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És a nossa Fé!

Até sempre, Hugo Viana

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Hugo Viana, como já se previa, deixou ontem de ser o director desportivo do Sporting. Vai desempenhar as mesmas funções no Manchester City.

Depois de ter sido campeão em Alvalade como jogador (2002), destacou-se como braço direito de Frederico Varandas desde 2018. Com trabalho apresentado e resultados que se tornaram património do nosso clube: dois Campeonatos Nacionais, três Taças da Liga, uma Supertaça e uma Taça de Portugal.

«O trabalho do Hugo Viana ao longo destes anos foi fundamental para a concretização de um projecto desportivo sólido e vencedor. Teve um papel crucial na construção de uma equipa que quebrou barreiras e marcou uma das fases mais memoráveis da história recente do nosso Clube.» Esta foi a mensagem que Varandas lhe deixou na hora da partida, encerradas as contratações de Inverno.

Sem prejuízo de críticas pontuais que lhe dirigi, parece-me inequívoco que o seu desempenho foi muito positivo. É a minha opinião. Gostaria de saber se pensam o mesmo ou têm opiniões diferentes. Vamos confrontá-las, em jeito de balanço.

Cinco erros de Varandas

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1

Não ter deixado Ruben Amorim sair no momento próprio. Saía campeão, com a maior pontuação de sempre, após quatro anos muito exigentes no Sporting.

 

2

Deixar Hugo Viana sair em diferido. Anúncio feito em Outubro, mas para vigorar só em Maio. Incompreensível. Entretanto, ia andando cá e lá. Não faz sentido.

 

3

Preparar João Pereira como sucessor. Mas porquê ele? Não havia outros no mercado, com habilitação específica? O que revelou este técnico de extraordinário no trabalho com os sub-23 e a equipa B? Percebe-se agora: foram reduzidos os contactos com Amorim. Pouco prolongamento entre um e outro, como não tardou a notar-se em campo.

 

4

Deixar sair Amorim mas aguentá-lo mais duas semanas, orientando outros três jogos. Assim deu-se um péssimo sinal ao plantel: quem vai seguir-se não tem plena confiança da direcção, é solução precária, não assegura verdadeira continuidade.

 

5

Varandas atravessar-se por Pereira com palavras descabidas que o aprisionam ao futuro do técnico. Não faz o menor sentido.

A voz do leitor

«Hugo Viana sempre se apresentou como um rapaz discreto, avesso a dar entrevistas, que sempre acreditou no seu trabalho. Resistiu a todo o tipo de impropérios até por parte de muitos associados do SCP que, constantemente colocaram em causa o seu trabalho. O fado bem português de que "santos da casa não fazem milagres". A tudo isso resistiu, sem vacilar, sem se vitimizar e levando a água ao seu moinho.»

 

Romão, neste meu texto

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(Alvalade, uma tarde desta semana. O que isto era, o que isto já é, o que isto pode vir a ser...)

 

Há seis anos o futebol do Sporting Clube de Portugal era falado pelo mundo fora pelos piores motivos possíveis. Um assalto à academia, agressões a jogadores, o "bom gigante" Bas Dost com um enorme penso na cabeça na enfermaria, o presidente acossado em pleno ataque de nervos. Todos queriam saber que raio de "far-west" era aquele na Europa civilizada.

Agora é falado pelos melhores. Um dos mais poderosos clubes de futebol do mundo, controlado por uma monarquia árabe, com ambições globais através do City Football Group, escolheu para sucessor do seu director desportivo catalão, ex-colega no Barcelona do melhor treinador do mundo, o director desportivo do Sporting Clube de Portugal.

Todos querem perceber porquê, e na explicação em todas as línguas do mundo vem todo o sucesso do "Sporting Lisbon" (como diz o New York Times) nas últimas temporadas. As compras e vendas, os encaixes financeiros, a academia Cristiano Ronaldo, o treinador Rúben Amorim, e os diversos craques do Sporting que podem ainda mais enriquecer o plantel do Manchester City.

Dificilmente o Sporting poderia ter melhor publicidade do que esta, num momento em que está disponível para vender uma participação minoritária na SAD, promove em Alcochete encontros de responsáveis da formação dos melhores clubes europeus, tem um projecto de transformação do estádio alinhado com os melhores, as duas equipas do clube estão bem posicionadas para passar à fase a eliminar da Champions / Youth League.

Enquanto no Ethiad Stadium apenas existem General Admission Tickets, Season Tickets, Premium Seating e Hospitality Packages, que incluem o acesso a lounges e a "complimentary food and/or drinks" nós vamos ter Emerald, Platinum, Gold e Silver, com variantes Plus e Premium, e ainda mais bares e lounges. Se calhar o próximo a ir para o City não vai ser Rúben Amorim, mas André Bernardo, com os seus "pichts" e "power points", para ajudar a fazer o City 3.0. 

