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És a nossa Fé!

Ainda o Sp. Braga – Sporting

Na Liga Bwin joga-se o futebol classificado como profissional em Portugal.

No último Sp. Braga – Sporting, jogou pela equipa da casa um menino nascido a 21 de Nov. de 2005, com 15 anos, portanto.

Desconheço os regulamentos da dita Liga Profissional de Futebol, porém olhando para a lei geral do trabalho, nos seus artigos 3, 68 e 76 leio o seguinte:

“art. 3 - O menor com idade inferior a 16 anos não pode ser contratado para realizar uma atividade remunerada prestada com autonomia, exceto caso tenha concluído a escolaridade obrigatória ou esteja matriculado e a frequentar o nível secundário de educação e se trate de trabalhos leves.”

“art. 68 - A idade mínima de admissão para prestar trabalho é de 16 anos.”

“art. 76 - É proibido o trabalho de menor com idade inferior a 16 anos entre as 20 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte.”

 

P.S.: Dário Essugo, quando se estreou pela equipa profissional do Sporting tinha 16 anos e 6 dias.

Uma nova fase

O Sporting entrou em Guimarães como uma ideia bem definida: aproveitar este resto  de campeonato, completamente estranho sob todos os pontos de vista, para preparar a próxima época, podendo descurar com isso o assalto ao 3.º posto.

Foram sete jogadores sub-23 num total de 13 que entraram em campo, colocando a média de idades num valor baixo, 24,2, mesmo contando com a experiência de Mathieu (36):

Quaresma 18
Plata 19
Camacho 20
Jovane 21
M.Nunes 21
Max 21
Doumbia 22
Sporar 26
Vietto 26
Acuna 28
Battaglia 28
Coates 29
Mathieu 36

 

Obviamente apostar nos jovens tem um preço: os dois golos sofridos foram oferecidos, primeiro por Max a meias com Matheus Nunes e depois por Camacho, que não respeitou a linha da defesa a subir para fora-de-jogo. Matheus Nunes, que passou um pouco ao lado do jogo, ao invés de Quaresma e Jovane a fazerem pela vida.

Mas reduzir o jogo a essas questões é redutor. O Guimarães já tinha demonstrado em Alvalade que é uma equipa muito bem trabalhada, a pausa colocou vários jogadores completamente fora de forma, quando se atacava depois recuava-se a passo. Rúben Amorim não esgotou as substituições porque não sabia quem ia cair no minuto seguinte e Vietto continua a ser um irritante "pé-frio".

Mas não foi mau de todo.

SL

O racismo que não há em Renato Sanches

Desde meados da época passada que a questão da idade do jogador Renato Sanches levanta infindáveis discussões a quem se interessa, e não só, pelo tema da bola.

Acabado o campeonato e despachado o jogador para o Bayern não deixou mesmo assim de ser esta questão abordada, agora por jornais estrangeiros, principalmente espanhóis, a que se juntaram declarações de um treinador francês que afirmou, sabe-se lá com que fundamentos, ter a certeza que o referido jogador não tem 18 mas sim 23 ou 24 anos. Mas aqui o que me interessa não é a idade do jogador, esse assunto está morto e enterrado, apenas voltou pela exposição que o Renato está a ter neste europeu. Muito pior que esta questão é a acusação que os ultra defensores do jogador fazem a quem questiona ou apenas aflora este assunto. São logo, e sem contemplações, acusados de racismo. Percebe-se a táctica; quando queremos encerrar um assunto tão incómodo como este, nada melhor que libertar para o espaço público um anátema deste calibre. Quem ousa discutir ou apenas falar da idade do jogador é à partida racista. Tenta-se assim abafar um caso que por culpa própria do jogador, e principalmente por culpa do seu anterior clube, continua na ordem do dia. Esta acusação, para mim gravíssima, é adoptada pelos seus defensores de forma leviana. Ver pessoas que leio já há alguns anos, e que por isso estimo, cavalgar esta onda de demagogia é para mim uma surpresa ou melhor uma decepção. Vivemos na vertigem da informação mas nem por isso podemos aligeirar as bases e os conceitos que nos regem e nos formam. Quando por qualquer assunto acusamos de racistas, como neste caso, os nossos oponentes numa discussão estamos não apenas a acusá-los de algo muito grave mas, pior, estamos a suavizar o próprio conceito de racismo. E é isso que é grave.

{ Blogue fundado em 2012. }

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