38 títulos europeus do Sporting CP
Que esta lista possa ficar desactualizada em breve.
Fonte: Jornal Sporting, Edição N.° 3818
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Que esta lista possa ficar desactualizada em breve.
Fonte: Jornal Sporting, Edição N.° 3818
Maria Gomes de Andrade e Mário Morgado Ribeiro; Pedro Zenkl
Erick Mendonça renovou a ligação ao Sporting Clube de Portugal, onde chegou ainda em idade júnior. Depois de três épocas entre o CRC Quinta dos Lombos e a AD Fundão, o fixo regressou para se afirmar e tornar-se peça fundamental da equipa de Nuno Dias, tendo também já ganhado o seu espaço na selecção nacional. Em entrevista ao Jornal Sporting e à Sporting TV, Erick Mendonça falou do passado e do presente, deixando ainda um repto a todos os Sportinguistas.
Três temporadas depois do regresso, renovação. Era algo que já ambicionava?
Sim, por várias razões, mas principalmente porque se o Sporting CP renovou comigo é porque estou a fazer um bom trabalho e porque acredita em mim. É um casamento feliz e, por isso, cabe-me continuar a trabalhar para representar e dignificar esta instituição da melhor maneira.
Este novo contrato deu-lhe uma maior responsabilidade?
Eu tenho uma forma muito peculiar de ver a responsabilidade. Sinto-me responsável, mas gosto de levar as coisas de ânimo leve. Ainda assim, obviamente, quem representa o Sporting CP sabe a responsabilidade que isso acarreta, mas gosto de pensar que tenho as mesmas obrigações que tinha antes de renovação.
O Erick Mendonça tem apenas 25 anos, é um jovem, mas ao mesmo tempo é já dos mais experientes do plantel. Vê isso de forma positiva?
Não sei se gosto que me coloquem no mesmo patamar do Cavinato, Merlim, Cardinal ou João Matos... (risos). Claro que é positivo ser dos mais jovens - ainda que agora tenhamos uma fornada ainda mais jovem - e já ter alguma experiência. Isso dá-me bagagem e a capacidade de transmitir algo aos mais novos.
"GOSTO DE PENSAR QUE TENHO A MESMA RESPONSABILIDADE QUE TINHA ANTES DE RENOVAÇÃO"
E os mais novos vêem-no como um exemplo e pedem-lhe conselhos ou não?
(risos) Alguns... o Zicky tem a mania que sabe tudo, a alcunha dele até é "o mais" porque ele diz que é o mais em tudo. Se alguém diz que salta 30 metros, ele diz que salta mais, se alguém faz quatro golos, ele diz que marca mais... Ele diz que só responde com trabalho, mas está de chuva (risos). Até é o pior no 25, que é um jogo que nós fazemos.
(...)
Agora mais a sério, fora de brincadeiras.. não sou o mais velho e por isso também acabo por ter uma proximidade maior com eles, mas, ao verem-me como um jogador experiente, esses conselhos acabam por surgir de forma natural. Penso que mais com o Tomás Paçó, porque jogamos na mesma posição, ainda que dê conselhos a todos.
Que tipos de conselhos é que lhes costuma dar?
Técnicos mais ao Paçó, mas, por norma, os conselhos que mais dou têm a ver com a forma de estar e de como lidar com algumas situações porque não é fácil, e há uma diferença muito grande entre um plantel de séniores e um de júniores. Eu que fiz essa transição noutras equipas e sei como é complicado, sobretudo no balneário. O nosso balneário é espectacular, mas, por vezes, é difícil encontrar o nosso lugar.
E o Erick fez a transição em balneários e clubes com objectivos totalmente diferentes dos do Sporting CP. Ter vivido outras realidades foi importante para si e para a sua carreira?
Foi muito importante. Eu saí do Sporting CP para o CRC Quinta dos Lombos quando tinha acabado de chegar aos séniores e apanhei uma estrutura incomparável à do Sporting CP e depois saltei para a AD Fundão num patamar mais profissional. Acho que é importante passarmos por essas fases. Se não tivermos de as passar e se nos soubermos adaptar, melhor, mas acho que é importante por vários aspectos e até para vermos a diferença entre ser amador e profissional. Por vezes, quando temos tudo, não damos valor ao resto - que até é o mais normal.
