«Como é que o Jorge Sousa pode ser árbitro ou VAR de jogos do Sporting, depois do que fez no passado? E o que dizer deste "árbitro" que demora hora e meia a redigir um relatório? E não estamos nós a lutar por nada! Porto e Benfica, quando estão a ter dificuldades em ganhar, aparece sempre qualquer coisa (penálti, expulsão, erro do adversário...). Esta - entre muitas outras, obviamente - é uma das razões por que não somos campeões há tanto tempo. Devil is in the details...»
Se estivessem a atravessar a estrada, fora da passadeira, alguém tinha o direito de vos esfaquear?
Sim, é um reductio ad absurdum mas é a metáfora perfeita para o que se passou ontem em Moreira de Cónegos. O Sporting não fez uma exibição de encher o olho mas viu Tiago Martins e Jorge Sousa (VAR) prejudicá-lo de maneira inexplicável.
Jorge Sousa ignorou olimpicamente três grandes penalidades e Tiago Martins escolheu não expulsar Abdu Conté.
Jorge Sousa foi, durante toda a sua carreira, aquilo que na gíria se chama um "FILHO DA PUTA" para com o Sporting Clube de Portugal. O sindroma de pénis pequeno levou-o mesmo a ter este pequeno ataque de prepotência contra um dos nossos guarda-redes:
Já Tiago Martins pertence à nova escola de padres. Pelos vistos, esta semana, voltaram a rezar e a cantar bem.
Joguemos bem ou joguemos mal, nada dá o direito a ninguém de nos prejudicar! Nada!
Para os católicos: Há um mandamento que diz "Não roubarás!"
Para os ateus: Se forem assaltados, não perdoam o assaltante por irem mal vestidos, certo?
Para os Sportinguistas: Não se pode aceitar como normal que nos prejudiquem dentro de campo. Isto não tem que ser resolvido nos bastidores, isto tem que ser resolvido de forma clara e à vista de todos: Não devemos tolerar roubos! Não devemos aceitar maus árbitros. Não devemos aceitar menos que aquilo que é o nosso direito de ver os nossos lances bem ajuizados!
Do que é que a Liga e o CD da FPF estão à espera para suspender estes dois LADRÕES?
Ao contrário do que alguns garantem, Jorge Sousa está muito longe de ser um dos melhores árbitros portugueses. Deu já provas abundantes da sua incompetência em diversos jogos disputados pelo Sporting.
E confirmou essa falta de categoria há três dias, ao apitar o Braga-Sporting, inclinando drasticamente o campo a favor da equipa da casa.
Anotei as principais falhas deste árbitro na partida disputada na pedreira. Recordo-as nas linhas que vão seguir-se.
10' - Coates, primeiro jogador amarelado. Jorge Sousa assinala falta ao uruguaio, que neste jogo se estreou como primeiro capitão do Sporting, e diz-lhe (segundo revelou Neto aos jornalistas no final da partida): «Para a próxima vais para a rua!» Deixando-o assim duplamente condicionado: com o cartão e com as palavras que proferiu.
20' - Ristovski, segundo defesa leonino amarelado.
45' - Sporar isola-se pela ala esquerda, com a bola dominada, ganhando posição a Bruno Viana e aproximando-se rapidamente da zona de perigo. Jorge Sousa apita, anulando a jogada. Invocou falta atacante inexistente, beneficiando o Braga.
45' - Battaglia recebe amarelo por ter protestado (em termos comedidos, sem gesticular) junto do árbitro pela anulação do movimento atacante de Sporar.
45'+2 - Já após o apito para o intervalo, Wallace deita a mão ao pescoço de Rafael Camacho: gesto agressivo que ficou por sancionar.
45'+2- Ainda antes de as equipas recolherem aos balneários, regista-se uma altercação entre Luís Neto e Fabiano. Neto vê o cartão (terceiro defesa leonino amarelado), mas o braguista - que já havia visto um cartão - passa impune apesar de a sua má conduta disciplinar ser bem evidente, ao ponto de Esgaio o ter agarrado para evitar males piores, arrastando-o para fora dali.
57' - Wallance pisa deliberadamente o pé de Wendel, que poderia ter saído seriamente lesionado. O jogador do Braga não viu cartão neste lance, semelhante a outro que, seis minutos antes, levou Jorge Sousa a amarelar Acuña por pisadela ao mesmo Wallace.
66' - Situação disciplinar caricata: Vietto recebe um cartão amarelo mal põe um pé em campo por ter recebido ordem de entrar dada pelo quarto árbitro quando Acuña ainda não tinha saído - isto num momento em que ambas as equipas procediam a substituições. Jorge Sousa não perdoou, condicionando o argentino desde o primeiro instante.
73' - Paulinho recebe cartão amarelo e, acto contínuo, lança uma cuspidela em direcção ao árbitro. Jorge Sousa repara mas faz de conta que não vê a conduta imprópria do jogador braguista.
Balanço:
Sete cartões amarelos para jogadores do Sporting (cinco dos quais na primeira parte) e apenas três para jogadores do Braga. Isto apesar de a equipa da casa ter cometido mais faltas.
