Hoje faço de Chico Geraldes, mesmo sendo apenas Chico… Reis. Na Netflix já está The English Game, minissérie que mostra as façanhas de Fergus Suter, o primeiro futebolista profissional da história. Na Inglaterra fabril do fim do século XIX, o modesto Darwen, foi buscar dois escoceses – Suter e Jimmy Love – e para além de lhes dar trabalho na fábrica, refeições e alojamento, pagou-lhes ordenado de futebolista, algo visto como insultuoso e contrário às regras. Suter, estrela na sua parte da Britânia, mudou o futebol em Inglaterra, “roubando” o jogo aos seus aristocratas fundadores e oferecendo-o ao povo.
“De suspeito a herói, é um ápice. Nem dura 90 minutos a eventual desconfiança. É o tal hat-trick à Académica. Nessa época de estreia pelo Sporting (1975-1976), há mais quatro desses, vs. União de Tomar (4-1), Braga (4-1), Leixões (3-0) e Académica (3-3). Todos em Alvalade. É a sua casa até 1987”.
In.: TOVAR, Rui Miguel – Fome de golo. 1ª ed. Clube do Autor, 2018. p. 173
“No dicionário sportinguista, Morais significa esforço, dedicação, devoção e glória. E traduz-se na Taça das Taças. O golo do título é obra de Morais. Na jogada mais improvável de todas”
In.: TOVAR, Rui Miguel – Dicionário Sentimental de Futebol. 1ª ed. Quetzal, 2015. p. 40
“Na estreia oficial, demora um, dois, três, quatro, cinco, seis minutos a encontrar o caminho da baliza. Pobre Boavista (4-1). Antes do intervalo, 2-0 de Yazalde. O futuro está mais do que garantido. Três dias depois, a estreia europeia corre-lhe às mil maravilhas, com um golo aos noruegueses do Lyn, em Alvalade (4-0), para a Taça das Taças. A semana acaba com um 2-1 no D. Manuel de Melo, casa do Barreirense. Adivinhe lá quem assina o resultado final?”
In.: TOVAR, Rui Miguel – Fome de golo. 1ª ed. Clube do Autor, 2018. p. 150
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