Pré-campeões
Neste momento lideramos a Liga, à condição, com oito pontos sobre o Benfica.
Estamos a um ponto (em dois jogos) de nos sagrarmos campeões nacionais. Segundo campeonato da dupla Frederico Varandas-Rúben Amorim.
Basta um empate.
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Neste momento lideramos a Liga, à condição, com oito pontos sobre o Benfica.
Estamos a um ponto (em dois jogos) de nos sagrarmos campeões nacionais. Segundo campeonato da dupla Frederico Varandas-Rúben Amorim.
Basta um empate.
A época desportiva no que ao futebol diz respeito encaminha-se a passos largos para a recta final. A 26 de Maio tudo estará resolvido e todos esperamos que seja com mais uma grande alegria.
A equipa chega ao jogo de domingo com o V. Guimarães com 36V, 7E e 5D e um registo impressionante em termos de golos marcados. Mas chega também com o reconhecimento do melhor futebol praticado em Portugal durante a época, e em termos do clube desde há muito tempo.
Foram cinco as derrotas que o Sporting registou. Duas com o Atalanta que acabou de eliminar o Liverpool, uma com o Benfica na Luz nos segundos finais quando estava a jogar com menos um, uma com o Braga para a Taça da Liga num dia de muito pouca sorte, e outra exactamente com o próximo adversário, num jogo em que o Pinheiro inclinou o campo. Os jogos com a Atalanta foram aqueles em que a equipa abanou mais, mesmo tendo oportunidades para resultados diferentes, o que muito se deveu à superior envergadura física dos italianos.
Por tudo isto, treinador e jogadores merecem o maior respeito dos Sportinguistas. O desempenho desta equipa não tem comparação possível com as do passado mais próximo ou até mais afastado, e todos (mesmo os menos dotados) os jogadores têm sido importantes. Nem o treinador tem comparação possível com outros que o antecederam e ou ganharam e pouco ficaram, ou ficaram mais tempo e pouco ganharam.
Rúben Amorim recebeu um plantel desfeito pelas repercussões do assalto a Alcochete que soube reconstruir e potenciar, desportiva e financeiramente. Quando sair deixará o futebol do Sporting incomparavelmente mais forte do que o recebeu, e incluo aqui o talento espalhado pelas equipas B, sub23 e empréstimos.
O sucesso deste Sporting tem muito a ver com estabilidade e um balneário coeso liderado por um núcleo duro de homens como Coates, Neto e Adán que acomoda e suporta os jovens da formação e os craques contratados. Quando Slimani, por alguma razão, entendeu diferente não teve hipótese.
Será muito por aqui que o Sporting terá de continuar: estabilidade em termos de liderança, estabilidade em termos de plantel, lançamento de dois ou três jovens por época e contratações cirúrgicas de jogadores diferenciados, técnica e fisicamente.
Isso é tão mais importante quando sabemos que os últimos 50 anos do Sporting. Com João Rocha e os outros que lhe sucederam aconteceu tudo menos isso: rodízio de treinadores, plantéis ganhadores desfeitos, referências de balneário a sair pela porta dos fundos, "maçãs podres", "toupeiras" e "cromos da bola" no balneário, cheques e vassouras, autocarros de reforços, etc, etc, etc.
Quando olhamos para os dois rivais e para a sua desorientação actual, muito por culpa pela fraqueza por diferentes motivos das suas lideranças, sentimos que o Sporting tem no momento uma oportunidade de ouro para se destacar no futebol português, conquistando títulos e frequentando a Champions.
Para isso, o "Fica Amorim" é tremendamente importante, mesmo que não dependa dele a saída mas das propostas firmes que tiver, sabendo-se que algumas, a existirem, serão sempre irrecusáveis. E o Sporting nunca poderá ficar dependente dum treinador mas sim do rumo traçado, sempre enfrentando ondas e dificuldades e combatendo as almas penadas que por aí andam e que não suportam este Sporting que deixou de ser o deles.
Domingo, mais uma vez, Alvalade cheio para apoiar a equipa rumo à dobradinha. Depois, em todos os estádios onde formos jogar, também. Vamos conseguir!!!
