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És a nossa Fé!

A porta da rua - e é do lado de fora

Texto de João Gil

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Jordão, um Príncipe do Sporting

 

Com a participação baixíssima que houve na AG não admira que os militantes anti-actuais dirigentes do clube tivessem feito vingar algumas das suas posições. Num contexto mais largo e de maior representatividade contam pouco ou nada.

A lista de nomes foi aprovada. Apesar da minoria de participantes, houve uma maioria que aprovou a ideia e a mesma passou.

Apesar de tudo houve alguma separação de assuntos que não tinham por que ser misturados. Sendo o actual estádio convertido exclusivamente ao futebol, é uma boa lista de nomes. (...) Custa-me perceber, entretanto e como já li, como é que há sócios que votariam contra a lista de nomes aprovada, pela presença do nome de Jordão, um dos maiores futebolistas portugueses de todos os tempos, sportinguista desde menino, desde sempre e para sempre.

Só mesmo a ignorância sobre a personalidade, o passado, a história pessoal de Jordão justificam uma posição negativa relativamente à inclusão do seu nome numa das portas do nosso estádio.

Se Eusébio foi o King, Jordão foi um verdadeiro Príncipe do futebol português e do Sporting. Enfim.

 

Tenho pena que hoje o estádio José Alvalade só tenha portas para o futebol e já não tenha portas da maratona por não haver pista de atletismo, ou de ciclismo, onde pudéssemos honrar da mesma maneira um Carlos Lopes ou um Joaquim Agostinho.

No Sporting não faltam nomes para honrar, faltam portas para tantos atletas (m/f) grandes e merecedores da admiração dos Sportinguistas.

 

Para os alarves que insultam dirigentes e consócios em AG e que ainda tentam impedir a normal vivência democrática do clube é que só há uma porta onde merecem estar. A porta da rua - e é do lado de fora.

 

Texto do leitor João Gil, publicado originalmente aqui.

De pedra e cal - Jordão marca o único golo na Luz

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Foi a 27 de Fevereiro de 1973 que Rui Jordão, na imagem ladeado por Carlos Espírito Santo e Laranjeira, marcou o único golo que bateu Botelho e deu a vitória... ao Benfica, frente ao Sporting (!), no que foi um jogo para o então Campeonato Distrital de Reservas.

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Legenda: Este remate de Jordão bateu Botelho sem apelo nem agravo. Estava marcado o primeiro

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A ideia de ter Rui Jordão a marcar um golo contra o Sporting e logo pelo Benfica, inquieta-me. Não sei se arrepio na espinha, se moinha, se pálpebra a saltitar. Sei que não gosto da sensação.

Seria possível que hoje, mais de 48 anos depois, por exemplo, Nuno Santos que fez a sua formação pelos de encarnado, devolvesse a gracinha?

É o meu prognóstico para hoje. 0-1 marca Nuno Santos. 

 

Fonte: acervo do antigo jogador Carlos Espírito Santo, com o meu sentido agradecimento ao próprio e ao seu filho, Ricardo Espírito Santo. 

30 de Agosto de 1977

Faz hoje 43* anos que Rui Jordão vestiu pela primeira vez a camisola do Sporting, num jogo contra o Vasco da Gama.

 

«Sporting 2 – Vasco da Gama, 1

 

JORDÃO – AQUELA MÁQUINA

BRASILEIROS… AQUELA «BRONCA»

 

Numa noite verdadeiramente convidativa para a prática do futebol, o Sporting derrotou (2-1) o Clube de Regatas Vasco da Gama, num encontro que não fora as «fitas» incríveis rubricadas por alguns vascaínos até podia, ainda hoje, estar a ser saboreado por todo aquele público que ocorreu ao estádio José Alvalade como uma agradável recordação. De facto, embora tudo possa esperar-se das equipas brasileiras – e muito particularmente de alguns dos seus craques – a verdade é que começa a saturar ver tamanhas manifestações de indisciplina. Os brasileiros não têm necessidade de exibir aquele reportório de má criação. O futebolista brasileiro tem futebol de sobra para vencer e convencer. O resto… é resto.

Entretanto numa análise ao que foram os noventa minutos do desafio, temos que a actuação do «team» leonino, para princípio de época – como soe dizer-se – não deixou de impressionar de maneira muito favorável. A ganhar plena ligação entre os seus sectores, o «association» sportinguista está agora a beneficiar de uma movimentação mais competitiva, graças a uma velocidade que os seus homens do meio-campo estão a evidenciar e que chegou a contagiar as bancadas. Na verdade, os últimos minutos tiveram sabor de campeonato. Houve competição. Aconteceu futebol e o público fez-se ouvir nas suas múltiplas maneiras de marcar a sua presença, agrado e… desagrado.