Em síntese, os leões receberam um amarelo a cada duas faltas (sete cartões/14 faltas), enquanto a equipa rival só recebeu um amarelo a cada cinco faltas (três cartões/15 faltas).
Números que repetem o sucedido no Boavista-Sporting de má memória, disputado a 15 de Setembro também com arbitragem de Jorge Sousa: nessa partida, os nossos jogadores viram sete cartões (seis amarelos e um vermelho) por 17 faltas, enquanto a equipa adversária foi sancionada com apenas dois amarelos por 22 faltas.
Dificilmente o campo poderia estar mais inclinado. Fez bem o Sporting ao acentuar, na exposição entretanto dirigida ao Conselho de Disciplina: este árbitro nunca mais.
Da derrota em Braga. Segundo desaire frente à equipa braguista em menos de duas semanas. Como antevi aqui a 22 de Janeiro, o desaire sofrido frente ao mesmo adversário para a Taça da Liga constituiu «um péssimo ensaio geral» para o desafio de hoje: esta segunda volta do campeonato, com apenas três pontos em dois jogos, começa ainda pior do que a primeira, em que contabilizámos quatro pontos em seis possíveis. O facto de termos perdido por margem mínima, 0-1, com o golo sofrido só aos 76' e a nossa exibição ter sido superior à do Sporting-Braga que vencemos por 2-1 a 18 de Agosto, não serve de atenuante.
Das ausências. Este seria sempre um jogo de alto risco para o Sporting. Por ser o primeiro após a saída do capitão Bruno Fernandes, que nas últimas duas épocas funcionou como o pêndulo da equipa, onde era de longe o elemento mais qualificado. Por infortúnio, este rombo no plantel ocorreu imediatamente antes de enfrentarmos o Braga, na Cidade dos Arcebispos, para a Liga 2019/2020. Somado a isto, o facto de não termos podido contar também com Mathieu, pilar do nosso sistema defensivo. Num onze frágil e cheio de lacunas, como o nosso é, perder dois titulares num dos estádios mais difíceis do País bastaria para potenciar um mau desfecho. Assim aconteceu.
De ver Vietto como suplente. É verdade que veio de uma lesão, mas também é certo que estava recuperado - tanto assim que Silas o convocou para este jogo. Percebe-se muito mal, portanto, que tenha permanecido no banco de suplentes até ao minuto 66. Quando entrou, fez logo a diferença, causando sucessivos desequilíbrios com a sua excelente técnica e a sua competente visão de jogo. Erro manifesto do treinador.
De Ristovski. Silas, aparentemente, deu-lhe o comando de todo o corredor direito - missão espinhosa, que o internacional macedónio cumpriu de forma deficiente, falhando o tempo de intervenção na manobra defensiva e apoiando mal o ataque. Pareceu tremer a cada investida braguista desde o apito inicial. Aos 20', já estava a ser amarelado - num lance em que poderia ter visto cartão vermelho. Na jogada do golo, abriu uma avenida a Galeno, que rematou totalmente à-vontade para defesa incompleta de Max a que se seguiu a recarga vitoriosa de Trincão. Silas deu-lhe ordem para sair aos 83', trocando-o por Plata. Que fez bem melhor em muito menos tempo.
Do sistema táctico. Silas organizou a equipa com um bloco defensivo de cinco elementos (Acuña, à esquerda, descia muito para compensar o desvio de Borja para terceiro central) e dois médios de contenção (Battaglia e Eduardo). Serviu para travar o fluxo ofensivo do Braga nos primeiros 20 minutos, aferrolhando as vias de acesso à nossa área, mas não funcionou para construir jogadas de ataque continuado: a equipa pareceu sempre descompensada no último terço do terreno, excepto no quarto de hora final quando o técnico - já a perder - trocou Camacho por Jovane (73') e Ristovski por Plata (83'), encostando o adversário ao seu reduto. Ficou a sensação de que Silas quis jogar para o empate. Acabou derrotado, como geralmente acontece em situações destas.
Da convocatória. Anedótica, a inclusão de Jesé, que o Sporting quis devolver à procedência em Janeiro (e que o PSG não aceitou de volta). Totalmente incompreensível, uma vez mais, a exclusão de Pedro Mendes - jogador por quem Silas, mais de uma vez, mostrou interesse antes de ter sido inscrito para as competições internas. Agora, que já consta da equipa principal, é remetido para a bancada. Quando temos novamente só um ponta-de-lança - o recém-chegado Sporar - devido à prolongada lesão de Luiz Phellype, que o inutiliza até ao fim da época.