SL
Liderança isolada com 13 polícias de avanço!
E haja saúde porque a saúde é uma coisa muito importante!
Deparei-me com esta análise do embaixador Francisco Seixas da Costa, publicado no seu blog "duas ou três coisas" na passada terça-feira, que aqui partilho:
«Apesar de tudo...
Apesar de tudo, recuso-me a acreditar na tese, que por aí anda, de que o agravamento do caso das gémeas surgiu hoje magnificado para obscurecer a chegada do Sporting à liderança isolada da Liga.»
Chamem-lhe profissão de fé (a ver pelo nome do blog seria até o mais apropriado), mas estando nós em todas as competições e em todas elas com possibilidade de ganhar, acredito que vamos festejar conquistas esta época.
Nem tudo o que Amorim disse é criticável pela negativa.
Da conferência de imprensa pós-pesadelo Marselha guardo a máxima: "Nós somos bons nestes momentos. Quando está tudo muito difícil, eu sei que esta equipa pode dar a volta. Nós vamos dar a volta."
Com tanta prova dada do exímio líder que é e do seu contagiante espirito ganhador, Rúben Amorim, apesar desta sucessão de maus resultados, continua a inspirar-me confiança que com ele ao comando sairemos vitoriosos. Estou ainda muito longe de acreditar no contrário.
«Só precisamos de ganhar o próximo jogo ao Chaves para ficamos bem.»
Rúben Amorim, na noite de sábado, logo após o FCP-Sporting
O Sporting foi campeão com todo o mérito e, para isso, muito contribuiu a estabilidade emocional transmitida pela direção. Direção, essa, que se foi abstendo de aparecer e só veio a terreiro em dois momentos onde já não era possível ficar em silêncio: após o roubo épico em Famalicão e após a rábula dos falsos positivos na Taça da Liga.
Não pretendo reescrever a História, tenho plena noção de que o Sporting podia já não existir sem o trabalho realizado por Bruno de Carvalho no seu primeiro mandato. A negociação com os bancos e a capacidade de voltar a mobilizar os adeptos foram aspectos fundamentais para o Sporting poder voltar a respirar confiança.
Comparo esse período da vida do Clube a uma revolução e, raramente, os líderes durante a revolução são bons líderes para tempos que se querem de paz. O seu constante modo guerrilha não ajuda à estabilização emocional.
Isso notou-se logo no primeiro ano desta direção, com a vitória na Liga dos Campeões de Futsal. Ninguém tem dúvidas do contributo de Bruno de Carvalho na construção do plantel mas também ninguém tem dúvidas da pressão desmedida que introduziu e que causou uma espécie de performance anxiety nos atletas. Na primeira final, após a sua saída, campeões europeus. Dois anos passados, campeões europeus novamente.
O mesmo aconteceu no futebol. Depois de um ano terrível, o pior de sempre no que toca a derrotas, o Sporting manteve a compustura e sagrou-se campeão. Sem dramas. Foram quatro títulos em três épocas (Um Campeonato, uma Taça de Portugal e duas Taças da Liga).
Não há nenhum segredo escondido neste tipo de padrões. É muito normal em qualquer empresa, país, etc. Existem pessoas capazes de agarrar num projecto e levá-lo de A a B mas, nem sempre a melhor pessoa para levar algo de A a B é a melhor para levar de B a C. Foi o que aconteceu ao Sporting.
Dito isto, foi muito útil ao Sporting ter havido um primeiro mandato de Bruno de Carvalho e está a ser muito útil ao Sporting haver um Frederico Varandas. É importante que quem dirige o Sporting perceba que não está no cargo para ficar na História mas sim para enriquecer a História do Clube.
Se todos o fizerem, o nosso palmarés agradecerá enquanto nós celebramos títulos.
É só sorte e estrelinha, dizem eles... mas os números falam por si!
É só sorte e estrelinha: mais 20 pontos que na época transata, menos 15 golos sofridos e mais 7 marcados, invictos ao fim de 3ª jogos. Ao Sporting tudo cai do céu, como se viu esta noite, e se percebeu da avaliação feita à atuação da equipa do apito por parte dos comentadores. Nota humorística: os comentários do filósofo Manuel Machado a queixar-se da arbitragem...num jogo em que a sua equipa fez 30 faltas, deveria ter visto mais 2 jogadores expulsos e cometeu 3 penaltis não assinalados!
