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És a nossa Fé!

O plantel do Sporting

Fechado o mercado de Inverno, o valor do plantel do Sporting é claramente o maior do futebol português segundo o TM. São 466M€ contra 341M€ do Benfica e 303M€ do Porto, e já agora, 109M€ do Braga.

Isto acontece porque o Sporting conseguiu reter os jogadores mais valiosos do plantel, enquanto substituiu dois jogadores que estavam em perda, Kovacevic e Edwards.

 

Rui Borges tem procurado ajustar o plantel ao seu modelo de jogo baseado no 4-4-2 clássico, nomeadamente realocando dois centrais a outras funções. Assim, já é clara a definição do onze-base e do alternativo (a sublinhado estão os jogadores actualmente a contas com lesões/limitações físicas):. 

Onze-base: Rui Silva; Fresneda, Diomande, Inácio e Maxi; Trincão, Hjulmand, Morita e Quenda; Pedro Gonçalves e Gyokeres.

Onze alternativo: Israel; Quaresma, St. Juste, Debast/Quaresma e Matheus Reis; Catamo, Debast, João Simões e Biel; Bragança e Harder.

São estes os 21 jogadores que contam para o que falta da época. Sobram Nuno Santos (lesionado), Callai, Esgaio, e os miúdos da B. Que ainda agora esmagaram o Mónaco por 4-0 para a Youth League.

Obviamente que um ou outro reforço teria sido bem vindo. Um Sarabia por empréstimo ou um Gustavo Sá por exemplo, mas é preciso não esquecer que daqui a três meses a época terminou. Qualquer um que viesse teria de render no imediato, ou seja, teria de vir com ritmo e utilização no seu clube de origem e isso não é fácil conseguir. Vir para aquecer o banco ou competir com os miúdos não faz sentido.

 

Ficaram dois jogadores mais ou menos seguros para a próxima época.

Temos um bom plantel, o mais valioso de sempre. Mas, segundo A Bola, "o Sporting é de longe a equipa que tem jogadores com uma sobrecarga maior em 2024/2025. Sete que, entre clubes e selecções, somam acima dos 2500' esta temporada. Mais: três deles, Hjulmand, Gyokeres e Trincão, já estão bem acima dos 3000 minutos de utilização quando ainda estamos no início da 2.ª volta da Liga." 

O sucesso do Sporting tem um preço e esse preço é o esforço pedido a jogadores internacionais pelos seus países como Morita, Maxi, Catamo, Hjulmand e Gyökeres, já que o nosso seleccionador faz por ignorar a melhor equipa nacional da actualidade. E esse esforço propicia as lesões.

Todos nos recordamos de como Jorge Jesus menosprezava as competições europeias para concentar esforços no campeonato num contexto competitivo muito menos exigente do que este. Não andamos a levar goleadas de Skanderbeus, perdemos e bem contra grandes equipas da Champions.

 

Resumindo, se alguma coisa foi mal feita foi, como aqui alertei na altura, no início da temporada, na aposta num plantel curto numa época de exigência máxima de acordo com a vontade de Rúben Amorim.

Mas isso agora pouco interessa. Interessa é ganhar a Liga e voltar ao Marquês. Temos plantel para isso, assim a sorte nos ajude e a APAF nos deixe.

 

PS: Entretanto, do lado de lá da 2.ª Circular, no clube com que estamos na luta pela conquista da Liga e da Taça de Portugal, já passou para três o número dos jogadores que se lesionaram para o resto da temporada: Manu Silva, Bah e Di Maria...

SL

Sporting, campeão de Inverno

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Lisboa, Terraço do Arco da Rua Augusta

 

Não só trouxemos os três pontos de Chaves, no sábado, como nos sagrámos campeões de Inverno. Pela 20.ª vez.

Terminamos a primeira volta no comando da Liga 2023/2024. Com mais 11 pontos do que há um ano, pela mesma altura.

Seis vitórias consecutivas nos últimos seis jogos, 21 golos marcados. Continuamos em todas as frentes futebolísticas.

Está a ser uma excelente época. Uma das melhores.

 

Foto minha

O inverno do nosso contentamento

Socorro-me de John Steinbeck e do seu livro “O inverno do nosso descontentamento” para dar título a este post, mas com inversão da palavra final que carateriza um estado. Este é, para os Sportinguistas, sim e para já o inverno do nosso contentamento. E com bónus que dá direito a Natal verde!

No futebol, a liderança isolada, conforme quadro abaixo com comparação com 19/20. A equipa B tem tido bom desempenho, estando em 2.º lugar na série G do Campeonato de Portugal, a 2 pontos do Club Football Estrela.  Sinal menos para os sub23 que, à semelhança do Benfica, não foram apurados para a fase final. No futebol feminino, a liderança isolada do nacional zona sul (vitória 3-0 sobre Benfica) e também da equipa B na 2.ª divisão zona sul. No bom caminho, o futebol do Sporting. 