A par disso, a apresentação do angolano Jordão foi aliciante de tomo. De que quase será escusado falar…

Preocupados com as intenções atacantes denunciadas pelo Sporting, os brasileiros iniciaram a partida recolhidos num 4-3-3 que bem cedo começou a viver a intranquilidade provocada por hábeis, rápidas e perigosíssimas «tabelas» rubricadas por Keita e Jordão.

Não obstante, foi à passagem do primeiro quarto-de-hora que o marcador não funcionou por um triz… E a favor dos cariocas… Um cabeceamento de Roberto apanhou Valter em falso… Na circunstância valeu Da Costa que, sobre a linha de golo evitou o pior. Pouco depois, o mesmo Roberto fez nova ameaça.

À meia hora e espevitado por estes dois pequenos sustos, o «onze» de Paulo Emílio passou a descer com mais frequência e maior perigo à área brasileira. Contudo, Mazzapolli, opôs-se com determinação, ficando «tocado» num lance em que disputou a bola com Jordão.

Para o segundo tempo, depois de tentativas «leoninas», bem gizadas, para levar de vencida a defesa vascaína, temos que à passagem do sétimo minuto a «bronca» instalou-se no relvado. Um desentendimento entre Artur e Roberto foi o princípio. Abel meteu-se ao barulho e a partir daí a partida endureceu em prejuízo do futebol que até estava a ser bem aceite por relativamente bem jogado.

... E o golo havia de aparecer. A vinte minutos do fim, aproveitando uma «fífia» de Valter, Roberto «Dinamite» «estoirou» e... a bola só parou no fundo das redes do azarento guarda-redes sportinguista.

Inconformado, o Sporting lançou-se ao ataque na ânsia, natural, de alcançar um empate que justifica plenamente. Confiantes, os vacainos iam tentando tudo para congelar o jogo pelas zonas de meio-campo, lateralizando e… entretendo. Até que a sete minutos do fim, nova «bronca». Fraguito, junto à área brasileira é impedido de jogara abola e Nemésio de Castro não hesita. É «penalty»… É «sururu»... É bom e... o feio! Jordão atira e apanha a devolução da bola que «estalara» na barreira adversária e dos pés do angolano à baliza foi um ápice... Era o empate e... continuação do «sururu». Feio.

Nos últimos instantes o mesmo Jordão apanha a equipa vascaína em «contrapé» e disparado para abaliza tenta fintar o guarda-redes que não foi de cerimónia... Falta do «keeper» e «penalty»...

«Penalty» e... golo do Sporting. (…)

 

Sob a arbitragem de Nemésio de Castro, as equipas alinharam:

SPORTING: Valter; Artur, Laranjeira, Manaca e Da Costa; Vítor Gomes Fraguito e Baltasar; Barão, Jordão e Keita.

VASCO DA GAMA: Mazzapolli, Orlando, Abel, Geraldo, e Marco António; José Mário, Hélinho e Dirceu; Wilsinho, roberto «Dinamite» e Ramon.

 

Golos: Roberto «Dinamite» (70 m) e Jordão (84 e 90 m)

Substituições: Orlando por Geninho (45 m) e Wilsinho por Paulo Roberto (71 m)»

 

In. Record, n.º 2976, de 2 de setembro de 1977

 

 

(*) 43, este é, igualmente, o número de vezes que Rui Jordão vestiu a camisola da selecção nacional.

Sporting anti-racista

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                                     Joaquim Dinis                                                     Hilário da Conceição

 

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                                           Oceano Cruz                                                                     Rui Jordão

Jordão


Morreu Rui Jordão. Vi-o jogar umas poucas vezes, no outro Alvalade e bastantes vezes na televisão, em especial no Euro 1984, em França. Era um jogador de uma elegância e uma competitividade únicas, um dos chamados goleadores no tempo em que a expressão ponta-de-lança começou a substituir a palavra avançado. mas também e sempre um solitário lá na frente. Lamento profundamente a sua morte. Sobra a certeza que será sempre lembrado pelas suas qualidades futebolísticas e por um certo mistério aristocrático que era como um manto que o envolveu mal se retirou. Os festejos únicos quando marcava golo mostravam sempre um homem feliz por poder jogar futebol, o que é próprio dos enormes. Morreu um bocadinho da nossa história. Saibamos honrar o seu exemplo. 
gesta non verba Jordão!

Adeus, Gazela

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Jordão está entre os primeiros jogadores - como Damas ou Manuel Fernandes - do Sporting que conheci. Ainda pequena, reconhecia-lhe o perfil e as - muitas vezes - mangas compridas.
De um tempo diferente, como o desta foto (não sei de quem é, apanhei-a no twitter) que devíamos revisitar mais vezes. Jordão e esta fotografia levam-me a tempos de um futebol mais puro e ingénuo. Em que não tinha mal, era até compreendido e natural, ter ídolos óbvios. Leva-me a capas da Foot e camisolas menos aerodinâmicas mas mais bonitas. 