Dos sete cartões aos nossos jogadores. Jorge Sousa, velho "amigo" do Sporting, desatou a amarelar a torto e a direito os nossos jogadores, dando ideia que se estava a registar uma batalha campal neste Braga-Sporting. Seguindo esta cadência: Coates aos 10', Ristovski aos 20', Wendel aos 45'+1, Battaglia aos 45'+1, Neto aos 45'+2, Acuña aos 51', Vietto aos 66'. O cartão exibido a este último foi anedótico: o argentino terá entrado em campo quando o seu compatriota Acuña ainda não tinha abandonado o terreno de jogo. Sem tocar na bola, já estava condicionado. Isto enquanto só três do Braga recebiam amarelos: Galeno, Paulinho e Fransérgio. Duplicidade de critério no capítulo disciplinar: nada que surpreenda neste árbitro. Galeno, que simulou faltas, protestou exuberantemente contra o árbitro e até derrubou um juiz auxiliar quando já tinha um amarelo, foi poupado a um segundo cartão mais que merecido. Com este árbitro, o campo está sempre inclinado contra nós.
De termos perdido o terceiro lugar. O Braga está agora um ponto à nossa frente.
Gostei
De Max. O jovem guarda-redes formado na Academia leonina foi o nosso melhor em campo. Seguro e atento, sem qualquer responsabilidade no golo sofrido, fez três grandes defesas - aos 55', 60' e 63' - retardando o mais possível os três pontos que o Braga acabaria por conquistar.
De Sporar. Primeiro jogo completo ao serviço do Sporting. Não marcou, mas deu bons sinais: movimenta-se bem dentro da área, mostra agilidade e domínio técnico. Esteve muito perto de marcar em duas ocasiões nos primeiros dez minutos: primeiro aos 9', correspondendo a um centro de Acuña com recepção de bola no peito e remate de primeira defendido a custo pelo guardião Matheus; na segunda, no minuto seguinte, quando dispara duas vezes (com o pé e a cabeça), mas o lance é anulado por fora-de-jogo milimétrico. Parece um verdadeiro reforço.
Dos 15 minutos iniciais. Início muito pressionante do Sporting, com o meio-campo bem povoado e lances rápidos, de bola ao primeiro toque. Aos 20', o Braga já tinha equilibrado a partida, que foi dominando a espaços. Voltámos a ser melhores nos dez minutos finais, quando já se jogava muito mais com o coração do que com a cabeça. Pouco antes, Matheus impedira o golo a Wendel e a Jovane - em ambas as ocasiões aos 75', momentos antes do golo da equipa anfitriã, de algum modo contra a corrente de jogo. Aos 88', Vietto fez um forte remate cruzado, levando a bola a sobrevoar a barra. Aos 90'+2, um tiro de Jovane foi travado por Esgaio - jogador que formámos e que seria titular indiscutível neste Sporting, muito acima de Ristovski e do desaparecido Rosier.
De ver Bruno Fernandes no estádio. Agora titular do Manchester United - e melhor em campo no confronto de ontem com o Wolverhampton - o nosso ex-capitão assistiu ao desafio na tribuna do estádio bracarense, apoiando aqueles que até há muito pouco eram seus colegas de equipa. Provavelmente sentiu vontade de saltar lá para dentro. Infelizmente não contaremos mais com ele.
De termos sido derrotados pelo FC Porto no nosso estádio (1-2). Fomos superiores à turma portista, mas a equipa visitante foi mais feliz. Marcou logo aos 6', no primeiro lance ofensivo que protagonizou, e fechou o resultado aos 73', num lance de bola parada. Beneficiando, em ambos os casos, de graves erros defensivos do Sporting.
Que o árbitro tivesse perdoado um penálti ao Porto. Aos 23', Alex Telles travou Bolasie à margem das leis, em zona proibida. O senhor Jorge Sousa fez vista grossa. Nada que deva surpreender-nos. O coração deste apitador só tem duas cores: azul e branco.
De ver tantas oportunidades desperdiçadas. A nossa segunda parte foi um festival de golos falhados. Aos 49, lançado por Bruno Fernandes, Vietto rematou ao ferro lateral. Aos 55', a centro de Acuña, Luiz Phellype cabeceou a rasar o poste antecipando-se aos centrais portistas. Aos 58', correspondendo a novo cruzamento do compatriota, Vietto rematou de primeira também ligeiramente ao lado. Aos 62', outro desperdício de Vietto, a rematar cruzado levando a bola a fazer uma tangente ao segundo poste. Aos 63', perante nova solicitação de Acuña, o protagonista pela negativa voltou a ser Vietto, fazendo a bola sobrevoar a trave. Aos 85', na sequência de um canto apontado por Bruno Fernandes, Coates falhou por centímetros, cabeceando à barra. Não há volta a dar: sem meter a bola lá dentro as vitórias são impossíveis.
Da ausência de Pedro Mendes. O ponta-de-lança alternativo a Luiz Phellype está enfim inscrito nas competições nacionais. Mas Silas decidiu prescindir dele, devolvendo-o à Liga Revelação, onde Pedro Mendes voltou a destacar-se, marcando mais um golo - o 15.º nessa competição. Leva já 16 marcados nesta temporada, contando com o que fez ao PSV para a Liga Europa. Estranhamente, permanece fora da equipa principal.