E assim, num momento em que os dois rivais estão acossados com problemas que vão demorar muito tempo a resolver, processos judiciais, danos reputacionais, acusações mútuas entre os actuais e antigos dirigentes, claques em guerra civil, o Sporting segue tranquilo e unido rumo ao futuro.

O tal futuro sonhado pelo fundador: “Queremos que o Sporting seja um grande clube, tão grande quanto os maiores da Europa”. 

Oxalá (do árabe Insha'Allah).

 

PS: Comentários do habitual cardume de sardinhas seguem directamente para adubo.

SL

Agora ja é

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Oficial: Hugo Viana confirmado como director desportivo do Manchester City no final da temporada.

Será substituído, sabe-se  já, pelo advogado Bernardo Palmeiro, que entre 2020 e 2023 prestou assessoria jurídica à administração SAD e ao departamento de futebol leonino. Não virá como director desportivo mas como director-geral para o futebol, reportando directamente ao presidente Frederico Varandas.

Comentem à vontade, se forem do Sporting. Os outros são recambiados ao local de origem. Nem pensem que isto é bar aberto.

No rumo certo

Segundo a referência na matéria, o site Transfermarkt, o ranking dos valores dos quatro maiores clubes de cada um dos dois países da Peninsula Ibérica é agora o seguinte:

1. Real Madrid - 1340,0M€

2. Barcelona - 880,4M€

3. At. Madrid - 529,5M€

4. Sporting - 443,5M€

5. Fc Porto - 351,0M€

6. Benfica - 335,5M€

7. At. Bilbao - 318,6 M€

8. Sp. Braga - 127,5M€

No caso de Portugal, por acaso ou talvez não, a classificação actual da 1ª Liga reflecte este mesmo ranking. 

 

Como se recordarão, há seis anos e meio perdemos o acesso à Champions, tivemos a SAD assaltada, meio plantel em fuga, ainda agora estamos a lutar por recuperar alguns milhões no que respeita ao Rafael Leão, presidente destituído, depois suspenso e expulso, começámos a época com uma manta de retalhos como plantel, um treinador que atraia a má sorte, um novo presidente eleito por uma unha negra a tentar conhecer os cantos à casa, uma bomba-relógio nas bancadas pronta a detonar à primeira vergonha. O nosso plantel valia pouco mais que o do Sp. Braga de então.

Agora temos presidente, director desportivo e treinador na sexta época juntos, a equipa na liderança da Liga e em lugar confortável na Champions. Dizem que Hugo Viana estará de saída para o Man. City no final da época e que Rúben Amorim, depois do interesse do Liverpool, poderá acompanhá-lo.

Dizem também que Rúben Amorim, amigo de Hugo Viana, foi a salvação de Frederico Varandas. O que não há dúvida que muito do sucesso deste percurso se deve a ele, ao seu trabalho incansável e da sua equipa de fiéis e jovens adjuntos, às suas ideias fixas e até casmurras sobre muita coisa, à sua valorização da forma de ser de cada um e do grupo como um todo. Não sei onde estudou, mas Rúben Amorim é um mestre em liderança.

Dizem também que Hugo Viana tem óptimas relações com o cunhado de Rúben Amorim, Antero Henrique, e com Jorge Mendes, e que isso explica muita coisa. Ainda bem para ele e para o Sporting.

Então realmente ou Frederico Varandas é um tipo muito inteligente ou teve mesmo muita sorte em escolher dois profissionais assim para o acompanharem. Ou então as duas coisas. 

Também na vida pessoal aparentemente teve muita sorte com a esposa que encontrou, uma ex-atleta sueca do Sporting que prima pelo "low-profile".

 

O que está à vista de todos é que hoje futebol masculino e feminino e modalidades de pavilhão funcionam com base nos mesmos princípios: hierarquias bem definidas, estatuto de capitão muito presente, forte aposta na formação e na ligação da mesma à 1.ª equipa, contratação de estrangeiros muito jovens na fase ascendente das suas carreiras ou mais velhos na fase final das mesmas, espírito de equipa e de clube muito fortes. E se no futebol temos Rúben Amorim, no futsal temos Nuno Dias, no andebol o Carlos Carneiro e o Ricardo Costa, no basquetebol o Luís Magalhães, no voleibol masculino o João Coelho.

Na equipa B temos João Pereira, que colocou uma equipa muito jovem a jogar ao jeito da equipa A e segue na vice-liderança da zona sul da Liga 3, depois de perder no Restelo já no tempo extra, e por um penálti manhoso, a possibilidade de se colar ao líder Belenenses.

O Luís Neto anda a pensar no que fazer à vida, não sei que ideias tem sobre o seu futuro profissional.

Para a equipa feminina, e depois da demissão de Mariana Cabral, veio para treinador um ex-adjunto de Amorim em Braga.