Jogo a jogo consolidar a liderança. É mantra que acredito será respeitado e concretizado na próxima jornada. Para isso ainda faltam uns dias mas o meu coração já vai batendo pelo embate de domingo.
Escrever aqui, para quem dos nossos quiser ler, que o mesmo sentimento leonino partilhe comigo, ajuda-me a reduzir a ansiedade destes tempos, dias extraordinários à volta e à beira de conquistar o feito há tanto sonhado.
Gostava que a equipa soubesse o que com ela vibro. As alegrias que já me deu. O que me tem permitido sonhar. A crença que por causa dela se instala em mim de que este ano é do leão. É do Sporting.
Ansioso e não menos esperançado dou por mim a contar o tempo até à próxima batalha. E trauteio a jura de amor, de fidelidade e de lealdade que sempre me emociona quando a declaro cantando nas bancadas do nosso belíssimo estádio. Que bonito era poder cantar tudo isto a esta equipa, fiel depositária da nossa fé e razão para tanto sonho.
E à 23ª jornada a distância aumentou. De 9 para 10 pontos, sendo agora o Porto o 2º classificado. Domingo ver-se-á o que acontece no jogo entre 3º e 4º, mas o SPORTING tem que ter o foco é na sua próxima partida no sábado, que não será fácil, contra Guimarães. Jogo a jogo!!!
Trocando por miúdos na comparação com a época anterior, à mesma jornada, temos o SPORTING com +22 pontos, + 7 vitórias, + 1 empate, - 8 derrotas (0 este ano), + 10 gos marcados e -15 sofridos. Aos que acham que isto não é competência e que é liderança por acaso e demérito dos outros, desejo uma boa digestão pois não vai sendo fácil...
Relembro que as 11 finais que faltam são contra Guimarães (c), Moreirense (f), Famalicão (c), Farense (f), Belenenses (c), Braga (f), Nacional (c), Rio Ave (f), Boavista (c), Benfica (f) e Marítimo (c).
E mergulhar na história, já neste século, com os números dos 2 campeonatos ganhos pelo SPORTING?
21 jogos, 17 vitórias e 4 empates. Mais 19 pontos que na jornada homóloga da época passada e a liderança com 9 pontos sobre o 2º classificado. Quando faltam 13 finais, é-nos permitido sonhar?
Que ainda a procissão vai no adro.
Ainda falta a via dolorosa e doze estações, das (catorze) quinze que ainda faltam para chegar ao Gólgota, que será sem dúvida mais agradável que o original.
E com uma fé inabalável de que em vez de nuvens, a coisa se transforme num festival inolvidável.
Jogamos o triplo de outras épocas - de todas que me lembre - e a coisa tem sido d'arrasar tudo e todos:
Velhos do Restelo
Inimigos que estão dentro e os que estão fora de portas
Pessimistas
Profetas da desgraça
Tristezas
Falta de ambição
Burrices
Incompetência
Ausência de sonho
O sistema de comentadeiros do sistema que falam com os olhos do e no passado, incapazes de enxergar a mudança e a transformação em curso à frente deles
A falta de fé na formação
A falta de coragem de apostar na formação
A má gestão de não apostar na formação
Brunices e brunecos
Previsões e projecções
Análises preconceituosas
Vencedores naturais
Tem sido assim JOGO A JOGO, essa postura arrasadora de tanta coisa má no futebol leonino ao longo de anos mas também no futebol português todos os anos. Um arraso de competência, ambição, humildade, compromisso, seriedade, sacrifício, lucidez, colectivo, equipa, amor à camisola, belíssimo e vitorioso futebol.
