Onde andará ela?
Não tenho ouvido falar desta pujante senhora, que há um ano aparecia por todo o lado e se comportava como Rainha do Sporting.
Alguém sabe o que é feito dela?
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Não tenho ouvido falar desta pujante senhora, que há um ano aparecia por todo o lado e se comportava como Rainha do Sporting.
Alguém sabe o que é feito dela?
Ontem no Jamor e depois em Alvalade vimos aquele Sporting que amamos e que seguimos para todo o lado. Vimos um Sporting de gente boa e de boa gente, vimos um Sporting de bancadas cheias de famílias e amigos, vimos um Sporting a sofrer, vimos um Sporting a lutar, vimos um Sporting a vencer. Vimos muita gente à beira dum ataque cardíaco, vimos muita gente a chorar. A começar pelo presidente.
Vimos também as claques reduzidas a quase nada, órfãs das traficâncias de bilhetes e doutras substâncias, alguns órfãos dum líder agora preso, vimos um pano a relembrar aquele infeliz que aparentemente liderou o ataque terrorista a Alcochete e que agora enfrenta problemas graves de saúde. As mesmas claques que afastam os adeptos e sócios nos jogos fora de casa, forçando-os ao mesmo vergonhoso tratamento que as autoridades reservam aos desordeiros. Parece que essas claques depois em Alvalade resolveram extravasar a frustação de ver as bancadas cheias a festejar com os atletas e "festejaram" elas também com a polícia de choque.
Soubemos também que os ex-capitães Rui Patrício e Adrien estiveram no Jamor, e que Nani e Montero, bem longe, sofreram pela vitória. O meu muito obrigado para eles.
De Bruno de Carvalho e dos seus próximos não ouvimos nada, e ainda bem. Excepto de Elsa Judas, que ficou extasiada com Sérgio Conceição. Toda aquela labreguice encantou-a, pelos vistos ficou a ser a sua nova paixão.
Não se trata aqui de ser ingrato a quem ao longo dos anos trabalhou e se esforçou pelo Sporting. Tudo o que se fez de bom tem de ser reconhecido. Trata-se de reconhecer que a deriva totalitária e afastada dos princípios do clube foi derrotada, o rombo na SAD foi ultrapassado e o nosso Sporting está de volta.
De volta aos bons princípios. De volta a ganhar no estádio e no pavilhão. De volta a ser um grande do desporto em Portugal. Que merece ser reconhecido como tal e não ser tratado como parente menor pelos diversos poderes instalados.
PS: A época terminou com uma grande vitória do Sporting. Estive no Jamor. Vi quase todos os jogos em Alvalade. Fora estive presente em Tondela, Setúbal, Chaves, Vila da Feira, Jamor-Belenenses e Porto-Dragão. Também em Londres (Arsenal). Como eu muitos sócios e adeptos espalhados pelo mundo acompanharam o clube aqui e ali. Para o ano, uma nova época. Outros jogos, outras oportunidades para acompanhar o Sporting, assim haja saúde, outras vitórias para vivenciar e outras memórias para guardar.
Porque o Sporting, para mim e muitos outros, é isto mesmo. Ganhando ou perdendo, uma paixão incontrolável.
Para todos os Sportinguistas, festejar e muito agora. E desejar uma grande, grande, nova época!!!
SL
Numa longa peça sobre o ex-presidente do Sporting ontem exibida no Jornal da Noite, da SIC, aparece a dado momento a jurista Judas, que Bruno de Carvalho arrancou ao merecido anonimato em que permaneceu até há meia dúzia de meses. Dizia ela, com ar sofrido e pesaroso, que por estes dias «as pessoas, quando podem, espetam-lhe a faca nas costas».
Quase apetece defender Bruno de Carvalho perante tamanha torrente de hipocrisia. Vinda, neste caso, de quem se serviu dele para se tornar "figura mediática" e cavalgou com ele num desvairo de ilegalidades, aceitando presidir até a uma putativa Comissão Transitória da Mesa da Assembleia Geral jamais contemplada nos estatutos leoninos - o que esteve na base da sua expulsão como sócia do Sporting, aliás de fresca data.