 

O que vai ser esta época no futebol, não sei. No final se verá. Mas que o futebol do Sporting como um todo está no rumo certo, isso é por demais evidente.

Vamos ter futuro depois de Viana e Amorim? Seguramente.

Com Luís Neto e João Pereira promovidos a outras funções? Não faço ideia.

Mas sempre ouvi dizer que "mais vale ser inteligente e com sorte, do que burro e sem ela".

SL

Não vás, Hugo

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Vai circulando com insistência a informação de que Hugo Viana - pedra angular do futebol leonino - estará de saída para assumir a direcção do futebol do Manchester City, substituindo Txiki Begiristain. O mesmo cargo que desempenha desde 2018 em Alvalade.

A confirmar-se, será talvez óptimo para ele, mas péssima notícia para o Sporting. Apetece pedir-lhe que fique por cá mais uns tempos. 

As compras de Hugo Viana

Para o Sporting Clube de Portugal ter sucesso desportivo e financeiro é fundamental vender bem mas comprar melhor. Porque são as compras conjuntamente com a formação que compensam as obrigatórias vendas mantendo ou aumentando o nível competitivo do plantel, permitindo títulos e bons desempenhos, e alavancando vendas por melhores valores.

O que é então uma boa compra? É aquela que proporciona um valor superior ao custo, e enquanto o custo pode ser mais ou menos facilmente calculado pelo valor de aquisição, salários, prémios, etc, já o valor é bem difícil de determinar.

Imaginem que o Sporting chega à última jornada em igualdade pontual com o Porto e com vantagem no desempate, eles estão a ganhar o seu jogo, nós empatados, e no último minuto o Vinagre centra em diagonal e o golo acontece. Somos bicampeões. Qual é agora o valor do Vinagre e qual passaria a ser?

O valor dum jogador depende de muita coisa. Da sorte também, dele e da equipa.

 

Falei no Vinagre apenas porque é agora o saco de pancada dos mais exigentes, como já foi Paulinho, como já foi o próprio Amorim, como já foram Vietto e muitos outros antes. Mas o futebol é assim mesmo. Muitas vezes ouvi alguém ao meu lado na bancada passar o tempo a achincalhar determinado jogador para depois esse mesmo jogador fazer qualquer coisa de extraordinário e ele ter de engolir tudo o que disse...

Comprar jogadores não é uma ciência exacta. As más compras vão forçosamente acontecer por diversas razões -- inadaptações, infortúnios, erros de casting -, importa é que não aconteçam por incompetência ou gestão danosa.

Quando se compra um jogador que depois não tem oportunidades de jogo ou se arrasta de lesão em lesão, é de desconfiar de quem foi o responsável.

 

No mandato de Frederico Varandas que agora terminou, sempre com Hugo Viana como director desportivo, foram comprados (incluo também os empréstimos) os seguintes jogadores, que coloco, considerando também o custo envolvido, em 5 escalões:

A - Excelentes  (10)

    1. Adán (Atl. Madrid)
    2. Porro (Man. City)
    3. Matheus Reis (Rio Ave)
    4. Matheus Nunes (Estoril)
    5. Pedro Gonçalves (Famalicão)
    6. Ugarte (Famalicão)
    7. Sarabia (PSG)
    8. Slimani (Lyon)
    9. Gonçalo Esteves (Porto)

B - Boas / úteis  (20)

  1. Paulinho (Braga)
  2. Esgaio (Braga)
  3. Feddal (Betis)
  4. Neto (Zenit)
  5. Vando Felix (Leixões)
  6. João Mário (Inter)
  7. Nuno Santos (Rio Ave)
  8. Edwards (Guimarães)
  9. Vietto (At. Madrid)
  10. Plata (Independiente Equador)
  11. Antunes (Getafe)
  12. João Pereira (Trabzonspor)
  13. Tabata (Portimonense)
  14. André Paulo (Massamá)
  15. Marsà (Barcelona)
  16. Issahaku (Gana)
  17. Jallow (Zâmbia)
  18. Kiko Felix (Leixões)
  19. Etienne Catena (Roma)
  20. Geny Catamo (Amora)

C - Duvidosas (7)

  1. Vinagre (Wolves)
  2. Virgínia (Everton)
  3. Bolasie (Everton)
  4. Sporar (Slovan Bratislava)
  5. Doumbia (Grozny) 
  6. Rosier (Dijon)
  7. Eduardo Henrique (BSad)

D - Flops / Erros de casting (5)

  1. Ilori (Reading)
  2. Camacho (Liverpool)
  3. Jesé Rodriguez (PSG)
  4. Fernando (Shakthar Donetz)
  5. Borja (Toluca)

 

Foram então, pelas minhas contas, 42 as compras de Hugo Viana.

No meu discutível entender - e naquilo que vimos até agora, para alguns amanhã pode ser diferente - dez excelentes, 19 boas/úteis, sete duvidosas e cinco flops.