De Ristovski. Má exibição, com responsabilidade evidente no primeiro golo, deixando Marega movimentar-se como quis. Foi pelo seu flanco que o FCP fez sempre as incursões mais perigosas, nomeadamente por intermédio de Nakajima. O macedonio foi, de longe, o elemento mais permeável do nosso quarteto defensivo. Enquanto Acuña brilhava no corredor contrário.
Da reacção de Silas. Ao contrário do que tem sucedido noutros jogos, desta vez o técnico leonino demorou a mexer na equipa e nenhuma das substituições que fez resultou. Trocar Ristovski por Camacho e Idrissa por Plata aos 79', fazendo recuar Bruno Fernandes para a posição de médio defensivo, nada trouxe de positivo. É certo que estes suplentes utilizados funcionaram como talismã contra o Portimonense, mas não há dois jogos iguais.
De Jesé. Continua a ser um mistério, a contratação deste espanhol que parece ter um brilhante futuro atrás das costas. Entrou aos 87', substituindo o dinâmico Bolasie, e destacou-se apenas por ter visto um cartão amarelo por falta absolutamente desnecessária, contra um adversário que até tinha perdido a bola. Uma falta que em nada abona a favor da inteligência táctica do espanhol. Podemos chamar-lhe muita coisa, menos um reforço.
Que se tenha quebrado a tradição. Há 12 anos que o FC Porto não vencia um jogo em Alvalade. Quando Jesualdo Ferreira comandava a equipa azul e branca e Paulo Bento treinava o Sporting. Terminou esse enguiço, infelizmente para nós.
Da descida na classificação. Fomos ultrapassados no terceiro lugar pelo Famalicão. Vemos agora o Benfica a 16 pontos e o FCP a 12.
Do hino alternativo que ficou por tocar. A Direcção leonina decidiu esperar pelo apito inicial do árbitro para fazer soar os acordes iniciais d' O Mundo Sabe Que, aliás logo interrompidos, levando os adeptos a entoar este cântico sem suporte musical nem a respectiva letra reproduzida nos ecrãs do estádio, tudo isto enquanto o jogo já decorria. Uma imbecilidade sem nome.
Dos energúmenos da Curva Sul. Assobiaram os jogadores, insultaram o presidente, negaram incentivo à equipa durante toda a primeira parte. E no segundo tempo divertiram-se a mandar tochas incendiárias para o relvado, com o jogo a decorrer, confirmando as tendências pirómanas que já lhes conhecíamos. São os mesmos de sempre. Letais ao Sporting.
Gostei
Da nossa exibição. Os erros pontuais, com destaque para os que nos custaram os dois golos, não invalidam que o Sporting tivesse sido a melhor equipa em campo. O resultado é lisonjeiro para o FC Porto, que dispôs de menos oportunidades e sai de Alvalade como um vencedor feliz.
De Luís Maximiano. Podia ter feito mais nos lances dos golos sofridos, mas teve intervenções absolutamente decisivas em dois momentos, aos 75' e aos 90'+2, impedindo Luis Díaz de rematar com sucesso em ambas as ocasiões.
De Acuña. O melhor em campo. Se alguém não merecia perder este jogo, foi ele. Autor do solitário golo do Sporting, aos 44', fuzilando Marchesin num remate indefensável, de um ângulo muito difícil, após assistência de Vietto. A recuperação de bola, neste lance, foi dele também. Tal como dos pés dele nasceram os cruzamentos mais perigosos da nossa equipa. No capítulo defensivo, o craque argentino cumpriu igualmente com distinção.
Da assistência. Apesar do frio, apesar das péssimas arbitragens que teimam em desequilibrar os campos, apesar de não vencermos um campeonato profissional de futebol há quase 18 anos, não desistimos. Hoje estivemos mais de 41 mil em Alvalade.
Hoje o Sporting perdeu. Jogou o suficiente para não perder mas perdeu. É a dura realidade. Acabamos esta jornada de volta ao quarto lugar, a dezasseis pontos do primeiro lugar e a doze do segundo. Não faz sentido atirar a toalha ao chão mas também não faz sentido andar a fazer sugar coating.
Para mim, a grande derrota da noite não foi em campo. Foi no momento imediatamente a seguir. Alex Telles devia ter sido expulso ainda na primeira parte. Nem falta Jorge Sousa assinalou. E nós nem um piu. Silêncio, calados, resignados, vergados.
"Isto é falta, mas se marco falta, tenho de dar amarelo, mas o gajo já tem um e tenho de o expulsar... Já sei, caralho! Vou marcar falta atacante. É isso. Sou um génio."pic.twitter.com/lV6exI7dmA
— Dr. Pedro de Amorim e Bourbon (@EuSouZarolho) January 5, 2020
Eu, como outros Sportinguistas, não preciso que a direção critique a arbitragem para saber se foi boa ou má. Mas, depois de um fim-de-semana onde há um penalty não assinalado de Rúben Dias e uma expulsão perdoada a Alex Telles, é deprimente ver Sportinguistas a dar o peito, olhar para trás e não ver ninguém. É deprimente perceber que não exigimos que nos respeitem.