De tudo aquilo que viveu nessas experiências, o que é que o ajudou mais a crescer?
A derrota. Nesses clubes perdia mais vezes do que ganhava, sobretudo no CRC Quinta dos Lombos. E isso fez-me também batalhar por objectivos diferentes. São outras realidades. E o balneário também é muito diferente. O nosso é incrível, mas num balneário profissional, como é o do Sporting CP, os objectivos são outros e a exigência também. Num treino no CRC Quinta dos Lombos ou na AD Fundão se as coisas não me corressem bem, ok, no próximo corre melhor, mas aqui se não correr bem tenho logo o Cavinato a chatear porque falhei ou não lhe passei a bola. É uma exigência diferente.
Regressou totalmente diferente após três anos fora ou não?
Obviamente que sim e regressei com muita ambição, mas também sem saber aquilo que me esperava. Saí da AD Fundão um menino e tornei-me num homem. Defrontava o Sporting CP e tinha perfeita consciência da qualidade da equipa, então pensava 'onde é que eu me vou integrar ali? Qual vai ser o meu papel?' Felizmente, acho que soube perceber onde seria importante e, por isso, o primeiro ano acabou por ser superpositivo para mim.
Ainda assim, o Erick já conhecia a estrutura... ou encontrou muitas diferenças?
Encontrei. A organização era outra, assim como a competitividade e a qualidade. No meu regresso encontrei um Sporting CP mais profissional do que já era na minha altura.
E acreditava que se poderia afirmar tão depressa como veio a afirmar?
Não, de todo. Fizemos um primeiro estágio em Ansião, no qual jogámos com o CCRD Burinhosa, e depois tivemos a Master Cup, no Algarve, contra o Inter FS e o Magnus Futsal, e tive muitos minutos, mais do que eu achava que ia ter. Com isso senti que poderia ser aposta, ainda que com algumas reticências. Depois, felizmente, o meu primeiro jogo em casa, frente ao CF "Os Belenenses", correu-me muito bem.
Aconselhou-se com alguém ou no regresso já sabia o que tinha de fazer?
Quando era novo, agarrei-me muito ao Matos, por várias razões. Vivíamos perto, ele dava-me sempre boleia e aí trocávamos muitas ideias. Quando regressei já conhecia o Matos, mas procurei beber um pouco de todos a todos os níveis. Inicialmente, acho que passei mais tempo com o Pany e, por isso, talvez seja aquele com quem me dou mais actualmente.
Que conselhos é que mais o marcaram?
(pensa) Ui, não sei, recebi tantos, mas acho que aquele que foi fundamental para eu dar um salto qualitativo no meu jogo foi um do Leo e depois do Nuno Dias. O facto de ser fixo e a bola chegar ao pivô e eu querer ir lá e bater nele a toda a hora, mesmo que ele estivesse nos dez metros e eu no meio-campo. Foi uma das coisas que o Leo me ensinou: não preciso de ir lá bater e fazer uma falta parva - ajudou-me muito.
"CHAMPIONS? FOI INCRÍVEL E FOI LOGO NO MEU PRIMEIRO ANO"
E tinha regressado com que objectivos?
Muitos. Ganhar todas as competições internas - até agora escapou-me uma -, afirmar-me, conseguir que o Sporting CP me levasse à selecção nacional e vencer a UEFA Futsal Champions League, mas o objectivo da Champions estava guardado na gaveta... não achava que ia ser logo à primeira.
A conquista da Champions League foi o ponto mais alto até este momento?
Sim, não tem como não ser. Além de ser o maior título europeu, também porque nunca pensei que o pudesse ganhar logo no primeiro ano. Os astros alinharam-se todos e aquela semana foi incrível. Desde chegarmos lá e as malas com os nossos ténis não aparecerem, à forma como tudo se desenrolou. Foi incrível.
O árbitro apitou para o final do jogo e o Erick ajoelhou-se e agarrou-se à camisola. Do que é que se lembra mais?
Lembro-me de o Leo aliviar a bola lá atrás, começar a correr e, depois, de ver o Luis Ribeiro (fisioterapeuta) a entrar no campo com uma bandeira do Sporting CP e o Cardinal a mandar vir com o árbitro para ficar com a bola de jogo, porque ele gosta sempre de ficar com a bola, e o árbitro dizer-lhe que não (risos). Depois disso, acho que não me recordo de mais nada.. foi só festejar.