Esta senhora, que numa estação do ano se apresentava como carvalhista de gema, mal o vento virou assumiu-se como visceral opositora de Carvalho. Após a assembleia destitutiva chamou-lhe «aldrabão» na praça pública e anunciou que iria mover-lhe uma queixa-crime. Vem agora, na mesma rede social em que ambos se viciaram, tecer-lhe loas pindéricas com palavras dignas de folhetim mexicano: «Tens uma alma e um coração puros.»
Assim era a corte do destituído. Destrambelhada, desequilibrada, dada a profundas oscilações nos estados de alma, confundindo o mundo real com um reality show em sessões contínuas. Arrepia pensar que, durante algum tempo, o Sporting andou entregue a esta gente.
A indispensável vassourada no Sporting Clube de Portugal começou por onde devia: pela senhora da vassoura. Que tem a suprema lata de mencionar a palavra «ilegalidade» depois de tudo quanto fez.
Bardajudas, como diria o antigo amigo dela.
Há duas horas:
Há cinco minutos:
Mais do mesmo, portanto.
O inimigo do Sporting continua a aldrabar tudo e todos. O verbo aldrabar, recordo, foi pronunciado pela ex-amiga dele Elsa Judas.
Ambos viciados em Facebook, a que se agarram durante largas horas de todos os dias. Ambos sem a menor noção das conveniências, da decência, do mais elementar pudor.
Já andaram aos abracinhos. Agora que o pedestal do poder veio abaixo, tratam-se como inimigos na praça pública. Com o país inteiro - e não apenas a nação leonina - a assistir de camarote ao triste espectáculo.
Escreve ele: «No meu último dia na SAD, a Dra Elsa Judas entrou aos gritos no gabinete do Dr Carlos Vieira onde eu estava sentado na mesa de reuniões e, sem se aperceber imediatamente da minha presença, conversou com o então Administrador da SAD sobre quotas e uns alegados 10 mil euros... Fui apanhado de surpresa. (...) a Dra Elsa Judas ainda procurou explicar a conversa a que eu assistira, mas o que então acrescentou, mencionando possíveis pagamentos através da empresa Plataformas S.A., cujo administrador era o Dr. José Quintela, possíveis levantamentos multibanco e putativos empregos numa universidade, aumentaram a minha confusão, tristeza e resolução.»
Escreve ela: «É triste ver a decadência dum ser humano e a sua descida ao fundo do poço da mentira para se manter à tona, refiro-me claro e tristemente a Bruno de Carvalho. Infelizmente obriga-me a fazer algo que não queria, para não o prejudicar, pela consideração que por ele tinha até hoje...e evitei; Evitei a todo o custo, apesar das insistências dos sócios, explicar a verdade, a grave verdade. Quinta feira fá-lo-ei publicamente. Só faço este post por respeito aos sócios que até hoje acreditam em Bruno de Carvalho. como eu acreditei...»
Que bandalheira. Que confrangedora falta de nível.
E ainda há por aí quem gostasse de os ver, a ele e a ela, em órgãos directivos do Sporting. Como se o nosso clube alguma vez devesse confundir-se com estes protagonistas de telenovela mexicana.
Esta senhora, além de inapresentável, é incorrigível: aparece agora a disparar com fúria contra o Bruno. Não o De Carvalho, claro, mas o Bruno Fernandes, em boa hora resgatado pela Comissão de Gestão.
Sousa Cintra anda há três semanas a tentar corrigir os inúmeros erros e disparates cometidos pelo destituído Conselho Directivo nos três meses anteriores - que «correram francamente mal», segundo o insuspeito juízo de José Quintela - e ainda recebe como troco os impropérios daqueles que ainda não perceberam que a página felizmente se virou.
Indigna-se a senhora Judas - que "presidiu" à ilegal Comissão Transitória da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, algo que só teve "realidade" virtual - contra Bruno Fernandes, qualificando-o de «mercenário» num texto que, bem à maneira do pior brunismo, só deixa transparecer rancor e ódio contra o jogador, acusado de ser «pago a dobrar». Como se escandalizasse alguém que o jogador agora eleito o melhor do campeonato 2017/1018 pela Liga de Clubes visse o seu salário incrementado ao nível de um Doumbia ou de um Alan Ruiz.