A taxa de acerto é de 30/42 = 71%.

Basta olhar para os rivais para perceber que a deles é bem inferior.

 

Mas vamos olhar para os flops. Dois emprestados por poucos meses, três comprados.

Fernando vinha com um problema de saúde que não conseguiu resolver em tempo útil.

Ilori e Camacho vieram por uma boa ideia, formação no Sporting, passagem pelo Liverpool e por outras equipas do futebol inglês, rapazes conhecidos do presidente então médico em Alcochete, tinham tudo para triunfar. Mas... 

Jesé Rodriguez fez um percurso semelhante a Sarabia, dum grande espanhol para o PSG. Perdeu-se por lá entre o social e o desportivo. Precisava de jogar para voltar ao que tinha sido. Mas...

Borja, lateral atacante colombiano, passada larga, capacidade de centro, Carlos Queiroz viu nele qualidade para a selecção A. Mas...

Mas... a cabeça de cada um deles não ajudou. Falta-lhes aquilo que um Neto tem de sobra. Resiliência, capacidade de sacrifício, concentração, humildade, muita coisa.

Erros de casting. Ou então de boas intenções.

SL

Época 2021/2022

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A História não entra em campo para jogar, mas tem um peso tremendo. Há quem goste de a reescrever, não é o meu caso, mas também não a considero um karma, se tirarmos as devidas ilações e nos prepararmos para enfrentar as dificuldades que se avizinham, pode ser uma ferramenta de grande utilidade.

Passada a euforia dos festejos pela conquista do campeonato, acredito que Frederico Varandas, Hugo Viana e Ruben Amorim, estejam já a preparar a próxima época, que nos apresentará novos e difíceis desafios.

Desde logo, a defesa do título que brilhantemente conquistámos, contra tudo e todos. Na próxima época, os rivais não olharão o Sporting C.P. como outsider, irão procurar colocar pressão na nossa equipa, mesmo antes da bola começar a rolar, com a narrativa que o campeão é sempre o principal favorito. Mesmo que não seja bem assim, em 86 edições da prova, segundo a lista oficial da FPF,* apenas 31 vezes, o campeão revalidou o título. No caso do Sporting C.P., nos 18 campeonatos que disputou defendendo o título, apenas revalidou 5, o último na época 1953/54. E mesmo o 2º lugar, partindo como campeão, foi alcançado apenas 3 vezes, a última em 1970/71.

Face ao exposto, não nos poderemos distrair com o canto da sereia que seguramente iremos ouvir, há que meter mãos à obra e enfrentar jogo a jogo, com a mesma determinação que mostrámos esta época, lutando de igual para igual, com rivais que têm poder financeiro, superior ao nosso. Sem perder o pé, o Sporting C.P. precisa crescer, vender 2 ou 3 jogadores com critério, manter uma política salarial equilibrada e muito rigor nas contratações, continuando a apostar na Academia, lançando jovens talentos.

Não vale a pena ter ilusões na conquista da champions, mas é possível ultrapassar a fase de grupos. Não seremos o principal favorito à conquista do título nacional, mas somos candidatos a vencer qualquer adversário e lutar pela defesa do título e conquista de lugar na UCL. As taças são sempre imprevisíveis, mas se o nosso palmarés crescer, tanto melhor.

Estamos hoje melhores, do que estávamos quando o presidente Frederico Varandas, iniciou funções. Mas ainda está muito por fazer...

 

 

*Para efeitos estatísticos, segui a lista oficial da FPF, não colocando o Campeonato de Portugal. 

Hugo Viana

Hugo Viana foi dos últimos a saber o que é ser campeão no Sporting. Jovem, lá andava com a camisola 45, a ajudar João Pinto e Mário Jardel. A sua qualidade merecia mais do que passagens por Newcastle, Osasuna ou Braga. Teria sido melhor para as duas partes, desportivamente, que o casamento tivesse sido mais duradouro. O seu regresso, como dirigente, foi desde logo criticado. Primeiro, porque era escolha de um presidente criticado e depois, pela falta de experiência. E de facto, a política de contratações da época passada não parece ter sido a melhor, mesmo que se saiba que os cofres estão quase vazios. Na companhia do amigo Amorim, o Viana deste ano, fez bem o seu trabalho. Também é seu o mérito de trazer Adán, Feddal, Porro, Gonçalves ou Santos. Muitos, começando por mim, torceram o nariz aos três primeiros e viram os dois últimos, como suplentes interessantes. Hoje, são titulares indiscutíveis. E ainda há Neto e João Mário, contratados igualmente por Viana.

Obrigado equipa, presidente e Viana

Limpámos o Porto, limpámos o Braga, limpámos a Taça da Liga. Título que tantos desprezam mas que todos queriam e querem conquistar e que é só nosso.

