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És a nossa Fé!

Estão à espera de quê?

Perdemos Porro em Janeiro. Perdemos Ugarte agora. Estamos na iminência de perder Coates - tentado pelos petrodólares da Arábia Saudita, para onde poderá ir ganhar quatro vezes mais. O mesmo destino que já seduziu Iuri Medeiros (saiu do Braga por 3 milhões) e Francisco Geraldes (saído do Estoril), dois jogadores formados em Alcochete mas que não vingaram na equipa principal do Sporting.

Precisamos, portanto, de um ala direito, um médio defensivo e um defesa central. Além de um ponta-de-lança, claro - neste caso para colmatar uma lacuna já com dois anos.

Apetece-me fazer esta pergunta à administração da SAD: estão à espera de quê?

É bom saber

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Sigo sempre com atenção o percurso profissional dos futebolistas formados na Academia de Alcochete mesmo quando já se encontram longe do Sporting - longe do ponto de vista físico, não necessariamente do coração.

Por isso, é com satisfação que venho registando os bons desempenhos de dois jogadores que já foram nossos: Francisco Geraldes, considerado o melhor em campo no recentíssimo Estoril-FC Porto (1-1), e Iuri Medeiros, em alta agora no Braga, que tem vindo a ser grande atracção desta Liga 2022/2023 - os únicos pontos perdidos até agora foram com o Sporting, na jornada de abertura.

Desejo as maiores felicidades a ambos, porque merecem. Excepto quando defrontarem a nossa equipa, o que aliás já aconteceu neste campeonato - com vitória leonina no Estoril e empate na Pedreira.

Gostava de saber se os nossos leitores fazem como eu, acompanhando com interesse o percurso pós-Sporting daqueles que formamos. Tenho a convicção de que não serei o único.

A vingança de Iuri Medeiros

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Quando era treinador do Sporting, Jorge Jesus fez aquilo que agora volta a fazer no Benfica: desprezou por completo a formação. Trabalhar com jovens jogadores - desde que não sejam sérvios ou brasileiros - não é com ele.

Em Alvalade foi cortando as pernas - em sentido metafórico, claro - a uma impressionante série de jogadores talentosos: João Palhinha, Ricardo Esgaio, Carlos Mané, Matheus Pereira, Ryan Gauld, Domingos Duarte, Francisco Geraldes, Merih Demiral e Gelson Dala. 

Outro desses jovens oriundos da Academia de Alcochete a quem o "mestre da táctica" nunca ligou pevide é Iuri Medeiros. Por ironia, foi ele o marcador do primeiro dos três golos encaixados pelo Benfica na recente derrota da equipa encarnada frente ao Braga. Terceiro jogo consecutivo com Jesus a sofrer três - algo que nunca tinha acontecido ao SLB - apesar dos 120 milhões de euros gastos em reforços para a Luz, incluindo a equipa técnica. 

A vingança serve-se fria: este golo, pelo seu simbolismo, funcionou como justiça poética para Iuri. Enquanto a chuva de milhões não evita que esta seja a equipa do Benfica com mais golos sofridos, em 59 anos, nos primeiros 11 jogos da temporada

Nada que belisque, no entanto, a boa imprensa de que Jesus continua a beneficiar: mesmo quando perde, recebe tratamento de vencedor. Acaba até de ser eleito "melhor técnico da Liga" - alusão eventualmente irónica ao facto de o SLB seguir em terceiro no campeonato 2020/2021 e ter, à sétima jornada, menos três pontos do que na época anterior. É apenas a terceira equipa mais goleadora, havendo nove equipas com menos golos sofridos

Aposto que a bola nas redes que mais doeu ao idolatrado "mestre" foi mesmo a do Iuri.

Reflexão urgente no balneário

A falta de atitude competitiva dos nossos jogadores, aliada à impassibilidade do técnico durante todo o dérbi de domingo, que esteve a um passo de terminar com um resultado ainda mais doloroso para o Sporting, leva-me a questionar se tudo andará bem no balneário leonino. E a resposta, quanto a mim, só pode ser negativa.

