Tiago Loureiro: «Uma das ideias que o Presidente do Sporting fez passar na entrevista de ontem foi a existência de uma certa dificuldade nos processos de renovação de alguns dos jogadores mais jovens do clube (suponho que estivesse a falar, muito em particular, de Bruma e Ilori), devido às exageradas exigências colocadas em cima da mesa. É verdade que esses dossiers deviam ter sido resolvidos noutro tempo, por outras pessoas - mas essas já não moram no clube e o tempo não volta atrás. Também é certo que muita da dificuldade é imposta pela vontade dos agentes dos jogadores em obter dividendos com eles - mas esses, cada vez mais, encaram os seus representados como uma mercadoria do qual pretendem extrair o maior lucro possível e não como um atleta que devem ajudar a construir a melhor carreira desportiva. (...) Ter as fotos de Cristiano Ronaldo, Figo ou Nani a forrar as paredes da Academia e as suas histórias na ponta da língua para motivar os miúdos é fácil. Mas mostrar-lhes que o reverso da medalha também acontece, especialmente para quem tem mais olhos que barriga, poderá ser bem mais útil.»
Francisco Melo: «Se há coisa em que a nova presidência do Sporting tem representado uma lufada de ar fresco, é no discurso. Bruno de Carvalho, ultimamente, a propósito do assédio aos leõezinhos da Academia, tem dito o óbvio, o que todo o adepto pensa, mas que, estranhamente, nunca foi afirmado de forma tão categórica e peremptória pelos anteriores presidentes do Sporting no exercício das suas funções.»
Francisco Mota Ferreira: «Como o próprio refere, BdC chegou a este mundo há dois meses e está a ser confrontado com realidades que muitos de nós apenas sonhamos ou desconfiamos. Sem ironias de qualquer espécie, se a sua intenção for sincera, BdC poderá representar a diferença e dar ao futebol e ao nosso Clube a "higienização" que se precisa. O meu maior receio é que, à semelhança de muitos que quiseram fazer essa mesma diferença, acabe por ser "engolido" pela "máquina" e seja recordado por ser mais do mesmo. Com a agravante que, na situação que o Sporting está, um erro (ou uma sucessão de erros) poderá acabar de vez com o nosso Clube.»
João Paulo Palha: «Segundo A Bola de hoje, o agente do jogador terá dito que Cardozo estava de cabeça quente, teria feito o mesmo com a mãe dele. Este agente é um achado. Há já muito tempo que não me deparava com uma atenuante tão bem engendrada e de tão bom gosto. Do melhor.»
José da Xã: «Leonardo Jardim, treinador por quem nutro alguma desconfiança, tem a hipótese única de fazer um bom trabalho com óbvios reflexos num futuro a médio prazo. Fazer melhor que este ano não será difícil, mas os adeptos esperam (e desejam) sempre mais.»
Tiago Loureiro: «É obrigatório ler a entrevista do Presidente Bruno de Carvalho ao Record de hoje, na qual, sem medo, mete o dedo em várias feridas: o comportamento dos agentes com o Sporting e sua influência sobre os jogadores, os salários e as despesas principescas praticadas no clube mesmo num cenário de caos financeiro, as dificuldades desportivas que se aproximam, os podres do futebol português e a vontade de fazer diferente, por muito que isso custe. Uma entrevista corajosa e frontal, em que se percebe que, gostando-se ou não, tendo as consequências que tiver, o feitio Bruno de Carvalho é claro: antes quebrar que torcer.»
Adelino Cunha: «Enquanto o Sporting se afundava à conta de Godinho Lopes, os caríssimos benfiquistas vangloriavam-se das três frentes do Benfica. Não percebo porquê, mas desde ontem que deixei de ouvir falar das três frentes do Benfica. Na verdade, o Benfica mantém-se em três frentes: frente ao Colombo, frente à Segunda Circular e frente às bombas da gasolina. São três frentes, não são?»
