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És a nossa Fé!

Não saber perder

Começo por esclarecer que, após visualização dos vídeos da jogada em questão na final da taça, para mim o Matheus Reis faz jogo perigoso e deveria por isso ter visto o cartão vermelho. Se o que se passou com o Belotti fosse com um jogador do Sporting, o que não diríamos?

Uma vez deixando isto bem claro, podemos especular sobre as consequências que tal expulsão teria tido no resto do jogo. Somos livres de fazer isso, mas é especulação. Não costumo nem vou perder muito tempo com esse tipo de exercício. Direi somente que é provável que a tarefa do Sporting se tornasse mais difícil, mas nada garante que o resultado final não fosse o mesmo. Na altura (e desde o meio da segunda parte) o Benfica só estava a defender o 1-0 e já não podia fazer muito mais substituições. Ou seja: o Benfica pode queixar-se de si mesmo. Mas dos problemas do Benfica eu digo o mesmo que um antigo líder do PS (e sportinguista) um dia disse do segredo de justiça. A vitória do Sporting parece-me justa.

A classificação como jogo perigoso, que eu referi, é do âmbito da justiça desportiva. Para tal classificação é irrelevante a intenção do jogador, algo que extravasa a justiça desportiva. Mas parece que existe mesmo vontade de transformar isto num caso de justiça criminal, com denúncias à Procuradoria Geral da República, como se não tivessem coisas mais importantes para fazer. Seria risível se não fosse triste.

Esteve muito bem o presidente do Sporting ao referir a falta de idoneidade de um dos denunciantes. Talvez a PGR devesse preocupar-se mais com isso. Ou com as ameaças de que o Matheus Reis e a sua família têm sido alvo esta semana. Ou então, se querem mesmo algo relacionado com o comportamento de um jogador de futebol no estádio, com a atitude do jogador Renato Sanches para com adeptos do Sp. Braga na última jornada do campeonato, causando danos físicos e morais. Há registos em vídeo. Foi uma atitude pública. Estão à espera de quê?

O (mau) exemplo do FCPorto!

Não é meu costume aqui perorar sobre o que se passa nas outras casas (leia-se clubes!), todavia o que se vai assistindo na cidade invicta leva-nos a pensar que mais tarde ou mais cedo a verdade mostra a sua face.

Muitos dirão que o actual problema nasceu com a saída recente de Jorge Nuno Pinto da Costa da presidência do clube. Eu ouso dizer que tudo começou… com a sua entrada!

Quarenta e dois anos à frente de um clube é obviamente tempo a mais. Criaram-se demasiados vícios, demasiadas relações duvidosas que se plasmam, entre muitas coisas, nas conclusões da mais recente auditoria que o actual Presidente achou por bem mandar fazer.

Os desmandos financeiros no FCPorto feitos na vigência da antiga direcção são quase pornográficos, e que se traduz em milhões de euros desviados e gastos em coisas menos desportivas.

Entretanto e durante muuuuuuuuuuuuuuuitos anos por aqui e por diversos lados os sportinguistas foram-se queixando dos métodos aparentemente pouco ou nada lícitos que o Porto usava para influenciar o poder futebolístico de forma a ganhar jogos e consequentes campeonatos. O próprio PdC ria-se das nossas queixas e dizia à boca cheia: desculpas de perdedores!

O pior nisto tudo foi a insensibilidade da Comunicação Social lusa perante os factos que se percebiam que cheiravam a esturro. Dava mesmo a sensação que se rebaixavam ao poder oriundo da Invicta. Algo que eu nunca percebi porquê...

Mais... A própria justiça assumia-se curiosa e criteriosamente impotente, sendo o processo Apito Dourado, quiçá, o último grande exemplo da forma como o FCPorto dominava o futebol em toda a linha e em todas as suas vertentes.

Hoje o clube da Invicta começa a pagar, com juros, os custos dessas estranhas influências e por aquilo que foi dado conhecimento não sei até onde o Porto poderá cair.