Gosto de ganhar esta taça e alegra-me muitíssimo ter o título de Campeão de Inverno.

Esta noite reconfirmámos que a nossa equipa pode ganhar todos os jogos. Pode bater todos os adversários que tiver pela frente. Já o vimos, já o confirmámos uma e outra vez. E nisto acreditamos cada vez mais, porque sabemos que os nossos sempre entram em campo para ganhar.

É também evidente e galvanizante constatar a crescente cultura de vitória, jogo atrás de jogo, a entranhar-se no plantel, em cada jogador e, meus caros, em cada um de nós. No Sporting. Um Sporting vitorioso é o que somos hoje!

Estamos a habituar-nos a ganhar. E que hábito bom. Esta época, aqui chegados, meses depois de termos começado a competir, os dedos de uma mão são de mais para contar as derrotas que tivemos, os dedos usâmo-los quase todos, mãos e pés, para contabilizar as vitórias. Empates são coisa pouca.

É obra, caros, é obra! E tem obreiros. À cabeça das façanhas estão, claro, os jogadores e a equipa técnica, extraordinariamente comandada pelo fora de série, inspirador e fiável Rúben Amorim, mas não só. Há um notável trabalho na rectaguarda. Assistimos esta época ao sucesso de um projecto prometido quando fomos a votos nas últimas eleições e verdadeiramente posto em prática. A fórmula de sucesso foi desenhada e tem sido executada pelo presidente Varandas e pelo director Hugo Viana, a dita estrutura do futebol.

Quero agraciá-los já, porque, e por mim falo, tantas vezes neles zurzi.

A conquista da TL é o resultado de uma aposta clara na formação e num treinador que é o homem certo para o projecto e o êxito de Amorim, cuja contratação tantos e tão violentamente criticaram (eu inclusive), revela olho e sabedoria da estrutura. E rumo. Rumo. A estrutura acertou. E, acredito, acertará.

Esta é uma equipa ganhadora e percebendo eu que o discurso deve ser o do jogo a jogo, sempre contornando a pressão que nos fazem para nos afirmarmos candidatos à conquista, para nos deslumbrarmos e considerarmo-nos os mais bem posicionados para chegar ao fim à frente dos outros; ainda que eu perceba e até goste que jogadores e treinador isso façam, meus caros, jogo a jogo acredito cada vez mais que vamos continuar a ganhar. E que será assim até ao fim. 

Entradas e saídas no plantel

Costuma dizer-se que até ao lavar dos cestos é vindima, pelo que as horas que nos separam do fecho do mercado podem ainda fazer toda a diferença sobre a opinião que inevitavelmente formaremos do trabalho de F. Varandas e Hugo Viana na construção do plantel para a época 2020/2021.

Sendo eu um crítico do actual presidente, não posso deixar de reconhecer que até ao momento excedeu as minhas expectativas, que em abono da verdade também não eram muito altas, face ao passado recente, mas vamos por partes.

Tivemos até agora duas vendas, Acuña e Wendel. E não se pode dizer que a saída de qualquer deles enfraqueceu a equipa. Não faria sentido sentar no banco o internacional argentino e ontem Nuno Mendes provou que seria um crime preteri-lo pelo estatuto, porque futebol tem mais que suficiente. Quanto a Wendel, sem poder colocar em causa a qualidade técnica do jogador, prefiro um meio-campo como vimos ontem, solto, rápido, imprevisível, do que mastigando e enrolando jogo, oferecendo aos adversários todo o tempo do mundo. Claro que os erros do passado continuam a pesar e de que maneira nas contas do clube, porque muito do entulho que se comprou ao longo dos anos não se consegue vender porque os outros clubes não são parvos e scouting todos têm. O que implica cuidados redobrados na hora de comprar.

Entendo que as saídas devem ficar por aqui. Nesta altura, todos os jogadores do plantel, principalmente os que têm margem de progressão, nomeadamente Nuno Mendes, devem merecer da parte do presidente do SCP o estatuto de inegociáveis, remetendo qualquer eventual abordagem sobre os mais jovens da formação para a cláusula de rescisão. Se alguém aparecer disposto a pagar, ok, nada poderemos fazer, mas pagar cláusula significa pronto pagamento e não pagamentos faseados, sem descontos. Não faz sentido negociar reduções nem objectivos futuros e muito menos pagar comissões por um negócio que não desejamos fazer. Ou seja, só admitiria ver partir N. Mendes mediante o pagamento integral e imediato da cláusula de rescisão. Qualquer outra forma de negócio seria para mim gestão danosa, face ao potencial futuro do activo.

