Adelino Cunha: «Mudou. Visto daqui, parece-me que alguma coisa mudou. E, a ter mudado, mudou em pouco tempo. Pode ter sido pouco coisa a mudar, mas alguma coisa mudou. Vou tentar dizer melhor: alguma coisa está a mudar. Não quero falar do jogo com o Porto. Não quero falar do movimento basta. Não quero falar das reacções, das pressões, dos consicentes e dos subinconscientes. Não quero falar dos comunicados, das conferências de imprensa, dos velhos gagás e dos viscondes amofinados. Não quero: mas isto está a mudar, não está?»
João António: «O clube da fruta está inquieto. Deve ser por falta de um qualquer guarda Abel, ou de não ter dado nas "trombas" aos jornalistas já faz algum tempo.»
José da Xã: «Oceano, não sendo um primor em técnica, era um daqueles jogadores de que todos os treinadores gostavam: combativo. viril mas sempre correcto. Pedro Barbosa era senhor de uma técnica assaz invulgar e a quem só tiravam a bola recorrendo à falta.»
Ricardo Roque: «Se há tema onde abundam os bitaites é o futebol. E se à frente de muita gente estiver uma câmara de televisão, então a abundância é de tese de doutoramento, o que não é não é de estranhar pois somos um país de doutores. E de justiceiros, sendo que o Facebook neste campo veio dar uma boa ajuda. Até as revoluções se fazem com mais comodidade. E de treinadores... de bancada. Prosápia não falta, a maior parte das vezes a tomar a nuvem por Juno. Quanto à redondinha, é tempo de a chutar para a frente, para o golo e deixar de centrar a conversa nos fora de jogo milimétricos ou da dúvida da bola na mão ou da mão na bola.»
Eu: «Fico à espera de ler um dia destes, num órgão de informação especializado em futebol ou até num generalista, quanto é que os jogadores do nosso plantel já foram valorizados durante a gestão de Bruno de Carvalho.»
Adelino Cunha: «Tendo Bruno de Carvalho dito o que havia para dizer sobre as arbitragens, falta só o Sporting acrescentar um dia destes que não quer mudar o sistema para que o sistema mude das garras do Porto para as garras Benfica, mas também não quer que mude das garras do Porto para as mãos do Sporting. Não é bom ganhar à Porto. Mesmo que seja para que os outros provem o que é perder à Sporting.»
Eu: «Deu gozo ganhar em campo ao tricampeão depois de tantos imbecis terem jurado que este Sporting não tinha plantel para superar o Porto. Mas esta vitória foi ainda mais saborosa por ter acontecido num jogo em que sete dos titulares da nossa equipa eram oriundos da formação leonina: Rui Patrício, Cédric Soares, Eric Dier, William Carvalho, Adrien Silva, André Martins e Carlos Mané. Cada um fala por si. Para mim, este é um dos motivos de maior orgulho.»
Alexandre Poço: «O Sporting foi William, foi Cédric, foi Slimani, foi Capel, foi Rojo e foram as inteligentes substituições de Leonardo Jardim. Merecemos ganhar de forma inequívoca. Reduzimos o Porto a uma equipa banal sem capacidade de atacar durante quase meia hora. A frieza da equipa após estar a ganhar é de louvar. Estivemos nós mais próximos do 2º do que eles do empate. Jogámos à Sporting e com ou sem golo manhoso, pelo domínio napoleónico na segunda parte, venceríamos de qualquer forma. Viva o Sporting!»
Duarte Fonseca: «Jogou o melhor meio campo do plantel (e do campeonato), com um impressionante William (só para ver aquele lance em que rodeado por 4 ou 5 jogadores do Porto saiu do meio deles com a bola controlada, valeu o preço do bilhete), com um incansável Adrien e com um brilhante André Martins. Continuo a dizer que a maioria dos adeptos não percebem a sua qualidade e o que dá ao jogo. Felizmente Leonardo Jardim percebe isso e de cada vez que ensaia algum modelo sem ele em campo arrepende-se e muda no jogo seguinte. Haverá algum médio em Portugal com a capacidade e qualidade de pressão de André Martins? Ontem foi simplesmente brilhante. Ainda conseguiu fazer o que nenhum dos nossos extremos consegue, um cruzamento impecável.»
Filipe Arede Nunes: «Se tivesse tempo, todos os dias escreveria um texto sobre o William Carvalho. Ele ainda não se foi embora e eu já tenho saudades deles. É um jogador inacreditável, o melhor jogador que vi formado no Sporting desde Cristiano Ronaldo sendo que Carvalho é, neste momento, mais influente na equipa do que Ronaldo alguma vez foi. Carvalho transpira classe, maturidade e tranquilidade.»
Luciano Amaral: «OPedro Correia já salientouque há uma diferença entre um golo em fora-de-jogo e um golo precedido de fora-de-jogo, e que não é de somenos. Sem dúvida que ambos são irregulares, mas no caso do golo precedido de fora-de-jogo, o que acontece é que ainda há muito jogo antes de a bola entrar. Ou seja, se Martins falhasse o centro e Slimani a cabeçada seria mais uma jogada como tantas outras que acontecem em todos os jogos e que os árbitros não marcam e a que ninguém na realidade liga muito. Não foi o caso desta. Gostava de ver os portistas choramingões admitir que, apesar desta jogada, não mereciam melhor do que tiveram.»