Francisco Melo: «A equipa de juniores de andebol do Sporting conquistou, este domingo, o seu quarto campeonato de juniores consecutivo. Uma proeza fantástica das nossas camadas jovens e que merece amplo destaque. É caso para, adaptando as célebres palavras de Jesualdo Ferreira, nos perguntarmos por que é que o Sporting, que é uma potência no andebol jovem, não tem conseguido expressar esse domínio a nível sénior.»
Filipe Moura: «Do plantel do Sporting faz parte Miguel Lopes, que há poucos meses atrás era jogador... do FC Porto. Será que Pinto da Costa alguma vez terá dito a Miguel Lopes que ele "não tem categoria" para jogar no FC Porto? Esta questão deveria ser esclarecida. Se nunca tiver dito isto ao Miguel, conclui-se que o presidente não é um homem digno de confiança, nem para com os jogadores do seu clube. Se eu fosse a eles, ficaria mesmo preocupado.»
José da Xã: «Tendo em conta que sou do Sporting, só desejo a vitória do meu clube. Quantos às vitórias e derrotas dos outros, tanto se me dá…»
Tiago Cabral: «Acabou a época. Se para nós foi terrível, houve quem não tenha querido ficar atrás. Os empurrões de Cardozo ao seu treinador no final do jogo de hoje dão-nos uma ideia do que se passa no balneário dos de carnide. (...) Muito antes do campeonato terminar já os de carnide reservavam o Marquês de Pombal. Era o passo natural dado pelos adeptos, seguindo o exemplo dos seus dirigentes. Só que por norma a arrogância tolda a visão e o discernimento. Em pouco tempo, aquilo que era dado como adquirido, uma época de sonho, foi-se tornando jogo após jogo num impensável pesadelo. O seu treinador caído de joelhos será a imagem deste benfica.»
Tiago Loureiro: «A vitória de hoje e o bom campeonato que o Vitória de Guimarães conseguiu fazer, culminando uma época que se previa de sofrimento, prova algo que poderá servir de alento para o futuro do Sporting: a austeridade não tem de significar mediocridade. Força Sporting. E parabéns ao Vitória de Guimarães.»
Zélia Parreira: «A semana à Peseiro acaba de ser promovida a quinzena à Jasus.»
Eu: «O Vitória de Guimarães acaba de conquistar a Taça de Portugal, pela primeira vez, com um concludente triunfo contra o Benfica de Jorge Jesus, que termina a época sem ganhar nada. Manda o mais elementar desportivismo que saibamos dar os parabéns à equipa vencedora. Aqui ficam, da minha parte, com imenso gosto.»
Alexandre Poço: «"Não vamos prometer títulos, vamos prometer muito trabalho e muita vontade de servir o clube", disse Bruno de Carvalho, em Toronto. É esta a atitude. Não prometer mais nada do que trabalho e luta. Não alimentar esperanças vãs de títulos e conquistas, pois não há base para isso.»
Filipe Moura: «Recorda-nos o Correio da Manhã: "O Sporting vai ter direito a receber 3,5 milhões, pois detinha 25 por cento de uma venda do médio superior a 11 milhões. Além desta verba, o Sporting teria direito a receber mais 1,18 milhões pelos direitos de formação, dos quais abdicou quando contratou Miguel Lopes ao FC Porto." E se tivesse vindo o Kleber, também em Janeiro, o Sporting não teria recebido dinheiro nenhum.»
Pedro Quartin Graça: «Depois do corte de 50% nas modalidades, agora surge a dispensa de inúmeros funcionários, com um processo de despedimento colectivo no Sporting de mais de 100 funcionários, muitos deles com mais de uma década de serviço ao clube. Para onde vamos?, interrogam-se agora muitos Sportinguistas, naturalmente preocupados com as consequências de uma saída desta monta de colaboradores do clube.»
Adelino Cunha: «Não é a primeira vez que Pinto da Costa tenta vender João Moutinho em pacote. Na verdade, nunca, mas nunca, se falou numa venda isolada de João Moutinho. Este rapaz deve ser o único jogador do mundo que não pode ser vendido sozinho. Anda sempre atrelado a alguém. Deve ter medo de atravessar a rua sozinho ou de ficar no escuro, não é? Nós sabemos porquê. Vendam lá a maçã, mas paguem o que devem ou temos de chamar a polícia?»