Eu acredito que esta direção ainda pode dar muitas alegrias ao Sporting. Mas não é aceitável que não exija o respeito dos restantes stakeholders do futebol português. Termos Sportinguistas lixados (com F) com isto e ver a direção calada é pior que um murro no estômago. É uma chapada da dura realidade. Estamos nisto sozinhos?
O plantel do Sporting tem muitas lacunas, não está à altura da exigência que a história e tradição do clube impõe. Mas hoje, a perder logo no início do jogo, fomos para cima do FCP e dominámos grande parte do encontro. Foi nossa a 1.ª parte, tenho muitas dúvidas no lance sobre Bolasie, ainda não tive oportunidade de ver a repetição em televisão. Uma vez mais o padre Sousa mostrou os seus dotes na habilidosa homilia que apresentou em Alvalade, ao perdoar o segundo amarelo claríssimo a Alex Telles, que colocaria os dragões a jogar com 10.
No início da 2.ª parte falhámos sucessivas oportunidades de golo, mas sensivelmente a meio começámos a sentir dificuldades físicas, Sérgio Conceição refrescou a equipa, tem soluções que Jorge Silas não tem e ganhou o jogo com um pontapé de canto, numa altura em que o jogo já estava equilibrado. Até final, muita garra e pouca lucidez. Apesar de tudo o empate teria sido um resultado mais justo, mas justiça e futebol nem sempre andam de mãos dadas.
Última palavra para alguns javardos na bancada Sul, que uma vez mais mostraram a sua bestialidade, com tochas e artefactos incendiários. Um grunho será sempre um grunho. Até quando iremos continuar a assistir nos estádios de futebol a cenas lamentáveis, sem que as autoridades policiais retirem das bancadas estes energúmenos? Se dúvidas existiam sobre a razão da direcção na atitude que tomou sobre as claques, hoje tivemos mais uma prova. A quem não esteve em Alvalade, deixo a triste imagem dos hooligans em delírio...
Foi uma indignidade (com a inconfundível marca de Jorge Sousa) vermos Bruno Fernandes, o melhor jogador do futebol português e também o mais fustigado por lances à margem das leis do jogo, receber um cartão amarelo, e o consequente vermelho - algo inédito, até agora, na sua carreira como profissional -, pela primeira falta que fez, já no tempo extra, após ter sido ceifado oito vezes no mesmo jogo (incluindo uma falta que devia ter dado um penálti ao Sporting e à qual o apitador fez vista grossa). Sem que nenhum desses adversários que o derrubaram em lances promissores tivesse recebido sanção disciplinar, como se impunha.
Revi o jogo e contabilizei essas faltas.
Minuto 13: Bruno é derrubado sem bola pelo ganês Ackah sobre a linha do meio-campo. Falta óbvia, não-assinalada.
Minuto 19: Bruno vence um lance dividido na grande área do Boavista. Ricardo Costa, chegando atrasado, agride o capitão leonino, golpeando-o com o braço nas costas. Falta que ficou por assinalar: devia ter sido marcado penálti contra a equipa da casa.
Minuto 20: Bruno é desarmado em falta por Ackah, próximo da meia-lua defensiva. Falta assinalada, sem sanção disciplinar.
Minuto 25: Bruno desarmado em falta por Ackah, na mesma zona do terreno. Falta assinalada, sem sanção disciplinar.
Minuto 36: Bruno derrubado à margem da lei por Ackah no início da construção de um lance ofensivo. Falta assinalada, sem sanção disciplinar.
Minuto 45: Bruno sofre um toque de Fabiano por trás quando estava na posse de bola já no meio-campo do Boavista. Falta assinalada, sem sanção disciplinar.
[No minuto 49, Bruno Fernandes vê um cartão amarelo por protestar junto do árbitro auxiliar contra um cartão da mesma cor exibido ao colega Acuña.]
Minuto 73: Bruno é derrubado por trás quando construía lance ofensivo. Entrada de Stojiljković, claramente à margem da lei, ficou por assinalar.
Minuto 86: Bruno é derrubado por trás quando transportava a bola no meio-campo adversário. Falta de Carraça, assinalada. Mas sem sanção disciplinar.
À beira do fim da partida, o senhor Sousa - demonstrando uma chocante dualidade de critérios - entendeu expulsar Bruno Fernandes por uma falta ofensiva, idêntica a muitas cometidas por jogadores axadrezados que distribuíram "fruta" ao longo de toda a partida sem terem recebido qualquer sanção.
Não contaremos, portanto, com o nosso capitão no próximo jogo. A disputar em casa, frente ao Famalicão.
Árbitros como Jorge Sousa, que penalizam os jogadores com maior talento e deixam os sarrafeiros por castigar, prejudicam o espectáculo desportivo. São nocivos ao futebol.