Eu: «Consigo perceber o novo Calimero do Dragão. Há um ano, quando a anterior direcção do Sporting andava em amena sintonia com Pinto da Costa, seguíamos 30 pontos atrás do Porto no campeonato. Agora vamos nós cinco pontos à frente deles. Faz toda a diferença. Não é preciso arranjar mais nenhum motivo para explicar tanta pieguice azul e branca.»
Edmundo Gonçalves: «Estava eu a levar com um consócio ao meu lado, a quem hoje saiu na rifa o Cédric (que não perdeu o duelo com um grande jogador, que é Quaresma) e a pensar com os meus botões que o André Martins estava já a mais no jogo, quando William Carvalho tirou do bolso um passe teleguiado para o mesmo André Martins, que correu uma dúzia de metros e fez uma assistência milimétrica para Slimani fazer o golo que nos daria uma vitória que matou um borrego já "carneiro". O André Martins fez-me "meter a viola no saco", mas o parceiro do lado lá continuou a sua cruzada anti-Cédric.»
Ricardo Roque: «Hoje não aconteceu o que vem sendo habitual. Não houve golo mal anulado e, ao que dizem, até terá havido benefício da posição em fora de jogo de André Martins no lance do golo de Slimani. Aos que justificam permanentemente o prejuízo do Sporting em vários jogos com o erro humano e que os árbitros se incluem nessa natureza, que justifiquem agora com o mesmo argumento o eventual mau julgamento na citada jogada - ressalvo, a ter acontecido.»
Eu: «[Slimani com] quatro jogos consecutivos a marcar: agarrou a titularidade e ninguém duvida que vai mantê-la. Voltou a ser decisivo ao marcar o golo solitário da vitória leonina - de cabeça, como é costume. Podia ter marcado mais: sempre muito combativo, deu contínuas dores de cabeça aos defesas centrais da equipa adversária. Saiu esgotado, aos 73', sob uma merecida ovação dos adeptos.»
Adelino Cunha: «Tendo Bruno de Carvalho dito o que havia para dizer sobre as arbitragens, falta só o Sporting acrescentar um dia destes que não quer mudar o sistema para que o sistema mude das garras do Porto para as garras Benfica, mas também não quer que mude das garras do Porto para as mãos do Sporting. Não é bom ganhar à Porto. Mesmo que seja para que os outros provem o que é perder à Sporting.»
Cristina Torrão: «Vi grande parte do segundo tempo, na RTP-internacional, liguei na fase em que o Marítimo quase chegava ao empate. Mas depois veio aquele golaço do Jefferson! O meu marido (alemão) adepto do Bayern, mas contagiado pelo vírus sportinguista, jubilou, entre exclamações de: «bonito golo» (schönes Tor). Sporting, queremos ver-te naChampions! Força Sporting!»
Diogo Agostinho: «Um Leão não se deixa derrubar por nada. E o nosso Mané estará em força no sábado, mesmo com capas encomendadas.»
Duarte Fonseca: «Ferguson é umas das personagens do mundo do futebol que mais interesse me desperta. A dedicação ao trabalho, a frontalidade que sempre transpareceu, a forma de liderar e a incrível capacidade para reinventar e motivar as suas equipas são as características que sempre admirei neste senhor. Aliando a estas características um humor corrosivo, tipicamente escocês, tenho todos os ingredientes para que o meu interesse por esta figura seja muito grande. Naturalmente, assim que saiu o livro da sua autobiografia não resisti e comprei por impulso. Nos últimos dias tenho-me deliciado com as histórias contadas no livro. Ontem cheguei ao capítulo dedicado a Cristiano Ronaldo, o qual começa da seguinte forma: “Cristiano Ronaldo foi o jogador mais dotado que treinei.”. Não pude deixar de sentir um orgulho enorme.»
Edmundo Gonçalves: «Estava eu a levar com um consócio ao meu lado, a quem hoje saiu na rifa o Cédric (que não perdeu o duelo com um grande jogador que é Quaresma) e a pensar com os meus botões que o André Martins estava já a mais no jogo, quando William Carvalho tirou do bolso um passe teleguiado para o mesmo André Martins, que correu uma dúzia de metros e fez uma assistência milimétrica para Slimani fazer o golo que nos daria uma vitória que matou um borrego já "carneiro". O André Martins fez-me "meter a viola no saco", mas o parceiro do lado lá continuou a sua cruzada anti-Cédric.»
Filipe Arede Nunes: «Grande Adrien, grande Jefferson, grande Mané e um treinador que merecerá, um destes dias, um texto a agradecer tudo o que tem feito pelo nosso clube. Destaque ainda para dois homens da equipa verde-rubra: Danilo (excelente jogador) e Derley (grande avançado). Para mim, era assegurar já a contratação destes dois tipos.»
Francisco Almeida Leite: «Não gosto de ver adeptos do SCP ficarem cativos num local inseguro.»
