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És a nossa Fé!

O nosso maior reforço

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Fechado o mercado de transferências, o nosso maior reforço chama-se... Viktor Gyökeres. O mais temível artilheiro do campeonato português, já com 34 golos de leão ao peito marcados nesta temporada, mantém-se em Alvalade.

Excelente notícia para a massa adepta do Sporting. Até por desmentir o batalhão de idiotas que nas últimas semanas garantiam que o craque sueco estava cheio de vontade de nos virar as costas, rumando à Premier League.

Pobres imbecis. Não acertam uma.

Do 3-4-3 de Amorim ao 4-2-4 de Borges

Não está a ser fácil a transição entre os dois sistemas tácticos, por muito que Rui Borges tenha procurado simplificar o modelo de jogo e ter os jogadores confortáveis nas posições e movimentos solicitados. Rúben Amorim teve 4 anos e 4 pré-épocas para montar e aperfeiçoar um modelo de jogo vencedor, Rui Borges só teve duas semanas, não falando do período de profunda confusão do tempo do João Pereira entre o trabalho dos dois.

Se formos pelos resultados, Rui Borges sai em vantagem na comparação: leva 1V 1E, 5-4 em golos, em campos que Rúben Amorim na época passada conseguiu 1V 1D, 4-4 em golos. Não foi dele a responsabilidade de 1V 1E 2D, 4-4 em golos.

Também não é dele a responsabilidade da indisponibilidade de jogadores importantes como Nuno Santos, Pedro Gonçalves, Gonçalo Inácio e Daniel Bragança.

Nestes dois jogos a equipa começou bem, com intensidade e objectividade na chegada à baliza adversária. Conquistou vantagem sobre o adversário mas na 2.ª parte foi quebrando fisicamente, sem que as substituições permitissem o regresso ao ritmo inicial. 3-1 golos na 1.ª parte, 2-3 golos na 2.ª. Dos quatro golos sofridos,  dois foram na sequência de lances de bola parada.

Qual tem sido o melhor e o pior deste Sporting de Rui Borges?

 

Melhor:

1. Modelo de jogo simples e objectivo, aproveitando bem a largura do campo e a capacidade de desmarcação de Gyökeres. Entrada forte nos jogos com criação de várias oportunidades de golo.

2. Jogadores nos seus lugares, confortáveis com o que lhes é solicitado. Quenda está a progredir a jogar do lado do seu pé natural, Quaresma não está pior a lateral direito do que estava como defesa do lado direito no 3-4-3 de Amorim. Trincão joga onde jogava com Amorim.

 

Pior:

1. Incapacidade física da equipa para aguentar 90 minutos em ritmo intenso, sem saber descansar com bola, fazendo-a circular por todo o campo. Nos dois jogos, o tempo de posse de bola foi bem inferior ao adversário.

2. Desorganização defensiva decorrente da perda dos automatismos e referências associadas à linha de 3, e falta de capacidade nas bolas paradas defensivas.

3. Encolhimento do plantel, com jogadores de valor sem jogar como Debast e Edwards, ao mesmo tempo que são dados minutos a um Fresneda com empréstimo alinhavado. Neste último jogo, com a equipa em evidente perda física, foram feitas apenas quatro substituições, três delas nos últimos 15 minutos de jogo útil.

 

Além disto, é evidente a necessidade de reforçar a equipa com a abertura do mercado de Inverno. Fresneda estará de saída e é preciso encontrar uma solução para Edwards. Duvido que algum dos nossos craques saia, pelas cláusulas elevadas e as questões de regulamentação da Premier League e de outras Ligas.

Jogadores como Gustavo Sá (Famalicão), Alberto Costa e Manu (V. Guimarães) seriam muito bem vindos para dar outra capacidade defensiva pelas laterais e de controlo do jogo a meio-campo. 

No ataque a troca de Edwards por um jogador mais possante e com capacidade goleadora, nomeadamente na concretização de livres directos.

Na baliza, Israel continua a lutar contra o mau início de época por lesão. Fazia sentido vir um concorrente mais experiente tipo Adán, até porque a defesa é muito nova e precisa de orientação constante.

