Esta frase, sim
A frase «Um país sem valores é um país sem futuro» devia ficar inscrita no monumento ao Leão.
Em vez daquela inanidade que lá continua gravada em bronze.
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A frase «Um país sem valores é um país sem futuro» devia ficar inscrita no monumento ao Leão.
Em vez daquela inanidade que lá continua gravada em bronze.
mas é verdade.
Descubra a diferença.
No meio da escuridão, brilha o jogador da brancura alva. Limpinho, limpinho.
Não sei se o polícia da moda (@joaomario) o autuará, mas saiba que foi um gosto (e orgulho) vê-lo de Quinas ao peito, @joaopalhinha6.
Foto: Instastories de João Palhinha
Em entrevista ao Record de hoje.
Recomendo vivamente a leitura atenta. Diplomata de craveira o nosso Mestre Aurélio.
(...) O Sporting acabou de
estrear um miúdo com 16 anos.
É preciso coragem, não é? E só é
possível porque os miúdos vêm
para cá muito cedo. Habituam-
-se a estar num clube de topo e,
quando chegam aos 16/17 anos,
já os conhecemos bem. E eles já
não tremem. Não tremem! (...)
A ver vamos se as alterações que estão a acontecer na formação do Sporting permitem que daqui a 10 anos possamos dizer que a actual Direcção do Sporting Clube de Portugal deixou a mesma matéria-prima para brilhar.
"Eu preciso de afeto e no Sporting tive-o, incentivavam-me, mas no Barcelona nada. Por exemplo, num jogo contra o Málaga cometi um erro, ninguém me disse nada no dia seguinte, nada, nem uma frase", acrescenta o antigo defesa do Sporting. Jérémy Mathieu, entrevista à rádio RAC1
Imagem: retirada da internet
O Santo Graal ignorado: a forma como nos fazem sentir. A base a partir da qual tudo se constrói.
Terei sempre saudades suas, Monsieur Mathieu.
"Pedro, um leão nunca dispara contra outro leão".
Foi no dia 19 de Janeiro de 1973, eu tinha quatro anos e tal e perguntei ao meu avô Jacinto: "amanhã vai caçar o leão para Rio Maior" (na altura as crianças não tuteavam os avós, outro século).
O meu avô, só muito mais tarde o soube, nunca foi caçador, tinha uma "flóber" [anos mais tarde a professora Ivone que me apoiava/ensinava nas aulas da telescola (da outra, a preto e branco) disse-me que era uma palavra francesa que se escrevia flaubert] pois sim, para mim será será sempre a "flóber" do meu avô Jacinto, nisto sou dogmático, sou como aquelas pessoas que se opõem ao acordo ortográfico, "no meu tempo não havia gloco".
Ora bem, o meu avô que tinha uma "flóber" para espantar a passarada que tentava abicar o sustento de quatro filhos e duas filhas, não foi para Rio Maior disparar contra o leão, no entanto, amanhã serão muitos a fazê-lo.
Dum lado da barricada os conservadores, os legitimistas, aqueles que acham que um presidente é eleito e enquanto não violar os estatutos, enquanto não tiver indícios de demência, continua a ser o presidente até às próximas eleições, são os Sportinguistas; do outro lado, amanhã, estarão todos os outros, os benfiquistas, pretendem derrotar o adversário em campo, os portistas, nada têm a perder, podem ganhar algo, a notícia da contratação de Bruno Wilson não apareceu por acaso, os braguistas, legitimamente, pretendem chegar ao terceiro lugar, vão jogar tudo dentro e fora do campo (já falei do Bruno Wilson?) e todas as outras falanges, claques, cliques e assim que se dizem "sportinguistas" mas que na verdade são anti-presidente do Sporting; "há presidente, sou contra", como diria Marx.
Amanhã, temos de ser todos Sportinguistas sem aspas, todos juntos a levarmos o Sporting à vitória, à conquista do terceiro lugar, pode parecer pouco, infelizmente, é o que alguns de nós queremos alcançar (outros nem por isso).
Têm dado muito que falar mundialmente (e também em Lisboa) as vandalizações de estátuas esta semana. Por princípio oponho-me à vandalização de estátuas, mas é sempre possível discutir o seu conteúdo, a sua finalidade, a homenagem que se pretende fazer. E, se for caso disso, removê-las do espaço público.
No caso do Sporting, não pretendo remover, e muito menos vandalizar a estátua da Rotunda Visconde de Alvalade. Mas creio que se deve discutir seriamente a pertinência de algumas mensagens - pelo menos uma - que lhe são adjacentes. Só vi algo semelhante a isto na Praça da Revolução em Havana. Até gosto muito de Cuba, mas por princípio também me oponho sempre a cultos de personalidade.
Continuamos e continuaremos, a trabalhar.
Captura de ecrã, perfil IG de Marcos Acuña
Eis a imagem que encontrei este fim-de-semana numa taberna da Costa Alentejana. Ficamos a saber que o acordo ortográfico é que parou o Sporting (aqui ainda se escrevia pára) e que em tempos recentes o leão foi conduzido por... invisuais.
PS: o símbolo antigo era mesmo bonito.
Feliz Ano Novo a todos os nossos leitores
Pronto a rugir na temporada 2015/16
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