É neste contexto que devem ser interpretadas recentes declarações públicas de dois dos mais influentes membros do plantel, Mathieu e Bruno Fernandes. «Temos de falar no balneário», avisou o francês, de rosto fechado, na sequência imediata da tangencial vitória contra o Moreirense, a 19 de Janeiro. «É tempo de cada um fazer uma reflexão e pensar naquilo que está a fazer mal», declarou Bruno Fernandes logo após a humilhante derrota de anteontem, considerada «inadmissível» pelo nosso médio criativo.

Isto enquanto voltamos a emprestar Iuri Medeiros - uma política de "gestão de activos" difícil de entender - e o inútil Castaignos, um dos jogadores com salário mais elevado do plantel, é remetido para a equipa sub-23, castigo que só peca por tardio.

Reflictam, conversem, diagnostiquem todos os problemas e arranjem forma de superá-los. Não queremos outra humilhação como aquela que há dois dias sofremos no nosso estádio.

Hoje giro eu - Iuri, o anticiclone dos Açores

O anticiclone dos Açores é um centro de altas pressões (atmosféricas) situado junto ao arquipélago que é um território autónomo da República de Portugal.

Nascido na Horta, ilha do Faial, Iuri Medeiros está no Sporting desde os onze anos de idade. Estreou-se nos escalões profissionais na época 2012/13, representando o Sporting B. Nos últimos 3 anos foi sucessivamente emprestado ao Arouca, Moreirense e Boavista. Por estes três clubes marcou 21 golos, 18 na Primeira Liga (a que juntou 26 assistências para golo), destacando-se os 3 apontados ao Benfica (mais um para a Taça da Liga) e os 2 ao FC Porto.

Os números enunciados acima demonstram que Iuri é um jogador que se agiganta contra os grandes clubes. Embora a sua curta história futebolística deixe a impressão de ser um jogador de laivos de génio entrecortados por momentos de passividade, a sua performance desportiva este ano, ao serviço do Sporting, não deixa de surpreender pela negativa.

Uma coisa era termos dúvidas sobre se estaria à altura em termos da intensidade posta no jogo, outra é verificarmos nos jogos contra Maritimo e Moreirense deficiências técnicas, o que constitui um paradoxo face ao que lhe conhecêramos até agora.

O que leva um jogador, considerado por muitos como um virtuoso, a mostrar lacunas técnicas, a nível do passe e do controlo de bola, dignas de um jogador das distritais?

A resposta a esta questão passa pela falta de capacidade psicológica para aguentar a alta pressão de representar um grande clube. Simplificando, o jogador não está a aguentar o stress e a sofreguidão de mostrar o seu futebol está a retirar-lhe o discernimento.

Iuri não se pode queixar de falta de oportunidades. Este ano, Jesus tem apostado nele, geralmente partindo do banco, mas também jogando de início contra o Marítimo, para a Taça da Liga. 

O açoriano está a beira de passar ao lado de uma grande carreira. Nestes momentos é importante o papel do treinador. Jesus precisa retirar ansiedade a Iuri. Já tocámos neste tema em outros momentos: cada jogador tem uma personalidade própria. O objectivo para cada um é igual, a forma de o atingir tem necessariamente de ser diferente, atenta a idiossincrasia de cada um. Um ralhete a um jogador pode ser para ele um estimulante, para outro pode abrir-lhe o chão. Um treinador é um gestor de recursos humanos, estará Jesus à altura deste desafio? Iuri e o Sporting precisam disso. 

 

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Três ases: Bruno Fernandes, Iuri, Doumbia

O Sporting iniciou hoje uma rápida sucessão de jogos na pré-temporada que realiza na Suíça. Teste muito positivo, saldado com uma vitória por 2-1 frente ao Fenerbahçe, equipa que ficou em terceiro lugar no campeonato turco e conta com várias estrelas nas suas fileiras, com destaque para Valbuena e Van Persie. Nota a destacar: ambos os golos leoninos resultaram de lances de bola parada.