Alexandre Poço: «Crentes ou não, oremos por este rapaz. Deus é misericordioso.»
Diogo Agostinho: «Muita atenção nas maroscas que por aí andam. Se há coisa que o Montinho pode fazer, para lá das palavras de querer um Sporting de volta, é que nos dê um cheque chorudo, com cheirinho a Vodka de Mónaco. As considerações que fiquem para ele.»
Pedro Quartin Graça: «Querer poupar não só é necessário como é também legítimo e útil. Mas anunciar cortes de 50% é ir longe de mais e comprometer as modalidades em si mesmo. De Vicente de Moura nunca se esperou grande coisa, atentos os antecedentes da personagem. Mas o que não se esperava era que a sua primeira medida fosse a de se assumir como o "Vitor Gaspar" de Alvalade e "cortar a direito", de forma absolutamente cega. Recorde-se que o Sporting não é só uma equipa de futebol. É um clube com um conjunto de modalidades que lutam, todas elas, debaixo do mesmo símbolo!»
Tiago Cabral: «Ontem Pinto da Costa foi entrevistado na RTP1. Sentado com pose de estadista foi desfiando trivialidades ao gosto da entrevistadora, mais encantada por ali ter o presidente do porto do que cumprir o seu papel de jornalista. O homem que domina o futebol português nos últimos trinta anos está agora a tentar adquirir, ou impor, uma imagem de um porto mais nacional. Que não, não concorda com a tese de uma guerra norte-sul, pois agora isso só prejudicaria o fcporto. Temos assim o Pinto da Costa do costume, o fcporto acima de tudo. Da ética desportiva, da seriedade, de quaisquer valores. Um homem sem princípios, sem qualquer respeito pelos outros, está agora revestido com uma capa de um suposto homem sério, culto até. A sua boçalidade é tanta que julga ele que os portugueses são um reflexo dos gangs que o rodeiam.»
Tiago Loureiro: «A propósito da venda de um certo jogador - sobre a qual temos direito a 25% da mais-valia - abaixo do preço esperado, aconselho-vos a não se queixarem do fcporto. O que os seus dirigentes fizeram foi exactamente aquilo que eu espero que os dirigentes do meu clube façam sempre: encontrar maneira de beneficiar o mais possível o seu clube, dentro da legalidade. Só por estupidez ou ingenuidade poderíamos esperar que o fcporto se preocupasse em salvaguardar o melhor para o Sporting quando isso corresponderia a não salvaguardar o melhor para si mesmo.»
Eu: «Um clube que se orgulha de ter como sócio número dois o professor Mário Moniz Pereira, justamente reverenciado por gente de todos os quadrantes desportivos em Portugal, é também o que concede cartões de associado a figuras destituídas dos mais elementares parâmetros éticos que são incapazes de aceitar com um mínimo de fair play uma derrota nas urnas, comportando-se perante os dirigentes recém-eleitos do próprio clube como qualquer horda de hooligans dos subúrbios londrinos.»
António Figueira: «Agora vem aí o próximo campeonato. Na campanha, cada um disse o que quis, e, na votação, cada um votou como entendeu. Agora acabou: há um presidente e uma direcção eleita; não são imunes à crítica, certamente, mas têm legitimidade para mandar e não devem ser o alvo preferencial de ninguém. Falo tanto mais à vontade quanto assumi publicamente que não votei no candidato vencedor. Mas agora chega: chega de panegíricos (ele já foi eleito, não são precisos e soam um pouco a ridículo) e chega de crítica sistemática (se querem entreter-se com alguém, escolham a sociedade recreativa de Carnide ou a agremiação regionalista que dantes era dos andrades e agora diz que é dos dragões). Agora nós devemos ter coisas mais importantes com que nos preocupar - e, a fazer fé no nome deste blogue, temos também todos uma causa comum.»