Nas entradas, sem colocar em causa o valor de A. Adán, que ontem ficou evidente, não teria contratado o guarda-redes espanhol, porque Max me oferece garantias e porque ainda temos Renan. Apenas vendendo o guarda-redes brasileiro equacionaria contratar alguém. Uma questão de prioridades, face à pouca disponibilidade financeira. Das restantes entradas, Z. Feddal é o que menos me entusiasma, mas tem cumprido. Nuno Santos e Pote acrescentam valor, V. Antunes é o tipo de jogador experiente que faz falta no plantel, coloco a sua aquisição no mesmo racional que L. Neto na época anterior. Ainda não tenho opinião totalmente formada sobre Tabata, mas tem experiência da liga portuguesa e mostrou valor no Portimonense.

Até ao fecho do mercado faria sentido contratar um ponta de lança, que acrescente e traga golos, mas em qualquer circunstância não quero que seja Paulinho. Nada contra o jogador, mas são absolutamente indesejáveis mais negócios com o SCB e totalmente inadmissível continuar a financiar um rival desportivo quando perdemos dinheiro com a não entrada na fase de grupos da Liga Europa.

Um central também seria bem-vindo, por exemplo Lyanco, de que tanto se tem falado, desde que os valores sejam aceitáveis para os nossos cofres.

No meio-campo não estaremos assim tão precisados, quando se tem várias boas soluções, a não ser que surja uma oportunidade que se enquadre na política salarial do clube e tenha valor para jogar no estilo de jogo do SCP. Pagar taxas de empréstimo elevadas para ver chegar jogadores em momento descendente da carreira, ou lesionados, não faz qualquer sentido. No ano passado tivemos a péssima experiência de Fernando, Jesé e Bolasie, que não se quer ver repetida.

A bem do SCP, desejo que F. Varandas, não estrague o que até agora conseguiu porque o seu mandato tem sido francamente mau, constituindo esta janela de mercado, até ao momento, uma excepção ao que tem sido a regra. Vamos ver como termina...

Quem deverá ser o dono da baliza do SCP?

Não percebo o racional da contratação de Antonio Adán, guarda-redes com 33 anos, avaliado em 800 mil euros, após ter passado boa parte da carreira no banco de suplentes, sem grande margem de progressão.

Com 30 anos e avaliado em 2 milhões de euros, temos no plantel Renan Ribeiro. O titular tem sido Luís Maximiano, 21 anos, com um valor de mercado de 6 milhões de euros e grande margem de progressão.

Parece-me óbvia a aposta na manutenção do jovem titular, porque a sua continuidade irá valorizá-lo, permitindo num prazo razoável, de 2 a 3 anos, realizar um importante encaixe financeiro.

Numa situação de baixa de forma, lesão ou castigo, Renan Ribeiro oferece garantias para desempenhar o lugar. A não ser que seja realizada alguma venda surpreendente, não vejo alternativa.

Ou então sou eu que não percebo nada de gestão desportiva e financeira e devemos confiar em Frederico Varandas e Hugo Viana, porque alguém irá aparecer disposto a pagar no mínimo 20 milhões de euros por Max, ou 3 a 4 milhões por Renan. Escrevi refiro-me a milhões de euros, não a mendilhões de monopólio, nem pornográficas comissões de 20% ou mais a intermediar o negócio. Considero obsceno tudo o que for pago acima de 10%.

Homenagem ao “scouting” de Hugo Viana e Frederico Varandas

As baixas expectativas quanto ao encontro dos não-internacionais do Sporting com uma equipa do fundo da tabela da La Liga foram ultrapassadas a partir do instante que Ruben Amorim recorreu a um reforço que a genial dupla Hugo Viana-Frederico Varandas em boa hora lhe ofereceu.

Quem diria que num mercado tão difícil quanto este seria possível encontrar um médio defensivo com as qualidades de João Palhinha, um aparente "free agent" que ainda há poucos dias treinava sozinho, em ambiente rural, trajado com equipamento do Sporting de Braga?

Mais umas jogadas de génio como a integração deste Palhinha no plantel,  de preferência permanente ou pelo menos até depois de 15 de Setembro, e até me convenço de que a época passada não passou de uma sucessão de azares que acontecem aos melhores e não uma prova da mais completa incompetência ou mesmo de gestão danosa.

Quem viver verá.

 

 

A pior equipa técnica de sempre !!! (Parte 4)

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Não fazia conta de voltar a este tema, agora que ultrapassámos esse pesadelo e temos, não direi uma equipa técnica excelente mas pelo menos um jovem treinador de grande potencial, mas a triste entrevista do adjunto José Pedro vem forçar-me a voltar ao tema,

Confessa o adjunto que algum incompetente ou coisa bem pior do Sporting, fascinado pela brilhante táctica dos três centrais que os levou a enfardar 8-1 pelo Sporting de Marcel Keizer, e face às recusas de Pedro Martins, Abel Ferreira (só pensar neste já constitui um atestado de idiotice) e Leonardo Jardim, convenceu o presidente do Sporting a apostar nestes jovens.