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Agora as outras modalidades. O Voleibol emite sinais contraditórios. A equipa masculina tem sido uma desilusão, com grande irregularidade no campeonato e eliminação nos oitavos da taça Challenge (2.º lugar na fase regular com duas derrotas, Benfica e Esmoriz, e na II fase para apuramento de campeão tem dois jogos e duas derrotas com Benfica e Fonte Bastardo). O desinvestimento é notório, a par de contratações duvidosas. Já a equipa feminina dá outro alento. Está mais forte e equilibrada em termos de recursos humanos. Temos que recuar no tempo para perceber a evolução que as nossas meninas têm feito. No ano de retorno do voleibol feminino foram campeãs da 3.ª divisão. Subiram e foram campeãs da 2.ª divisão. Na época passada, na estreia no escalão principal, estavam em 5.º lugar quando a prova foi dada por terminada devido à Covid19. Este ano irão, com grande probabilidade, ao play off de apuramento de campeã (a ser disputado entre os 4 primeiros classificados).

O Andebol está praticamente como na época anterior, o que não chega para ganhar campeonatos. Durante os jogos há altos e baixos, falta alguma intensidade defensiva e o problema maior, cometem-se demasiados erros que, nalguns casos, roçam a simplicidade. Os jogadores transmitem uma ideia de que algo está mal na coesão do grupo. Terá a ver com orçamento? Talvez. Mas a este estado não será alheia a troca de treinador pois deixamos de contar com um excelente Thierry Anti. Apesar disso estamos na luta, em 2.º lugar com apenas uma derrota com o líder Porto. Nas provas europeias, depois do desaire da eliminação no apuramento para a Champions, estamos na fase de grupos da European League e creio que com possibilidade de qualificação para os oitavos de final. Neste momento temos duas vitórias e duas derrotas, mas com calendário algo favorável. A ver vamos.

O Hóquei em Patins lidera isolado o campeonato, mas podia estar melhor. Facilitou em jogos com aparente menor grau de dificuldade e empatou com a Juventude de Viana e a Sanjoanense. É outra equipa em que se sente alguma dificuldade no grupo, se nos lembrarmos do rolo compressor que cilindrava em outras épocas. Pode ser explicado com a adaptação de alguns jovens jogadores que regressaram, mas tem qualidade para vencer. A surpresa é a equipa feminina que venceu a zona na 1.ª fase, depois de infligir uma saborosa derrota ao rival SLB na Luz, equipa que já não perdia um jogo há cerca de sete anos. Ainda é cedo para sonhar muito alto mas parece haver determinação e garra nas leoas sobre patins.

Futsal. Primeiro a desilusão do ano, o desinvestimento na equipa feminina que nos relega para um lugar irrelevante a meio da tabela. Quanto à equipa masculina, está a liderar a tabela, apesar de ter consentido um empate em casa com o SLB, num jogo atípico. Esta época será mais do mesmo, com o campeonato a ser discutido com os habituais rivais, em fase final que promete dado o equilíbrio existente entre as duas equipas. Mas, para já, há uma Taça de Portugal para vencer!

Finalmente o Basquetebol. O que o ano passado, no regresso da modalidade, era uma promessa, este ano é já uma certeza. Temos a melhor equipa e o melhor treinador, Luís Magalhães. Quem viu o último jogo com o SLB percebe perfeitamente a afirmação. E uma Taça de Portugal já cá canta, 40 anos depois de termos conhecido esse sabor de vitória. É obra. Há grandes esperanças para o campeonato, tão grandes como para as restantes modalidades e para o futebol, no ano de 2021...

Desejo que todos façamos das fraquezas (orçamentais e pandémicas) forças (#onde vai um vão todos), e 2021 seja um ano de grande afirmação do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!

Esforço, Dedicação, Devoção, Glória!  

Boas Festas

 

Não posso estar mais de acordo

«Como é possível marcar-se um jogo de uma competição profissional para as 21 horas de uma segunda-feira (fria e chuvosa) de Janeiro? Estranha indústria esta, a do futebol português, que tanto desrespeita o público... Mesmo convidados a ficar em casa, 12.798 adeptos - a esmagadora maioria afecta ao Sporting, claro, cerca de duas dezenas a torcer pelo Marítimo - trocaram o sofá pela cadeira de sonho em Alvalade.»

 

Paulo Cunha, no parágrafo inicial da crónica do Sporting-Marítimo, no jornal A Bola de hoje

Tudo muito mau

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A entrada do Sporting em campo contra o Braga, ontem à noite, na Taça da Liga - em casa da equipa adversária e só perante 10 mil pessoas. Concedendo total domínio territorial ao adversário.