Jorge Jesus fez alinhar, em estreia absoluta no Sporting, quatro jogadores contratados neste defeso: Fábio Coentrão, Mathieu, Doumbia e André Pinto. Nota mais positiva para o avançado da Costa do Marfim emprestado pelo Roma: foi dele o golo da vitória leonina, aos 75'. Jogou só a segunda parte mas foi quanto bastou para comprovar que estamos perante um verdadeiro reforço.

O nosso golo inicial, aos 32', foi apontado pelo suspeito do costume: Bas Dost, que promete repetir em 2017/2018 o excelente desempenho alcançado na época que passou.

Notas igualmente muito positivas para Iuri Medeiros - autor do livre directo de que resultou o nosso primeiro golo - e Bruno Fernandes, que na primeira parte funcionou como autêntico motor da construção ofensiva do Sporting. Já a posicionar-se como possível sucessor de Adrien na posição 8.

O colombiano Leonardo Ruiz, o marcador do golo no desafio anterior, disputado ainda em Portugal, frente ao Belenenses, desta vez ficou fora. Isto apesar de Jesus ter feito entrar nada menos de 22 jogadores. Só Azbe Jug - guarda-redes por ausência de Rui Patrício e Beto - se manteve em campo durante os 90 minutos.

Numa sucinta análise aos nossos reforços, além dos já mencionados, Battaglia e Piccini continuam a merecer apreciação positiva, enquanto Matheus Oliveira mantém nota insuficiente. André Pinto, só em campo a partir do minuto 62, foi demasiado discreto para justificar uma opinião fundamentada.

Amanhã temos novo jogo. Desta vez frente ao Valência.

 

............................................................................................

 

Os jogadores, um a um:

Azbe Jug (25 anos).

Mais: grande defesa a um disparo de Valbuena, fazendo in extremis a bola embater na barra.

Menos: deficiente jogo com os pés na reposição de bola.

Piccini (24 anos).

Mais: voluntarioso e destemido no ataque.

Menos: demasiado permeável no seu flanco defensivo quando os turcos carregavam no acelerador.

Coates (26 anos).

Mais: hoje capitão, tentou golo de cabeça nesta estreia na pré-época e quase marcou ao minuto 39.

Menos: abusou do jogo faltoso, o que lhe valeu um cartão aos 60'.

Mathieu (33 anos).

Mais: estreia absoluta no Sporting, demonstrando soltar a bola com crítério.

Menos: falha de marcação permitiu o golo turco aos 40'.

Coentrão (29 anos).

Mais: demonstrou vocação atacante nesta estreia de verde e branco.

Menos: não acompanhou extremo turco no lance do golo adversário, nascido no seu corredor.

Petrovic (28 anos).

Mais: entendimento pontual com os centrais para formar primeira linha do dique defensivo.

Menos: perdeu duas vezes a bola em zona perigosa, na zona que lhe estava confiada, concedendo todo o espaço ao adversário.

Bruno Fernandes (22 anos).

Mais: bom a cruzar, bom a abrir linhas de passe, bom no passe longo, serviu de forma magistral Doumbia aos 58'.

Menos: falhou golo em zona frontal aos 46'.

Bruno César (28 anos).

Mais: voluntarioso, procurou mostrar serviço.

Menos: exibição apagada: já não regressou do intervalo.

Iuri Medeiros (23 anos).

Mais: marcou muito bem o livre de que resultou o nosso golo inicial.

Menos: falhas pontuais no passe não ensombraram desempenho muito positivo.

Alan Ruiz (23 anos).

Mais: bom remate de meia distância aos 24'.

Menos: lento e previsível, sem dinâmica, saiu ao intervalo.

Bas Dost (28 anos).

Mais: demorou só 32 minutos a fazer o gosto ao pé, assinando o golo inaugural.

Menos: podia ter marcado logo no primeiro minuto, mas chegou tarde ao lance.

Battaglia (26 anos).

Mais: eficaz a recuperar bolas, revelando capacidade de construção num raio de acção muito alargado.

Menos: alguma falta de disciplina posicional.

Jonathan Silva (23 anos).