Fez Sousa Cintra muito bem. Fez Bruno Fernandes muito bem. Enterraram um contencioso que nunca devia ter existido e que prometia eternizar-se em tribunais sem qualquer proveito desportivo nem financeiro para qualquer das partes. A bem do Sporting, que daqui a uma época ou duas pode obter de retorno, com elevados proveitos, o investimento agora feito.
Caso De Carvalho e a senhora Judas ainda estivessem em cena, o Sporting receberia zero, Bruno Fernandes acabaria por ir parar a um dos nossos rivais e alguns fanáticos estariam a bater palminhas.
P. S. 1 - Bruno Fernandes assinou um contrato válido por cinco épocas e uma cláusula de rescisão de 100 milhões.
P. S. 2 - Bruno Fernandes em directo: «Se o futuro presidente disser que me quer melhorar o contrato, aí sim; agora não.»
Judas "arremete de novo" contra Cintra e também contra Peseiro. Já aqui o referi, no dia da assembleia-geral Judas afirmou na TV que os resultados seriam aceites e que deixaria de haver polémica, em nome da unidade sportinguista. Mas é mais forte do que el@(s). Agora diz que Cintra e o treinador são psicopatas.
Peseiro porque gosta de touradas. Nunca vi uma tourada ao vivo, não tenho qualquer paciência mas torço o nariz aos adversários, até porque a sensibilidade para com os direitos dos animais e para com as formas como pensamos e sentimos a natureza estão muito para além disso. (Um dia escrevi sobre isso, deixo a ligação - tem uma dimensão política, excêntrica a um blog desportivo, mas espero não ofender nenhum sportinguista). Mas botar que um aficionado é um psicopata, enfim, é uma patetice.
Pela caça não tenho qualquer apreço, principalmente pela "caça grossa". Que um tipo vá caçar um coelho para o levar para a panela, ainda vá que não vá. Duas décadas de África deram-me contacto com caçadores - os da tal "caça grossa". E que torna o fenómeno mais complexo. Não percebo mesmo, e já tentei, que tipo de erecção é que um tipo tem quando atravessa meio-mundo, gasta uma pipa de dinheiro, e vai com uns guias, profissionais, com uma arma excelente, dar um tiro num animal soberbo. Se é para andar no mato, "perder-se" na natureza, porra, andei que me fartei e não precisei de matar um bicho. Se é para o "caçar", desatento, frágil? Nem é preciso grande máquina fotográfica ... Se é para a tal erecção, caramba, há por aí Cialis, Viagra, Furunbao. E decerto que genéricos. (Devem ser tomados com acompanhamento médico. E os jovens não os devem usar, não sejam parvos, esperem pela vetusta idade e vivam com o que têm enquanto têm). Ou um bocadinho de imaginação. Para além daquilo da companhia adequada. Mas, enfim, cada um como cada qual.
Pois há outra dimensão. Neste mundo em que os homens são (muito) piores do que os gafanhotos, tudo devastam, as coutadas são uma forma de preservar nacos de natureza onde a fauna bravia pode sobreviver. Alguns exemplares são abatidos, a peso d'oiro, como forma de manter os empreendimentos. É a triste realidade possível. E como tal, como em quase tudo, o radicalismo (chamar psicopata, por exemplo) não serve de nada, e é falsário - quem caça em coutadas, como Cintra, não mata animais em vias de extinção, paga para a sua preservação. Eu não simpatizo, não compreendo o afã, contribuiria, se tivesse dinheiro, de outra forma. Mas não se minta. Que é o que Judas faz.