Jovens estes que, mal entrados, se lembraram nada mais nada menos de deixar as duas maiores estrelas da companhia, Bruno Fernandes e Acuña, sentadinhos no banco, para sermos eliminados da taça pelo Alverca. E logo depois da derrota, veio o jovem chefe dizer que "Não precisamos de heróis, mas sim de uma equipa. Vai demorar, mas vamos conseguir". E agora vem o jovem adjunto dizer que havia resistência de alguns do plantel,  que "outra coisa pontual que acontecia no treino, nós chamávamos à atenção no final do treino ao Hugo Viana e ao Varandas e perguntávamos se eles tinham visto. Eles diziam que sim e nós dizíamos que achávamos que eles deviam agir de determinada maneira, punir o infractor e não falávamos mais sobre isso. Mas as coisas continuavam a correr da mesma forma e assim não dá."

Mas qual infractor, Zé Pedro? O Bruno Fernandes ou o Acuña? O Coates ou o Mathieu? Castigados para os sub-23? E que se passou exactamente no intervalo do jogo para a Taça da Liga com o Gil Vicente quando (dizem) foram forçados pelos capitães a mudar tudo e um par de botas?

A entrevista está aí, demonstra a total incompetência destes jovens para o lugar que ocuparam, mas na foto falta o tal incompetente director do futebol que tornou tal facto possível.

O mesmo que pelos vistos está a envidar os melhores esforços para rechear o banco do Sporting de coxos e desvalidos.

SL

E consequências da época miserável?

O vergonhoso quarto lugar alcançado pelo SCP não é filho de pai incógnito, tem 2 progenitores, Frederico Varandas e Hugo Viana com a sua incompetente gestão desportiva e miserável construção do plantel.

Aprendam de vez, não se financiam rivais, esqueçam R. Esgaio, Fransérgio ou qualquer outro jogador do SCP, excepto naturalmente o nosso João Palhinha, que tal como Gelson Dala, Ivanildo Fernandes ou Daniel Bragança, têm que regressar a Alvalade, porque são superiores a grande parte do entulho que lá têm colocado.

Felizmente que Fernando, Jésé e Bolasie, já receberam guia de marcha. Não deixaram saudades, o fundamental é não virem mais turistas nas mesmas condições. E podem aproveitar para vender, mesmo que seja preciso saldar, T. Ilori, Eduardo, C. Borja, Ristovski, Battaglia, V. Rosier. Se ninguém lhes pegar, ofereçam 50% de comissão a Jorge Mendes, ou mesmo 70%, desde que não venha ninguém em troca, porque entulho já temos de sobra.

Precisamos competência no reforço da equipa, Wendel tem demasiadas paragens cerebrais, oferecendo demasiadas vezes a bola ao adversário em zona proibida. Entre ele e Matheus, só pode jogar um, precisamos reforçar o meio-campo. Jovane vai agitando as águas, mas é curto. G. Plata é uma perfeita nulidade, esqueçam comprar a metade que falta do passe, é preferível vender a metade que nos pertence, caso alguém esteja disposto a comprar.

Vamos ver o que nos reserva o mercado de transferências, mas face à incompetência até aqui demonstrada pelos nossos responsáveis, temo o pior. Oxalá me engane.

Os verdadeiros generais assumem responsabilidade, deixam os soldados colherem os louros da vitória, mas dão a cara na hora da derrota. Frederico Varandas é militar, oficial do exército, mas comporta-se como um soldado recruta. Manifestamente não tem vida para presidir ao SCP, é um erro de casting.

Ao menos que Rogério Alves, presidente da MAG e representante dos sócios, exerça a sua influência e procure devolver a palavra aos sócios, antecipando eleições. Não tenham medo da democracia, precisamos votar, deixem os sócios decidir se continuamos ou mudamos de rumo...

 

Viva o Sporting C.P.

O desastre era inevitável

Texto de Luís Ferreira

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Devia existir alguma coisa positiva que se pudesse destacar nesta época que acaba amanhã.

Mas não encontro nada de significativo: o prazer de ainda ter visto Bruno Fernandes com a nossa camisola vestida, alguns bons jogos (com o Portimonense para a Taça da Liga e com o PSV e Basaksehir - que se sagrou campeão turco - para a Liga Europa) e o recente aparecimento de novos jogadores na equipa principal, dos quais destaco Nuno Mendes.

Os maiores erros foram cometidos no final de Agosto e início de Setembro, no fecho do mercado, com a incapacidade de encontrar um substituto para Bas Dost, a vinda de Jesé e de Fernando e a dispensa de Keizer. Recordando que a 31 de Agosto, a cinco minutos do fim do jogo com o Rio Ave em casa, éramos líderes do campeonato.