Mais: regressa ao Sporting com vontade de disputar a lateral esquerda com Coentrão.

Menos: demasiado impetuoso, pode cair com facilidade sob a alçada disciplinar.

Doumbia (29 anos).

Mais: entrou na segunda parte apostado em ter protagonismo: primeiro, um golo anulado aos 58' por fora de jogo; depois, um golo limpo que nos garantiu a vitória.

Menos: desperdiçou uma grande oportunidade de voltar a marcar, já no tempo extra.

Matheus Oliveira (23 anos).

Mais: marcou muito bem o livre que viria a originar o nosso segundo golo.

Menos: voltou a pecar por alguma falta de intensidade.

Tobias Figueiredo (23 anos).

Mais: Jesus confiou-lhe a braçadeira de capitão quando substituiu Coates, aos 61'.

Menos: demasiado contido de movimentos, sem esticar o jogo na primeira fase de construção.

André Pinto (27 anos).

Mais: estreia absoluta no Sporting, ocupando a metade direita do eixo defensivo.

Menos: falta-lhe entrosamento com os colegas, como se compreende.

Podence (21 anos).

Mais: espectacular lance individual aos 65', pouco depois de ter entrado, pondo os turcos em sentido.

Menos: falhou o golo no último minuto.

André Geraldes (26 anos).

Mais: jogou desta vez no flanco direito, sua ala natural, combinando bem com Podence.

Menos: falta-lhe alguma ousadia na subida para o ataque.

Gelson Dala (21 anos).

Mais: grande remate com selo de golo, aos 90', fazendo a bola embater no poste.

Menos: recebeu um cartão amarelo perfeitamente escusado, fruto de imaturidade.

Matheus Pereira (21 anos).

Mais: grande passe para Doumbia em zona letal, aos 91'.

Menos: agarrou-se demasiado à bola, talvez com vontade de impressionar o treinador.

Paulo Oliveira (25 anos).

Mais: quando já parecia que não, Jesus ainda apostou nele.

Menos: só esteve um minuto em campo.

Não precisam de nascer dez vezes

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 Iuri e Podence entre os melhores jogadores jovens da Europa, garante a Marca

 

Leio num jornal de hoje que a Direcção do Sporting equaciona "pôr a rodar" Iuri Medeiros e Francisco Geraldes noutros clubes, repetindo aliás a receita já experimentada em épocas anteriores.

Considero um erro qualquer subvalorização dos jogadores oriundos da Academia leonina. Porque deprecia os nossos "activos", como agora se diz, e subverte uma das traves mestras da filosofia leonina. Que se baseia no ecletismo, por um lado, e no aproveitamento da formação, por outro.

Iuri e Chico Geraldes já rodaram o suficiente para se perceber que são valores seguros - à semelhança de tantos outros lançados nos últimos anos na equipa principal do Sporting: Eric Dier, Bruma, Cédric, João Mário, Adrien, William Carvalho, Rúben Semedo, Gelson Martins. Não por acaso, Luís Figo e Cristiano Ronaldo figurarão para sempre na galeria dos valores leoninos: ambos constituem exemplos vivos da excelência da nossa formação.

 

Se dúvidas restassem, repare-se neste artigo ontem dado à estampa no conceituado jornal espanhol Marca. Em 21 jogadores de diferentes países mencionados por se terem destacado no Europeu de sub-21, este diário realça dois dos nossos entre os cinco melhores: Podence e Iuri.

Do primeiro, sublinha a "habilidade e mobilidade" de que deu mostras neste certame, em que marcou um golo e deu outro a marcar. Do segundo, elogia-o por ser a "besta negra do Benfica" - assim designado por ter marcado quatro golos aos encarnados em cinco jogos - e pelo seu "pé canhoto de seda", evidenciado em duas assistências para golo no Euro sub-21.

 

Espero sinceramente que estes e outros jovens talentos não tenham de "nascer dez vezes" para demonstrarem definitivamente o que valem. Vestidos de verde e branco, não com outra camisola qualquer.