Foi uma semana inesquecível que acabou da melhor maneira...
Sim. Foi uma semana incrível. Desde chatear o Castelo (Luis Santos Castelo, jornalista do Jornal Sporting) - só ele sabe o que sofreu, é bom rapaz - ao almoço com o presidente depois de vencermos. Os jogos com o Carlinhos [roupeiro], o Andrew [fisioterapeuta], o doutor. Essas são as memórias que tenho dessa semana. Os astros estavam alinhados e mesmo aquilo que correu mal antes serviu para embelezar ainda mais essa vitória.
Teve logo noção daquilo que tinham acabado de conquistar?
Lembro-me de só querer festejar e de dizer para não falarem comigo porque só queria era aproveitar, mas não tinha bem a noção do que se tinha passado. Só percebi quando chegámos a Lisboa, disseram-nos que tinhamos de sair por outra porta e ir para o pavilhão. Ninguém sabia como é que estaria e quando chegámos... estava cheio. Aí é que nos caiu a ficha.
Dedicou essa conquista à sua avó. Porquê?
A minha avó foi como uma segunda mãe para mim. É um cliché, mas é verdade. Foi com ela que viemos viver quando a minha mãe veio do México com os filhos nos braços e era ela que ficava comigo quando a minha mãe ia trabalhar. Mesmo depois de já não vivermos com ela, quando a minha mãe saía de casa às 7h30 para ir trabalhar e eu ia jogar para o ringue até às 9h que era quando a minha avó ia à janela e me chamava para ir tomar o pequeno-almoço com ela. Para mim é especial. Era a melhor avó do mundo.
Apoiava-o nisto do futsal?
Infelizmente, ela partiu quando eu comecei a ter algum relevo, mas ela adorava futebol e era louca, mesmo louca, pelo Sporting CP - e pelo CS Marítimo porque era madeirense. A minha família é toda do Sporting CP e havia todo um ritual em casa dela quando o Sporting CP jogava e foi ela quem me passou alguns valores do Clube. Tenho pena que ela não tenha visto alguns dos momentos que tenho vivido.
Tem até uma tatuagem em homenagem a ela...
Sim. Tenho uma estrelícia, a flor favorita dela - acho que é típica da Madeira -, e um M. L. de Maria Lídia para eternizar a memória dela. Com isso acabo por ter um ritual de jogo que é beijá-la a ela e ao meu avô.
Além dessa particularidade, o Erick tem também algo que o caracteriza muito. Porquê tantos penteados e cores de cabelo?
(risos) Há quem me diga 'Erick, representas o Sporting CP e já tens outro tipo de imagem no Clube, se calhar isso não cai bem aos adeptos', mas eu não deixo de ser quem eu sou pelo penteado verde, rosa ou amarelo porque cumpro dentro de campo. Eu sou assim, acabo por ter alguma irreverência e gosto que as pessoas se divirtam comigo. Não o faço para ser engraçado, é assim que eu sou e não tenho de ser julgado - atenção, não sou - por causa do cabelo. Esse é para aproveitar que seja agora enquanto não tenho filhos porque quando tiver eles vão querer fazer como eu (risos).
Sendo assim, qual vai ser a próxima cor?
Não costumo revelar, mas acho que vai ser rosa (risos).
Voltando ao futsal e falando sobre esta época. Soma 25 jogos e 14 golos marcados, tendo ultrapassado a sua melhor marca de golos. Podemos dizer que estamos perante o melhor Erick.
Eu quero acreditar que o melhor ainda está para chegar. Estou bem, mas ainda estou longe daquilo que posso fazer. Ainda assim, sim, estou no melhor momento tanto a nível de golos, como de assistências e de jogo jogado. Resta-me continuar.
"O SPORTING CP FORMA HOMENS DE CARÁCTER QUE SABEM LUTAR PELO CLUBE"
João Matos, Erick Mendonça e Tomás Paçó: os três formados no Sporting CP. Isso quer dizer que o Clube produz bons fixos?i
(risos) Isso quer dizer que se produzem, pelo menos, atletas com raça. Acho que ser fixo não é difícil, ainda que tenha de se saber ler o jogo, mas isso ganha-se, acho que é preciso é ter raça. Acho que a nível ofensivo é preciso possuir uma capacidade que se tem ou não, mas ao nível defensivo o fundamental é ter atitude. Só passa por mim quem eu quiser e se eu permitir. Ainda assim, mais do que se formarem bons fixos, formam-se homens de carácter que sabem o que é lutar e batalhar pelo Clube.