Francisco Melo: «Faleceu o empresário Manuel Barbosa. O empresário que fez de Secretário jogador do Real Madrid. Há poucos anos atrás, ao visitar o Estádio do Real Madrid, deparei-me na sala de troféus com um quadro gigante dispondo todos os jogadores que vestiram a camisola do Real, divididos por nacionalidade. Por Portugal, lá aparecia o craque Luís Figo acompanhado por... Secretário. Como é que foi possível o Real ter gasto uma fortuna num jogador como Secretário, perguntava-me até hoje... É que Carlos Secretário ficou para a história do futebol português por três razões, nenhuma delas relacionada com a sua qualidade futebolística. Pelo apelido esquisito, pela magnífica assistência para o Acosta, e por ter conseguido vestir a camisola do Real! Sobre a passagem pelo Real, vale a pena notar que anos mais tarde, num inquérito feito, Secretário foi considerado como o pior jogador que jogou pelos merengues.»
Frederico Dias de Jesus: «Mesmo com mais estrangeiros em campo, conseguimos que a nossa equipa tenha no 11 inicial cinco jogadores nacionais (e da formação). Pelo menos neste campo, já ganhámos o derby.»
Helena Ferro de Gouveia: «Como o personagem do poema de T. S. Eliot que media sua vida em colheres de café, os brasileiros podem medir a sua vida em Copas do Mundo. Meio a sério, meio a brincar dizem que o futebol foi inventado pelos brasileiros na Pré-História quando um pré-brasileiro fez um passe com o crânio de um inimigo. Bem, foram eles que inventaram a “pelada de rua” em que qualquer coisa vagamente esférica faz as vezes de bola, as balizas se erguem com os que estiver à mão, latas, tijolos ou até os irmãos mais novos, mesmo sob o voto de protesto dos mesmos, e a diversão dura até “mamãe” chamar, os vizinhos chamarem a polícia ou anoitecer.»
João António: «O clube da fruta está inquieto. Deve ser por falta de um qualquer guarda Abel, ou de não ter dado nas "trombas" aos jornalistas já faz algum tempo.»
João Távora: «Valendo-se de muito esforço e da férrea disciplina táctica que é marca de Jardim, o Sporting ontem cumpriu os serviços mínimos, que nos valeram três pontos. (...) O desacerto nos passes e transições era alarmante, mas a equipa redimiu-se reencontrando-se após o intervalo muito por via da substituição de Heldon por Matias e da deslocação de Mané para o lugar de extremo que libertou Wiliam Carvalho muito ofuscado até esta fase. Valeu o resultado e um bom ambiente nas bancadas - este Sporting, não sendo um fórmula 1, é o nosso: reconhece-se pela garra e acredito que o segundo lugar esta época ninguém nos tira.»
José da Xã: «Oceano, não sendo um primor em técnica, era um daqueles jogadores de que todos os treinadores gostavam: combativo. viril mas sempre correcto. Pedro Barbosa era senhor de uma técnica assaz invulgar e a quem só tiravam a bola recorrendo à falta.»
José Manuel Barroso: «Os grandes clubes portugueses são fazedores e vendedores de jogadores de qualidade, para os grandes campeonatos europeus - é a única forma de se aguentarem. No nosso caso, para além dos que virão do mercado externo, para reforçar a equipa a preço mais barato do que os que irão sair, temos o nosso viveiro da formação. Onde alguns jovens já estão na calha para ascenderem ao time principal. Vamos verter algumas lágrimas pelos que vão sair - decerto os que mais qualidade e potencialidades tiverem - e lamentar o facto. Mas o mundo rola e avança e o nosso clube também. E lá estaremos de novo no estádio, para aplaudir os que formarem o renovado grupo de trabalho. É a vida.»
José Navarro de Andrade: «Qual quê? Foram só uns flocos e uma folhas de papel de prata a cairem nos espectadores. Se tivesse ocorrido na horrível casa de banho, lá mais à frente, aí sim, seria um escândalo monumental: o estádio interdito por mais de um mês, exigências de responsabilização e demissão (só neste país poderia tal coisa acontecer e ficar impune, declarariam à puridade os manhas da vida); ainda agora estaria a TSF a fazer directos à porta do estádio com entrevistas alarmantes à protecção civil (confirmar-se-ia que estivemos por um triz à beira da hecatombe) e o jasus lamentaria que o efeito surpresa da táctica se desvanecera com o adiamento, por entre indirectas à falta defair play. No mínimo.»
Luciano Amaral: «O Sporting é realmente um clube diferente: há dois anos, na mesma Liga Europa, também arrumámos o Manchester City (que é mais difícil do que o Tottenham) e o Sá Pinto não foi capaz de enfiar uma pera no treinador deles (ou sequer fazer gestos provocatórios). É preciso nível.»
Pedro Oliveira: «Acordei a pensar nisto, Fredy (Montero) Muñoz vai ser o primeiro jogador da História a marcar cinco golos num derby.»
Ricardo Roque: «Hoje não aconteceu o que vem sendo habitual. Não houve golo mal anulado e, ao que dizem, até terá havido benefício da posição em fora de jogo de André Martins no lance do golo de Slimani. Aos que justificam permanentemente o prejuízo do Sporting em vários jogos com o erro humano e que os árbitros se incluem nessa natureza, que justifiquem agora com o mesmo argumento o eventual mau julgamento na citada jogada - ressalvo, a ter acontecido.»