 

 

ADENDA: Enquanto uns recebem elogios, mais que merecidos, outros são esculhambados - também com toda a justiça.

Iuri Medeiros

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Na época anterior, ao serviço do Moreirense, marcou dez golos. Nesta época, envergando a camisola do Boavista, marcou oito e fez oito assistências - uma das quais ontem contra o Benfica, com influência directa nos dois golos axadrezados nesta partida, que terminou empatada.

Iuri Medeiros: o primeiro grande reforço do Sporting para a temporada 2017/18.

 

Este seria um bom reforço de Inverno

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8 de Março

Belo golo, Iuri Medeiros!

 

24 de Março

Bola na "gaveta" de Iuri Medeiros é golo da jornada

 

29 de Novembro:

Moreirense surpreende com golo de Iuri Medeiros

 

26 de Janeiro:

Iuri Medeiros deu espectáculo com o seu pé esquerdo, tendo juntado ao golo vários lances de bom nível

 

Iuri Medeiros, outro excelente fruto da Academia de Alcochete, agora emprestado ao Moreirense. Não engana: estamos perante um craque em potência que temos todo o interesse em aproveitar.

Sobre a novela "Carrillo"

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Todos os anos, o defeso do Sporting tem o seu “caso”.

Há dois anos o assunto foi Bruma.

No ano passado, o tema foi Eric Dier.

Este ano o protagonismo é assumido por André Carrillo.

O jogador peruano, a quem todos reconhecem um potencial tremendo, já leva 4 temporadas de leão ao peito.

A última época foi aquela em que se exibiu em melhor nível, mas longe ainda de fazer com que o Sporting seja o Carrillo e mais 10.

Apesar de todos querermos que o jogador renove, pergunto-me se valerá a pena fazer de Carrillo o jogador mais bem pago do plantel.

É que William Carvalho, com metade das temporadas de Carrillo no Sporting, conseguiu ser mais decisivo e mais jogador do que o peruano.

Bem sei que no futebol há alturas em que certos investimentos são feitos com base na “fezada”. Não sei se uma eventual renovação de Carrillo, nos termos pretendidos pelo jogador, se insere nessa crença.

Agora, olho para Iuri Medeiros, sobre quem tenho uma grande “fezada”, e pergunto-me se caso o jogador açoriano se chamasse Iuri Medeirez, se por esta hora não conviveríamos bem com a não renovação de Carrillo e o seu adeus do Sporting.

Vamos, pois, aguardar pelos próximos episódios…

Com eles iremos longe

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Estão hoje - e com todo o mérito - em destaque na capa do Record. Sem espaço na equipa principal deste Sporting 2014/15, e com provas mais que dadas na equipa B, em boa hora a direcção leonina decidiu rodá-los, a título de empréstimo, por outras equipas. Iuri Medeiros, ao serviço do Arouca. Ricardo Esgaio, integrado na Académica. E Filipe Chaby, pelo União da Madeira (da Segunda Liga).

Qualquer deles está a dar que falar.

 

Iuri, um extremo de inegável qualidade, leva já 516 minutos em dez jogos e distinguiu-se pela marcação de dois grandes golos: um ao Benfica, outro ao Gil Vicente.

Esgaio, polivalente na ala direita, onde faz qualquer posição, agarrou de caras a titularidade em Coimbra, com 810 minutos em nove jogos. Desde que lá chegou a Académica ainda não perdeu.

Chaby, embora num escalão menor, também se tem revelado um dos maiores: já marcou três golos em dez jogos (604 minutos). Está a ser muito útil na campanha do União da Madeira pela subida à primeira divisão.

Como escreve António Adão Farias hoje no Record, "todos ganharam: o Sporting, porque viu um objectivo cumprido, os clubes que os receberam porque ganharam reforços de qualidade, e os próprios jogadores porque encontraram espaço fulcral para cimentarem evolução profissional e pessoal".

 

Tudo isto é bom. Mas melhor ainda é sabermos que qualquer deles regressará a Alvalade na próxima época. A direcção conta com eles para integrarem o plantel leonino.

