A imagem do dia
Ana Borges, capitã leonina, levanta o ambicionado troféu: a Supertaça de futebol feminino.
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Ana Borges, capitã leonina, levanta o ambicionado troféu: a Supertaça de futebol feminino.
publicada pelo Pedro Correia neste texto.
Na tribuna do estádio Magalhães Pessoa, em Leiria, após a final da Taça da Liga
Em pouco mais de três anos, desde que ascendeu à presidência do Sporting, Frederico Varandas habituou os sportinguistas a vitórias regulares e constantes.
Só no futebol vencemos estes títulos e troféus:
- 1 Campeonato Nacional
- 1 Taça de Portugal
- 3 Taças da Liga
- 1 Supertaça
Na época em curso, já conquistámos a Supertaça e a Taça da Liga, que nos credita como campeões de Inverno pelo segundo ano consecutivo.
Ainda no futebol, transitámos para os oitavos da Liga dos Campeões, proeza só´uma vez antes alcançada.
E que mais? Lideramos os campeonatos nacionais de futsal, andebol e basquetebol. Estamos em segundo, colados ao primeiro, no campeonato de hóquei em patins. Nesta época já vencemos as Taças de Portugal de basquetebol e voleibol, a Taça da Liga de futsal e as supertaças de básquete e futebol feminino.
A nível internacional, somos campeões europeus de futsal e hóquei em patins. Nestes três anos ganhámos outra Liga dos Campeões de futsal, além de uma Liga Europeia e uma Taça Continental de hóquei e duas Ligas dos Campeões de judo.
Há quem não goste? Paciência, é lidar.
O problema é que pela interpretação literal da lei (11) do fora de jogo até 1 milímetro (do mesmo modo, um milionésimo de milímetro...) constitui infracção passível de anulação da jogada. Portanto, em termos materiais estará provavelmente correcto anular a jogada e o golo.
A lei exclui apenas mãos e braços para efectuar o julgamento da situação de offside. Contam para a medição de um fora de jogo todas as partes de corpo, cabeça (incluindo cabelo....) e pés (la está, um tipo que calce 44 tem vantagem sobre um que calce 41), mas isto, com a introdução do VAR, introduz um aspecto que não existia antes, que é o da percepção da jogada pelo árbitro e a de considerar se 2 centímetros (estando ainda por cima o jogador de costas para a baliza) constituem vantagem “de facto” do atacante sobre o penúltimo defesa, numa circunstância de golo igual à verificada no golo anulado a Pedro Gonçalves.
Desde que se alterou a lei do fora de jogo, para que um jogador considerado “em linha” não fosse julgado em offside, nunca mais houve descanso com as situações de fora de jogo. É um caso de uma alteração à lei que não parece ter trazido qualquer benefício para o jogo. Aportar maior rigor à definição do que é ou não é uma situação de vantagem falta à clarificação da lei e de como a mesma deve ser interpretada. Se calhar terá de ser a ciência, a bio-mecânica, qualquer coisa por aí - e não exclusivamente ex-árbitros que nunca jogaram à bola e são só versados no sopro do apito - a trazer essa revisão do conceito de vantagem (física) na situação de fora de jogo.
Depois ainda sobra a questão do frame e da tecnologia. Num jogo Moreirense-Sporting em que as câmaras que servem o VAR sejam menos sofisticadas do que as de um Porto-Santa Clara ou um Benfica-Maritimo, os julgamentos das jogadas críticas podem prejudicar os intervenientes do primeiro jogo em benefício dos outros dois.
Tudo conta, portanto.
Enquanto as condições não forem iguais para todos e a jurisprudência não for uniformemente aplicada, vamos continuar a ter estes episódios que podem definir campeões e descidas de divisão. Nesse aspecto, era muito mais justo quando a decisão pertencia exclusivamente ao árbitro, com toda a margem de erro do mundo, e não havia interferência de um colégio de outros árbitros e assistentes de árbitros que influenciam objectivamente o destino dos jogos, apesar de toda a lengalenga do protocolo do VAR.
A intervenção do VAR é, por si só, uma fortíssima condicionante psicológica à decisão última do árbitro de campo. Na realidade, o árbitro de campo deixou de ser o juiz. Com o VAR e o AVAR o jogo passou a ser dirigido por um colectivo de juizes que se influenciam reciprocamente na tomada de decisão. Esta mudança é tão ou mais estrutural do que a simples alteração de uma lei do jogo.
Eu teria ficado muito mais conformado se o golo de “Pote” tivesse sido simplesmente anulado pelo fiscal de linha por ter, na sua análise instantânea do que se passou em campo, percepcionado uma vantagem do jogador do Sporting naquele lance. A decisão não foi do árbitro, foi da máquina (e do tipo que operava a máquina) que disse ao árbitro: anula o golo, que o tipo tinha uma vantagem de 2 cm sobre o defesa.
E o árbitro anulou.