Rui Cerdeira Branco: «Isto num dia em que excecionalmente (e que a exceção se repita!) mais de 35 mil gritaram quatros vezes, em castelhano mas com sotaque argentino, pelo que os muito distraidos poderiam pensar ser a color del máximo rival (rival que tem uma cor que, como sabemos, não encontra tradução em qualquer outra língua do planeta, o famigerado encarnado). Ironias da bola, gratificações da globalização. Tudo por um clube que é mais do que de Portugal.»
Tiago Cabral: «Os coisos vão jogar a próxima eliminatória com o Az Alkmar. Mais do que ter sido contra esta equipa que o Sporting carimbou a passagem à sua última final europeia, este holandeses fazem-me sempre recordar Jorge Perestrelo.»
Eu: «Em entrevista ao jornalA Bola, José Couceiro acusava [há um ano] Bruno de Carvalho de fugir aos debates eleitorais excepto na última semana de campanha: "Quanto mais cedo fossem os debates mais poderíamos esclarecer os sportinguistas. Permitiria a confrontação salutar de ideias e havia mais tempo para tirar dúvidas. Quando se evita o confronto de ideias não se está a querer esclarecer os sócios quanto todas as nossas propostas." Regressado de Moçambique, onde se deslocou para falar com os sportinguistas ali radicados e sondar potenciais investidores no clube, Bruno de Carvalho deu-lhe réplica: "Os debates são espectáculos mediáticos e o Sporting tem de deixar de ser um circo. Eu queria um debate com os responsáveis financeiros das candidaturas, mas os outros não os têm."»
Adelino Cunha: «Concordo: o Benfica está imparável. Este ano, vão perder muitas mais finais, não é?»
Marta Spínola: «Eu já sei que estamos todos muito irritados com o Vasco Santos, que foi um incompetente sem descrição. Indiscutível. Também já sei que toda a gente tem também muito mais anos de Sporting e de (alegadamente) roubalheira que eu. E sou muitas vezes a que não percebe, "oh tu não percebes", dizem-me. E se calhar não, mas por isso falo do que e quando me apetece. E percebo que golo anulado após golo anulado a irritação cresça e o discernimento seja difícil. Percebo que se vá perdendo a paciência mas vejo que também a objectividade. O que eu não percebo é onde passou a ser preferível não se distinguirem as coisas e partir-se para a acusação generalizada. E o que isso nos trará de bom. Pior, a desresponsabilização total que isso traz ao discurso das pessoas.»
José Navarro de Andrade: «Qualquer artista, até um destes que assopram apitos no futebol português, ambiciona uma despedida em grande quando vê chegada a sua hora. Mas o caixeiro de seguros da região de Leiria, recebendo a oportunidade de um apoteótico adeus e de nos imprimir para sempre na memória a excelência da sua carreira arbitral, o que disse à possibilidade de abrilhantar o jogo mais importante do fêquêpê desta temporada? Resmungou um "tá quieto ó mau, vou mas é meter baixa!"»
Luciano Amaral: «Começava a época 2010-2011; o Benfica vinha inchadíssimo da época anterior, a primeira de Jesus, depois de um campeonato com o “Benfica a jogar à Benfica”, como eles gostam de dizer. Não se imagina o delírio de grandeza: Jesus era melhor do que Mourinho (ou, vá lá, igual: discutia-se mesmo se ele não iria treinar um grande de Inglaterra), Vieira apontava à vitória na Champions, e não apenas num ano, etc. O início da época foi um choque, com derrotas e empates em sucessão. A calimerice, inevitavelmente, chegou.»
Paulo Ferreira: «Apenas um Clube tem direito a greve dos árbitros, com elogios à mesma e defesa por parte dos dirigentes da classe "desclassificada", jamé greve contra os "patrões" da Frutaria ou da Loja de Pneus!»
Luciano Amaral: «Os benfiquistas já não choramingam. Não choramingam agora, impantes no seu primeiro lugar bem destacado. Agora mandam o Sporting "jogar à bola". Mas em Setembro, na sequência do derby em Alvalade, a calimerice era generalizada.»
Ricardo Roque: «A equipa de andebol do Sporting joga esta noite contra Porto. O encontro está marcado para as 21h00, no pavilhão Engenheiro Ministro dos Santos, em Mafra. O Sporting acabou a 1ª fase do nacional no 1º lugar, liderança que mantêm à entrada para a 2.ª jornada da fase final do Campeonato Nacional. Quem puder dar um salto a Mafra...»
Eu: «Os "erros", com ou sem aspas, terminariam no dia em que as equipas de arbitragem responsáveis por adulterar resultados, transformando o espectáculo desportivo numa farsa, pagassem multas proporcionais ao valor da bilheteira arrecadado nesses jogos. Fica a sugestão a todos quantos apregoam a necessidade de regenerar o futebol em Portugal.»
Edmundo Gonçalves: «Benquerença no domingo? O Mota açougueiro na Choupana? Vítor, Vítor... as coisas como dirigente ainda te saem pior do que como árbitro! Nem a memória do teu pai? Ia chamar-te um nome, mas Popov não mereceria!»
