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És a nossa Fé!

O outro Sporting versus Benfica

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Disputou-se ontem, em Roma.

Após mais uma conquista maravilhosa na Germânia (um empate 0-0) o "vitorioso" imperador Mourinho regressa a Roma. 

Vitória é algo que a legião imperial de Mourinho não vê há cinco jornadas no campeonato italiano.

As bancadas estão cheias, dum lado, o imperador Mourinho a jogar na sua Arena, do outro, um badameco, pé descalço, que teve a ousadia de trocar a águia imperial pelo Leão.

O badameco esteve sempre a vencer e os otários imperiais (lá como cá) festejaram o golo do empate como se fosse uma vitória.

Paulo Sousa salvou a Salermitana da descida, Mourinho continua a "enterrar" a Roma, vai na sexta jornada consecutiva sem vencer.

"Salvé imperador Mourinho, a submissa comunicação social portuguesa, sauda-te".

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Eu bem avisei

Andaram anos a exigir a saída de Fernando Santos das funções de seleccionador nacional, entre outros motivos por fazer parte da "galáxia Mendes". Fui advertindo: tais exigências só abriam caminho mais rápido a um José Mourinho ou um Jorge Jesus, ambos pertencentes à mesma galáxia.

Eu bem avisei.

Agora que se anuncia Mourinho como sucessor, alguns destes já afirmam que Santos afinal não era assim tão mau. Bem à portuguesa: somos especialistas em elogios fúnebres, reais ou virtuais. Enquanto outros - ou os mesmos - se apressam a exigir a saída de Mourinho ainda antes de ele ter entrado. À semelhança do que sucedeu no Sporting, quando o futuro treinador campeão europeu foi técnico leonino durante duas horas, numa tarde muito agitada: bastaram meia dúzia de vozes histéricas para correr com ele. 

Mais do mesmo, sempre mais do mesmo.

Mourinho

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Quem sabe, nunca esquece. José Mourinho, que muitos davam já como «acabado» e varrido para um rodapé do futebol, acaba de fazer história, uma vez mais. Levando a sua Roma a vencer a edição inaugural da Liga Conferência numa final disputada na Albânia contra o Feyernood. Com exibição superlativa de Rui Patrício: o guarda-redes formado em Alcochete salvou a equipa romana de dois golos certos, segurando o 1-0.

Foi a quinta final europeia disputada pelo técnico setubalense. E o seu quinto triunfo: na hora decisiva, continua sem falhar. Como tinha acontecido na Liga dos Campeões (FC Porto, 2004; Inter, 2010), Taça UEFA (FC Porto, 2003) e Liga Europa (Manchester United, 2017). É o primeiro treinador a vencer todas as provas desportivas organizadas pela UEFA.

Está visto: merece bem mais do que um rodapé. Cada vez que inscreve outro título no seu currículo (soma já 26, em Portugal, Inglaterra, Itália e Espanha) lembro-me sempre que podia ter sido treinador do Sporting. Chegou a sê-lo, aliás, em tarde repleta de gritos e ameaças, num daqueles desvarios colectivos que volta e meia atingem Alvalade como um relâmpago. Contratado e descontratado no mesmo dia. 

A concorrência, lá em cima, agradeceu.

Mourinhar

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"Se um clube me contratar

Pouco ou nada vai jogar

Eu no fim vou amuar

Vão ter de me indemnizar"

Há pessoas assim que se sabem vender bem, vai havendo quem compre.

Bruno Fernandes, o tal que Mourinho dizia que não tinha qualidade nem categoria para jogar na Liga Inglesa (Gedson Fernandes, sim, esse era um jogador fantástico) como bom português, deve estar pesaroso com o despedimento do compatriota, eu, também, estou triste.

Apesar da tristeza partilho com os leitores do blogue este acontecimento.

A Bola e o Jogo, terão ficado ainda mais desconsolados, nem sequer deram a notícia.

A cabeça no cepo

Com a contratação de Rúben Amorim, sejam quais forem as motivações, Frederico Varandas coloca mesmo a cabeça no cepo como presidente do Sporting Clube de Portugal.

Tem tudo para correr mal.

