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És a nossa Fé!

Parasitas

Anda por aí um sujeito, alegado representante dos treinadores portugueses sem nunca ter passado de obscuro praticante do ofício, que durante anos perseguiu Ruben Amorim por alegada "falta de habilitações". Azar: tinha na mira um dos melhores treinadores não só de Portugal mas da Europa, hoje em foco no Manchester United.

Não contente com isso, o tal sujeito acaba de escolher outro alvo: João Pereira. Anuncia agora que tenciona fazer queixinhas dele. Alegando que o sucessor de Ruben no Sporting «não tem a certificação exigida para o desempenho» das funções de treinador da nossa equipa principal.

Por vezes interrogo-me como é que o futebol português consegue ir resistindo a estes parasitas que só procuram puxá-lo para baixo e para trás. Nunca fizeram nada em que se notabilizassem e tentam tudo para prejudicar outros. Talvez motivados pela mais rasteira inveja, sentimento próprio dos medíocres.

A inveja é tramada

Continuam a levar com CR7: vão inchar ainda mais

CR7.jpg

 

A turba dos invejosos voltou a atacar. Contra o alvo do costume: Cristiano Ronaldo, o nosso maior jogador de sempre. É quanto basta para ter em torno dele uma legião de ressabiados prontos a morder-lhe as canelas.

Traçam-lhe o epitáfio há longos anos - desde que dobrou os 30, em 2015. Depois disso, vejam lá, já ele se sagrou campeão da Europa. Foi capitão da equipa das quinas na conquista da primeira Liga das Nações. Ás dos artilheiros no Euro-21. Tornou-se o único futebolista a disputar cinco fases finais de Europeus. Recordista absoluto, como rei das internacionalizações à escala global e maior marcador de sempre em futebol de selecções. Primeiro a meter a bola no fundo das redes em cinco Campeonatos do Mundo.

Vencedor de três Ligas dos Campeões, pelo Real Madrid (2016, 2017, 2018). E de três campeonatos: um em Espanha (Real Madrid, 2017), dois em Itália (2019, 2020).

Bola de Ouro em 2016 e 2017.

Tudo isto, repito, após os 30 anos.

 

Há dias, marcou mais quatro ao serviço da equipa das quinas. Tem um palmarés fabuloso: 122 golos pela selecção nacional.

Já soma mais do que os de Pauleta, Eusébio e Figo juntos.

Quanto mais obstáculos supera, mais eles rosnam, furibundos.

A inveja é tramada. Gera ódio, do mais rançoso. 

 

Muitos dos que diziam cobras e lagartos de Fernando Santos, insultando-o de alto a baixo, saíram desta vez hipocritamente em defesa do ex-seleccionador só porque Cristiano Ronaldo cometeu a heresia de declarar esta frase, em conferência de imprensa: «Temos um ar fresco agora, com ideias diferentes.»

Foi quanto bastou para antigos e recentes detractores de Santos incharem de fúria. Incluindo alguns que andaram anos a promover um tal Nélson Oliveira como génio do futebol e entoavam hossanas ao Renato Sanches.

Luís Freitas Lobo abandonou a pose sonolenta para ferver de indignação minhota: «Foi deplorável para um capitão da selecção.» E Manuel José, talvez saído de algum sarcófago, vomitou isto: «Ar fresco era se tirassem Ronaldo da selecção.» Já sem falar de um canal televisivo que anda há anos a fazer miseráveis campanhas contra CR7 em sessões contínuas.

 

O rancor fervilha até entre adeptos do Sporting, algo para mim totalmente incompreensível. Quando jamais lhe ouvimos uma palavra menos lisonjeira para o nosso clube, que justamente consagrou o nome de Cristiano Ronaldo na Academia de Alcochete, um dos grandes viveiros de talentos do futebol mundial.

Todos estes sofrem o maior castigo: continuam a levar com ele. Vão inchar ainda mais.

Do desportivismo inglês à canalhice tuga

Cristiano Ronaldo homenageado por adeptos rivais

AAWvFXh[1].jpg

 

Como é diferente a cultura desportiva em Inglaterra comparada com a existente em Portugal. Ontem, ao minuto 7 do jogo Arsenal-Manchester United, o público de todas as bancadas levantou-se num vibrante aplauso a Cristiano Ronaldo, de luto por ter perdido há dias um filho bebé. Repetindo o que já sucedera em Liverpool.

A equipa londrina venceu 3-1, com CR7 a marcar o golo do United. O melhor jogador do mundo não festejou: benzeu-se e apontou para o céu, como esta imagem testemunha. Comovendo adeptos e adversários.

O que menos importa é o resultado. Interessa, sim, salientar este exemplar gesto de desportivismo, acima da clubite doentia. Culminando uma semana em que por cá, nas redes sociais, se vomitou toda a espécie de ódio contra o campeão português. «Miséria moral», chamou-lhe o Rui Calafate na sua coluna do Record, também ontem. Aludindo aos canalhas que «celebraram a perda de uma vida humana para mostrar a inveja sobre o jogador, a sua mulher e respectiva família». 

Que muitos desses canalhas tenham cidadania portuguesa torna este lixo humano ainda mais desprezível. E torna a nobre atitude do público inglês, aplaudindo um jogador rival, ainda mais louvável.

Questiono-me se algo semelhante poderia acontecer num estádio em Portugal. Vendo e lendo tantas expressões de intolerância e rancor, cada vez mais generalizadas, sinto-me inclinado a concluir que não.

Destilar ódio

Toda a sociedade se mobiliza para dar luta ao terrível coronavírus que acaba de vitimar uma das nossas mais conceituadas cientistas. Toda? Toda, não: num obscuro tugúrio, sem máscara capaz de pôr à distância o veneno do rancor nem viseira protectora contra o vírus da inveja, um sujeito persiste em preencher o seu tempo a espumar contra tudo e todos, cuspindo atoardas, regurgitando fel, exibindo azia em doses descomunais.

A quarentena tem revelado o melhor de muitos portugueses. Infelizmente, revela também o pior de quem nada faz em benefício dos outros e persiste em destilar ódio, indiferente ao luto colectivo e à dor alheia.

Cotovelite

Sagrámo-nos campeões da Europa com o nosso guarda-redes titular e o meio-campo do Sporting, potenciado por Jorge Jesus.

E manteremos o título pelo menos até 2020.

 

Daí o desprezo deles pela selecção nacional, bem evidente nas inacreditáveis lamúrias e birrinhas dos últimos dias.

Nunca a cotovelite foi tão aguda.

{ Blogue fundado em 2012. }

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