José Navarro de Andrade: «Alguém pagaria um bilhete para a ópera se soubesse que a récita iria ser cantada emplayback? Então burro sou eu que continuo a pagar todos os anos para ir à bola, mesmo sabendo que o espectáculo é uma fraude, que nem se dá ao trabalho de disfarçar.»
Eu: «Continuamos à espera que o presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol se pronuncie publicamente sobre a vergonhosa arbitragem do V. Setúbal-Sporting. Não precisa de inventar nada: basta seguir o que já fez em Setembro de 2010, quando presidia à Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, na sequência de um polémico V. Guimarães-Benfica.»
Luciano Amaral: «Acho que vou inaugurar uma série, de nome "Ainda ontem eras um calimero". Os benfas, claro, já andam com a bazófia toda: ainda ontem o Jesus veio logo dizer que 2-0 foi pouco. Mas onde os olhos lhes brilham mesmo é no enxovalho ao Sporting, devolvido ao estatuto de "calimero", sempre a queixar-se das arbitragens. "Deixem-se disso e joguem é à bola!", dizem eles. Como se esquecem rapidamente do tempo em que eram eles os calimeros.»
Ricardo Roque: «Solidariedade com quem mais precisa, ajuda aos que pouco têm e incentivo para que sejamos melhores. Os Leões de Portugal, como muitos provavelmente já conhecem como a IPSS do Sporting e com notável obra no campo social, precisa de todos nós para ajudar muitos outros. E, neste caso, ajudar não custa mesmo nada. É de borla. Quando chegar aquele momento de preencher o IRS (há coisas melhores, é um facto), no quadro 9 do Anexo H só temos de colocar uma cruz na 2ª linha e 9 números do NIPC e 0,5% do imposto que paga em vez de ir para o Estado vai para a nossa IPSS. Já o faço há anos e tenho-me dado bem.»
Eu: «Carrillo desperdiça oportunidades atrás de oportunidades. Voltou a acontecer ontem no Bonfim: o peruano continua a não fazer jus à condição de titular que Leonardo Jardim sistematicamente lhe atribui. Está mais que visto que rende muito mais quando entra como suplente na última meia hora de jogo. É tempo de reconhecer este facto.»
«Com o Edwards há que esperar tudo. (...) Imagino as dificuldades de um treinador em gerir um jogador com estas características, ou seja, um jogador que tem muitas jogadas abortadas, e muitas vezes de forma infantil, mas quando elas resultam o golo é quase certo. Vale a pena ter um jogador destes em campo o tempo todo de jogo? É uma boa questão. Eu acho que sim, mas é uma opinião pessoal.»
Edmundo Gonçalves: «Confesso que há dias em que me apetecia fazer de Manuela Ferreira Leite, e como a senhora pretendeu fazer à democracia, eu faria à justiça e à lei. Durante meia hora suspendia ambas e fazia àquela equipa de arbitragem e ao seu capitão-mor, pior do que o que o marquês de Pombal fez aos jesuítas. Hoje era esse dia. É que já é demais! hoje transformaram um resultado do 0-3 num empate a 2. É obra! Até o cuidadoso Leonardo Jardim está tão cheio que teve que quebrar a promessa de não falar de árbitros.»
Frederico Dias de Jesus: «Hoje temos um desafio importante. Aliás, de agora em diante todos os jogos são finais. Temos de cumprir ganhando jogo a jogo e esperando que os nossos adversários directos cometam algum deslize. Vai ser dificil, mas esta é a nossa marca, não viramos a cara à luta. Contudo, hoje, além de observar os nossos onze leões e torcer por eles, vou estar atento a uma pérola da Academia, o nosso João Mário. Dotado de uma técnica de passe impressionante, uma capacidade de temporizar o jogo, de pensá-lo, está alí um futuro patrão do meio campo ofensivo. E assim espero que seja!»
José da Xã: «Há tempos Pedro Proença declarou que Portugal não merecia os árbitros que tinha. Na altura não percebi bem o que aquele árbitro internacional pretendeu dizer. Hoje, e após a arbitragem do Setúbal-Sporting, creio ter entendido perfeitamente: o futebol português merece árbitros com qualidade.»
José Manuel Barroso: «Quando Cunha Leal, um benfiquista conhecido, foi eleito diretor executivo da Liga, anos atrás, Vieira disse uma frase que ficou na memória, de tão significativa: «é mais importante isto do que ter mais reforços» (cito de memória). Traduzindo: é mais importante penetrar as estruturas do poder, no futebol profissional, do que contratar jogadores para nada (o Sporting dos tempos de João Rocha sentiu isso na pele!). Na verdade, a continuidade de Vieira como presidente do SLB (lá está, a mais valia das continuidades diretivas) permitiu fazer um trabalho de fundo e de sapa.»
José Navarro de Andrade: «Depois deste jogo, um porco a andar de bicicleta é um facto banal. Se bem vi, acabou empatado 1-1: o golo mal anulado de Adrien (é o 3ª este ano, não é?) e o primeiro golo do Vitória. Ou seja, aquele fulano de amarelo mostrou que alguém com um juízo vagamente parecido com o de um primata pode ser árbitro em Portugal. Conseguiremos até ao fim do campeonato fazer um jogo sem sermos vítimas de fraude?»