Temos de marcar mais golos do que o adversário no próximo jogo. Ou como quem não tem Taremi, tem de caçar com Paulinho, TT, Pedro Gonçalves e companhia..
Viva o Sporting e vamos lá ao próximo que até os comemos.
Texto do leitor João Gil, publicado originalmente aqui.
Caramba, nem com a escrita, sentados tranquilamente em casa, os árbitros conseguem uniformizar critérios. O exemplo de hoje [terça-feira] é incrível. Vem no Record. Os comentadores de arbitragem são os mesmos para os jogos Sporting-Moreirense e Benfica-Marítimo. São eles Jorge Faustino e Marco Ferreira.
Os dois acham que a entrada sobre Nuno Mendes foi bem sancionada "faltando o amarelo para exibir". Umas páginas à frente fazem o mesmo comentário sobre uma entrada sobre Rafa e novamente afirmam ambos que "faltou o cartão amarelo por exibir...
O interessante é que no rectangulozinho em baixo, no caso do Sporting se escreve CERTO e no correspondente rectângulo sobre o caso do Benfica se escreve ERRADO! Boa....
Outro assunto: sou profissional de comunicação e garanto-vos que se eu quisesse (iria fazer o que seria certo e justo) validaria aquele golo dos 2 centímetros sem que ninguém me pudesse acusar de fazer batota porque os frames de um pontapé na bola são 24 num segundo e seria impossível saber qual a exacta paragem da acção para a atribuição das linhas que seria correcta. Por isso, não acho nada estúpida a proposta de que a margem deveria ser maior precisamente para evitar essa possibilidade.
Já agora, para informação de todos, três frames numa filmagem são apenas retidos no subconsciente e a utilização de frames incluidos para publicidade "invisível" já deu origem a um processo judicial nos Estados Unidos. Então, sem fazer juízos de intenção do caso específico, aquele golo poderia ser validado bastando fazer a paragem três ou quatro frames mais à frente e sem ninguém poder dizer que a bola já tinha saído do pé...
Por outras palavras, a tecnologia do VAR é boa e dá muito mais verdade, mas que não se comece a justificar tudo dizendo que a decisão é infalível ("porque é técnica", como ouvi ontem defender) porque não é!
Publicado originalmente aqui.
... foi o que aconteceu ao autor desta fotografia, seja ele quem for, que hoje se vê em tudo o que é sítio.
Isto não se faz!
Cristiano Ronaldo, Nani e João Mário - apropriadamente vestidos de verde - celebram um dos golos de hoje em Lyon. Belíssima fotografia de Max Rossi, da agência Reuters.
8 de Março de 2012: o golo de Xandão que deu a vitória ao Sporting contra o Manchester City.
Ok, respirar fundo e pensar três vezes antes de escrever este post… acho que não consigo mesmo. Apesar de ter sorrido com o que o Leonardo aqui escreveu não consigo perceber porque raio é que o Sporting mudou as imagens para isto.
A polémica, estéril a meu ver, foi provocada e o Sporting foi-a alimentando, nem sempre da melhor forma. Com o assunto a cair no esquecimento, cometeram-se alguns erros de palmatória.
Sei que eu próprio disse aqui que paisagens campestres seriam recomendadas para os túneis do adversário e folgo em saber que alguém no Sporting com responsabilidades de decisão me lê, mas não era preciso exagerar. Estava a ironizar, Ok?
Temos História, temos Orgulho. Haverá com certeza imagens fantásticas dos “5 Violinos”, do Jordão, do Manuel Fernandes, do Artur, do Cristiano Ronaldo, do Ricardo Sá Pinto. Carambas, até do Futre. Girassóis e borboletas? Não entendo.
Imagino quem tem poder de decisão no Sporting a dizer qualquer coisa deste género: “Vamos pôr estas imagens e agora quero ver quem é que tem coragem de dizer que nós não promovemos o fair-play”. O problema é que saiu-nos o tiro pela culatra. Nos blogs, na rua, em todo o lado, estamos a ser gozados. Achincalhados. Digam o que disserem, mas detesto que gozem com o meu Clube. Podem mudar as imagens outra vez por favor?
Se esteve presente no Sporting X Lazio procure-se aqui, que se há de encontrar:
http://panoramas.fotos.sapo.pt/scpxlazio2011/embed
Brilhante!
Não tive oportunidade de ver o Sporting - Porto, mas o empate mostra que o título continua a ser uma ambição, não deixando de saber a pouco (e amanhã ninguém atura os lampiões que já se acham os reis da cocada preta). Mas sem golos, os resumos televisivos de um jogo como este são difíceis de qualificar. Desde as imagens do Sporting que passados uns meses é que são importantes, passando pela procura incessante de um incidente para se relatar que houve distúrbios, realmente o que menos importa é o futebol. No final este jogo foi mais vantajoso para o clube da segunda circular, mas ao contrário do que muitos apregoam não são favas contadas e o Sporting ainda está em jogo para o primeiro lugar. Go Sporting....
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