Cabe agora ao Ministério Público fazer o seu trabalho. Entretanto a justiça que seja célere e cega!

Uma nota final para André Vilas-Boas pela enormíssima coragem que tem tido em enfrentar todos estes problemas, sem ousar esconder seja o que for.

Há que lhe tirar o chapéu!

Benfica: a nódoa já não sai

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Não há volta a dar. O Benfica está desde ontem a sofrer danos reputacionais incalculáveis. Não apenas em Portugal, o que é o menos, mas em todo o universo do futebol onde já o equiparam ao Marselha, ao Milão e à Juventus, para sempre manchados por ilícitos face à lei civil e à ética desportiva. Com inevitáveis reflexos nas marcas patrocinadoras do clube, que só podem detestar esta má fama.

Nada que surpreenda. A gestão de Luís Filipe Vieira durante duas décadas à frente da agremiação com sede na freguesia de São Domingos de Benfica funcionou como réplica do consulado de Pinto da Costa, lá no eixo Antas-Campanhã. Por algum motivo conviveram durante largos anos e trocavam confidências de todo o género - incluindo em matérias extra-desportivas. Por algum motivo Vieira chegou a ser sócio do FC Porto. Por algum motivo há ainda quem se lembre dele a "transportar a pasta" do outro quando não passava dum zé-ninguém.

Arguido nos processos Operação Lex e Saco Azul, o ex-homem forte do SLB é agora formalmente acusado pelo Ministério Público dos crimes de corrupção activa, participação em negócio ilícito e fraude fiscal qualificada no âmbito do Caso E-Mail, que andava sob investigação desde 2019. Ele e o seu fiel escudeiro Paulo Gonçalves, que já havia sido condenado, por corrupção activa, no Caso E-Toupeira.

São escândalos a mais, é podridão em excesso. De tal maneira que foi constituída uma equipa no DCIAP só para investigar estes processos.

Valia tudo para disputar a hegemonia do futebol com o FCP, recorrendo aos expedientes mais manhosos, sob o lema "os fins justificam os meios". Este agora é o caso com maior gravidade do futebol português depois do Apito Dourado - a página mais negra de que há memória em Portugal ligada à corrupção desportiva. 

 

Sustenta o Ministério Público que durante três anos, de 2016 a 2019, Vieira - enquanto presidente do clube encarnado e da SAD benfiquista - financiou indevidamente o Vitória de Setúbal, à época transformado em emblema-satélite do SLB, com várias transacções fictícias de jogadores que lesaram a verdade desportiva e adulteraram a equidade das competições, além do rombo causado ao fisco. Cumpre recordar que o emblema sadino, embora já tomado por um bando de piratas, ainda disputava a Liga 1. Em obsceno concubinato com a turma encarnada.

O despacho do MP é claro: «Através da referida disponibilização de fundos, a SAD do Benfica e os seus representantes arguidos visavam garantir, na medida do possível, a obtenção de resultados favoráveis às suas pretensões desportivas em momentos oportunos, designadamente em sede de disputa de jogos com a Vitória de Setúbal SAD.»

Isto «poderia materializar-se na obtenção de resultados favoráveis às pretensões desportivas» do Benfica, designadamente quando o Vitória «disputasse jogos com os seus rivais diretos, altura em que poderia ter a disponibilidade de promover, caso se proporcionasse, um desfecho em concordância com aquele interesse».

 

A nódoa já não sai.

Importa pouco ao clube de Setúbal, agora relegado para a II Divisão Distrital: caso para dizer que bateu no fundo. Mas importa muito ao Benfica, confrontado com «a acusação mais grave», no plano judicial, de toda a sua história. 

Vai seguir-se o debate instrutório, havendo um prazo de 20 dias para ser iniciado.