Ricardo Roque: «Poesia e futebol, poetas e futebolistas não são evidências em termos de relação. Muitas vezes por preconceito intelectual, as mais das vezes por desconhecimento. Entre exemplos na universalidade lusófona, poderia citar Nelson Rodrigues ou Manuel Alegre. Nos futebolistas poetas Pelé, Garrincha, Peyroteo, Eusébio ou Cristiano Ronaldo. Contudo opto por Carlos Drummond de Andrade, mineiro e vascaíno que segundo um seu neto "A cada gol do adversário, Carlos se levantava contrariado e ia escrever ou arrumar papéis no escritório, até à virada da maré."»
Rui Cerdeira Branco: «O futebol em Portugal parece-se demasiadas vezes com uma caricatura. Geralmente os jogadores e treinadores têm pouco a ver com esse triste espetáculo. Enquanto o fator humano na arbitragem for tão humano quanto é em Portugal, é difícil imaginar que um clube como o Sporting volte a ter uma oportunidade honesta de se destacar como o melhor numa prova de continuidade.»
Luciano Amaral: «A Sport TV (i.e. a Olivedesportos), uma espécie de Porto Canal antes do Porto Canal, já não tem os mesmos meios para agarrar os clubes e fazer redistribuição em benefício do “velho gagá”. Para além disso, a Autoridade da Concorrência deve estar quase a acabar com a situação de prático monopólio da Sport TV. Mário de Figueiredo propõe-se negociar os direitos dos jogos em bloco, para reforçar o poder dos clubes. O “velho gagá” quer a situação actual: negociações da Olivedesportos em separado, para tentar esmifrá-los, ainda por cima estando a maior parte deles também pré-falidos. No fim, ganha o Porto. Tal como as coisas se apresentam, parece que o “velho gagá” ainda controla 60% da I Liga e aproximadamente 50% da I e da II Ligas juntas. Fim de ciclo? Eu cá esperaria mais um bocado para ver.»
Ricardo Roque: «Acabado de chegar, qual principiante, declaro o meu entusiasmo por integrar este blog. Coincidências à parte, reencontro o Pedro Correia com quem há muitos anos privei a Oriente. Para além desta amizade, e do meu sportinguismo, a minha declaração de interesses tem registada também, no campo dos afetos, Setúbal e Coimbra. A cidade do Sado onde nasci e a Lusa Atenas onde estudei, sendo Vitória e Académica clubes que fazem parte da minha vida. Quem me conhece sabe porquê, e é assim que eu sou. Mas há um arrebatamento desde que me conheço, sem explicação, e que me acompanhará para todo o sempre. O Sporting Clube de Portugal. É a minha fé!»
Eu: «Acabamos de ultrapassar a fasquia das 800 mil visitas, com um milhão e meio de visualizações entretanto registadas. Visitas de sportinguistas e de adeptos de outras cores. Gostamos de receber todos por cá: os que aplaudem e os que contestam. Um blogue serve de fórum de discussão. Divertida ou séria, conforme os casos. Mas sempre franca e aberta. E estimulante. Assim temos sido, assim continuaremos a ser. Fica a promessa.»
João Paulo Palha: «O Record de hoje, a propósito da possibilidade de João Mário e Betinho jogarem com o Sporting, pelo Vitória de Setúbal, ao qual estão emprestados, diz-nos, sob o título Recurso aos acordos de cavalheiros, que ... existem acordos de cavalheiros, como o estabelecido entre Benfica e Belenenses, o qual impediu Miguel Rosa, Rojas e Deyverson de disputarem o jogo do último fim de semana. Já conhecemos a ubérrima inclinação da respeitável gazeta para enlevamentos mais do que desatinados, mas, sabendo nós das disposições regulamentares a que este comportamento pretende furtar-se e da erosão que ele necessariamente provoca no mais elementar conceito de verdade desportiva, é natural que olhemos algo perplexos para tão atenciosa composição. É que, não duvidamos, trata-se, de facto, de um acordo, isso parece indiscutível. Agora, os tais cavalheiros, como é que eles alguma vez podem ter estado relacionados com ele, onde diabo é que o Record os foi desencantar? É um acordo e viva o velho.»
Adelino Cunha: «Esta manhã cruzei-me com o presidente-dos-presidentes uns minutos depois dele ter corrido com o treinador do Paços de Ferreira. Aproveitei para tirar esta fotografia histórica: ao meio, o presidente-que-nunca-se engana; a seu lado, um árbitro e a respectiva esposa que foram pedir conselhos matrimoniais; à esquerda, uma bisneta do presidente-que-despediu-o-melhor-treinador-de-sempre-do-Paços-de-Ferreira. Inchem.»
Duarte Fonseca: «Como estão as coisas na nossa selecção, vou passar o mundial a puxar pela Argentina e na esperança de que as coisas corram suficientemente bem ou mal a Portugal para que o actual seleccionador deixe de o ser.»
Edmundo Gonçalves: «Hoje à noite há bola. Um grupo de jogadores, onde pontifica até o melhor do mundo, reune-se para ummatchde futebol amigável. Diz que é uma selecção dos melhores. Permito-me colocar aqui as minhas dúvidas! E, sinceramente, queria não as colocar. Afinal o homem que os escolheu é alguém em quem eu, durante alguns anos, apostei todas as fichas. É alguém que foi o homem forte do futebol do Sporting e que os defendeu, ao futebol e ao Sporting, como poucos. É alguém que de forma corajosa se insurgiu contra ostatus quoinstalado e a podridão do futebol português, colocando o dedo na ferida.»