Desde logo está a financiar e a potenciar o clube que nos anda a morder nos calcanhares, o clube que nos tem um ódio de morte.

Depois estamos a pagar uma fortuna (e mesmo assim prefiro os 10M€ que os 6M€ mais jogadores que nos podem render bem mais que isso) por um estagiário, mais um treinador sem habilitações, sem experiência e que não atingiu uma grande craveira enquanto jogador.

Depois porque esse treinador está a ter um grande sucesso no momento com um modelo de jogo estranho ao Sporting, o 5-2-3, e que obrigará a reformatar muita coisa nos sub-23 e na formação. 

Depois porque não há garantias de que esse treinador seja um formador, que consiga desenvolver e integrar jovens da formação.

Depois porque não há garantias do seu comportamento aquando das derrotas e dos fracassos, da sua resiliência e capacidade de encaixe.

Sendo assim, e porque não corresponde ao tipo de treinador que pretendo para o Sporting, à luz da sua história e nos melhores que por aqui passaram, estou completamente contra.

 

Mas... e há sempre um mas... também pode correr bem. Até pode correr... muito bem.

Na história do Sporting existe um caso que de alguma forma legitima esta aposta. Luís Duque conseguiu conquistar José Mourinho, vinha do Benfica para assumir o Sporting quando... uma revolta interna liderada pela JuveLeo o impediu. E José Mourinho lá seguiu a sua vida, com o sucesso que conhecemos. Dizem que se Rúben Amorim não viesse para o Sporting seguiria para o Porto no final da época.

Será que Rúben Amorim vai ser o novo José Mourinho? Não faço ideia.

Mas com isto vou pedir já e agora a demissão do presidente? Agora mesmo e sem conhecer os resultados? E se o Sporting desatar a ganhar jornadas a fio e alguns coxos do plantel ganharem pernas? Faz algum sentido?

Obviamente, Não.

Os treinadores são como os melões. Abrem-se primeiro, provam-se depois, despede-se o fornecedor depois, se for caso disso.

SL

Memórias do Tottenham

A 29 de Dezembro de 1981 não havia muita gente no Estádio José Alvalade para ver o Sporting jogar, mas eu estava lá com o meu irmão e o meu pai que, do nada, nos levava de vez em quando ao estádio. Bilhete de superior para o meu pai, eu tinha 11 e o meu irmão 12 e entrávamos sem pagar. Uma torrente de chuva miúda, chata, persistente, fria como o medo encharcava-nos até aos alvéolos, até que alguém se lembrou de abrir a central – a tal da pala – e lá nos abrigamos todos. Foi a primeira vez que vi futebol no Estádio do Sporting numa central. No marcador rudimentar que havia ali pelo peão, mesmo em frente da central, quem soubesse ler ficava a saber que o Sporting jogava contra o THFC, vulgo Tottenham Hotspur.
A mim fazia-me alguma confusão que um clube equipasse de branco, mas a presença de Osvaldo Ardiles, que conhecia bem da seleção argentina campeã do mundo, é que nos entusiasmava mais. Há mais história sobre este jogo a feijões no (ótimo) livro Big Mal & Companhia, de Gonçalo Rosa, que fala dessa nossa época, uma das mais vencedoras e divertidas. Nunca mais esqueci o THFC, como nunca mais esqueci o Dínamo de Zagreb a quem Oliveira marcou três.
Agora é Zé Mourinho quem chega ao Tottenham onde, como se ouvia ontem no Canal 11, é capaz de ter um plantel melhor que aquele que havia em Manchester. Que JM faz falta ao futebol é evidente, mas o Mourinho mindgames, queixinhas e provocador faz menos falta que o Mourinho arrojado, próximo da relva e dos jogadores, que mete as equipas furiosamente à procura do golo na outra baliza. Que se abram então as portas para esse Mourinho, como se abriram as que nos levaram à central naquela noite de Dezembro. Acreditem que ficamos melhor.  


P.S. - O Sporting ganhou o jogo por 3-2.