Enfim, é o que me apetece dizer sobre o assunto. Fica aqui aberto o debate.

SL

Um trabalho bem feito

Passou o mês de Janeiro e com ele o mercado de Inverno, que decorreu ao mesmo tempo que as competições de selecções da África e da Ásia que nos levaram três jogadores importantes, previa-se o pior e nada disso aconteceu. Muito pelo contrário:

1. Rúben Amorim reorganizou a equipa à volta de Pedro Gonçalves, recuando-o para médio de ataque, recuperou dois jogadores em baixa, Quaresma e Trincão, e o Sporting partiu para uma sequência de vitórias, várias por goleada, que só tiveram excepção na meia-final da Taça da Liga, em que uma das melhores exibições da época encontrou a maior falta de sorte dos últimos (muitos) anos.

2. A Direcção não permitiu a saída de nenhum dos melhores jogadores do plantel, provavelmente terá até definido quem irá sair no Verão e nesse lote poderá não estar o nosso sueco.

3. Foram contratados dois jogadores jovens para adaptar ao clube e preparar para a próxima época dentro desse cenário de saídas, enquanto se colocaram outros para rodar fora,  quase todos em clubes da 1.ªLiga: Callai, Essugo, Afonso Moreira, Rodrigo Ribeiro, também Tanlongo, juntando-se a Mateus Fernandes e Samuel Justo. Quase uma equipa completa a rodar para voltar.

Faltou apenas concretizar um negócio, dizem que dum extremo internacional jovem argentino.

Catamo e Morita já estão de volta sem lesões a assinalar. Diomande é o caso mais problemático, pelo tempo que vai passar sem competição nem treino em condições.

 

Podia ser melhor? Talvez, mas dificilmente.

A equipa está estruturada, o onze definido e o futebol é de excelência. Muito dificilmente se iria encontrar quem chegasse e entrasse no onze sem pedir licença. Esse alguém talvez fosse titular doutro clube que não o deixaria sair agora também.

Por outro lado, St. Juste e Fresneda estão a voltar em condições. Se tudo correr bem serão reforços para o que resta da temporada.

Pelo que só posso considerar que se tratou dum trabalho bem feito.

 

Parabéns a Frederico Varandas, Hugo Viana e Rúben Amorim.

Exactamente ao contrário do que afirma o ex-candidato Nuno Sousa, que na véspera da AG da SAD veio a público demonstrar toda a sua azia. A derrota colossal nas últimas eleições não lhe serviu de muito.

SL

Antes na Taça da Liga do que no Campeonato

O jogo de ontem foi um daqueles 1 em cada 10 que acontecem a todos os clubes grandes, ou há um dia em que a equipa está menos inspirada, ou em que o adversário surpreende com um boa exibição ou, como foi o caso ontem, há dias em que a sorte não quer nada com a equipa. E quando estamos a falar de três bolas nos postes, mais outros tantos remates a rasar os mesmos, estamos mesmo a falar de sorte.

Ainda assim, tirando algo de positivo de um resultado mau, acabámos de ganhar uns dias extra para descansar e preparar a equipa para o ciclo muito duro que se aproxima:

29-01- Casa Pia (C) -1ª Liga

03-02- Famalicão (F) -1ª Liga

07-02- U. Leiria (F) -Taça de Portugal

11-02- Braga (C) -1ª Liga

15-02- Young Boys (F) -Liga Europa

19-02- Moreirense (F) -1ª Liga

22-02- Young Boys (C) -Liga Europa

25-02- Rio Ave (F) -1ª Liga

 

Vai ser um Janeiro/Fevereiro completamente cheio de jogos, sempre dois por semana, sendo que cinco serão fora e apenas três em casa.

Daqui a duas semanas e meia jogamos de novo com o Braga, que está perfeitamente ao nosso alcance, como se viu ontem, e a correr mal algum jogo, antes o de ontem que o do Campeonato, onde não podemos perder pontos até ao fim do mesmo, porque já se viu que o nosso perseguidor directo está com a mesma dinâmica de vitórias de 2015/2016, se é que me entendem.