Luciano Amaral: «O único benefício escandaloso (porque os foras-de-jogo do Montero são daqueles de avaliação difícil) foi o penálti contra o Belenenses. Sim, que isto só o Miguel Sousa Tavares para achar que o penálti sobre o Mané no jogo de sábado contra o Braga foi inventado (estes portistas andam mesmo desorientados...)»
Eu: «Mesmo quando integrados num colectivo, não cessamos de procurar a individualidade, aquele que se distingue das massas amorfas. É assim também no desporto, um fenómeno social que vive muito do culto dos heróis. Devemos congratular-nos por ter nas nossas fileiras um jogador que desequilibra, que ultrapassa a mediania, que se projecta muito para além das fronteiras da terra pobre que o viu nascer, tornando-se uma personalidade conhecida em todo o planeta. Esse jogador é Cristiano Ronaldo, autor de dois dos cinco golos da vitória desta noite de Portugal aos Camarões, no primeiro jogo de preparação para o Mundial do Brasil. Neste desafio tornou-se, aos 29 anos, o maior goleador de sempre da selecção nacional.»
Eu: «Somos a todo o momento assediados por lugares-comuns. Relativamente ao nosso clube, vou tomando nota de alguns. Um deles é este: "o Sporting tem um plantel curto". A dado momento, o lugar-comum torna-se um axioma inquestionável. O problema é que a realidade se vai encarregando de contrariar esta pseudo-evidência. Porque apesar do "plantel curto", a verdade é que o Sporting prossegue isolado na segunda posição do campeonato, com mais quatro pontos do que o tricampeão FC Porto, equipa que dispõe de um plantel muito "longo". Há um ano, por esta altura, mais de 30 pontos separavam as duas equipas, com os Leões a afundarem-se na tabela classificativa. Isso apesar de termos então um plantel nada "curto". Convém andarmos precavidos contra as falácias dos lugares-comuns.»
Duarte Fonseca: «Carrillo está a um pequeno passo de estabilizar num patamar acima do que tem demonstrado (para depois subir outro). Na primeira parte do jogo de sábado fez algo que raramente tinha feito. Ajudou sempre nos processos defensivos (evitou dois cruzamentos que poderiam levar perigo para a nossa baliza) e nos dois lances em que teve oportunidade de desequilibrar no ataque fez uma clara assistência de golo, infelizmente não concretizada. No segundo tempo desapareceu do jogo e quando teve oportunidade de desequilibrar decidiu mal. No dia em que conseguir ser consistente nos processos ofensivos (desequilíbrio e decisão) e defensivos ao longo de 65 minutos do jogo (com as suas capacidades não precisa de mais tempo em jogo) dará o salto. No sábado só lhe faltaram 20 minutos.»
Edmundo Gonçalves: «Movimento oscilatório. Numa parte inclinado para um lado, noutra inclinado para o outro. Das coisas que o Vítor Pereira se lembra de mandar estudar os seus pupilos... Ah! aencosta, opênduloe omovimento oscilatórios, são como convém, limpinhos, limpinhos! Eu, se não fosse filho de boas famílias, perante a vaga de "ai e atão o Montero?" que por aí virá, até lhes dizia, antecipadamente: Monte(m-se!)ro!»
Edmundo Gonçalves: «A manta é curta, todos sabemos, portanto não podemos exigir mais que aquilo que nos prometeram no início da época: lutar em todos os jogos e honrar a camisola listada; e isso, uma vezes melhor, outras pior, eles fazem! Já aqui escrevi que, sem ser masoquista, me dá muito gozo ver a equipa a virar resultados! Por exemplo, hoje quando o Braga "marcou", o meu sentimento no estádio (e o de muitos milhares) foi que a equipa iria dar a volta à coisa. E deu! Não questiono aqui exibições. Umas foram conseguidas, outras não, mas o que me ficou na retina foi o enorme abraço entre Maurício e Rojo, depois de Slimani mandar aquele "coice" lá para dentro. Isto é o que eu quero fazer realçar, não a menos conseguida exibição de Martins, ou de Magrão, ou até de Jefferson, apesar do golo mais que merecido por outros grandes jogos já realizados.»
Filipe Arede Nunes: «Carrillo é o mais talentoso dos jogadores do plantel do Sporting. Rápido, ágil, desconcertante e com uma capacidade técnica muito acima da média. Ontem, em mais uma dezena de momentos, Carrillo foi tudo isto. O que desequilibra, o dínamo, a flecha apontada à baliza. Noutros momentos Carrillo parece desligar-se do jogo. Displicente no passe curto, imóvel, sem velocidade e objectividade. Há vários anos que tenho as mesmas conversas com a malta na minha bancada e fico sempre com a sensação que nós (sportinguistas) não lhe conseguimos perdoar a imensidão de talento que ele tem. Como não somos capazes de o fazer, Carrillo é o jogador mais incompreendido de Alvalade, o primeiro alvo de assobios, o tipo que quando sai do jogo nos deixa satisfeitos.»
