Enquanto se desenrolava o Arsenal-Sporting, na noite de quinta-feira, a turma dos letais, no sítio do costume, ia desbobinando bojardas visando os jogadores leoninos e o próprio treinador Rúben Amorim.
Passo a reproduzir alguns destes uivos, omitindo os mais grosseiros e escatológicos.
Todos anónimos, claro. As hienas são mesmo assim.
«Medo!!! O melhor treinador do universo e da Europa também continua na sua desvaira táctica!»
«Obrigado esgalho de merda.»
«Maior merda que este jogador é quem o mete a jogar.»
«Cultura Neo Sporting: natural losers.»
«É rezar pra não levarem um cabaz.»
«Esgaio não é nem nunca será jogador de futebol. Ponto.»
«Quando entramos com menos 3…. Milagres nem em Fátima…»
«Não ha meio campo. Zero.»
«Temos 11 mas só no número.»
«Aos 30 min Pote, Trincão, Paulinho e Esgaio já não correm… Andam a trote.»
«O pote parece um Sub16 a jogar contra seniores. Surreal a diferença de andamento.»
«Eles não tem é agressividade nenhuma. Só correm com bola.»
«Nenhuma equipa com o Esgaio a titular pode almejar ir onde quer que seja.»
«Cada vez me convenço que o Amorinho escala a equipa para perder! Não há outra explicação!!!»
«Esta merda é tão triste…»
«O Sporting é das melhores equipas do mundo a f***r jogadas de perigo.»
«Não temos jogadores para sair a jogar desde o guarda redes, a começar pelo guarda redes, mas depois também não temos ninguém no meio campo ou na frente para apanhar despejos de bola do guarda-redes. Que plantel, senhores.»
«O Edwards hoje entrou em modo mete nojo.»
«Epah tirem o merdas do Trincão….que nojo de jogador.»
«Mete o Fatawu, c*****o, Amorinho!»
«Só me dá para rir este nojinho…»
«Os jogadores que vieram do braga são mesmo uma merda.»
«Uma bela MERDA !!!!! Paga a peso de ouro!!!!!»
«Esgaio, pote, trincao, Paulinho… mas alguém consegue ser competitivo assim?!?»
«Rescindir com Esgaio agora ao intervalo.»
«Três jogadores de brincar, nos rivais nem no banco sentavam.»
«Os gajos estão a fazer um treino.»
«Esperar que o Ugarte segure um meio campo sozinho contra este Arsenal? De louco.»
«Trincão, Zerinho e Esgaio deviam pagar bem para jogarem no Sporting Clube de Portugal! Pote mete nojo, uma vedeta de pés de barro!»
«Epa, alguém que tire o Edwards do campo.»
«O Edwards só tem feito trampa.»
«Zerinho ridículo.»
«O trincao em campo é um perigo. O meio campo sofre.»
«Merda. Recuperam e ficam paradinhos.»
«Edwards vai pó c*****o jogador de PlayStation da merda!»
«Este filho da p**a deste Arthur f***u esta merda toda. Monte de merda que só faz merda.»
«Só erros… O Fatawu tinha ganho esta merda…»
«Não mete o fatawu para meter este merda.»
«Mete o Fatawu, mete o Fatawu!»
«Burrice do melhor.»
«Amorim não mexe na equipa. F***-*e impressionante. É um gajo borrado.»
«Eu percebo, é um merdoso de treinador!»
«É que é mesmo.»
«O Amorim esteve mal nas substituições. Sempre a mesma merda.»
«Em vez de tirar o chermiti dos penaltys…. Tira o Edwards clap clap clap.»
«O problema é não ter plantel. Quando mexe é para pior. E ele sabe disso.»
Sub-19 venceram o Liverpool após terem goleado o Ajax: somam e seguem
Passaram uma semana a falar no Fatawu. E a tentarem agredir Rúben Amorim com isso. Furiosos com o nosso empate frente ao Arsenal, equipa que lidera isolada o melhor campeonato de futebol do mundo, e com a nossa quase goleada três dias depois frente ao Boavista, apareceram aqui a falar muito do Fatawu.
Eles queriam lá saber do puto ganês. Só usaram isso para se dedicarem ao desporto favorito: o tiro ao inimigo interno.
Sendo que, neste caso, os "inimigos" são o treinador e o presidente do Sporting.