Mas aquilo que mais nos interessa a partir de agora, enquanto sportinguistas, é a actuação da justiça desportiva neste caso. Com abertura imediata de um inquérito disciplinar - incomode quem incomodar, tenha as consequências que tiver. Incluindo, se for caso disso, a suspensão do Benfica, pelo prazo que a lei e os regulamentos indicarem, de todas as provas de fuebol profissional em que a equipa encarnada está inscrita. 

Já não poderá ser revertido o campeonato de 2016, entretanto homologado. Mas nós, que nos consideramos lesados, devemos pugnar por uma indemnização correspondente à dimensão do dano sofrido.

É um combate em nome de valores que Vieira e os seus capangas ignoram por completo. Até por isso se torna mais imperioso e mais inadiável.

 

ADENDA: Notícias na Marca, no As, no Mundo Deportivo, no La Razón, no Le Figaro, no Le Soir, no Ouest-France, no La Repubblica, na Gazzetta dello Sport, no De Telegraaf, na Vox (Albânia), na Gazeta Esportiva, no diário O Globo. Algumas entre tantas outras.

A propósito dos apanha-bolas

Texto de Sol Carvalho

Matheus Reis vai, aparentemente, ser julgado por ter agredido um menor apanha-bolas. Nada contra, pelo contrário. Assim deve ser feito, cabe ao tribunal ajuizar se houve agressão e em que condições foi feita...

Mas quando li a notícia ocorreu-me uma questão que também envolve o Sporting, tal como todos os clubes. Ocorre-me perguntar:

Os apanha-bolas são escolhidos pelos clubes da casa, certo? São dadas indicações específicas sobre como se comportar, certo? A sermos precisos, eles estão a fazer um "trabalho", não é?

Pergunto: Os apanha-bolas são pagos? Se são pagos quer dizer que são contratados e então... não estamos a assistir à exploração laboral de menores, algo que é proibido por lei?

E se não são pagos? Pior ainda. Não será a exploração ainda mais grave porque eles não recebem qualquer recompensa?

Não estaremos a assistir a um crime perante os olhos de todos? A concepção que estamos a dar uma prenda a um menor para ele fazer um trabalho orientado (ou seja, ele não é livre de se comportar como quiser) não estará a mascarar uma irresponsabilidade dos clubes nesta área?

Alguém pode me esclarecer os contornos legais desta questão? Ou o dito agredido é menor para um caso e já não é para outro?

 

Texto do nosso leitor / colaborador Sol Carvalho

Calão rima com corrupção e com campeão

Com sucessão e panteão

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Porque hoje não é sábado (é importante ler a Sábado) e eu não sei fazer links, nem ligações, nem corrupções, a partir do telemóvel, este texto (em imagens) é a minha contribuição.

Luís Filipe Vieira queria um sucessor que fosse incompetente, chulo e calão, depois de muito procurar parece que encontrou.

Calão é, de certeza.

Marc Batta topou-o, o actual presidente do Benfica a impedir o actual treinador do FC Porto de entrar em campo.

Quanto ao resto, enfim, é o "príncipe da Damaia", cheio de boa sorte, boa ventura como diria o Di Maria, o jogador que obrigou Lucílio Baptista a ver uma mão no peito de Pedro Silva (consultem o youtube).

Não sou de raivas, nem de vinganças, nem de ficar calado, nem com um melão [feliz dia dos namorados] mas gosto de ver pessoas importantes no panteão.

César Boaventura, Luís Filipe Vieira, Rui Costa, qual estátua junto a Eusébio, bah, pensar pequeno, um lugar no panteão, isso sim.

Quanto mais depressa, melhor.

Quem cabritos vende

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E cabras não tem, de algum lado vem.

O homem deu-se como falido, a origem do dinheiro é desconhecida, dias antes de ter oferecido dinheiro para que fosse facilitada vitória ao seu clube do coração, apareceu-lhe o dinheiro na conta.

Não se sabe de onde veio o dinheiro e a ordem, sabe-se que César Boaventura foi hoje considerado culpado.

