a sua génese que a equipa da cidade Invicta nunca se mostrou muito… como direi… empenhada na disputa e conquista desta Taça! Foi o ano passado pela segunda vez à final, perdendo-a desta vez para o Braga. E perante os últimos desenvolvimentos é muuuuuuuito provável que a Taça da Liga tenha os dias contados. Como diz o povo: “quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita”.
1 – Gostei da atitude de Leonardo Jardim no passado sábado, aquando do segundo golo do Sporting contra o Arouca. Aquele punho cerrado diz muito do que vai na alma do nosso treinador. Sem a espectacularidade e mediatismo de outros treinadores, o madeirense vai fazendo “bons pudins com poucos ovos”.
2 – Os jornais desportivos continuam em grande. Não vi mas parece que o site do Record após a vitória do Sporting ainda colocava o Benfica à frente do campeonato. Quando acedi já estava corrigido o erro… Seria mesmo erro? Pelo que já vimos noutras jornadas residirá sempre uma dúvida.
3 – Há uns anos estava o FCPorto na frente do campeonato nacional quando diversos dirigentes e treinadores doutros clubes reclamaram por as arbitragens não parecerem competentes. Nessa altura, lembro-me bem, Pinto da Costa exclamou com a fanfarronice que nos habituou: Desculpa de derrotados. Face às declarações recentes daquele dirigente não é tempo de ele se lembrar do que disse?
4 – A declaração, na semana passada, de JJ sobre a academia do clube de Carnide e as suas potencialidades cheirou-me a “dor de cotovelo. A verdade é que desde 2010, que para os lados de Carnide não há um único português a marcar golos. Ao invés só este ano, 12 dos golos leoninos foram marcados por atletas da nossa academia. Cego não é quem não vê, mas quem não quer ver…
5 – Neste momento o Sporting mantém a liderança de melhor ataque e de melhor defesa na Liga. Um mérito que cabe obviamente quase por inteiro aos jogadores leoninos. Uma realidade tão distante do que foi um passado ainda recente que quase nem dá para acreditar. O futuro prevê-se risonho!
Irrita-me ler e ouvir comentários a observar que o nosso campeonato está nivelado por baixo.
Esta ideia até podia ser válida se o Sporting estivesse em primeiro lugar, como está, mas a jogar um futebol sofrível. Porém nada disto acontece e os leões têm vindo a mostrar grande qualidade no futebol que apresentam com golos e emoção a rodos.
Ou será que o nivelamento superior só existe quando os adversários que nos seguem estão à nossa frente, mesmo que joguem mal?
Percebo que alguém pretenda branquear algumas más opções na aquisição de atletas de qualidade (muito) duvidosa, mas o Sporting não é obviamente culpado pelo mau futebol exibido por alguns eventuais candidatos.
A euforia com que eu, como sportinguista, vou vivendo estes dias, contrasta profundamente com a frustração que passava durante o mesmo período, no ano passado.
Clubite à parte, reconheço mérito ao treinador e à restante equipa técnica do Sporting, no actual lugar da classificação. Também é sabido que não joga na Liga Europa e foi prematuramente eliminado da Taça de Portugal, o que justamente retira aos jogadores leoninos muitos quilómetros.
Os adversários directos e indirectos olham para este quase fenómeno leonino e tentam perceber o que se passa para os lados de Alvalade.
Nenhum adepto do Sporting, por mais optimista que fosse, jamais imaginaria, após um ano para esquecer e jamais repetir, que em vésperas do Natal a liderança tivesse caído no “sapatinho” verde.
E a gigantesca diferença entre estes últimos meses e anos anteriores prende-se, acima de tudo, com a forma como a equipa do Sporting aborda os jogos, jogando muito bom futebol e aproveitando-se naturalmente dos deslizes dos adversários mais directos.