Fingiram-se escandalizados porque o Rúben usou Fatawu frente ao Arsenal, afastando-o assim do confronto com o Liverpool na Liga Jovem. Fingiram ignorar que o jovem extremo ganês, brilhante frente ao Ajax, não tinha participado nas partidas anteriores deste torneio.
Lá rasgaram eles as vestes e desataram aos gritos. Chamaram de tudo ao nosso treinador:
O que, desde logo, confirma esta evidência: a nossa formação está muito bem e recomenda-se. Também ao contrário do que alguns uivavam e ganiam por aí.
Lá tiveram os tais de meter a viola no saco.
Mas deixem-se de ilusões. Eles arranjarão sempre uma treta qualquer para deitar abaixo o treinador mais vitorioso e o presidente mais vencedor do Sporting deste século XXI.
Incansáveis no ódio a ambos.
Uns idiotas, portanto.
P. S. - No monturo habitual, as hienas de turno chamaram ontem «anormal», «burro» e «dito treinador» a Rúben Amorim, entre outros dislates, vários dos quais impublicáveis. Enfim, o cardápio completo. São da turma que há um ano foi goleada por Varandas nas urnas. Nunca falham: sempre letais ao Sporting
Eles dizem amar o Sporting. Não acreditem, isso é aldrabice.
Eles amam, acima de tudo, a candonga que cultivam há anos a coberto do Sporting enquanto batem no peito como se sentissem devoção pelo Clube.
Mentem.
Uma vez mais, a prova ficou à vista: montaram um «festival pirotécnico» em Herning, no estádio do Midtjylland, arremessando tochas, ferindo duas pessoas.
Nada de novo: chegaram a fazer o mesmo no Estádio José Alvalade. Contra Rui Patrício, contra Luís Maximiano. Durante jogos em que enfrentámos o Benfica.
Por causa destes imbecis, o Sporting volta a pagar uma pesada multa: 50 mil euros.
Por causa destes canalhas, a UEFA condenou o nosso clube a jogar sem adeptos na ronda seguinte das provas europeias - valendo-nos, apesar de tudo, o facto de esta pena ficar suspensa durante dois anos. Mas pode ser accionada de imediato, e até agravada, se o comportamento antidesportivo se repetir.
Por causa destes letais, o Sporting Clube de Portugal continua a sofrer graves danos reputacionais na Europa do futebol.
Não acreditem quando os ouvirem cantarolar: «Irei onde o coração / Me levar e sem receio / Farei o que puder / Pelo meu Sporting.»
É precisamente ao contrário: eles fazem tudo quanto podem para prejudicar o Clube. Alguns nem disfarçam: entre urros e guinchos, dizem que para eles o Sporting «acabou em 2018.»
Faz agora dois anos, antes de começar a época que nos conduziria à reconquista do título de campeões nacionais de futebol após o mais longo jejum da nossa história, as caixas de comentários do És a Nossa Fé fervilhavam com centenas de leitores que aqui apareciam a rasgar a equipa, o treinador e o presidente.
Não faltava quem defendesse uma revolução no clube, mudando tudo de alto a baixo. Quando apenas tinham decorrido 22 meses desde o escrutínio que conduziu Frederico Varandas à presidência do Sporting e menos de cinco meses desde a contratação de Rúben Amorim.
No melhor estilo do pior adepto leonino, que antevê sempre hecatombes a cada início de temporada, traçaram-se aqui os mais negros prognósticos.
Vou lembrar apenas uma pequena parte do que foi publicado nos últimos três dias de Julho de 2020 - negro ano da pandemia por um lado, início da arrancada vitoriosa dos Leões comandados por Rúben Amorim rumo ao título, por outro.
Leiam e comentem, se vos apetecer.