E o que dizia o Erick de hoje àquele que se estreou na equipa principal do Sporting CP em Agosto de 2013?
Diria tu não jogas nada (risos). Ainda hoje sou gozado, principalmente pelo Pauleta, que diz aos miúdos 'se vocês tivessem noção de como jogava o Erick quando era júnior, ninguém diria que estar aqui agora' (risos). Por isso, acho que era isso que lhe dizia: 'sai daí que não estas aí a fazer nada'.
E se não estivesse aqui hoje, estaria onde e a fazer o quê?
Boa pergunta. Gosto de muitas coisas, mas o que estaria a fazer não sei. Estou muito bem como e onde estou e não quero mudar para já.
Que objectivos é que se seguem então?
Ganhar tudo e aquilo que ainda não venci. Tenho em mente o Campeonato Nacional, que ficou pendurado no ano passado.
"NADA ME DÁ MAIOR PRAZER DO QUE VER O SPORTING CP A UNIR-SE NOVAMENTE"
E aos adeptos quer dizer alguma coisa?
Sim, que continuem a ser ecléticos e a apoiar o Sporting CP.
Nada me dá maior prazer agora do que ver o Clube a unir-se novamente e falar com algum amigo Sportinguista que estava bem escondido, porque não sentia a mística, e agora sente e diz que está nervoso antes de um jogo. Que isto nunca se perca. Somos o melhor Clube do mundo. Certamente que quando houver público isto vai ser ainda mais bonito e, se remarmos todos para o mesmo lado, o futuro será risonho.
Fonte: Edição N.° 3809 do Jornal Sporting
Nas páginas 16/17 da última edição do Jornal Sporting (edição de acesso livre) encontramos uma peça sobre Renumeração, que apresenta as seguintes perguntas:
É obrigatório fazer a Renumeração?
Como foi feita a Renumeração?
Porquê excluir sócios com limite máximo de dois anos de quotas em atraso?
Na última Renumeração também se teve em conta o mesmo período de tempo?
O que fez esta Direcção para que fosse possível aos Associados regressarem?
Quantos Sócios regressaram com a campanha “Eu Sou – Renumeração 2020”
Quantos sócios tem o Sporting CP actualmente?
Os Sócios agora eliminados continuarão a poder regressar no futuro?
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Calorosas saudações leoninas ao Sportinguista que remeteu para o Jornal Sporting as perguntas aqui divulgadas.
Edição *Inclusão de 'Entrevista a'
Imagens: retiradas da internet
O tema órgãos de comunicação social do Clube tem merecido interesse em grande parte por haver algum consenso em torno da ideia de que… são órgãos de comunicação social ao serviço das suas Direcções. O Clube é dos sócios, os órgãos de comunicação social do Clube servem para informar os sócios, dizem-nos, mas no momento de prestar contas aos sócios, são preteridos a favor de meios de comunicação de abrangência nacional. Foi o que aconteceu ainda ontem.
Os sócios organizam iniciativas, mobilizam-se em torno da discussão sobre a realidade do Clube, mas os órgãos de comunicação do Clube não fazem qualquer menção à sua existência. Ter-se-ão esquecido os promotores de avisar atempadamente?
No dia de ontem, insurgi-me já que me vi obrigada a comprar um jornal desportivo para conhecer a reflexão do presidente do Sporting Clube de Portugal sobre a época futebolística que terminou. Para além de sócia, assino o Jornal Sporting. Fará sentido ser obrigada a comprar outro Jornal para este fim?
Expectar que o Jornal Sporting fosse o palco para a finalidade acima descrita, é demasiado desfasado da realidade? Exigência estapafúrdia?
O que fazer se no passado recente como actualmente os sócios não beneficiam das potencialidades disponibilizadas pelos seus órgãos de comunicação social?
Como é que se autonomizam Jornal Sporting, Sporting TV e perfis das redes sociais do Sporting Clube de Portugal, dos órgãos sociais em exercício? Poderão ser voz da maioria dos sócios e não da minoria que constitui ‘sócios eleitos para órgãos sociais'? Poderão ou deverão?