Ver Leonel Pontes no banco foi uma lufada de ar fresco. Interventivo, quando Keizer era passivo. A corrigir constantemente os jogadores, quando Keizer mantinha aquele ar de enfado de quem espera que o jogo termine rápido para ir para casa sentar-se no sofá. Sem aquela teatralidade algo ridícula de Jorge Jesus, mas gritando quando algum jogador não pressionava ou não defendia. O resultado foi mau, mas o Sporting foi claramente a melhor equipa perante um adversário a defender com 10 jogadores e muita agressividade (sempre à beira da agressão). A equipa decisiva, essa foi a do incrível Jorge Sousa, sempre a deixar os jogadores do Boavista varrer ao soco e pontapé Bruno, Wendel e Bolasie. Falou bem Pontes no final. Expulsar Bruno Fernandes daquela forma é um insulto para o melhor jogador da pobre Liga portuguesa e uma falta de respeito para uma instituição como o Sporting Clube de Portugal. Deveria ser secundado pela direcção. Voltando a Pontes, surpreendeu-me pela positiva. Com poucos dias de trabalho, a equipa fez globalmente um bom jogo e melhorou bastante da 1a parte para a 2a. Dificilmente se poderia esperar melhor, dadas as baixas no ataque (e as carências naquela zona do terreno, fruto de um início de época péssimo em termos de planeamento) e as estreias à força. Tendo em conta a trapalhada que Pontes herdou, deixar dois pontos no Bessa num jogo condicionado pela arbitragem é um mal menor. Se conseguir continuar a fazer crescer a equipa, e se os resultados aparecerem, Pontes pode ser uma boa solução. Boa sorte, Leonel Pontes. E viva o Sporting Clube de Portugal.
Do empate no Bessa (1-1).Mais dois pontos perdidos no campeonato. Já desperdiçámos sete em cinco jornadas: derrota com o Rio Ave em casa, empates fora com o Marítimo e agora com o Boavista. Já perdemos quase tantos como ganhámos (apenas oito). Este é o Sporting ambicioso e com aspirações a vencer títulos que desejamos? Obviamente, não.
Do improviso e do amadorismo. Como se só agora estivéssemos a iniciar o campeonato, no Bessa alinhámos com quatro novos titulares (Rosier, Neto, Plata e Bolasie) num jogo que ficou também marcado pela estreia absoluta de Jesé de verde e branco e da entrada em estreia de Rafael Camacho quase à beira do apito final. Uma autêntica manta de retalhos: a equipa está a ser reconstruida com o campeonato em pleno andamento. Algo impensável, algo inaceitável.
Das ausências. Bas Dost já não está, Raphinha e Thierry também rumaram a outros campeonatos. Para cúmulo, Luiz Phellype e Vietto - magoados - ficaram impedidos de disputar esta partida. Fechado o mercado de Verão, com as atribulações que bem sabemos, continuamos sem um médio defensivo de raiz (que Idrissa Doumbia manifestamente não é) e sobretudo temos uma chocante carência de goleadores (agravada pela não inscrição de Pedro Mendes na Liga). Tudo isto só poderia gerar maus resultados. O primeiro foi precisamente este empate no Bessa.
De Plata. Enfim, estreia a titular na equipa principal oito meses após ter chegado ao Sporting. Não podia ter acontecido num contexto mais difícil e o jovem internacional sub-21 do Equador acusou a pressão. Jogando muito colado à ala direita, teve uma primeira parte desastrosa, falhando sucessivos passes e sendo presa fácil para a sólida defesa do Boavista, liderada pelo veterano Ricardo Costa. Desfavorecido por ter nas suas costas outro jogador em estreia (Rosier), sem automatismos nem rotinas, pareceu sempre um peixe fora de água.
De Wendel. Começou a enterrar a equipa logo aos 5', num lance em que estava claramente desconcentrado, tendo provocado uma falta desnecessária em zona perigosa. Dessa falta nasceu o golo do Boavista, apontado de livre. O brasileiro, afectado pelo lance, foi incapaz de criar desequilíbrios no centro do terreno. Além disso, rebentou fisicamente à hora de jogo, tendo saído já tarde de mais, aos 81'. A seu favor, diga-se apenas que o substituto, Eduardo Henrique, conseguiu jogar pior.
De Borja. Somam-se as oportunidades, mas o colombiano continua a desperdiçá-las. Hoje voltou a ser uma nulidade como lateral esquerdo - fazendo-nos ter cada vez mais saudades de um Fábio Coentrão. A tal ponto que o treinador se viu forçado a deixá-lo no balneário ao intervalo, reformulando a ala esquerda ao fazer recuar Acuña enquanto Bolasie alternava com Jesé nas transições do eixo para a ala no segundo tempo.
De Jesé. Outra estreia: o espanhol entrou na segunda parte. Alternando entre "avançado-centro", a posição no terreno em que Frederico Varandas garante que ele prefere jogar, e a ala esquerda, onde parece sentir-se mais à vontade, mostrou dois ou três bons apontamentos, embora insuficientes para a fama de que gozou noutros tempos, quando chegou a ser uma das promessas da cantera do Real Madrid. Inadmissível foi ter-se apresentado em Alvalade com quilos a mais, como ficou bem à vista.
Da primeira parte. Nos 45 minutos iniciais, só construímos uma oportunidade de golo. Fomos para o intervalo a perder 0-1, sem surpresa para quem acompanhou o jogo. Com um onze em campo lento, previsível, desligado, sem criatividade nem capacidade para abrir linhas de passe nos últimos 30 metros.