Mourinho no Tottenham

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Um dos megatreinadores de futebol do nosso tempo, que chegou a ser eleito por quatro vezes (2004, 2005, 2010 e 2012) melhor técnico da modalidade à escala mundial e em 2017 a UEFA distinguiu como o nono melhor de sempre, vai treinar o Tottenham, que segue num modesto 14.º lugar na Liga inglesa. O último título deste clube londrino foi ganho em 2008 - a Taça da Liga. E desde 1961 que não vence um campeonato.

Refiro-me a José Mourinho. O mesmo que só chegou a ser simbolicamente nosso treinador durante duas horas, em Dezembro de 2000, mas não chegou a estrear-se devido aos inflamados protestos da Juve Leo que fizeram Luís Duque dar o dito por não dito.

Já nessa altura eles eram letais ao Sporting.

Mourinho

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Juventus-Manchester United, no palco global da "Champions" o jogo entre as equipas dos dois portugueses mais conhecidos do mundo, pelos seus extraordinários méritos. Também por isso eles alvos de tanta raiva nacional, mostra desse traço cultural constante, a inveja dos patrícios com sucesso "lá fora", tão paradoxal e desprezível num país que foi colonial (e abominou os seus colonos) e é de emigração (e menospreza os seus emigrantes). A abjecta reacção generalizada, isenta daquilo chamado "dúvida", às acusações de uma acompanhante de luxo a Cristiano Ronaldo, é um caso extremo disso. Mas é algo continuado, há uns anos (2012, 2013?), num treino da selecção antes de um jogo particular em Guimarães o público gritava "Messi, Messi" para espanto do CR7. Pois porquê aquilo? Tal como a constante maledicência sobre Mourinho - há quantos anos, 10?, se lêem inúmeros comentários e opiniões na imprensa sobre o estar ele "ultrapassado"? - disso é prova.

Ontem o confronto (também) entre eles. Algo que connosco fala, sportinguistas, sobre o nosso clube. O CR7 orgulho máximo da nossa formação, encabeçando o trio maravilha de três décadas gloriosas, Futre-Figo-Cristiano. Talvez o melhor jogador do mundo, e cada vez mais isso se evidencia (Messi como o génio trabalhado, Ronaldo como o trabalho genial). E Mourinho, o técnico em actividade com mais vitórias relevantes, em tempos recusado pelo Sporting (um dos três erros históricos do clube, junto aos com Eusébio e Futre). Negado, julgo recordar (ou sonho a memória?), quando o actual director do futebol do Sporting, então capitão, se armou em Sérgio Ramos e torpedeou em público essa vinda, associando-se aos sábios espectadores, esses sempre armados de vigorosos lenços brancos, que clamaram inadmissível que um treinador transitasse do Benfica para o Sporting. Pois desde há décadas que os fungões espirram ...

Enfim, vem isto a propósito do final do jogo de ontem. Mourinho, que em Manchester e Turim foi azucrinado pelos adeptos italianos, jogou bem e triunfou. A Juventus é melhor, ganhara soberbamente fora e em casa tinha o jogo na mão. CR7 fez um jogo magnífico, um golo espantoso e deu outros a marcar, desperdiçados por pés Quadrados. Mas Mourinho pensou bem, substituiu melhor, e teve a sorte (essa grande jogadora) por ele. E fez a reviravolta, mesmo no fim. Jogo épico.

Mas o que é mesmo magnífico é a sua reacção. Provocatória, deselegante, desnecessária, digam o que disserem. Mas é uma delícia. Porque é futebol. Mas ainda mais do que isso, porque é completamente portuguesa. Não exactamente o gesto da mão na orelha, algo mais comum. Mas é aquele trejeito da boca, "hâânnn?", "dígam lá agóra!!". Algo, ricto e óbvio som, tão nosso, tão português de rua, bairro, popular, tão "tuga", tão treinador da bola, como se fosse ali aqueles técnicos dos tempos de antes, os do Aliados do Lordelo ou do Montijo a ganharem à Sanjoanense ou ao Amora, assim a fazer o mundo pequeno e igual quanto às mesuras que se lhe (não) deve, e nisso também tão eu, tão nós, os que não temos nem vergonha de ser portugueses nem abominamos os nossos que ganham alhures. Vejo-o ali na tv e rio-me, gargalho, "ah g'anda Mourinho, meu patrício", meu e nosso orgulho amanhã. Saídos à rua, entre nós e com os outros, "hâânnn?", "dígam lá agóra!!". Nós povo, rindo, que hoje no fim do dia tragaremos o "petit verre", escorropicharemos o bagaço branco, e irei eu até à rua, à porta da "petite restauration", a tasca daqui, a fumar o cigarro e, se necessário, no choque com o frio, assoar-me-ei aos dedos, sacudindo o ranho para o chão, e se calhar ainda terei que cuspir, na azia do álcool. E, entre nós, riremos, com desprezo mas também mágoa, desses invejosos lá na terra. E ainda mais, com gargalhada mesmo, com alguma amarga piada sobre essa maricagem, sensíveis coitadinhos, a agitarem os lencinhos brancos, arrebitados em meneios no "olhem para mim", que é para isso que lhes servem os trapos.