«Quem fez este texto a defender Varandas deve estar muito contente com a contratação de Antunes com um contrato de 2M de euros por época. A culpa desta aquisição também foi da gestão anterior?» (anónimo)
«Para o Sporting não, mas essa foi uma boa contratação para a clínica do Varandas. E o Feddal, se vier, depois de chumbar por duas vezes os testes médicos, também será um bom cliente.» (anónimo)
«Até gostaria que algumas dessas notícias fossem verdade. Significaria que conseguiríamos despachar algum do entulho e, quiçá, se o Hugo Viana abrir os olhos, conseguir contratar reforços dos verdadeiros e não Feddais e Antunes ou Adans. Infelizmente, nem 1/3 dessas notícias são verdade, nem Hugo Viana alguma vez abrirá os olhos.» ("Rautha")
«Adan, Porro, Feddal e Antunes. Aí estão os "reforços"... Só me dá vontade dizer asneiras...» (Carlos Alves)
«"Quanto à saída de Acuña, parece lógica". Que lógica? Financeira? Só se for, porque desportivamente não se vislumbra lógica absolutamente nenhuma. "... o puto [Nuno] Mendes dá-lhe 20-0". Se é pra rir, objectivo alcançado.» (Mário Ferreira)
«Até acho que o Sporting tem jogadores que num Porto, Braga ou Benfica renderiam bem mais.» (anónimo)
«No Sporting vive-se, nos dias que correm, à luz do princípio da "navegação à vista". A todos os níveis.» (Mário Fernandes)
«Quem manda no clube [são] os jogadores e o Jorge Mendes.» (Ferreira)
«Vítor Oliveira seria uma grande aquisição. O problema é que não temos organização, a nossa estrutura está [um] caos.» (anónimo)
«Alguém tem paciência e vontade para aturar mais uma época de total incompetência? Esta gente não tem mais crédito nem apoio dos sócios para continuar. Se são sportinguistas, que ponham o lugar à disposição.» (anónimo)
«Desta gente só pedimos uma coisa: que se demitam. Mais nada. Se não o fizerem nós sócios destituí-los-emos.» (anónimo)
«Nós sócios temos que nos mexer e exigir a destituição. Quanto antes!» (anónimo)
«Quanto ao Amorim, eu até aceito pagar 10M por um treinador se for o resultado de uma aposta estratégica a longo prazo, não aceito é contratar sem ter os recursos para tal...» ("Schmeichel")
«Se é para colocar miúdos a jogar, que os produtos da centrifugação todos juntos não fazem um, contratem-me que levo baratinho, faço o mesmo e sou do Sporting.» (Miguel Correia)
«Para mim é evidente que no próximo ano [o] Braga vai ficar à nossa frente, e com muito mais folga do que este ano.» (João F.)
«Estamos mais perto de ser um novo Belenenses do que de nos aproximarmos dos dois clubes do topo.» (J. Melo)
«Perante tamanhos disparates, todos os sportinguistas sejam eles da JL, do Império do norte, do oeste ou de outro lado qualquer têm de ficar caladinhos? Não têm o direito de mostrar o seu descontentamento? Eu diria até que é um dever.» (Júlio Vaz)
«Cada vez mais acho que esta direcção nem composta por sportinguistas é. Pelo menos sportinguistas como se entende pelo amor a um clube.» (anónimo)
«O Sporting em toda a sua história nunca tinha batido tantos recordes negativos, calotes, calotes, cada vez mais calotes!» (Daniel Silva)
«Um líder incompetente não pode, nem deve, liderar gente competente por muito tempo, chega!» (anónimo)
«Ou saem já pelos próprios pés, ou quando saírem vão ser expulsos e após uma auditoria serão criminalmente acusados de gestão danosa.» (Ferreira)
«Je suis VarandasOut.» (anónimo)
«O titulo de campeão é impossivel para o SCP.» (anónimo)
Reitero: isto é apenas uma pequena amostra do que aqui tantos vieram bolçar em apenas três dias, de 29 a 31 de Julho de 2020.
Decorria o minuto 47 do Portimonense-Sporting. Porro, em grande aceleração, conduzia um promissor ataque junto à linha direita. De repente, viu-se forçado a parar. Motivo: começou a ser bombardeado com tochas vindas do sector onde se concentravam elementos das claques leoninas.
Não foi só ele que parou: o árbitro interrompeu a partida. Naquele momento a nossa equipa perdia 1-2, precisava de recuperar. Em vez de apoiarem, com cânticos e aplausos, os energúmenos pertencentes a estas claques só prejudicaram os jogadores. Agindo como marginais, comportando-se como delinquentes, exibindo-se como aquilo que são: letais ao Sporting.
Impõe-se a pergunta, dirigida às autoridades policiais e aos dirigentes desportivos: quando é que esta escumalha começa a ser impedida de frequentar os estádios?
Enquanto se desenrolava o Manchester City-Sporting, na noite de quarta-feira, a turma dos letais, no sítio do costume, ia desbobinando bojardas visando os jogadores leoninos e o próprio treinador Rúben Amorim.
Passo a reproduzir alguns destes uivos, já com alguns dos erros mais gritantes de português devidamente corrigidos:
«Vamos levar 6 ou 7 na mesma.»
«Alguém que mude a fralda ao Inácio, está todo cagado.»