Num passado demasiado recente, dificilmente o Sporting se aproveitaria de alguns maus resultados de Sporting e Benfica. E é aqui, neste preciso instante, que o treinador tem realmente importância e influência. Limpar as mentes de erros anteriores, focá-los no que é realmente primordial e depois… dar-lhes asas!
Há na equipa de futebol do Sporting uma alegria que não via vai para muuuuuuitos anos. Os nossos antagonistas vão desvalorizando, como é natural, este lugar primeiro que o rei Leão ocupa. Mas chamo a atenção que estamos a três jornadas do fim da primeira volta. E ainda haverá um Benfica-Porto…
Diz o povo “Candeia que vai à frente alumia duas vezes”. Não sei se este caso do sucesso repentino e inesperado do Sporting equivale a essa dupla luz. O que já deu para entender é que passámos a ser (novamente!) respeitados pelos nossos mais directos adversários.
O 1.º lugar do Sporting no campeonato, com a liderança isolada, não está a fazer bem a algumas cabecinhas iluminadas da imprensa desportiva doméstica.
Se às segundas, quartas e sextas, os comentadores escrevem que o plantel do Sporting é curto para o título, às terças, quintas e sábados escrevem que o Sporting é que tem sorte pois só tem o campeonato com que se preocupar e mais nenhuma outra competição para desgastar os seus jogadores. Afinal, em que é que ficamos?
Se há poucos meses atrás, depois de mais um campeonato decepcionante, os comentadores carpiam lágrimas pela mó de baixo do Sporting, clamando por um Sporting forte para dar luta ao campeonato, agora que o Sporting lidera a Liga e dá luta aos adversários, existe um misto de crónicas entre o elogio sincero e o elogio com manha, este último insistindo que a fase brilhante do Sporting no 1.º lugar não irá durar muito tempo pois os jogadores não aguentarão com a pressão e mais cedo ou mais tarde o Sporting começará a perder terreno para a concorrência directa.
Esta ideia de que o plantel do Sporting é curto para ganhar o título, que não conseguirá aguentar a pressão e que com naturalidade acabará por sair da liderança, inspira-se nos exemplos de Boavista e Braga (sobretudo) que no passado fizeram campeonatos muito acima das expectativas, mas que, a certa altura, algumas das vezes quase a chegar à praia, acabaram por soçobrar. O Sporting será mais do mesmo, prevê-se com uma certeza tão categórica como a Páscoa calhar no Domingo.
Ora, com o devido respeito, essa leitura está profundamente equivocada.
Desde logo, porque o Sporting é um clube que sabe e tem hábitos de ganhar campeonatos. São 18 ao todo, não 1 nem 0.
Depois, porque boa parte dos jogadores do plantel do Sporting estão doutrinados na disciplina de cultura de vitória e conquista. Sabem o que isso é. E sabem também o que é estar em 1º lugar. São coisas que já vêm com eles desde os «petizes». Por isso, quem ontem esperava tremedeira como varas verdes da equipa perante a hipótese de chegar ao 1.º lugar enganou-se redondamente….
Por último, e não menos importante, existe ainda um outro «pormaior» que Boavista e Braga também nunca tiveram, e que no caso concreto do Sporting está a fazer toda a diferença, até mesmo por comparação com os últimos anos de Porto ou Benfica: o seu 12.º jogador.
Ontem, em Barcelos, parecia que se estava em Alvalade. E não foi apenas naquele jogo. O Sporting nas deslocações fora de casa tem contado, como há muito tempo não se via, com um apoio muito presente e bastante alargado dos seus adeptos. Uma falange que nunca se cala, nem nunca se cansa de apoiar a equipa e os seus jogadores.
A imprensa bem pode teimar em querer ler o Sporting e o seu 1.º lugar à luz das leituras que fez no passado sobre Boavista e o Braga. Mas essa leitura é redutora e enganadora, e presta-se a dar grandes dissabores aos seus autores, como o Pedro Correia vem muito bem dando conta.