Francisco Mota Ferreira: «Cada vez que escrevo, o que noto é que os apoiantes acérrimos da actual Direcção esforçam-se por menorizar o que digo, chegando ao ridículo de afirmar que serei menos Sporting ou não o serei de todo apenas porque penso diferente. Aceito as críticas – no final de contas, nem todos podemos pensar o mesmo – mas há uma linha que foi ultrapassada e que denuncio agora aqui: já fui ameaçado, insultado e aconselhado a moderar os meus escritos, sob pena de sofrer represálias. Sei que a árvore não representa a floresta e, infelizmente, grunhos há em todos os clubes e, como tal, no nosso Sporting também. Mas isto, meus caros amigos, não é o Sporting. Não pode ser o Sporting.»
Eu: «Será mantida a aposta no Sporting B, depois do bom desempenho revelado nestes últimos meses na 2.ª Liga, com a valorização de jogadores como Betinho, João Mário, Victor Golas e Tobias Figueiredo. Uma aposta que merece aplauso, naturalmente.»
Adelino Cunha: «Um orçamento reduzido para investir. Uma dívida monstruosa para pagar. A ressaca de uma época vergonhosa. A certeza pela experiência de Godinho Lopes de que não há clubes eternos. Uma equipa fora das competições europeias. E agora, Sporting?»
Francisco Melo: «Quando se escrever a história de mais um campeonato para o Porto, Liedson ficará registado não pelos golos que marcou, porque não marcou, mas por ser aquele jogador que veio ganhar uma pipa de massa para ficar a aquecer no banco. Ridiculamente, tentaram fazer do passe de Liedson para Kelvin o seu "momento" no FC Porto. Um passe banal, mas que vindo de Liedson ganha contornos de espectacularidade. Temos que condescender. Afinal de contas, na ausência de golos e de minutos em campo, para alguma coisa o baiano teria de justificar a contratação.»
Tiago Cabral: «Ao regressar a casa do trabalho, ouvi no rádio que o benfica contratou de uma assentada cinco ou seis sérvios. É o irmão do Matic e mais quatro ou cinco cujo nome acaba em "...vic". Nem quero tentar imaginar Jorge Jesus a escolher a linha. O que lhe vale é que são todos extremos ou perto disso.»
Tiago Loureiro: «Há não muito tempo havia quem dissesse que não era justo indicar a porta da rua a Godinho Lopes ao fim de apenas dois anos de mandato. São, genericamente, os mesmos que hoje fazem da sua única preocupação recorrente no que diz respeito à vida do Sporting, qual obsessão diária, procurar e inventar oportunidades para condenar Bruno de Carvalho, presidente que tomou posse... há menos de dois meses.»
Francisco Mota Ferreira: «Quando ganhou as eleições BdC disse que concretizava um sonho de criança. Ontem Leonardo Jardim disse que cumpre um sonho que tinha desde os 15 anos...»
Leonardo Ralha: «Num ano terrível para todos os sportinguistas, aqueles que mais prejudicados foram acabaram por ser dois expoentes máximos da geração de 1990/1991: Nuno Reis e Wilson Eduardo. Emprestados ao Olhanense e à Académica, respectivamente, Nuno e Wilson jogaram bastante, adquirindo a necessária experiência de I Liga, mas a verdade é que não estavam no sítio certo à hora errada. Isto é, quando a equipa idealizada por Sá Pinto e herdada por Oceano e Vercauteren se desmoronou, forçando Jesualdo Ferreira a encontrar alternativas na equipa B.»
Pedro Quartin Graça: «Os Sportinguistas, como bons Portugueses que são, têm uma imaginação fértil. Vai daí alguém criou um contador de que me deu conhecimento por e-mail. Este mede ao dia, à hora, ao minuto e ao segundo, o grau de (in)cumprimento da promessa de Bruno de Carvalho relativamente aos investidores que prometeu trazer para o clube. Já vai em 63 dias...»