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Os 20 minutos que Silas demorou a rectificar os erros posicionais da equipa, com sucessivos passes falhados, quando o Braga dominava por completo o encontro, impedindo a saída do Sporting. Numa dessas perdas de bola, por Battaglia logo aos 8', nasceu o golo inicial da equipa anfitriã.

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O reconhecimento tardio de que o sistema de duplo pivô da primeira parte não funcionava, como se comprovou quando o técnico trocou Idrissa Doumbia por Bolasie logo após o intervalo.

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A inoperância dos homens da frente - ao ponto de ter sido Mathieu a marcar o golo leonino, aos 44', desmarcando-se com rapidez, a solicitação de Bruno Fernandes, numa bola parada. Luiz Phellype, que esteve 69 minutos em campo, voltou a ser uma nulidade.

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A tremideira no nosso processo defensivo, exemplificada no lance que conduziu à merecida expulsão de Bolasie, aos 61'.

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A defesa com linha de cinco a partir daí, com toda a equipa remetida ao seu meio-campo durante a meia hora final, na esperança de defender o empate (1-1), cedendo toda a iniciativa ao Braga. E sem chegarmos uma só vez nesse período à baliza adversária.

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A permanente atitude de equipa pequena, como se a turma minhota metesse medo a alguém. Mesmo com um jogador a menos, não havia justificação para isso: quem abdica por completo do ataque arrisca-se ainda mais a sofrer golo. Como se viu.

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O tempo de salto errado de Mathieu no golo da vitória do Braga, aos 90', permitindo que Paulinho a metesse lá dentro.

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A nossa equipa de cabeça perdida nos minutos finais, com expulsões de Mathieu e de Eduardo (que estava no banco).

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O péssimo ensaio geral de ontem contra o Braga para o campeonato: esse jogo vai disputar-se a 2 de Fevereiro.

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O adeus do Sporting à Taça da Liga, nesta meia-final em Braga, após dois anos de conquista do troféu. A meio da época, todos os objectivos internos redundaram em fracasso.

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Esta equipa cheia de fragilidades e desequilibrios. Mal construída, mal apetrechada, mal orientada, desmotivada e triste, no segundo pior Inverno de que há memória em Alvalade.

O inverno do nosso descontentamento

Por algum pudor, e por sentir que não acrescentava nada ao sentimento generalizado de profunda descrença, legítima e justificada, que por aqui habita, não tenho "postado" no blogue. Limitei-me, desde há algum tempo, a ir ao estádio e ao pavilhão apoiar o Sporting. Interrompo a minha "licença sabática" para dizer que esta direção e o fim da linha estão de braços dados. Não preciso justificar o que digo, basta concluir que esta é a pior época que me lembro, de há muito tempo a esta parte. Alternativa precisa-se pois o inverno está rigoroso!

Janeiro: teste superado

Superámos com êxito o difícil teste de Janeiro, em que cumprimos oito jogos, referentes a três provas diferentes.

Defrontámos Benfica, Marítimo, Aves, V. Setúbal e V. Guimarães (para a Liga), Cova da Piedade (para a Taça de Portugal), F. C. Porto e novamente V. Setúbal (para a Taça da Liga).


Balanço muito positivo.
Com a conquista de um título, nunca antes alcançado.
Com a subida ao primeiro lugar do campeonato.
Com a manutenção nas outras duas frentes desportivas.

Com seis vitórias e dois empates. Catorze golos marcados, só quatro sofridos - três dos quais de penálti, o que não deixa de ser significativo.

 

Contrariámos assim as vozes agoirentas dos profetas da desgraça que estão sempre a tentar puxar-nos para baixo.
Algumas delas, infelizmente, são vozes de sportinguistas.

General Inverno

Sim, sim, concordo: era um grande teste. Jogar no Norte, num campo de guerra pior que o velho lamaçal do Salgueiros, contra uma equipa pequena: era difícil, sim senhor. Era mais difícil ainda porque se o Sporting não tivesse ganho seria ultrapassado pelo Porto e deixaria fugir irremediavelmente o Benfica. Eu quero, mas não acredito, que eles perderão tantos pontos como já perderam, ou seja, ficar a 4 pontos do Benfica poderia significar perder o contacto com os primeiros. É por isso que concordo que foi um grande teste e uma grande vitória. Mas também por isto: já fizemos os três clubes do Minho, já fomos ao Porto e faltam-nos apenas dois jogos no Norte: contra o Rio Ave em finais de Fevereiro e na caixa de fósforos do Paços de Ferreira lá para a Primavera. Eu lembro-me das inúmeras vezes em que o carrasco General Inverno deu cabo de nós. É por isso que concordo, a vitória contra o Arouca, naquele campo de guerra, valeu mais do que 3 pontos: valeu o início de um segunda volta na luta pelo primeiro lugar. Eles sabem que se perderem nós estamos lá. Eles sabem que se empatarem nós estamos lá. O primeiro lugar continua ali.

{ Blogue fundado em 2012. }

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