Da última substituição. Fazer sair Plata aos 88', trocando-o pelo estreante Rafael Camacho, foi algo tão inexplicável como a troca de Acuña por Plata aos 90'+1 frente ao Rio Ave - última decisão em campo de Marcel Keizer como técnico do Sporting. Não era a altura de queimar tempo, antes pelo contrário, nem tal troca podia ser justificada para "refrescar a equipa", tendo ocorrido no momento em que ocorreu. Camacho - que mal tocou na bola - merecia ser lançado no onze leonino noutra ocasião.
Das nossas redes, uma vez mais tocadas. Continuamos a sofrer golos, jogo após jogo. Já levamos doze sofridos, em seis partidas oficiais nesta temporada. Mais três do que aqueles que marcámos (nove).
Da estreia de Leonel Pontes. O novo treinador interino do Sporting (o quarto da era Varandas) é o menos culpado deste desaire. Porque recebeu a equipa esfrangalhada e sem rotinas competitivas, como se estivesse só agora na pré-temporada. Mesmo assim, como dizia Napoleão dos seus generais, nestas ocasiões faz sempre falta haver um treinador com sorte. Pontes não a teve neste seu regresso ao banco de treino da equipa principal por onde já passara - também esporadicamente - vai fazer dez anos.
Do árbitro. Jorge Sousa, ao contrário do que alguns garantem, é um dos piores profissionais do apito que se arrastam nos relvados portugueses. Hoje voltou a inclinar o campo, claramente, contra o Sporting. Amarelando e condicionando Wendel logo aos 5', por uma falta banal, enquanto deixava Ackah dar sarrafada a Bruno Fernandes, a torto e a direito, sem ser admoestado. Não contente com isso, exibiu o cartão amarelo ao nosso capitão por protestos (mais que legítimos) e à beira do fim da partida expulsou-o por uma falta ofensiva, idêntica a muitas cometidas por jogadores axadrezados sem terem recebido qualquer sanção. Vamos jogar sem Bruno no próximo desafio, frente ao Famalicão: irá fazer-nos muita falta. Árbitros como Jorge Sousa prejudicam o espectáculo desportivo e são nocivos ao futebol.
Da classificação. Há duas jornadas, chegámos ao primeiro posto. De repente, tudo parece ter ruído. Caímos agora para a quinta posição. Atrás do Famalicão (com mais cinco pontos), Benfica, FC Porto (com mais quatro) e que o próprio Boavista (com mais um). E o panorama que vai seguir-se não parece ser mais favorável, pois entramos num ciclo de dois jogos por semana.
Dos insultos ao presidente. Em casa alheia, o que é ainda mais grave, Frederico Varandas foi injuriado por algumas dezenas de energúmenos que se dizem do Sporting. É o mesmo caldo de cultura que em 2018 originou o lançamento de tochas incendiárias a Rui Patrício num Sporting-Benfica, agressões verbais aos jogadores no aeroporto do Funchal e na garagem de Alvalade, e o miserável assalto à Academia de Alcochete. Estes energúmenos não têm emenda.
Gostei
Do nosso golo. Marcado pelo inevitável Bruno Fernandes, na marcação de um livre, iam decorridos 62'. Tempo mais do que suficiente para conquistarmos os três pontos no Bessa, até porque toda a segunda parte foi de sentido único, com pressão constante sobre a equipa axadrezada, remetida ao seu reduto defensivo. Infelizmente este fluxo atacante não se materializou no tão ansiado segundo golo.
De Bolasie. Estreia absoluta do reforço congolês, colocado na posição mais avançada para compensar a ausência de um ponta-de-lança. Bolasie causou muito boa impressão neste primeiro jogo de Leão ao peito. Foi dele a única oportunidade do Sporting na primeira parte, aos 27', forçando o guarda-redes Bracali a uma defesa muito apertada. Desviado para a ala esquerda no segundo tempo, continuou a criar desequilíbrios. Aos 70', conduziu um rápido contra-ataque e disparou fortíssimo, em arco, fazendo a bola roçar a barra. Impressionante a imagem dele junto à linha final, incentivando o aplauso dos adeptos. Começa bem: foi o melhor do Sporting.
De Rosier. Outro estreante, o francês causou igualmente boa impressão: é fácil augurar-lhe a titularidade como lateral direito com projecção ofensiva e capacidade de cruzamento. Falta-lhe apurar a forma física: ontem quebrou a meio da segunda parte.
Do apoio incessante nas bancadas. Os adeptos leoninos, incansáveis, apoiaram a nossa equipa do princípio ao fim. Refiro-me aos verdadeiros adeptos, que eram a larga maioria, não aos "letais" que só lá foram para lançar impropérios ao presidente do Sporting.