G'anda Zé Mourinho, g'anda patrício. E viva também o CR7, o melhor do mundo.

Acham isto normal?

É voz corrente que hoje em dia, no futebol, já não há amor à camisola. A nova versão legitimadora de trocas clubísticas designa-se de profissionalismo, sendo que esta palavra serve também para honrar a dedicação de jogadores e treinadores a quem lhes paga. Por isso ouvimos jogadores fazer declarações apaixonadas por um clube, mas quando jogam contra ele querem ganhar pois, acima de tudo, são profissionais.

Pois é. Até parece que assim é. Mas a realidade, por vezes, desmente estas teorias inabaláveis. Incrédulo, li online o seguinte:

"Mourinho faz as contas do benfica: «os nove pontos podem chegar». Com 9 pontos é possível. Se ganharmos ao CSKA e Basileia, os nove pontos do Benfica podem chegar. Espero que não sejam 9, mas talvez a Liga Europa seja possível. Relativamente à qualidade do Benfica, o Benfica é melhor do que os outros dois. Continuo com essa ideia...".

E para não ser voz isolada, saiu Matic da cartola:

"Para o Benfica vai ser muito difícil agora, mas tem de fazer tudo para ganhar os últimos três jogos. O Benfica tem uma boa equipa, com muitos jogadores jovens que vão aprender e crescer. O Benfica tem um bom futuro".

Conclusão: ambos desejam o apuramento do benfica. É bonito e simpático, apesar de ser o Manchester United, o clube que lhes paga os principescos salários. Mas a vida e a matemática têm destas coisas. É bom lembrar que o próximo jogo é entre estes dois clubes. E a matemática não perdoa. Para um ganhar o outro tem de perder. E se, hipoteticamente, o clube em frente ao colombo ganhasse os três jogos que faltam e o Manchester, por sua vez, os perdesse, não passando aos oitavos de final? Hipoteticamente, claro...

Neste caso, teríamos uma confusão entre profissionalismo e amor à camisola, com maus resultados? Que lágrimas chorariam?

Com declarações destas parece mais que estamos na "twilight zone". Acham isto normal?

 

mou-mat-twz

Hoje giro eu - O momento Mourinho de Sérgio Conceição

Estava a época 2002/2003 no seu início quando um jovem José Mourinho tomou a decisão de afastar Vitor Baía após um incidente disciplinar protagonizado pelo guardião. Com esta decisão, o treinador portista conseguiu afirmar-se perante o grupo, acabando por vencer a Taça UEFA nesse ano (já com Baia a titular), a que adicionaria a conquista da Champions no ano seguinte.

A decisão tomada hoje por Sérgio Conceição - que tem excedido largamente as expectativas, tanto na liderança do grupo como no nível de jogo apresentado - de optar por José Sá em detrimento de Iker Casillas "cheira" a tentativa de afirmação por parte do técnico dos dragões. Independentemente de ter havido ou não algum motivo de ordem disciplinar - algo puramente especulativo neste momento - o promissor treinador admitiu publicamente que escolheu Sá porque produz as suas escolhas através dos treinos e o jovem guardião lhe dava mais garantias para este jogo. A verdade é que, ao contrário de Mourinho, Sérgio começa a perder esta aposta: a equipa jogou bastante mal, foi claramente dominada pelo Red Bull Leipzig - ao ponto de o resultado ter sido lisonjeiro - e a sua aposta para a baliza falhou clamorosamente, abrindo caminho ao primeiro golo dos alemães. Para além disso, coincidência ou não, a defesa portista pareceu sempre pouco confortável e, fundamentalmente, o Porto foi derrotado e está neste momento fora dos lugares de qualificação para a próxima fase da Champions.