Tiago Cabral: «E começou a época de glória da Bola. Vai ser um corrupio de manchetes. Tantas que eventualmente hão-de acertar nalguma contratação. Temos cerca de um mês e meio até ao início da nova época. Teremos assim cerca de 45/50 jogadores que serão contratados na sua maioria pelo benfica. As expectativas serão novamente elevadas e o benfica será, e com toda a justiça, o campeão da pré época. Teremos relatos quase inverosímeis, de jogadas transcendentais efectuadas por jogadores lampiões, um onze base descrito como aterrador, com um ataque demolidor, onde naturalmente abundarão os extremos, uma marca de Jasus, perdão Jorge Jasus, ai cum caneco, Jorge Jesus, assim é que é. As capas da Bola serão de vermelho fogo com a águia vitória, se entretanto a acharem, a reluzir imponente e ameaçadora.»
Eu: «A incompetência compensa. Pelo menos no sector da arbitragem em Portugal. Pensei isto mal soube, há pouco, da nomeação do senhor Jorge Sousa paraárbitro da final da Taça de Portugal. Trata-se, convém lembrar, do segundo pior árbitro do campeonato que agora terminou. Pior que ele, só o inefávelJoão Capela. Jorge Sousa foi o cavalheiro queinventou dois penáltis contra o Sportingquando a nossa equipa se deslocou ao Dragão, na primeira volta. Algo que foiunanimemente reconhecidopela crítica da especialidade dotada de um mínimo de isenção.»
Adelino Cunha: «Eu acuso João Capela de ter prejudicado conscientemente o Sporting. Eu acuso João Capela de ter aprofundado a crise do Sporting. Eu acuso João Capela de ter travado a ascensão do Sporting. Eu acuso João Capela de ter provocado danos no plantel do Sporting. Eu acuso João Capela.»
Bernardo Pires de Lima: «Futebol não é desporto, é peregrinação. É culto clubístico, não ópera. É território de amor e ódio, não um passatempo de domingo à tarde, cheio de bons sentimentos primaveris. É bifana e não bife, é imperial e não vinho, é escárnio, maldizer e não uma mesa bem posta com toalha de linho branco. Futebol é choro nas derrotas do nosso clube e êxtase nas derrotas do nosso rival. É crença em dias melhores e tristeza que nos cala quando passamos por uma época como esta. Sou completamente racional em tudo na vida, menos na bola. Com a bola. A ver a bola. Aliás, para memória futura aqui vos digo: eu nem gosto de bola. Só gosto do Sporting e em particular que o clube do outro lado da rua perca sempre. São duas faces da mesma moeda. Duas almas gémeas. Separá-las é tirar futebol ao meu futebol.»
Diogo Agostinho: «Jesualdo Ferreira está de partida. Resta-nos agradecer. Ponto. Sem drama, nem novela pois já vivemos muito nestes últimos anos. Colocou a equipa a jogar melhor? Como é óbvio, depois da anedota Vercaurteren, só poderia ter colocado. Tem muitos anos de futebol, sabe mexer-se no nosso meio. Deu força a jovens cheios de vontade e deu ainda cultura táctica a muitos jogadores que andavam perdidos.»
Filipe Moura: «O mérito de Jesualdo não pode ser avaliado só em números: pegou na equipa na altura mais difícil, em que muito poucos treinadores teriam aceite, em que a autoestima estava mais em baixo, e pô-la a jogar de uma forma apreciável. Muitos jogadores evoluíram sob o seu comando: desejo aqui destacar Rojo, Capel, Viola, mas também Cédric e Adrien. Lançou Bruma e continuou a aposta em Dier.»
José Manuel Barroso: «Depois do errático caminho desta temporada, descobrir Jesualdo foi uma espécie de lotaria ganha. Pena ele não continuar a dirigir o futebol profissional do Sporting, um ano ou dois mais. Seria inteligente e daria confiança aos jovens jogadores que ele treinou e ajudou a formar, limando arestas e tornando-os jornada a jornada melhores profissionais. Mas Jesualdo não se sentiu confortável, quanto ao futuro (nem sei se sinal bom ou sinal ruim, isto). E o presidente, a aceitar de novo a versão de Jesualdo, não quis (ou não pôde) prometer-lhe nada do que ele pedia.»