«A tática é dar a bola ao adversário de qualquer maneira.»
«O Paulinho anda burro que dói.»
«O nosso Paulinho é estúpido todos os dias !!!!»
«Um critério de scout dos jogadores devia ser o tamanho das bolas. Parece que as deixaram em casa.»
«Incrível não conseguimos fazer uma jogada.»
«Estamos todos borrados já. Parece que a bola queima. E estes jogadores não acreditam.»
«Meu rico Bragança.»
«É simplesmente triste ver o desnível entre uma peladinha do City e um jogo de Champions do Sporting.»
«Não percebo como é que um treinador profissional, especialmente neste nível, olha para o jogo que o Sporting está a fazer e pensa que é isto que quer. »
Esta eleição presidencial no Sporting teve um vencedor, já devidamente destacado. Frederico Varandas, com 85,8% dos votos, igualou os 86,1% de Bruno de Carvalho na reeleição, em Março de 2017.
Mas também teve derrotados.
Nuno Sousa - num distantíssimo segundo lugar, com 7,3% - ficou abaixo da percentagem obtida por Pedro Madeira Rodrigues (9,5%) contra Carvalho, também há cinco anos. É óbvio que aspirava conseguir bastante mais.
Ricardo Oliveira - ainda mais distante, com apenas 2,9% - situou-se muito atrás dos 14,6% de José Maria Ricciardi em Setembro de 2018, colocando-se apenas um pouco acima dos 2,4% obtidos por Dias Ferreira nesse anterior escrutínio.
Também derrotados foram todos aqueles que andaram a injuriar Varandas nestes três anos e meio. Nas redes sociais, em tascas blogosféricas, nos estádios onde o Sporting jogava (beneficiando assim os nossos adversários em jogos sucessivos) e no próprio Estádio José Alvalade, que devia ser a casa comum de todos os sportinguistas.
Esses, incluindo os pirómanos mais trogloditas, levaram uma cabazada. Ainda devem sentir-se meio atordoados ao perceberem como os sócios rejeitaram sem margem para discussão o "candidato da curva sul".
Foi um jogo péssimo. Para mim, ficou estragado logo nos primeiros minutos.
Não por culpa de outros, mas por culpa nossa. Pelo menos, por culpa de energúmenos que se intitulam sportinguistas. Entraram no estádio com uma preocupação: estragarem o espectáculo desde o início. Tanto na primeira parte como na segunda.
Instalados no local do costume, a curva sul.
Mal a bola tinha começado a rolar, já eles estavam a lançar petardos e tochas para o relvado. Enchendo tudo de fumos pestilentos e ameaçando a integridade física dos jogadores. Junto à baliza Vítor Damas, onde Adán se sujeitou a ficar queimado. Como, noutros anos, quase aconteceu com Rui Patrício e Luís Maximiano - também vítimas daquelas bestas que deviam ser banidas de todos os estádios.
Fazem tudo para desconcentrar e inquietar os nossos jogadores. Fazem tudo para que o clube continue a pagar multas cada vez mais pesadas. Fazem tudo para verem o José Alvalade interditado.
Alguém acredita que sejam mesmo sportinguistas?
Estragaram este desafio da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, em que recebemos o FC Porto. Contribuíram para a derrota leonina, por 1-2. E como não acredito em coincidências - há muito que deixei de o fazer - parece-me óbvio que nada disto está desligado das eleições no Clube, que decorrem depois de amanhã.
Uma vez mais, os javardos de algumas claques decidiram divertir-se arremessando tochas e potes de fumo durante o Sporting-Tondela do passado sábado. Brincadeira que nos custou quase 15 mil euros.
Se fossem eles pagar as multas por estes gestos que prejudicam o clube e lesam o desporto, de certeza não repetiriam a gracinha mais vez nenhuma.
Eis a pergunta que se impõe: até quando continuarão estes energúmenos a frequentar o nosso estádio?
Esse Amorim, ou amendoim, até está a fazer um trabalho acima do que eu esperava. Mas ele é lampião, é genro daquele Antero e amigo do trolha de Braga. Um submarino encarnado. Manda vir jogadores sem qualidade só para pôr as finanças do Sporting no vermelho e os totós fazem tudo quanto ele quer.
Deixa os melhores jogadores no banco, não os valoriza. Aposta em alguns que parecem ter tijolos nos pés, não me lembro agora de nenhum mas é verdade.