O teor do comentário (não assinado) a que dei destaque ontem e que foi remetido por e-mail - pelo seu autor - para o Jornal Sporting, fica aquém da exigência mínima para figurar nas páginas do nosso jornal? Não se socorre de palavras (várias) escritas em maiúsculas ao longo do texto, é certo, nem precisa, já que a qualidade do seu conteúdo faz-se ouvir loud and clear (acrescentaria ainda os comentários do consócio André sobre o tema ‘Renumeração’).
Perdoem-me… o anglicismo.
Propaganda ou representatividade e escrutínio?
*post escrito na sequência de comentário que levou ao repto lançado por Pedro Correia
Não só a possibilidade de decidir como de participar de forma activa, acrescento eu. Foi por esse motivo que interpelei o Jornal Sporting nos termos que esclareci aqui e que passam, grosso modo, pelo pedido de que o Jornal Sporting possa servir de ponte entre adeptos e sócios e Direcção do Clube, para além, claro, de ter pedido a realização de uma peça que versasse o tópico sensação do momento.
O pontapé de saída para este contacto foi a interacção acontecida aqui, no És a Nossa Fé, em torno do tema 'Renumeração' e que me fez querer ser consequente. Muito gratificante seja trocar impressões sobre estes temas com todos os que se revelam disponíveis para fazê-lo, a verdade é que corremos o risco de que os nossos anseios e legítimas dúvidas nunca cheguem aos ouvidos de quem de direito.
Entre a espaçada realização de Assembleias Gerais, à sua natureza, que oportunidade e espaço têm os sócios para participar? A militância que as caixas de comentários demonstram poderá ser convertida em acções concretas? No imediato e à lá longue?
Deixo-vos a parte substantiva de um comentário (não assinado) recebido hoje e que me leva a responder 'Sim'.
«(...) na próxima edição irá sair uma analise mais profunda sobre os critérios adoptados para a actual renumeração, gostaria de deixar umas questões, que se fosse possível esclarecer, agradecia.
1-Quais os critérios que vinham a ser seguidos nos últimos 30 anos até 2015, nomeadamente em que anos houve alteração de critérios e quais?
2-Os sócios actualmente eliminados da base de sócios, continuarão a poder regressar, num programa do tipo do "Regresso de Leão"?
2.1-Em caso de regresso, este será com pleno uso dos direitos e deveres?
3-Quais as iniciativas desencadeadas pelo SCP para tentar que o sócio faltoso regularizasse as quotas em atraso, antes de o eliminar da BD?
4-Qual o argumento que justifica a opção por, apenas, 2 anos de quotas atrasadas?
4.1-Sendo a renumeração de 5 em 5 anos, não se deveria ter adoptado o critério de 5 anos de quotas atrasadas?
Sou vice-Presidente duma Associação que também efectua remunerações de sócios, no nosso caso, é de 10 em 10 anos, os nossos critérios são; ter mais de 4 anos de quotas em atraso, ter sido notificado por carta registada; e na ausência de resposta ter havido uma deliberação unânime do plenário da direcção para que o o sócio seja destituído, o que tem como consequência que, caso regresse no futuro, não poderá ser eleito nem votar no acto legislativo seguinte ao regresso.»
Poderá dar-se o caso de ainda irmos a tempo de remediar uma acção que fuja à observância escrupulosa do que dita a boa prática, poderá dar-se o caso de nos congratularmos pelos contornos da acção levada a cabo e, por fim, poderá dar-se o caso de reunirmos matéria suficiente para formalizarmos a partir daqui a que critérios deve obedecer uma 'Renumeração'.
Ao Sportinguista autor do comentário, o meu "agradecimento". Bem sei que a sua motivação por si só justifica a acção dispensando agradecimentos, mas o ter decidido pôr o seu know how e tempo ao serviço do Sporting Clube de Portugal, merece-me o mínimo: agradecer-lhe.
Aos demais Sportinguistas... gostaria de ver estas e outras perguntas respondidas? Manifeste-se fazendo uso do assinaturajornal@sporting.pt.
Não há verbas para garantir que o Jornal Sporting possa assumir um papel de relevo na manifestação da militância dos sócios? Aumenta-se a dotação da rubrica no Orçamento.
