Perguntem à Magui
Qual dos dois merece estar na selecção?
O que tem quatro golos e zero assistências ou o outro?
A Magui sabe a resposta, digo eu.
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Qual dos dois merece estar na selecção?
O que tem quatro golos e zero assistências ou o outro?
A Magui sabe a resposta, digo eu.
Temporada 2022/2023:
João Félix - 3 golos, 3 assistências
Pedro Gonçalves - 6 golos, 4 assistências
Um textículo é uma coisa em forma de texto que não chega a ser bem um texto.
João Félix é um jogador que poderia ser um grande craque, um excelente praticante mas falta-lhe qualquer coisa; poderia ser um Cristiano Ronaldo mas é um Anelka (a propósito ver o excelente documentário na Netflix).
Qual a razão para num "blog" sportinguista se estar a falar sobre um ex-benfiquista?
O João é um miúdo e, potencialmente, poderá ser muito útil à selecção portuguesa, terá de mudar a atitude.
Jogar futebol não é, não pode ser, um frete, não é um favor que se faz à entidade patronal, tem de ser uma paixão, tem de se dar tudo em campo, tem de se ter "ganas", comparemos, por exemplo, a forma como Futre estava em campo (com a mesma camisola do Atlético de Madrid) e a forma como Félix está.
Dir-me-ão: "o rapaz estava triste por não ter sido titular mesmo assim mergulhou bem dentro da área e ele próprio marcou o penalty"
De acordo, dou-lhe mérito pela marcação do penalty, pelo mergulho nem tanto.
O ponto é, precisamente, esse, um bom jogador tem de estar sempre motivado e motivar os colegas, tem de tornar os jogadores que o rodeiam, melhores, nem todos podem ser Bruno Fernandes mas todos podem ter uma atitude boa, uma atitude certa dentro do campo.
Dos dois jogos já realizados destaco as excelentes actuações das equipas da Atalanta e do Leipzig, sem vedetas mas com uma excelente atitude e dinâmica, equipa, conjunto, colectivo é isso que o futebol é, deveria ser.
Tomba-gigantes na Taça do Rei: o modestíssimo clube Cultural Leonesa, da terceira divisão espanhola, acaba de eliminar o Atlético de Madrid, por 2-1, seguindo para os oitavos-de-final da competição. A turma de Simeone ficou pelo caminho.
Faz-me lembrar o Sporting, quando caiu perante o Alverca, em Outubro. A diferença é que nós, em Alvalade, não temos nenhum jogador como o astro-rei do Atlético madrileno, contratado por alegados 126 milhões de euros.
Tanto dinheiro para deitar fora...
Afinal o João Félix foi vendido por 126 milhões de euros ou apenas por 48 mendilhões?
Há sempre imponderáveis numa aquisição, não há filosofia que nos ajude.
Compramos uma máquina de lavar loiça e encrava o compartimento da pastilha.
Compramos um ar condicionado e da primeira vez que se liga cai um fio de água no interior da casa, uma pequena cascata.
Compramos uma torradeira e temos de a virar ao contrário para sair o pão.
Compramos um jogador por 127 milhões e passados 27 minutos ele manca.
(não se preocupem com os meus electrodomésticos, estavam todos na garantia, troquei-os, comprei produtos de melhor qualidade)
«Não sei se Félix virá a ser o melhor do mundo. Não sei se virá a ser um dos melhores cinco do mundo. Não sei se virá a ser sequer o melhor português. Talvez, talvez não. Sei que é, no mínimo improvável que venha a ser um dos melhores de sempre como Ronaldo. E sei que é um disparate equipará-lo ao Ronaldo de hoje ou sequer ao Ronaldo com 19 anos que já levava duas épocas completas como profissional (uma no Sporting e outra no Manchester United).»
João André, neste meu texto
O mesmo membro do Governo que foi incapaz de uma palavra de conteúdo pedagógico para se demarcar da grosseria que testemunhou, a um metro de distância, na tribuna de honra do Estádio Nacional, recolhendo-se a um pesado silêncio como se não tivesse observado uma triste cena que o País inteiro acompanhou em directo pela televisão, apressou-se agora a comentar algo que não presenciou: os assobios de três ou quatro energúmenos anónimos, de noite, junto a uma instalação hoteleira de Espinho, dirigidos à viatura em que seguia João Félix, jogador do Benfica convocado para a equipa das quinas.
«O comportamento imbecil de um, dois ou meia dúzia de indivíduos não representam [sic] o apoio absolutamente hegemónico que o país dá aos nossos jogadores», diz agora o secretário de Estado. Insurgindo-se "corajosamente" contra gente sem nome nem rosto, talvez insatisfeita porque o jogador não parou para conceder autógrafos nem se deixou fotografar à entrada do hotel.
Não direi que o secretário de Estado teve um comportamento imbecil. Mas não posso deixar de assinalar o chocante contraste entre a passividade que revelou no primeiro caso e o protagonismo que se apressou a assumir no outro.
Forte com os que parecem fracos, fraco com os que parecem fortes.
O «Nininho da luz» é hábil e intocável!
Que diferença entre o talento de Bruno Fernandes e a mediania do tal "bambino d' oro" encarnadinho que só consegue ser craque nas manchetes da imprensa amiga. O tira-teimas desta noite em Alvalade deixou isso bem claro.
Não há sequer comparação possível.
De facto, há coisas que nunca mudam: todos os anos o Benfica produz um "novo Eusébio" ou um "novo Cristiano Ronaldo". Eu ainda sou do tempo do Mantorras, por exemplo, mas para nos ficarmos só nos últimos três ou quatro anos já foram o Gonçalo Guedes, o Renato Sanches, o Ricardo Horta ou até o Mile Svilar (!?). Agora é o João Félix. O Vieira agradece. O pior é para os próprios (e para a nossa pachorra).