Sim, tem feito qualquer coisa, por ter imensa vaca. Não conheço nenhum treinador com tanta sorte. Só ganhou o campeonato por causa da covid. E por não haver público. Se houvesse público nas bancadas nunca teria vencido. A prova vê-se agora, com público e sem covid. O Sporting não vai na frente.
E ele não conseguiu pôr o Sporting com recorde de pontos. Esse foi conseguido pelo Jorge Jesus. Bons tempos...
Não aplaudo lampiões, por isso deixei de ser sócio. E já nem vejo os jogos, só os resumos. OK, reconheço que nem têm andado mal. Mas o Sporting, para mim, acabou em Junho de 2018. Isto agora não me interessa nada.
Aspecto da assembleia geral de sábado, quando fui votar ao Pavilhão João Rocha
Se há coisa em que os encarniçados opositores de Frederico Varandas não primam é pela inteligência. Radicalizam tanto o discurso que ficam sozinhos a clamar no deserto. Divorciados da esmagadora maioria da massa adepta.
Isto ficou bem evidente na mobilização dos sócios leoninos, que compareceram em força no Pavilhão João Rocha, neste sábado, para viabilizarem por larguíssima maioria as contas do clube referentes a 2019 e 2020. Nunca tantos tínhamos acorrido de forma tão expressiva a uma votação semelhante: fomos mais de sete mil.
Esta demonstração de vitalidade associativa confirmou que os alucinados radicais nada riscam hoje no Sporting. Gravitam num universo paralelo, enchem as redes sociais de perfis falsos e acabam por confundir essa ficção com a realidade.
Acabam de receber um duche de água gelada. Esta votação indica que em três anos encolheram para metade: em Junho de 2018, eram 29% dos sócios; agora não representam mais de 15%. Foram-se isolando em fases sucessivas, cada vez mais alheios à evidência dos factos.
Com Varandas ao leme, o Sporting pôs fim ao nosso mais longo jejum de sempre no título máximo do futebol português, conquistando o campeonato nacional - além de uma Taça de Portugal, duas Taças da Liga e uma Supertaça. Somos também campeões de futsal, basquetebol e hóquei em patins, detentores da Taça de Portugal de voleibol e básquete. E campeões europeus de futsal e hóquei.
É obra: uma das melhores épocas alguma vez registadas no prestigiado historial leonino. Mesmo com o Sporting gerido por duodécimos por ter sido irresponsavelmente chumbado o orçamento já com o País devastado pela pandemia. Quem assim procedeu, movido pelo ódio vesgo a Varandas, marimbou-se por completo para os nossos atletas, os nossos técnicos, a nossa reputação desportiva e financeira.
O tiro saiu-lhes agora pela culatra. Graças à maioria silenciosa de sportinguistas que não andam aos gritos nas redes sociais, insultando tudo e todos.
Entre os que votaram sim às contas no sábado, incluem-se figuras que estiveram com Bruno de Carvalho.
Os letais, cada vez em menor número, foram derrotados em toda a linha. Pela arma mais poderosa em qualquer democracia: o boletim de voto. O que confirma a força indestrutível do Sporting Clube de Portugal.
Eles andam de recuo em recuo. A narrativa deles vai falhando em toda a linha, já quase nada lhes resta a que possam agarrar-se.
Previram desaires, demissões, mandato presidencial interrompido, caos directivo, eleições antecipadas. Já andavam a levar em ombros putativos candidatos a candidatos. Queriam bagunça o tempo todo.
Saiu-lhes tudo ao contrário. Triunfos, vitórias, a quebra do maior jejum de sempre, mandato reforçado, consistência directiva, articulação total entre administração da SAD, órgãos sociais do clube, direcção desportiva, equipa técnica e jogadores.
Andaram anos a defender um fracassado nato, um narcisista impenitente, um megalómano perdedor. Agora são incapazes de aplaudir um simples vencedor que não precisa de pôr-se em bicos de pés nem gravar frases idiotas em monumentos para dar nas vistas.
Torcem-se todos perante os resultados obtidos em três anos, incapazes de reconhecer a maior das evidências: o emblema leonino está hoje incomparavemente mais prestigiado e robusto do que estava a 23 de Junho de 2018 - o dia em que, para alguns deles, «o Sporting acabou».
Quase metade dos escassos sócios presentes na última assembleia geral do Sporting votou contra a atribuição dos nomes das portas do nosso estádio a glórias do Clube. Estes nomes, em concreto: Damas, Hilário, Stromp, Jordão, Cinco Violinos, Yazalde e Manuel Fernandes.