Dúvidas?
Se por si só o sistema não se reorganiza da forma que melhor o serve, que sejamos as peças que forçam a reorganização. Por outras palavras... não estou à espera de que outros façam pelo Clube que também é meu, aquilo que eu própria não faço.
No passado dia 16 de Julho abordei o tema Renumeração, congratulando-me pela coragem demonstrada na realização da tarefa que, ao que consta, terá obedecido a critérios mais exigentes, permitindo-nos um conhecimento mais rigoroso sobre o número de sócios do Sporting Clube de Portugal.
A interacção acontecida na respectiva caixa de comentários desencadeou a vontade de conhecer mais informação para além da que foi divulgada pelo Clube, à data, parecendo(-me) a forma óbvia de à mesma aceder, o Jornal Sporting. Foi na condição de assinante do nosso jornal que interpelei o seu coordenador executivo (Vítor Frias) dando nota de que, por evidência empírica, este era um tema que interessava aos Sportinguistas muito para além da informação que já fora divulgada. Deixei, por isso, a sugestão de que este tema viesse a ser abordado no nosso jornal.
De caminho, e atendendo à qualidade das muitas interacções em que tenho participado e observado, sugeri que o Jornal Sporting pudesse considerar a possibilidade de que Sportinguistas 'anónimos' tivessem algum eco nas suas páginas.
Qualquer coisa como, uma vez por mês, "a Direcção" responder a uma pergunta enviada por Sócio/adepto. Se observamos eco das vontades dos Sportinguistas nas redes sociais (ocorreu-me a situação da camisola branca, na época passada), diria que o Jornal Sporting pode muito bem ser o espaço privilegiado de encontro entre Direcção e massa associativa/adepta, podendo, até, mitigar o fosso que por vezes sentimos existir entre ambas. Circunscrever a oportunidade para esclarecimentos às Assembleias Gerais parece-me francamente redutor e exceder o volume trazido pelo imediatismo e efemeridade proporcionados pelas redes sociais, o papel por excelência do Jornal Sporting.
Hoje, fui informada (muito obrigada, caro Vítor Frias) de que o próximo número trará uma peça sobre 'Renumeração' e que a sugestão de democratizar o acesso às páginas do Jornal Sporting vai ao encontro de uma vontade antiga do seu coordenador executivo. Presentemente, as circunstâncias de todos conhecidas impedem que possa acontecer. Em todo o caso, e tendo eu prevenido que assim agiria, deixo o contacto electrónico do nosso jornal assinaturajornal@sporting.pt e a sugestão, desta feita a todos os Sportinguistas, especialmente aos assinantes do Jornal Sporting, que, se assim entenderem, digam da vossa vontade. Quem sabe se um volume de solicitações que exceda a desta sócia e assinante não contribui para ver cumprida a 'democratização' a que já me referi.
Entretanto, caso queira ler a edição publicada hoje, clique aqui.
Sobre Renumeração, o editorial de André Bernardo.
14 páginas de reflexão sobre a realidade do Clube, às quais a actual Direcção chamou 'sumário executivo'. Gráficos, tabelas, algum texto. E, acredito eu, muito material para análise e discussão.
Apresenta-se assim:
«A Estratégia do Sporting CP assenta em 4 Pilares – Pessoas, Estrutura, Sistemas de Suporte, Interacção com o Sócio – fundamentais para o cumprimento da sua missão: dar ao Sócio a melhor experiência.»
Começa na página 10-11 e é de acesso gratuito. Aqui.
Algumas ideias e imagens chave:
«A performance desportiva do Sporting Clube de Portugal no futebol nos últimos 20 anos teve inevitavelmente impactos directos indirectos, no retorno financeiro do Clube. Neste período o Clube foi campeão 2 vezes, a última das quais há 18 anos, na época 2001/2002.»
«No âmbito organizacional, a estrutura do Clube tornou-se obsoleta, sobretudo fruto de desinvestimento profundo e transversal aos últimos dez anos.»
Dificuldades trazidas por Alcochete e pelo actual momento, a pandemia.
Priorizou-se a correcção do déficit de tesouraria
Alterações aos contratos de financiamento com bancos
Diz-se, entretanto, que caso o actual cenário (pandemia) tivesse acontecido em 2018, o Sporting teria colapsado financeiramente...