Terá em consequência da sua condenação, que pagar 30 mil euros a uma instituição de caridade para não ser preso.

Duas dúvidas me assolam:

1- Se o homem está falido, caso "bata a cláusula", de onde lhe aparecerá o dinheiro na conta;

2- Se a instituição de caridade será o Benfica, que lhe fez, diz-se, chegar tanto dinheiro à conta, a troco de nada.

E com esta decisão do douto tribunal, lá vai para as urtigas a mais que justa pretensão do Sporting a vencer "a título póstumo" o campeonato de 2015/2016. É o que temos...

Assim anda a justiça

No dia 13 de Maio, no jogo contra o Marítimo, em vésperas de derby, um desses abjectos delinquentes que andam no futebol de apito - tem nome de gente a alimária: Tiago Martins - decidiu apresentar serviço mostrando dois cartões amarelos, e consequente expulsão, a Adán, motivados por dois nadas. Adán não jogou, pois, contra o SLB.

Quatro meses depois, o Tribunal Arbitral Desportivo veio dar razão ao Sporting e a Adán. O mal estava feito e a decisão tem tanto valor formal como se ilibasse um condenado à morte depois de executado.

É óbvio que se tudo isto se tivesse passado com algum jogador dos dois clubes mandantes o charivari que por aí não andaria, era aberturas de telejornal, comentadeiros aos gritos, sei lá se secretários de estado a dizer que assim não pode ser.

Mas claro que esta miserável pouca vergonha jamais aconteceria a um eles, foi só com o Sporting - "no pasa nada."

Paga o que deves, Rafael

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O Sporting vai continuar a dar luta a Rafael Leão, que abandonou Alvalade em Junho de 2018 e nunca se mostrou receptivo a compensar o clube que o formou, quando tinha uma cláusula de rescisão de 45 milhões de euros.

Esta é a quantia que a SAD leonina exige por inteiro ao jogador, recusando receber apenas os 16,5 milhões de euros, acrescidos de 3,8 milhões em juros, que o Lille se prontificou a pagar por receber e registar o avançado, à época com 18 anos, sem ter direito a isso. 

Frederico Varandas não abdica da cláusula penal determinada pela justiça e deu instruções ao gabinete jurídico do Sporting para interpor recurso junto da FIFA, caso seja necessário. O Lille encaixou 30 milhões de euros pelo passe do jogador quando este se transferiu para o Milan, garantindo ainda 20% de uma futura venda. Tudo inaceitável para nós.

Vais ter de pagar o que deves, Rafael. És ingrato e traiçoeiro. Trataste da pior maneira um emblema que te deu tudo. Continuas com o salário penhorado - e é muito bem feito. Se for preciso, ficarás anos assim.

Não penses que te escapas.

Justiça

Agora foi o Boaventura que foi condenado por corrupção e outras vigarices para beneficiar o Benfica.

A exemplo de Paulo Gonçalves, entenderam os doutos juízes que apesar de um criminoso (ups! ainda não transitou em julgado) ter cometido uma carrada de crimes para beneficiar um clube/SAD e ele/a terem acabado por beneficiar desses crimes, o facto de não haver ligação contratual entre ambos, não incrimina o beneficiado. Calhou, foi sorte ter um amigo que os ajudava. Nem o velho crocodilo nos tempos em que se pirou para Vigo conseguiu tal façanha.

Que merda de justiça esta, é o que se me apraz dizer.

Palhaço, javardo, imbecil

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Francisco Seixas da Costa, reconhecido adepto do Sporting, acaba de ser condenado por ter escrito em 2019, numa rede social, um vocábulo visando o treinador do FC Porto. Sérgio Conceição sentiu-se difamado, tendo accionado um processo contra o embaixador para efeitos de reparação na justiça civil. 

A condenação foi tornada pública no Tribunal do Portoque deu como provado o delito de difamação agravada, condenando agora o antigo secretário de Estado dos Assuntos Europeus a uma reparação ao técnico portista em forma de multa. 