Casillas é um jogador difícil de ter no banco. Está habituado a ter protagonismo e à sua volta existe sempre imenso mediatismo. Quem ganha tem sempre razão, mas o Porto perdeu. E agora, Sérgio?

 

P.S. Existe um tipo de técnico, de que o melhor exemplo será Manuel Machado, que permanentemente ajusta o seu modelo de jogo ao adversário. Outros, como Mourinho ou Jesus, não perdendo a sua identidade, produzem algumas adaptações face à observação dos adversários. Sérgio Conceição parece pertencer a uma terceira estirpe, a dos treinadores que não prescindem das suas ideias, do ADN do seu futebol, independentemente do adversário, um pouco ao estilo da escola do Ajax. Posso estar a ser injusto - Sérgio até disse que tinha avisado para os movimentos interiores dos alas -, mas ficou a ideia de que o Porto não estudou suficientemente o Leipzig, algo que já tinha transparecido aquando da visita do Besiktas.

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A efemeridade, uma história do senhor feliz e do senhor contente

Começo com uma citação: "Se tivesse de me descrever, diria que estou muito feliz. Sou o Happy One".

Estávamos em 2013.06.11 e esta frase fora recuperada por Rui Catalão para ilustrar o artigo publicado na pág. 46 do Jornal I, na mesma página falava-se, também, dum certo Paulo Fonseca que ia trocar o Paços de Ferreira pelo Porto.

"Tenho contrato [José Mourinho] de quatro anos e espero que possamos ir até ao fim. Depois se estivermos contentes...".

Rui Catalão termina esse artigo desta forma:

"É a fórmula do sucesso: Mourinho como Senhor Feliz, Roman Abramovich como Senhor Contente."

A efemeridade, escrevi no título, passaram dois anos e alguns meses, Rui Catalão já não escreve no I, Paulo Fonseca está a norte do Porto e nem Mourinho está feliz nem Abramovich está contente.

Como leitura complementar um texto que escrevi há mais de cinco anos mas que de certa forma continua actual, cada vez mais actual, talvez.

A vingança serve-se fria

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Foi aquilo em que pensei ao ver esta noite o FC Porto-Chelsea. Há que reconhecer: foi um grande jogo de futebol, a muitas milhas da triste mediania do nosso campeonato. Com três campeões mundiais em campo, três golos, duas bolas à madeira (uma para cada lado), emoção até ao fim e até um penálti claríssimo perdoado aos portistas nos últimos minutos. É consolador verificar que nem sempre os árbitros punem sem razão as equipas portuguesas nas competições internacionais...

Mas havia outra competição a desenrolar-se neste desafio do Dragão. A de Casillas contra José Mourinho, que o pôs à margem no Real Madrid. Ia hoje decorrido um quarto de hora e já o guardião espanhol tinha feito duas enormes defesas, impedindo golos da equipa inglesa. Sem ele, o resultado teria sido outro. Em vez de ganhar por 2-1, o FCP arriscava-se a perder por 2-3.

Nesta competição a dois, Casillas saiu vencedor. A magia do futebol às vezes passa também por isto.

 

ADENDA: "Vemo-nos em Londres", disse Casillas a Mourinho.

Filho ou filha?

Isto é muito bom! Folgo muito em ver a bifalhada a escrutinar as subtilezas da língua de Camões (ele foi filho ou filha?) - mas sobretudo acho bem que a Federação, a Liga e os clubes se preparem: se o Mourinho pode apanhar até cinco jogos por chamar menino ou menina a esta senhora, imagine-se só quanto é que não poderia custar tudo aquilo que na televisão portuguesa se vê (e às vezes se ouve) sair da boca de treinadores e jogadores...

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