De seguida, e já de olhos no futuro:
Esta selecção de imagens é meramente ilustrativa. Pretende, tão somente, facilitar a (eventual) interacção na caixa de comentários. Recomenda-se, vivamente, a consulta do documento original bem como o seu cruzamento com a informação contida nos RC desde que se iniciou o actual mandato.
Edição: introdução de subtítulo.
Captura de ecrã - site Sporting Clube de Portugal
Visito a secção de notícias do site a espaços. É por esse motivo que não estou em condições de dizer se o acesso diferenciado a conteúdos, é recente. Até à data, ainda não tinha sido confrontada com o que esta imagem demonstra.
Sou assinante da versão digital do Jornal Sporting e suspeito que o artigo a que reporta esta imagem diz respeito ao Editorial (assinado por Rahim Ahamad) da edição desta semana (assino a edição digital, mas dificuldades de ordem técnica impedem-me de à mesma aceder). A ser o caso, posso muito bem estar a pagar (quantia irrisória, é certo) pelo acesso em tempo real a um conjunto de conteúdos, cuja(s) pequena(s) parte(s), é(são) disponibilizada(s) no imediato a alguns dos utilizadores do nosso site, sendo que, esclareço-vos, sou sócia já registada no mesmo. Se tivermos em conta que qualquer sócio pode aceder gratuitamente (na área reservada para o efeito) à edição proscrita (a da semana imediatamente anterior), que sentido fará para um sócio subscrever a edição digital do Jornal Sporting? Excluo, desta equação, o que seria uma dimensão afectiva (contribuir materialmente para a manutenção da existência do formato papel).
Em interacção acontecida a 19 de Setembro de 2018 numa caixa de comentários do És a Nossa Fé, partilhei aquela que era, e é, a minha preferência quanto à apresentação deste tipo de conteúdos: a que assume os contornos das edições online de jornais nacionais e que, actualmente, dispõem de conteúdos vídeo e áudio.
Nesta casa - aquela em que vivo - apesar de termos televisores, não acedemos a qualquer canal de televisão, nem os aparelhos estão sequer ligados à corrente eléctrica. Seleccionamos os conteúdos que nos interessam nos sites de estações de televisão e demais órgãos de comunicação social. A par de mais algumas subscrições digitais e formato papel, é assim que consumimos conteúdos, extra espectáculos presenciais e livros/discos. Graças a esta forma de estar, anseio pelo dia em que poderei aceder à totalidade dos conteúdos disponibilizados pela Sporting TV, em formato streaming.
Decepcionada pelo que vi no nosso site - e assumidamente curiosa - fui espreitar o quintal do vizinho. Gostei, em termos de organização e apresentação, daquilo que vi. Suspirei (mas, não, não vou deixar-vos ligações virtuais para o sítio do clube em questão).
Voltei ao nosso site. Nesta altura, os conteúdos fotográficos, áudio e de vídeo estão alojados na secção 'Multimédia' e, pelo que pude perceber, a área de fotografia esteve 2 anos sem ser actualizada (a última actualização aconteceu há duas semanas, antes disso, as últimas, ocorreram há dois anos).
Nos perfis Facebook do Clube e da Sporting TV, são disponibilizados vídeos completos de alguns dos programas desta última. No site, os programas destacados, são: Sporting Grande Jornal, Especial Jornada, Futebol de Perdição, Nomes que Brilham, Sempre em Jogo. Uma vez que não tenho acesso à Sporting TV, desconheço se Nomes que Brilham e Futebol de Perdição, ainda se mantêm no ar. Desconfio, contudo, que o primeiro já não terá como comentadores residentes: Carlos Dolbeth, Joaquim Melo e Hélder Amaral. E Paulo Fernandes, José de Pina, Vasco Duarte, João Cunha e Diogo Faro, ainda compõem o ramalhete de Futebol de Perdição?
Confesso-vos que a antepenúltima edição do Jornal Sporting (a última a que acedi) surpreendeu-me negativamente, já que, ao contrário do que normalmente acontece, não foi entrevistado quem quer fosse. Por esse motivo, digo-vos que foi uma edição que senti como perfeitamente inútil, já que os conteúdos disponibilizados - análises aos diferentes desafios das nossas equipas/atletas -, nada acrescentaram até por dos resultados - o mais importante - já ter conhecimento. O hiato de uma semana, faz-me perder completo interesse nos pormenores que as peças possam acrescentar.