Mas a seguir à dispensa de Keizer, a cereja no topo do bolo foi a entrega do leme da equipa principal durante quase um mês a Leonel Pontes, que na época anterior tinha descido o Jumilla na 2.ª divisão B espanhola - na prática uma 3.ª divisão. No final de Setembro estávamos de rastos e, viesse quem viesse, o desastre era inevitável.

Em típicos exageros, o início de Rúben Amorim fez com que alguns começassem a pensar em lutar pelo título na próxima época e os últimos dois jogos levaram outros (ou os mesmos) a duvidar se conseguiremos sequer ficar em lugares europeus. Eu, que não sou crente, rezo para que Frederico Varandas e Hugo Viana tenham aprendido com os erros e que a próxima época seja mais bem preparada do que esta. Não é difícil.

A época acaba com o mesmo adversário com que começou. Também não será difícil fazer melhor do que no primeiro jogo. E que ao menos possamos garantir a entrada directa na Liga Europa.

 

Texto do leitor Luís Ferreira, publicado originalmente aqui.

Sporting 2020/2021

Apesar dos paupérrimos resultados desportivos, resta ainda saber se acabaremos em 3.º ou 4.º lugar, a presente época termina de forma agridoce para os sportinguistas, porque a contração de Rúben Amorim e a aposta em jovens da formação nos devolveram orgulho e transmitem esperança no futuro.

Fartos de ver os dirigentes contratarem entulho que nada acrescentou, bem pelo contrário, os sportinguistas acarinham e querem ver evoluir em campo os jovens formados em Alcochete. Desde que F. Varandas assumiu a presidência do SCP, não se fez uma única grande contratação, é factual. E se algumas apostas se podem compreender e até justificar, L. Phellype pelo preço, I. Doumbia, G. Plata ou R. Camacho pela margem de progressão face à idade, embora este último tenha sido excessivamente caro, também é compreensível a aposta em L. Neto ou L. Vietto, um jogador de créditos firmados, e mesmo Sporar, apesar de render muito pouco. Já as vindas de Jesé, Bolasie e Fernando entraram directamente para o top das decisões mais anedóticas do futebol português, verdadeiramente inqualificáveis. C. Borja, Eduardo, T. Ilori, V. Rosier, não passam de cepos, pinos sem qualidade para envergar a camisola do SCP.

Ninguém com um mínimo de inteligência pode persistir nas mesmas práticas e esperar obter resultados diferentes. Contratar Z. Feddal, A. Adán ou P. Porro será mais do mesmo. O carrocel gira, gera comissões, mas a equipa continuará distante dos outrora rivais SLB e FCP. A disputa passará a ser com SCB, V. Guimarães, Famalicão e Rio Ave, cada vez mais as equipas do nosso campeonato. E poderá ainda ser pior, quase criminoso até, se continuarmos a financiar o SCB, seja com contratações sobrevalorizadas ou emprestando-lhes jogadores. Nem me passa pela cabeça oferecer ao trolha do Minho metade do que pede por R. Esgaio e, sejamos claros, se lhe emprestarmos G. Dala ou Ivanildo estaríamos colocados perante pornográfica gestão financeira e desportiva.

Sabemos que o clube atravessa um período de dificuldades, mas será inaceitável vender alguma das jovens promessas nesta altura, facilmente colocáveis no mercado internacional por 15 a 20 milhões de euros no imediato. Nuno Mendes, E. Quaresma e Joelson Fernandes têm potencial para serem jogadores de classe mundial, mas precisam evoluir, jogando regularmente. É cedo para darem qualquer salto para um campeonato mais competitivo, por outro lado o SCP precisa do seu contributo e pode valorizar muito estes e outros jovens atletas, encaixando significativamente mais no futuro do que conseguiria no presente.

Verdade que a equipa precisa de reforços para atacar a época 2020/2021, mas pertencem aos quadros do SCP, entre outros, João Palhinha, Gelson Dala, Daniel Bragança ou Ivanildo Fernandes. A sua integração no plantel terá que ser prioritária para um clube sem muito dinheiro para ir ao mercado. E só peca por tardia, porque em rigor qualquer destes atletas é superior a muito do entulho contratado e do qual precisamos nos livrar.

Faço votos que Frederico Varandas e Hugo Viana tenham aprendido com os muitos erros que cometeram na preparação da presente época. E que tenham a humildade suficiente para os corrigir. Porque errar é humano, já persistir no erro...

Nunca visto

Confirma-se: o Sporting é um clube inovador.

Esta noite aconteceu algo absolutamente inédito: quem apresenta aos jornalistas o novo treinador é o treinador que vai embora. Perante o silêncio sepulcral do presidente (que quis assumir o futebol), do director desportivo e do gestor do balneário.

Varandas, Viana e Beto deviam, a essa hora, estar a jogar à lerpa com o doutor Zenha. Com uma deselegância sem par perante o técnico cessante, o plantel e a própria massa adepta leonina. Como se esta lhes fosse olimpicamente indiferente.

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