Mas não pude deixar de me rir quando li esta judiaria de Judas contra Cinta. Pois em Moçambique conheci um grande caçador, já falecido, irmão mais velho de um muito querido amigo meu (também ele fervoroso sportinguista). O Rui era um caçador profissional, ainda do tempo colonial, nado e criado no centro do país, e fez vida disso. Conduziu caçadas com gente celebérrima, pois Moçambique era nos anos 1960s e 1970s um lugar crucial desse turismo e a caça era atractiva, não era socialmente mal vista: os astronautas (então verdadeiras estrelas), a nobreza europeia, actores (e actrizes) de Hollywood. Para mais o Rui era um verdadeiro homme à femmes, um enorme galã, nisso com um historial extraordinário. Uma verdadeira personagem de romance, houvesse quem o soubesse escrever. Depois da independência partiu para outros países, caçou na América, em África, uma vida recheada, aventurosa. Cheia. E na última década de vida regressou à sua terra, onde acalentou o projecto de estabelecer um pequeno parque natural. Continuava, já septuagenário, uma personagem apaixonante. Não era muito falador, para isso estávamos lá nós, o que condizia com o perfil, homem do mato, andarilho, sedutor, enfim, parcas palavras mas marcantes, como convém a uma genuína imagem de marca.
Contava ele que um dia caçara com o Cintra - ele nem sabia bem quem fosse o homem, que de futebol nada sabia e de Portugal pouco mais. Já não sei se na Guiné se na África do Sul. E dizia ele, às gargalhadas, que o Cintra era lixado ("fodido" era o termo que usava). Pequenino, num frenesim de arma na mão. Chegava ao sítio e nem queria perder tempo, disparava a tudo o que tinha direito, até era perigoso, nunca tinha a arma quieta. E ao contar aquilo, nós, que conhecíamos o Cintra público, e tudo aquilo se adequava à personagem, bem que ríamos, à gargalhada, o sacana do Sousa Cintra aos tiros, frenético em África, desajeitado ... A gente ri(a)-se mas aquilo não é ser psicopata ... É ser Sousa Cintra.
Grande Rui Quadros. Um abraço à memória dele. E à sua queridíssima família.
Em 1987 Paulo Futre ficou no 2º lugar na votação para a Bola de Ouro, o prémio do France Football para melhor jogador. Gullit ganhou (106 votos), Futre teve 91. Depois? Butragueno [o "dono da quinta", hoje director no Real] (61), Michel (agora falado como hipótese para treinador do Real) (31), Lineker (o monstruoso goleador, ainda hoje sempre ouvido no futebol inglês) (13), John Barnes (10), Marco Van Basten (ex-seleccionador holandês) (10), Vialli (9), Bryan Robson (7), e por aí adiante ... Gullit estava no Milan e muito isso terá contribuído para vitória, a qual não apouco, o homem era um jogador extraordinário. Mas também o era Paulo Futre, que acabara de ganhar a Taça dos Campeões Europeus. Mas, naqueles tempos, de outra exposição mediática internacional dos portugueses, ainda por cima ele transferira-se para um então secundário Atlético de Madrid. Pouco importa agora se mereceu ganhar ou não. Era uma estrela internacional. E se a sua carreira não foi ainda mais brilhante deveu-se decerto aos rumos que teve: demasiados anos no seu Atlético de Madrid, em tempos cinzentos do clube; lesões quando já maduro partiu para o campeonato italiano, então o maior palco. Depois, já retirado, foi director desportivo do Atlético de Madrid.
Sim, saiu do Sporting em conflito, mas a história está tantas vezes contada que não vale a pena regressar a ela. Foi um erro histórico de gestão. Não me parece que isso menorize, tantas décadas passadas, a importância que Futre teve no futebol português, de longe o melhor e mais célebre jogador da sua geração. E a sua representatividade no Sporting. Penso que a sua foto como "bola de prata", ainda para mais nessas condições, deveria ser afixada em Alvalade, ao lado daquelas de Figo e Cristiano Ronaldo que servem como paisagem nas fotos oficiais, como símbolos do reconhecimento internacional que a formação sportinguista tem tido nas últimas 4 décadas.
Estou a defendê-lo como candidato a presidente do Sporting ou como director desportivo do clube? Não. Não me compete. Estou a lembrar Paulo Futre, como património do futebol e do próprio clube.