Grande jornada do lexicólogo Jorge de Sousa, portista de gema. Na sexta ajudou a roubar ao Vitória de Setúbal um golo de bola dois palmos dentro da baliza, em benefício de um jogo de sofás da capital do móvel. No Domingo, alto lá que o Rio Ave saía da casca e foi preciso mandar um dos centrais para o balneário mais cedo. Sempre na brecha.
Venho dar-te os parabéns. Foste um enorme profissional, digno da Academia que te formou como atleta - uma das melhores da Europa. Porque evitaste a provocação da besta que ontem se portou contigo abaixo de qualquer nível aceitável por padrões de pessoas civilizadas. Foste contido, resiste à tentação de lhe responder à letra, soubeste portar-te como um cavalheiro perante aquele labrego com idade para ser teu pai e sem categoria para ter insígnias FIFA.
Felicito-te porque, com apenas 20 anos, revelaste uma impressionante maturidade. Eu, no teu lugar, não teria mantido o sangue-frio: o mais provável era devolver ao grosseirão as palavras que lhe saíram da boca com manifesta intenção injuriosa. Claro que receberia logo o cartão vermelho por "linguagem imprópria em recinto desportivo". Ao contrário dele, que ficará impune.
Quero mandar-te um caloroso abraço de apreço e admiração, meu caro. Demonstraste em campo - e o País inteiro comprovou - que és não apenas um desportista com valor mas também um cidadão digno. E se o desporto não serve também para formar excelentes cidadãos falha no essencial da sua missão. Nenhum apito na boca disfarça a ausência de princípios e de classe.
A linguagem empregue hoje pelo árbitro Jorge Sousa para com o jogador Vladimir Stojkovic, durante o Real Massamá - Sporting B, deveria merecer por parte do Conselho de Arbitragem da FPF um conjunto de acções de formação destinadas a criar um padrão de comportamento dos árbitros no seu relacionamento com os jogadores de futebol.
O caso é ainda mais grave porque Jorge Sousa foi eleito o melhor árbitro da temporada 16/17, tem as insígnias da FIFA e, no dealbar da referida partida expulsou um jogador da equipa leonina, Abdu Conté, por motivos que os comentadores SportTV não conseguiram descortinar e que, tanto quanto se vai lendo, se prenderiam com "palavras".
É certo que Jorge Sousa, segunda o mesma Estação, já se terá retratado das palavras usadas, em telefonema feito a Luis Martins (treinador do Sporting B), o que certamente será uma atenuante no julgamento que se poderia fazer sobre o seu carácter, mas a verdade é que errou e, tal como o jogador leonino expulso, deveria ser penalizado pela Justiça desportiva.
Mais uma vez se insiste: a maior parte dos problemas resultam da falta de regras e procedimentos. A quem interessa isso? Não acredito que o CA da FPF fique contente com o que aconteceu, considero até elogiável o esforço que têm feito de divulgação do protocolo do Vídeo-árbitro e a justificação das decisões tomadas após as jornadas, mas impõe-se uma explicação de Fontelas Gomes sobre esta matéria.
E o nosso auditório, o que pensa destes acontecimentos?
Convido-os a analisar, detalhadamente, este vídeo.
As pessoas menos habituadas à subtileza da língua portuguesa vão ouvir ali uns palavrões.
Jorge Sousa manda o guarda-redes para a baliza, "vai p´ra suta da baliza" (a suta é um instrumento que mede os ângulos) diz ainda: "estou a brincar com quem? Trabalho! A brincar com quem? Trabalho!" repete com convicção.
A arbitragem é um trabalho.
Mais à frente, neste jogo, Jorge Sousa expulsa o lateral esquerdo do Sporting com um vermelho directo... por palavras.
Vai p' ó trabalho, Jorge; apesar de tudo o Sporting derrotou os fingidores de Massamá (1-2).
O celebrado árbitro Carlos Xistra - convocado para o Benfica-FCP de ontem porque Jorge Sousa, putativo "segundo melhor árbitro português", voltou a lesionar-se - honrou as melhores tradições dos seus pares, deixando Jonas e Pizzi por sancionar com cartões mais que merecidos.
O caso de Jonas é particularmente escandaloso, porque abalroou ostensivamente o treinador do FC Porto na sua área técnica, numa agressão grosseira que todo o país desportivo devia condenar. Nuno Espírito Santo, há que reconhecer, não possui os dotes histriónicos do seu colega Lito Vidigal, que ao mais leve encosto se teria atirado para o chão simulando uma síncope cardíaca ou lesões gravíssimas na caixa craniana. Forçaria assim Xistra a expulsar Jonas, que ontem fazia anos. Seria uma enorme chatice.
Assim só faltou o árbitro cantar-lhe os parabéns a você e ajudá-lo a soprar a vela.
«Os sportinguistas que me desculpem, mas eu se fosse árbitro não marcava grande penalidade [no lance em que Nelson Semedo desvia a bola com o braço na grande área benfiquista]. Eu se fosse árbitro não marcava. Não assinalava. O árbitro só pode marcar se houve intencionalidade!»
Ontem, na RTP 3, analisando um lance em que até vários benfiquistas e portistas consideram ter havido falta que merecia ter sido punida com castigo máximo
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