Hoje foi o Paços de Ferreira por 2-0 (equipa de má memória pois, apesar de já distante no tempo, é inesquecível o campeonato que nos foi tirado com aquele golo com a mão em Alvalade...). Mas vejamos como estamos à 19.ª jornada, realçando apenas que o SPORTING tem mais 19 pontos que na época passada quando estava em 5.º lugar, com o mesmo número de jogos disputado:
Fazendo um balanço factual comparativo da 1ª volta em pontos, vitórias, empates, derrotas e golos marcados e sofridos:
Não está mal, mas convém não esquecer que a época passada foi horribilis. E amanhã jogamos justamente com um dos vários carrascos de 2019/20, o Gil Vicente. Relembro a derrota por 3-1, em Barcelos. Parece já um passado distante, se olharmos para o resultado e para a formação da equipa: Max, Rosier, Ilori (Eduardo), Mathieu, Acuña, Doumbia, B Fernandes, marcador do golo-Wendel (Bolasie), Luiz Phelipe, Jesé (Camacho) e Vieto. No banco estavam ainda Diogo Sousa, Neto, Borja e Miguel Luís. Amanhã há que manter o pé no acelerador até porque a vitória aumentará o fosso em mais 2 pontos para Porto e Braga (e vamos ver se o Famalicão de Silas não faz nenhuma avaria hoje...).
O início da 2ª volta vai ser decisivo para a afirmação da liderança do Sporting. Já percebemos o nevoeiro que aí vem, com fortes ataque de Porto e Benfica, e às vezes daquele rapaz da cidade dos Arcebispos, a propósito de (é mesmo a propósito de quê?) da subalternização a que os votamos na classificação e a proatividade do Conselho de Disciplina da FPF em sede de recurso do recurso. A nossa resposta tem de ser sem apelo nem agravo. Em campo!
1. Adán, Coates, Feddal, Neto, Palhinha são os bravos do pelotão. É incrível a simplicidade das coisas. Sozinho, nenhum é o Maradona, juntos são a muralha que solta Porro, Nuno Mendes, Pote, João Mário, TT, Nuno Santos e o resto da malta.
2. Como acontece sempre em Portugal, têm sido a equipa e a equipa técnica a puxar pelos adeptos. Não estavam no estádio a assobiar, mas estavam nas redes a apoucar. É humano, levamos muitos anos de fracassos.
3. Não sei se o Sporting será campeão, mas sei que agora estamos um pouco mais fortes com Paulinho, João Pereira e Matheus do Rio Ave. E este nosso ‘mercado’ também demonstra para sempre que não é possível querer ser campeão sem contratações de muitos milhões.
4. Lembremos sempre que a época foi preparada com contratações baratuchas porque era uma época que visava o terceiro lugar, talvez o segundo.
5. Os deuses olharam cá para baixo e apeteceu-lhes soprar uma sortezinha aqui, uma sortezinha ali. Mas é preciso ir à procura dela, porque sorte não aparece por acaso. Só sai o euromilhões a quem mete o boletim, só aparecem golos nos descontos a quem está na área adversária a tentar.
6. O Sporting tem a melhor equipa e mais saudável, o treinador que melhor mexe no banco, o calendário menos carregado e uma equipa técnica inteligente e astuta. Mas o Porto tem mais jogadores em quantidade e o Benfica também. Além disso, têm experiência e barba mais rija e isso conta.
7. Parecendo que não, faltam muitos jogos. Imensos. É enviar daqui um abraço a todos e desejos de um bom fevereiro.
Mau grado estarmos numa guerra contra um inimigo invisível e a viver um pesadelo inimaginável até há um ano, o campeonato tem seguido com as habituais trivialidades resultantes de certos poderes na arbitragem e na liga, mas em que há um novo normal que, para muitos, é uma anormalidade própria da época: a liderança do SPORTING na Liga NOS.
Mas só os mais distraídos podem achar estranha a classificação do SPORTING, quando está quase cumprida metade do calendário. Não há como os factos para justificar argumentos, e a demonstração faz-se com números.
Em resumo, esta época em 1º lugar com +13 pontos, +4 vitórias, +1 empate, -5 derrotas = 0 derrotas, + 8 golos marcados e -8 sofridos. A liderança não é por acaso. Face à tristeza que tudo isto provoca nalguns rostos e nalguns órgãos de comunicação social, é caso para dizer que o
SPORTING CLUBE DE PORTUGAL está a fazer uma campanha alegre.
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