Perdemo-lo hoje, mas será para sempre nosso.
Aquele último aplauso no estádio, já soube a despedida. Dias tristes estes.

Jordão.

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Obrigado, Rui Jordão (Benguela, Angola, 9/8/1952; Cascais, Portugal, 18/10/2019). Um verdadeiro craque que nos deu muitas alegrias e que manteve sempre uma postura impecável depois do adeus ao futebol. Sem manchar a sua carreira, sem entrar em polémicas e sem sujar o nome e os valores do clube. Será sempre uma lenda para nós, Sportinguistas.

Cresci a vê-lo jogar com a nossa camisola e a marcar dezenas de golos, sempre com muita elegância e sobriedade. Fui a Alvalade muitas vezes por causa dele, tenho algures o seu autógrafo recolhido à porta da 10A.

Espero que o Sporting Clube de Portugal, mesmo estando a passar por um dos períodos mais tristes da sua História, saiba reconhecer o verdadeiro valor deste homem. E honrar a sua memória.

Os melhores golos do Sporting (58)

Golo de JORDÃO

Southampton - Sporting, 2-4

21 de Outubro de 1981, Southampton, Taça UEFA

 

Um golo à Jordão, num belo mergulho, colocando a cabeça onde o defesa tem os pés, na sequência de um belo centro de Oliveira.

Há ainda dois belos golos de Manuel Fernandes, que poderiam figurar nesta colectânea dos melhores do Sporting.

Algumas curiosidades sobre este jogo:

A distância entre o público e os guarda-redes era tão escassa, que até deu para Meszaros trocar uns piropos com os ingleses que queriam que se despachasse a repor a bola. Ainda no que aos guarda-redes diz respeito, estes ainda podiam receber a bola do pé do companheiro e segurá-la com as mãos e alternar entre mãos e pés.

A obtenção do segundo golo dos ingleses veio demonstrar que Jesus muitos anos mais tarde tem toda a razão ao afirmar que "o fair-play é uma treta", já que um dos nossos está há imenso tempo no chão, lesionado, dentro da grande área e os homens do país precisamente do fair-play fazem tábua rasa da coisa e vai de continuar a jogada até conseguirem o golo.

A maior curiosidade é a de que este é o primeiro jogo em que uma equipa portuguesa vence em Inglaterra para as competições da UEFA. Na segunda mão em Lisboa o resultado seria um empate a zero, com o Sporting a controlar o jogo.

 

 

Os melhores golos do Sporting (3)

Golo de JORDÃO

Sporting-FC Porto 

30 de Janeiro de 1983, Estádio José Alvalade

 

Jordão fazia parte dos meus quatro ídolos de infância (junto com Damas, Yazalde e Inácio). E o meu golo de eleição tinha de ser de calcanhar (vamos já ver porquê), por isso, não hesitei em pegar na sugestão do nosso leitor/comentador polik, neste texto de Pedro Correia.

 

Sou nortenha, morei em Gaia desde os quatro anos, tirei o curso na Universidade do Porto e nem 23 anos de Alemanha conseguiram apagar-me a pronúncia do Norte. Nada me é mais familiar do que a paisagem sobre o Douro, vista da Serra do Pilar, local da igreja onde frequentei a catequese: a ponte Dom Luís, a Ribeira, as caves do Vinho do Porto (por acaso, em Gaia). Uma das minhas passagens preferidas d’ O Leão da Estrela é a travessia da ponte Dom Luís. Morava ali ao lado, paredes meias com o Quartel do RASP, onde João Paulo II aterrou de helicóptero, vindo de Braga, a 15 de Maio de 1982. Eu fazia parte da multidão que o recebeu, assim como vivi de perto as convulsões de Outubro de 1975, ouvi as rajadas de G3 disparadas contra as forças do brigadeiro Pires Veloso, tinha eu dez anos. Se o Verão de 1975 foi Quente, o mês de Outubro, no Porto, passou-se a ferver!

 

E depois veio 1987. Não nego que gostei de ver uma equipa portuguesa a ganhar a Taça dos Campeões Europeus. Até saí à rua! Com 23 anos, não se desprezam festejos pela noite fora. Claro que não agitei cachecol nem bandeira, muito menos gritei “Bib’ó Puârto”. E pensei que, terminada a festa, conseguia sossego. Mas algo me perseguiu durante semanas, desconfio que até anos: o golo de Madjer! Quantas vezes tive de ouvir falar nesse golo, ouvir elogiar esse golo… Nada havia que se lhe comparasse, diziam eles! Até parecia que o Madjer tinha inventado o golo de calcanhar…

 

Só para quem não conhece o golo de Jordão, precisamente contra o F. C. Porto, na época de 1982/83. Que subtileza, que classe!