A partir de 2015/16 poderão confirmar na equipa principal as excelentes provas que demonstraram no Sporting B e atestadas - nos casos de Iuri e Esgaio - nas imagens que se seguem.

 

 

Podemos chamar-lhes já três reforços. Dignos de ombrear com outros nomes da nossa formação que se têm destacado na equipa principal. Nomes como William Carvalho, Carlos Mané, João Mário e Tobias Figueiredo.

Este é o caminho certo. Estamos a singrá-lo.

Iuri Medeiros, o primeiro reforço

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São poucos, mas ainda existem alguns. Todos aqueles que persistem em menorizar o Sporting como escola de formação de excelência, ao nível do futebol profissional, têm mais um jogador agora em evidência no campeonato nacional a comprovar os méritos da Academia de Alcochete. E a fazer-lhes engolir um sapo.

É Iuri Medeiros.

Já com méritos mais que comprovados no Sporting B e sem margem momentânea de progressão ao nível da equipa principal, onde chegou a estrear-se, foi emprestado em Janeiro ao Arouca. E não tardou a evidenciar-se ali. Marcou um belo golo ao Benfica, a 8 de Março. E na segunda-feira, contra o FC Porto, foi considerado o melhor campo na análise do jornal A Bola. Que lhe deu nota 7, assim justificada: «Deixou os homens da retaguarda portista em sentido logo após o apito inicial: não quis arriscar o pontapé, mas ofereceu a Roberto o melhor enquadramento para a baliza. Rápido, atrevido e irreverente, não deu sossego a quem o tinha debaixo de olho. Começou nele a expulsão de Fabiano, com um passe a isolar André Claro, antes de atirar com o empate em mente.»

Por outras palavras: nesse jogo Iuri «assinou uma assistência de sonho», na feliz definição do Mais Futebol.

Eis o nosso primeiro reforço da temporada 2015/16.

 

ADENDA - Já como jogador emprestado, Iuri alinhou no Arouca-Sporting. Nós, de facto, somos diferentes.

Dois casos muito sérios (pela positiva)

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 Iuri                                       Rubio

 

Interrompo um "jejum" forçado de vários dias, por motivos de natureza familiar, para me congratular com o desempenho de dois jogadores do Sporting de quem se tem falado menos do que eu gostaria.

 

- Diego Rubio, recentemente regressado de empréstimos a clubes da Roménia e da Noruega, tem-se destacado ao serviço do Sporting B. Neste fim de semana marcou dois dos quatro golos da nossa vitória frente ao Tondela. Aliás, logo no jogo do regresso, tinha assinado o primeiro golo do triunfo contra o Farense. Este jovem chileno, com apenas 21 anos, reúne características que o poderão tornar útil para alargar a frente de ataque da nossa equipa principal. Só é pena termos apenas 40% do seu passe - herança dos tempos em que os passes dos jogadores serviam para financiar operações de tesouraria em Alvalade.

 

- Iuri Medeiros, recentemente emprestado pelo Sporting ao Arouca, está já ali a dar nas vistas - como seria fácil de antecipar por vários de nós que por cá admiramos as qualidades deste jovem extremo da nossa formação. Iuri, de 20 anos, marcou o golo do Arouca ao Benfica e cada vez mais se confirma como um dos maiores talentos do Sporting para a próxima temporada, onde o aguarda um lugar na equipa principal. O que aliás já se desenhava quando foi distinguido com o Prémio Revelação da Taça de Honra 2013/14 da Associação de Futebol de Lisboa. Felizmente o Sporting tem 90% do passe deste jogador, cuja cláusula de rescisão está fixada em 30 milhões de euros.

 

São dois casos muito sérios - pela positiva. Que por isso merecem ser realçados. Passamos demasiado tempo no Sporting a falar do que é medíocre ou sofrível. Sugiro que passemos a falar um pouco mais de tudo quanto é bom.

 

 

O meu abraço muito reconhecido aos colegas de blogue - em particular à Cristina Torrão e ao Edmundo Gonçalves, que durante a minha ausência mantiveram bem vivas as rubricas em que costumo ser titular. 

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