Um mercado quase perfeito

Encerrou ontem o "mercado de Inverno" do futebol e no meu entender foi mesmo para o Sporting um mercado quase perfeito, por várias razões que vou passar a elencar:

1. Ninguém saiu do onze titular apesar do valor do mercado em ascensão contínua de vários deles. O que demonstra a capacidade de fidelização desta administração de Frederico Varandas, que passa ao lado de muitos Sportinguistas, alguns de palas nos olhos mas não só. Hoje em dia, tal como está o mercado, fidelizar ou seja manter jogadores completamente adaptados ao clube em rendimento máximo é mais importante que contratar, sempre na dependência de muita coisa que não se domina. Desde que entrou, o presidente olhou para o que existia em Alcochete e fidelizou os melhores, jovens como Nuno Mendes, Gonçalo Inácio e Tiago Tomás. Rúben Amorim já teve o contrato revisto, nesta época já muitos reviram os seus contratos, e ninguém está a fazer "contas de sumir". As saídas acontecem apenas por ofertas financeiras ou alternativas de carreira irrecusáveis. E quem sai, sai agradecido, sai comovido. Tudo começa por aqui.

2. Entraram jogadores com características que faziam falta e não existiam no plantel nem nas equipas de apoio, B e sub23. Se de Slimani esperamos aquilo que Coates dá á equipa quando avança no terreno e desguarnece a retaguarda, do Edwards esperamos que seja o "abre-latas" de "autocarros estacionados". E a verdade é que nem Jovane nem Tiago Tomás tem essas capacidades, os dois são muito mais de situações de contra-ataque e de espaços abertos para poderem romper. 

3. Saíram ou estão em rota de saída jogadores que dificilmente algum dia iriam ser titulares indiscutíveis no Sporting. De Bruno Gaspar, Jovane, Tiago Tomás, Geny Catamo, Plata, Goulart e Benny, poderia-se esperar muita coisa no contexto do Sporting, mas nada de semelhante a qualquer um da actual equipa titular. Obviamente que noutros contextos poderão surpreender, tal como Palhinha surpreendeu no Braga. Todos os jogadores têm o seu percurso, que depende de tanta coisa que só no final das respectivas carreiras se poderá avaliar.

4. As equipas envolvidas ficaram valorizadas. Se na equipa A isso é mais que óbvio, podemos agora comparar um onze potencialmente titular com um onze potencialmente suplente e verificar que não existem grandes disparidades lugar a lugar. Na equipa B a saída de três jogadores de 20-21anos deixa espaço aberto para os mais novos se calhar mais promissores que andam nos "solteiros&casados" dos sub23 (solteiros são aqueles dos clubes com B, os casados daqueles em que são eles mesmo a B). E neste ponto, parece que existe um rumor que mais um jovem promissor do Porto vai chegar a custo zero a Alcochete um destes dias.

 

Para o mercado ser mesmo perfeito, faltou no meu entender apenas uma coisa: um novo Mathieu, defesa central de pé direito, grande marcador de livres.

Se não pode ser agora, que seja no Verão.

 

#JogoAJogo

SL

Janeiro decisivo

Antes de mais, um bom ano a quem nos visita e quem por cá escreve. Um ano melhor para o nosso Sporting, que bem o merece. 

Começa hoje janeiro e, para a equipa de futebol sénior, é um mês cheio de desafios. Começamos com o Porto a caminho do fim da primeira volta, vamos a Setúbal e recebemos o Benfica (não é demais relembrar que acabamos o campeonato na Luz). É imperativo vencer, se não para chegar a algum lado, para que o clima não seja ainda pior do que tem sido. 

No fim do mês, a taça da Liga. Não conta muito, não é nada de extraordinário, mas é muito diferente não passar da meia-final ou ganhar um troféu, sabemos isso pelo passado recente e duas ganhas nas duas últimas épocas. 

Pelo meio, ou durante o mesmo mês, há ainda o mercado de inverno para nos fazer perder o sono com quem pode sair ou entrar.

É claro que este janeiro infernal e o ter de vencer, é sabido na equipa, só peço que seja respirado dia e noite. Vencer, vencer, vencer. 

{ Blogue fundado em 2012. }

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