 

É o meu golo de eleição, que dedico a todos os portistas!

E nem precisam de agradecer, eu é que agradeço ao polik. E ao meu ídolo, o grande Jordão!

 

Os nossos ídolos (14): Jordão

Se, nos anos 40, a geração do meu pai teve os 5 violinos – Jesus Correia, Vasques, Albano, Peyroteo e Travassos - a minha geração teve o trio de cordas (esta designação foi acabadinha de inventar, pode ser que pegue) que maravilhou adeptos: Manuel Fernandes, António Oliveira e Jordão.

Confesso-vos que me é muito difícil escolher entre estes três jogadores que, nos anos 80, formaram uma linha avançada inesquecível, mas pelo percurso, pela garra, pela tenacidade, pelas vitórias e pelo sportinguismo, inclino-me para o Jordão.

 

Falar de Rui Manuel Trindade Jordão é evocar tempos de glória que coincidem com o início do meu sportinguismo. Foi com Jordão na Equipa que celebrei o meu primeiro campeonato do Sporting, a minha primeira Taça e a minha primeira Super Taça (a época irrepetível de 1981/82). Natural de Angola, começa a sua carreira pelo Sporting de Benguela e desperta o interesse quer do slb quer do Sporting. Mas na Luz são mais assertivos e Jordão, apesar de Sportinguista de coração, joga pelos encarnados de 1971/72 a 1975/76. O sucesso alcançado no clube rival leva-o a uma curta experiência, mal sucedida, em Espanha (Zaragoza), para, finalmente, se estrear com a camisola do clube do seu coração (e nosso) na época de 1977/78, ficando em Alvalade durante nove épocas, até 1985/86 com a camisola nº 11. Como se em si mesmo, encerrasse, toda a Equipa.

 

Do baú das memórias de infância e adolescência recordo alguns jogos memoráveis em que Jordão fez a diferença: os 3-1 ao slb (três tentos de Jordão), o penálty marcado à Selecção da URSS que carimbou a entrada de Portugal no Euro 84 em França, os 2 golos na meia final deste campeonato europeu, em que Portugal perde com a França por 3-2 no prolongamento. Ou a festa do título frente ao Rio Ave em Alvalade, na época 1981/82, onde Jordão marcou cinco dos sete golos (7-1). Ou as muitas assistências feitas a Oliveira e Manuel Fernandes que permitiram ao Sporting ser grande.

 

Jordão foi muito mais do que um jogador do Sporting. Sofreu pelo Clube, era massacrado pelos adversários que não perdiam uma oportunidade para o deixar fora de campo. No Armazém Leonino desenterrei estas declarações de Jordão a falar das suas lesões: «A primeira foi em 1974, num Benfica-F. C. Porto, no Estádio da Luz, num lance disputado com o Gabriel: tropecei no calcanhar dele, caí desamparado, de tal forma que fiquei com a perna dobrada para trás. Meniscos, ligamentos cruzados, tudo fracturado. Apenas se safaram o ligamento anterior e a rótula. Levei mais de um ano a tentar recuperar. Em vão. Em Portugal não se fizera o diagnóstico exacto da lesão, tive de ir à Bélgica para se perceber que não sofrera apenas fractura de menisco! Fui operado de imediato, recuperei. Tinha 22 anos. Três anos passados, de novo no Estádio da Luz, aquele famoso lance com o Alberto, ao interceptar-me de forma violenta, acertando-me no pé de apoio, fracturando-me a tíbia da perna direita. Mais uma época de estaleiro. Depois de uma longa recuperação, reapareceria num jogo nocturno entre o Sporting e o Famalicão, e o José Eduardo, com uma entrada pelas costas, partiu-me o perónio da perna esquerda e os ligamentos da tibiotársica. Foram três lesões muito graves que, obviamente, me impediram de fazer coisas ainda mais bonitas no futebol...».

 

Nos dez anos com a camisola do Sporting, Jordão marcou 141 golos em 207 jogos! Por influência de Eurico e Manuel Fernandes acabaria a sua carreira no Vitória de Setúbal. E quando todos pensavam que estaria acabado, ainda foi chamado, uma última vez, para a Selecção das Quinas.

Afastou-se dos palcos e da ribalta do futebol. Dedicou-se à pintura com o empenho e a garra que se lhe conhece e que nunca abandonou. Dizem que pinta bem. Gostava muito de ter um quadro dele...

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