José Manuel Barroso: «Telúricas, como o devem ser sempre, no apoio à equipa. Exemplo, também, de raça e de fé. Sporting 2 - Braga 1 - as claques e os adeptos a ajudar. Mas vergonhoso o comportamento delas, na homenagem a Mário Coluna. Não foi nosso jogador? Não foi. Mas foi um grande jogador, capitão da seleção nacional, e o fair-play tem de fazer parte também do nosso ADN. Bruno de Carvalho deu um exemplo disso, ao ir à cerimónia fúnebre de Eusébio. As claques é que não estiveram, desta vez, à altura do SCP e envergonharam o clube. Lamentável exemplo.»
Luciano Amaral: «Tempo horrível em Alvalade, 1-0 ao intervalo, o meu filho mais novo afundado na cadeira, chateado que nem um peru, eu a tentar explicar-lhe que já passei por muito pior. Percebi pouco do jogo de ontem: não consegui perceber se jogámos como “Plano A” ou com o “Plano B”; pareceu-me mais uma espécie de “Plano BA”, i.e. uma mistura do B e do A, com Magrão a fazer as vezes não se sabe bem de quem, o que acabou por resultar numa espécie de ausência de plano. Não dá para mais. Quando faltam dois dos titulares, é preciso rapar o fundo ao tacho. Correu mal com o Benfica, correu bem com o Braga. No meio de tanta coisa incompreensível sobrou o William. Ontem, de cada vez que via a bola ir ter aos pés dele, descansava da nervoseira por uns segundos. Não sei muito bem como é que ele faz aquilo. Também é incompreensível, na verdade, mas de outra maneira. O resto foi o triunfo da vontade.»
Pedro Oliveira: «A arbitragem foi tendenciosadesde o início do jogo (Fejsacomete, sete,sete faltaspara cartão amarelo e vê um) passando pelo lance dogolo anulado, inacreditável, três jogadores do clube da freguesia de Carnide colocam o avançado português do clube da praia dos Descobrimentos em jogo, masa "arbitragem" descobre-o em "fora-de-jogo"...mas o pior, o pior de tudo foi o jogo acabar com o clube do fumo e dos calções negros desposicionado, com o Belém a atacar com os nove jogadores de campo e com o árbitro a apitar no momento exato (exacto, Pedro Correia) em que no lado esquerdo da minha TV dizia [90+4 (03.55)] trocando por miúdos,o jogonão acabou,foi acabadopelo árbitro (numa altura em que era iminente o golo d' Os Belenenses)cinco segundos antes.»
Eu: «Em 15 de Dezembro, o jornal A Bola rasgava as vestes com uma manchete indignadíssima, no rescaldo da vitória do Sporting ao Belenenses por 3-0 devido a um penálti inexistente assinalado a favor da nossa equipa pelo árbitro Hugo Pacheco. "Pecado original" - rezava o inflamado título a ocupar quase toda a capa dessa edição do diário mais encarnado de Portugal. O mesmo jornal que um mês antes, perante os gravíssimos erros de arbitragem de Duarte Gomes no Benfica-Sporting para a Taça de Portugal que tiveram influência directa no desfecho da partida, nem proferira um murmúrio contra esse atentado de lesa-futebol.»
Filipe Arede Nunes: «Alguém ficou aborrecido por eu ter afirmado que William Carvalho é o melhor jogador do campeonato nacional português. Talvez eu não entenda nada de futebol (é possível), talvez tenha sido toldado pelo meu sportinguismo, talvez não tenha visto os jogos todos dos nossos principais rivais, mas então por que motivo é que a pérola leonina venceu o prémio de melhor jogador da Liga Portuguesa de Futebol Profissional nos meses de Outubro, Novembro e Dezembro?»
José Manuel Barroso: «Os grandes clubes portugueses são fazedores e vendedores de jogadores de qualidade, para os grandes campeonatos europeus - é a única forma de se aguentarem. No nosso caso, para além dos que virão do mercado externo, para reforçar a equipa a preço mais barato do que os que irão sair, temos o nosso viveiro da formação. Onde alguns jovens já estão na calha para ascenderem ao time principal. Vamos verter algumas lágrimas pelos que vão sair - decerto os que mais qualidade e potencialidades tiverem - e lamentar o facto. Mas o mundo rola e avança e o nosso clube também. E lá estaremos de novo no estádio, para aplaudir os que formarem o renovado grupo de trabalho. É a vida.»
Rui Cerdeira Branco: «Isto impressiona. Fica de sugestão de leitura para o fim-de-semana, para comparar jogadas e resultados. Pela primeira vez em muitos anos o Sporting está subir a ladeira, outros aceleram ladeira abaixo.»
Eu: «Gostei de mais uma vitória. Contra o Braga, que há um ano tinha mais 16 pontos do que o Sporting no campeonato. Agora está 20 pontos atrás de nós. Uma grande lição ao presidente bracarense. Na época 2012/13, quando visitou Alvalade, António Salvador afirmou: "O historial do Sporting é muito maior mas, neste momento, pelo que tem feito, nos últimos anos, o Sp. Braga, desportivamente, é a terceira potência." Afirmações ainda mais ridículas agora que as recordamos a esta distância. Um ano depois, Salvador já meteu a viola no saco.»
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