Haverá mudanças no horizonte? Perspectiva-se, alguma vez na vida deste Clube, ter o site convenientemente actualizado e sentirmos a informação organizada de uma forma amiga do utilizador?
Pago 22€/ano pela subscrição digital do Jornal Sporting (permite acesso a todas as edições disponíveis na plataforma, desconheço, contudo, até que ano recuam). A subscrição do formato papel custa, se expedida para o território nacional, 45€/ano. As subscrições são obrigatoriamente anuais.
Os vizinhos? Pagam 39,41€ pela assinatura - obrigatoriamente anual - no formato papel e 34,99€ pela assinatura anual em formato digital, sendo que, neste último formato, o utilizador pode optar pela subscrição mensal, pela qual pagará 2,99€ (35,88€/ano).
Têm, desde Janeiro deste ano, uma coisa chamada 'B Play' que permite viver, online, a partir de vários dispositivos, os bastidores do Clube, de acordo com o seguinte preçário:
Mensal: 1,99€ Sócios/2,99€ adeptos
Semestral: 10,99€ Sócios/16,50€ adeptos
Anual: 19,99€ Sócios/29,99€ adeptos
Ouvi recentemente José Quintela em entrevista concedida ao podcast 'Sporting 160' e, confesso-vos, não fiquei especialmente convencida pelas justificações que deu sobre o atraso do Clube nesta área, e que andam em torno da indisponibilidade financeira para investir a fundo no digital. Depois de José Quintela, e já neste mandato, tivemos Cláudia Lopes que foi anunciada como directora de Comunicação e responsável pelas plataformas do Clube. É público que já nos deixou e que esteve pouco tempo no Clube.
Haverá quem possa justificar a dificuldade de fundo que o Sporting Clube de Portugal revela em apresentar-se actualizado nestes domínios? Enquanto não rola a bola, pensei que poderíamos debruçar-nos, mais uma vez, sobre este assunto.
Se me dão licença, vou agora pulverizar o telemóvel com álcool que o pobre aparelho esteve exposto a bicheza perigosa. Maldito coronavírus. E a dor de. Isso mesmo. Rima com Corona.
Primeiro foi o ataque descabido a João Benedito. Se há virtude que deve ser reconhecida em João Benedito é a de saber estar calado, gerir o seu silêncio, só falar quando deve e jamais, até hoje - e espero que continue sempre assim - ter contribuído para alimentar a instabilidade no Sporting.
Agora foi esta capa lamentável do Jornal Sporting, já referida noutros textos aqui no blogue. Mais uma, depois da que ignorava o título mundial de judo do sportinguista - mas "incómodo" - Jorge Fonseca. Não estou de forma nenhuma a defender quem intimidou física e verbalmente os dirigentes do Sporting e da sua família, mas essa lamentável e condenável ocorrência não justifica essa capa. Uma capa assim justificar-se-ia depois do ataque à Academia: "Isto não é o Sporting". Estou certo de que tal capa, nessa altura, refletiria o que pensava a maioria dos sportinguistas. Não há comparação entre a gravidade dos acontecimentos dessa altura e os atuais, pelo que da mesma forma estou certo que a maioria dos sportinguistas também não se revê nesta capa, nesta altura.
A luta desta direção do Sporting contra os malfeitores presentes nas claques é justíssima, mas deve ser travada com o clube unido. Esta direção só está a dividir o clube. Mesmo que ganhe a guerra contra as claques, só fragiliza o Sporting. Equiparar sportinguistas insatisfeitos e membros das claques é de uma profunda desonestidade. Mas é isso que a atual direção tem vindo a fazer. Dá ideia de que trava esta luta não por convicção, mas por uma tentativa desesperada de ganhar alguma popularidade. Não o vai conseguir. E assim compromete esta luta justa, e o resultado final pode ser desastroso.
Discernimento e responsabilidade. É o que gostaria de pedir a todos, sem excepção, sobretudo, a quem gere o Sporting Clube de Portugal nas suas múltiplas frentes.
Isto, globalmente, não é seguramente Sporting Clube de Portugal.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.