 

Tomo conhecimento da notícia com preocupação. Por concluir que configura um recuo da liberdade de expressão em Portugal.

À luz da lógica perfilhada pela juíza do Porto, vários textos já publicados neste blogue estariam eventualmente sujeitos a condenação: o técnico que se sentiu difamado por Seixas da Costa já terá sido aqui contemplado com expressões tão ou mais duras.

E o que dizer do presidente da Câmara Municipal da Cidade Invicta, Rui Moreira, que sendo em simultâneo membro do Conselho Superior do FC Porto, brindou há poucos dias um jornalista da Sport TV com a elegantíssima expressão «perfeito imbecil»?

Será mais benigna do que «javardo»?

 

A sentença que condena Seixas da Costa não transitou em julgado: seguirá para apreciação em recurso. Onde - estou convicto - vai imperar a jurisprudência que vigora, em larga medida, nos nossos tribunais.

Recordo que em Maio de 2013 um notório adepto portista, Miguel Sousa Tavares, chamou «palhaço» a Cavaco Silva, à época Presidente da República. Fê-lo em afirmação reproduzida em letras garrafais, na manchete dum jornal diário. Dias depois deixou claro que não tencionava pedir desculpa por tal frase.

O processo nem chegou a prosseguir: foi arquivado à nascença pelo Ministério Público.

 

Há também jurisprudência estabelecida neste domínio no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Que tem sancionado o Estado português por sentenças judiciais que vêm comprimindo a liberdade de expressão entre nós. Foi o que se verificou aquiaqui, aqui e aqui - só a título de exemplo.

Tudo isto, que ultrapassa em larga medida a questão clubística ou o universo do futebol, justifica atenção. Pela minha parte, assim o farei. Fica prometido.

O bataclan do dragon

Guardador de vacas e de pesadelos

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A justiça desportiva determinou que o FC Porto vs. Sporting não seria disputado no estádio do Dragão devido aos atentados à verdade desportiva que ocorreram há cerca de seis meses.

O FC Porto, enquanto instituição, tolhido pelo medo, encontrou uma brecha na lei que suspende a aplicação do castigo.

Suspender, significa adiar, neste caso o jogo devia e teria de ser adiado até existir uma decisão definitiva.

(O Bataclan de Paris esteve encerrado cerca de um ano após o atentado)

Comparar um castigo que está ligado à segurança de um espaço físico, uma sala de espectáculos, com o direito de um trabalhador exercer sua profissão é misturarmos conceitos e "direitos" distintos, uma coisa é o direito de Palhinha ou de Otávio exercerem a sua profissão, o caso de Otávio é ridículo, o internacional português foi impedido de exercer a sua profissão, durante um jogo, por ter efectuado uma filmagem, com telemóvel, no seu período de lazer, curiosamente, a entidade patronal não reclamou do castigo, o caso de Palhinha é diferente, mas é a reclamação de um cidadão, não de uma entidade.

O Constantino de Alves Redol guardava vacas e sonhos, outros pastoreiam vacas, também, mas guardam pesadelos, o pesadelo que um dia a brecha da justiça se feche, que um dia seja o fim da macacada.

O medo e os suspensórios

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Basta recordarmos o que aconteceu no último FC Porto vs. Sporting.

Eles têm medo, têm muito medo.

Têm medo de cumprir o que a justiça determinou: receberem o Sporting noutro estádio.

O Sporting não pode ficar quieto, o departamento jurídico leonino tem de pedir JÁ o adiantamento do jogo até existir uma decisão definitiva.

A suspensão da suspensão tem, realmente, de deixar tudo em suspenso, não pode favorecer os mesmos de sempre.

São quarenta anos de trafulhice, é suficiente.

Mais expressões novas para o vocabulário de futebolês

Penalti tecnológico!