Leonardo Ralha: «Acredito que o Benfica não perdeu o título com o Estoril, nem sequer com os festejos precoces no Funchal, mas sim na vitória manhosa frente ao Sporting. Aquele jogo em que viram perdoados três penáltis e outras tantas expulsões pelo apitador João Capela, o que convenceu os encarnados de que seriam campeões 'by all means necessary'.»
Pedro Quartin Graça: «Deixou de ser do Sporting mas não vai ficar parado porque Jesualdo Ferreira não é pessoa para isso. Agora é já património vivo do futebol de Portugal e dos portugueses, um dos seus expoentes máximos. Boa sorte, professor!»
Tiago Loureiro: «O 7 sempre foi o meu número preferido. Uma predilecção construída à custa da intensidade com que sempre vivi o meu amor pelo Sporting, alicerçado em jogadores como Figo, Sá Pinto, Iordanov e Niculae. A ironia ditou que o miúdo que se encantava com o 7 a balançar no dorso dos seus ídolos visse, já crescido, o seu clube terminar um campeonato no 7.º lugar, a pior classificação de sempre, um cenário que qualquer sportinguista não ousa vislumbrar sequer nos seus piores pesadelos. Tal como os golos dos ídolos e os títulos do clube, este dia ficará na memória. Que fique nela como a última página de uma história de terror.»
Eu: «Convém que isto seja dito desde já: a próxima época do Sporting terá sempre de ser avaliada em comparação com a que agora acaba e não com nenhuma outra. Porque o ponto de partida é este mesmo: o sétimo lugar em que lamentavelmente ficámos. Não vale a pena invocar em vão glórias passadas, recuar a toda a hora ao tempo dos "violinos", do cantinho do Morais, das jogadas mágicas do Jordão, dos golos do Yazalde e do Jardel. Estamos onde estamos, temos o que temos, as coisas são o que são. Queremos melhorar, a partir de agora. E vamos melhorar, tenho a certeza. Mas com os pés no chão. Sabendo que não há milagres.»
Alexandre Poço: «A saída de Jesualdo Ferreira foi a primeira grande decisão que o presidente Bruno de Carvalho teve de tomar desde o início do mandato. Bruno de Carvalho e Jesualdo Ferreira chegaram a acordo internamente, esperaram pelo fim do campeonato e foram os dois a uma conferência de imprensa anunciar o desfecho das negociações. (...) A forma como se trata aqueles que servem o clube diz muito de uma direcção. Eu quero que o meu clube seja um clube de bem e que não se porte como um pantomineiro. Esta é uma pequena grande diferença.»
Francisco Melo: «Esforço e dedicação,check! Devoção, as palavras que disseste há minutos fazem de ti mais um torcedor como nós. Glória, esperemos que os teus ensinamentos ao Viola, Rinaudo, Dier, Bruma, e companhia, possam aproveitar a favor do Sporting rumo aos títulos que todos desejamos!»
Pedro Quartin Graça: «Chegou a "custo zero" mas com um vencimento na ordem dos 84.000 euros/ano. O quase desconhecido Bruno é o primeiro "reforço" dos "leões" para a nova temporada e estará às ordens de Leonardo Jardim nas funções de defesa, podendo também ocupar as tão apreciadas tarefas de médio defensivo e mesmo as de "distribuidor de jogo". Tem fama de ser um jogador duro, do género"ou passa a bola ou passa o jogador", assemelhando-se ao estilo do nosso antigo jogador Laranjeira. Bruno assinou por 2 épocas e o seu contrato não possui cláusula de rescisão.»
Adelino Cunha: «Prémio Empreitadas da Minha VidaGodinho Lopes Mais uma semana e conseguia demolir o Sporting.»
Cristina Torrão: «Não sei se Jesualdo é o melhor treinador para o Sporting. Mas concordo com estas suas palavras. Só espero que quem está à frente do clube saiba construir a estabilidade necessária. Nós, sócios e adeptos, apenas desejamos que o Sporting regresse ao lugar que lhe compete!»