Uma medida que devia ter sido aprovada por unanimidade e aclamação acabou por passar à tangente no conclave leonino. Com 44,6% votos contra.
Questiono-me quais os nomes eleitos por estes que se insurgiram contra ídolos históricos do Sporting.
Talvez preferissem que as portas passassem a chamar-se assim:
Porta 1 - Bruno
Porta 2 - Miguel
Porta 3 - Azevedo
Porta 4 - Gaspar
Porta 5 - De
Porta 6 - Carvalho
Já os imagino, eufóricos, batendo palminhas e dando pulinhos de satisfação perante tal cenário.
Mas a culpa também é dele. Porque, como o José Cruz já salientou, esta assembleia-geral nunca devia ter sido convocada para um dia de semana, na macrocéfala capital: basta isto para desmobilizar os sócios.
E também porque ele não fez, como se impunha, um apelo geral à mobilização dos sportinguistas. Para evitar que o Clube continue refém dos tais 400 que farão tudo para condenar o Sporting ao fracasso.
Esta minoria activa - cada vez mais mobilizada à medida que se vai reduzindo, como acontece com os negacionistas anti-vacinas e quaisquer outros activistas de seitas fanáticas - declarou guerra sem quartel à Direcção leonina.
Nem a pandemia a travou.
Nem as conquistas no futebol e nas modalidades conseguiram desmobilizá-la.
Enquanto no Benfica, que nada venceu na época passada, os sócios manifestaram há dias uma prova de confiança à direcção.
Se em tempos normais já é difícil gerir um clube sem orçamento, muito pior é ver as finanças leoninas à mercê dos duodécimos de 2019 nesta era de crise global no futebol.
Espanto-me de ver pessoas inteligentes e que se dizem fervorosas sportinguistas congratularem-se com este chumbo, tal como aconteceu há um ano. Rendidas à legião do Mustafá, que só por um triz não chumbou também algo que devia merecer apoio unânime dos sócios: a atribuição às portas do Estádio José Alvalade destes nomes ilustres - Damas, Hilário, Stromp, Jordão, Cinco Violinos, Yazalde e Manuel Fernandes.
Concretizo, para que fique lavrado em acta neste blogue: um número impressionante de letais - 44,6% - votou contra Damas, Hilário, Jordão, Yazalde, Manuel Fernandes, Stromp, Jesus Correia, Albano, Vasques, Travassos, Peyroteo.
Pedro Porro lesionou-se ontem, no amigável do Algarve contra o Belenenses SAD, e tem o início da época comprometido. Paragem prevista até dois meses.
Felizmente temos Esgaio para a mesma posição. O que talvez cale enfim todos aqueles, até nas caixas de comentários do nosso blogue, que têm urrado contra esta contratação a pedido de Rúben Amorim. Talvez agora mordam a língua. Só lhes faz bem.
«Dizem-se sportinguistas, mas não são. Alguns até poderão ter cartão de sócio com quotas pagas, mas não com a intenção de ajudar o clube a ser maior: fazem-no apenas com o objectivo de serem uma força de bloqueio e de, um dia, poderem consumar a sua vingança. Até lá, vão ocupando o tempo a insultar, perseguir e ameaçar adeptos sportinguistas que se atrevem a ter opiniões diferentes das suas, e a lançar periodicamente "bombas" que, invariavelmente, ficam por detonar. Fazem exactamente aquilo que apontavam a outros há uns anos. Em caso de dúvida, podem facilmente ser identificados pela intensa azia que mostram a seguir a qualquer sucesso do Sporting e pelo sentimento de culpa que tentam colocar nos sportinguistas que não seguem o seu triste exemplo.
(...)
Nem imagino o cabeção com que estarão as viúvas nesta altura. Arranjem outro interesse na vida, apoiem outro clube, mas deixem o Sporting em paz. Como podem ver pelo que se passou esta época, o Sporting não precisa de vocês.»
Texto do blogue O Artista do Dia, que reproduzo com a devida vénia.
Em certas cloacas sociais pintalgadas de verde sujo, alguns pseudo-sportinguistas continuam a insultar o nosso técnico, chamando-lhe "lampião" e "amendoim", entre outros mimos.
Estes imbecis nem percebem que o benfiquista Amorim dá-lhes todos os dias lições de geuníno sportinguismo.
Ele sim, é Leão de mérito. Com juba.
E ruge, enquanto os outros miam.
{ Blogue fundado em 2012. }
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