Há 30 anos Sousa Cintra ascendeu a presidente do Sporting, assim se concluindo a difícil transição após a partida de João Rocha, um grande presidente, porventura o maior que o clube teve. Tal como Rocha, Cintra é um self made man, coisa que ofende alguns que julgam que um "senhor" é o que lhes lembra o que leram (quando liam) nos livros da Condessa de Ségur, e que se pelam por brasões e consoantes excêntricas nos nomes (se forem consoantes duplas então é-lhes orgástico). Sem perceberem que isso são nomes e símbolos que nada mais representam do que ser descendente de contrabandistas de origem transpirenaica ou de negreiros luso-brasileiros, (re)instalados em Lisboa e no Porto durante XIX. Ou seja, que são símbolos e nomes que mostram que se descende de self made men. Enfim, Cintra foi um bom presidente, um pouco patusco na sua forma descomplexada de se exprimir, mas segurou o clube numa altura bem difícil. Como homem de negócios é muito resmungado (eu quase desmaiei quando soube que ia esburacar ao largo da costa em busca de petróleo, mas não sei se tinha justificação para tal). Mas, e deixemo-nos de coisas, nos 25 anos que se seguiram à sua presidência nunca ouvi que tivesse agido com dolo, em prejuízo do clube.
Estou a defendê-lo como futuro presidente? Como actual presidente da SAD? Não. Estou apenas a lembrar-me do que vi na TV no sábado passado. A doutora Elsa Judas, associada que havia sido cooptada para um órgão dirigente oficioso pelo ex-presidente Bruno de Carvalho, dizer nas cercanias do pavilhão onde decorria a assembleia-geral que depois da votação todos teriam que aceitar os resultados, e a partir do dia seguinte continuar o Sporting em unidade, esquecendo as diferentes opiniões.
Agora, resultados conhecidos, dia seguinte passado, a associada Elsa Judas escreve isto sobre estes dois vultos: "a fina flor do entulho". Este é o espírito truculento, insultuoso, infértil, e (visivelmente) errático, que vigorou sob Bruno de Carvalho. E seus apaniguados. A doutora Elsa Judas terá os seus méritos como jurista (ao que li como colega do doutor Fernando Seara, comentador futebolístico, autarca e jurista). E será uma aguerrida e apaixonada sportinguista. Mas compara-se, no historial do clube, a Futre ou Cintra, para se atrever a este tipo de "bocas"? E com que fundamento? Que críticas substantivas haverá a fazer a estes dois indivíduos? Que fizeram eles recentemente que prejudicasse o clube (quanto muito, alguns mais radicais acusá-los-ão de ... terem apoiado Bruno de Carvalho).
Judas demonstra bem, neste seu evidente atrevimento, o pouco que restou do carvalhismo. Este estertor, carregado de fel. Está na altura da imprensa, e de nós, nas redes sociais e nos blogs, deixarmos de ecoar esta gente, dar-lhes o silêncio devido. E assim deixarmos definhar esta fina flor do entulho.
Elsa Judas, a pessoa que Bruno de Carvalho quer ver no lugar de Jaime Marta Soares, não constava dos cadernos eleitorais de 2013 e 2017. Ora, segundo o artigo 53.º, n.º 2, dos estatutos leoninos, «o presidente da Mesa da Assembleia Geral deverá ter pelo menos vinte anos de inscrição ininterrupta como sócio efectivo A, e ter pago ininterruptamente, pelo menos nos últimos vinte anos anteriores à data de eleição, as quotas de valor máximo do escalão de base».
Bruno de Carvalho escolheu alguém de apelido Judas como protagonista da golpada que se prepara para consumar por estes dias no Sporting.
Alguém que pretende candidatar-se à presidência da Mesa da Assembleia Geral. Cargo que não está vago, pois o titular mantém-se em funções.
Essa pessoa imagina-se já "eleita" num escrutínio com lista única.
Sabendo, até por ser jurista, que se trata de uma "eleição" ferida de grosseira ilegalidade. Em violação flagrante dos Estatutos leoninos.
"Eleições" sem concorrência, sem campanha eleitoral, sem elementar exercício de contraditório, sem uma linha de programa apresentado aos sócios, traídos em toda a linha por um presidente que prometeu nunca deixar de ouvir a voz dos adeptos e rapidamente se esqueceu de tal promessa.
Resta o apelido da suposta candidata. Que é, ele próprio, todo um programa.
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