Claro que a criatividade envolve o Sporting, quem mais poderia ser, designadamente o lance que envolveu Paulinho e o guarda redes do Paços de Ferreira, no recente jogo em Alvalade e que culminou na marcação de grande penalidade. Uns artistas da TV e dos jornais e ainda a newsletter de um certo clube (não há pior dor que a dor de...aquela tal...), apesar de toda a evidência das imagens, do levantar da bandeirinha do fiscal de linha, da chamada de atenção do VAR e da revisão da decisão pelo árbitro, enveredaram pelo caminho da desvalorização da vitória leonina e de tentar enlamear o que foi limpinho, criando o "penalti tecnológico": penalti, pelo toque no pé direito do Paulinho que lhe provocou a queda. No dia seguinte jornais houve que, na capa, titularam o que nas páginas interiores não era sustentado pelas opiniões de profissionais da arbitragem que neles avaliam as decisões arbitrais. Ainda hoje, no Record, o antigo árbitro espanhol Iturralde Gonzalez reforçava as opiniões dos seus colegas, na coluna Tira-Teimas, e que passo a citar: "Neste...lance não há muito a dizer. O Paulinho dribla o guarda redes que, com a perna esquerda, contacta e derruba o avançado do Sporting, cometendo penalti. Falta bem assinalada e cartão amarelo bem exibido...". Que chatice para as virgens ofendidas e viúvas do velho sistema!

O VAR veio mudar muita coisa no futebol (estou convencido que só com o VAR o Sporting foi campeão e está na luta este ano), mas ainda tem um caminho  a percorrer no sentido de ainda maior verdade desportiva. Pelo menos e para já, acabaram muitas das vergonhas que assistiamos nos campos pois agora alguns rapazes pensam duas vezes antes de saltarem o muro para ir à fruta ou de se sentarem à mesa para refeições grátis. Dá mais nas vistas a inclinação dos relvados... Mas como dizia, ainda há caminho, muito para percorrer (e os jogadores também têm de ajudar, quanto a disciplina e simulações, não são nadadores nem mimos). Veja-se o escândalo dos cartões amarelos ao nosso jogador Palhinha. Pelo menos 3 mal exibidos, dos 5 que o excluem do próximo jogo. A "field of play doctrine" não pode continuar a ser a vaca sagrada das leis do futebol, caso contrário transforma-se antes em reiterada doutrina de injustiça autoritária ou numa "reveange doctrine" como no caso Palhinha. Ainda que não se atualize as normas de intervenção corretora do VAR quanto a injustiças cometidas por um árbitro em campo (revertendo cartões amarelos manifestamente mal exibidos ou pontapés de canto mal assinalados e que podem resultar em golos, por exemplo), não há razão para que os diálogos entre os diversos intervenientes das equipas de arbritragem não sejam públicos. E que a justiça dos órgãos jurisdicionais competentes se demita de julgar e aplicar as leis de acordo com os factos subjacentes à realidade, preferindo continuar à sombra da bananeira da "field of play doctrine". Por uma questão de justiça e de verdade desportiva.

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(fotografia Jornal Record)

PS- Para complementar e até porque foi referido num comentário a questão dos especialistas não serem unânimes, aqui ficam os recortes dos principais opinadores especialistas: 

 

 

Estado de Direito?

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Frederico Varandas, segundo um comunicado oficial do SCP, foi alvo de uma espera à saída do Dragão com tentativa de agressão, seguida de roubo da sua carteira e telemóvel. Os autores terão sido: Vítor Baía, vice-presidente do FCP, Sérgio Conceição, treinador do FCP, e um tal de Rui Cerqueira, assessor do clube e ex-jornalista da RTP. A isto somam-se balas encontradas no relvado, jogadores do Sporting agredidos por ‘stewards’, cadeiras atiradas para cima de outros jogadores e por aí adiante. As autoridades e o Governo estão calados que nem ratos, ao contrário do que aconteceu no caso triste de Alcochete. Que País é este?

{ Blogue fundado em 2012. }

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