Tiago Loureiro: «Os últimos meses têm sido propícios para um sportinguista aprender que não pode confiar na veracidade do que é noticiado pelos jornais. Encontramos nas suas páginas mais especulação do que notícias. Mas hoje, perante a cada vez mais provável saida de Jesualdo, as capas dos três desportivos diários coincidiram no nome de quem lhe tomará o lugar. Não sei se este pleno significa que o interesse em Leonardo Jardim existe, nem tão pouco se ele será bem sucedido. Mas se este é o treinador desejado pela direcção do Sporting, então estamos no bom caminho. A sua disponibilidade total para teinar o Sporting, reiterada publicamente, é outra excelente notícia.»
Eu: «O melhor e o pior, em futebol, medem-se com factos concretos. É algo que não pode confinar-se ao domínio da pura subjectividade. Essa é uma vantagem que o futebol tem, por exemplo, em relação à política. Que a saída de Domingos Paciência foi grave, como alguns de nós (poucos) na altura dissemos, ficou bem demonstrado nos meses que se seguiram a esse despedimento. A equipa ficou pior, sempre pior. Não sou eu que o digo, no bom "achismo" à portuguesa: são os factos que gritam. O Sporting cumpriu a pior época e situou-se no pior lugar de sempre no campeonato, ficando igualmente excluído da qualificação para uma competição europeia - algo que não sucedia há 37 anos.»
Adelino Cunha: «Godinho Lopes destruiu o afecto que tínhamos pelo Domingos e Bruno Carvalho não está a entender que temos afecto pelo Jesualdo Ferreira e que precisamos de um bocadinho de estabilidade emocional. Percebe isso, presidente? Nós precisamos de estabilidade emocional. Nós precisamos de gostar do nosso treinador. Nós precisamos de sentir que ele estará por cá muitos anos. Nós precisamos de construir uma relação saúdavel, tranquila e emotiva com o treinador.»
Francisco Mota Ferreira: «BdC tem o apoio da maioria dos sócios, ironicamente os mesmos que desejam a continuidade de Jesualdo. BdC tem a legitimidade para fazer vingar o seu projecto, nem que para isso tenha que limpar e dinamitar o Sporting por dentro. BdC foi eleito ainda não fez dois meses. O Sporting continua dividido, balcanizado, com a actual Direcção a seguir o seu caminho, sem sinais de união e com claros sinais de desagregação. E ainda não começou a sangria de jogadores que o Sporting não poderá pagar, nem o cumprimento das condições financeiras que os credores exigem.»
José da Xã: «O Sporting necessita neste momento de dinheiro, muito dinheiro. Mas também de paz. O pior que pode acontecer a este clube é deixar-se minar internamente por tricas originadas em quem nada fez pelo Sporting a não ser aproveitar-se dele. E a primeira coisa que devia ser blindada é a informação para o exterior. Nada do que se passa intramuros deve ser transpirada para fora do Estádio.»
Tiago Loureiro: «Após anos de deriva estratégica de Bettencourt e Godinho Lopes, após meses de campanha em que a maioria dos adeptos exigia responsavelmente um 'projecto' e uma 'estratégia' em vez de reforços e nomes sonantes, é de estranhar ver tanta carpideira a chorar a eventual saída de um treinador se a mesma acontecer, como se prevê, porque o mesmo não concorda com a estratégia de quem a tem de ter no clube: o presidente.»
Eu: «Se Jesualdo Ferreira abandonar o Sporting, lamentarei por consolidar a péssima reputação do nosso clube como cemitério de treinadores - incluindo um tal José Mourinho, que saiu antes de entrar, e Bobby Robson, despedido com a equipa no topo do campeonato. O facto, no entanto, é que a sua passagem por Alvalade (incluindo o mês anterior à sua confirmação como treinador, quando já ocupava as funções de manager) está muito longe de se considerar brilhante ao ser analisada apenas sob o prisma dos resultados.»
Adelino Cunha: «Se Jorge Jesus sair do Benfica, o próximo treinador deve ser o Padre Borga porque ainda acredita na ressurreição de Jesus.»
José de Pina: «Ando a levar há muitos anos com piadas ao Sporting, nunca me perturbei e muitas vezes até rio. Já fiz e continuo a fazer piadas com o Sporting. Mas esta onda recente (6, 7 anos?) de anti anti-benfiquismo deixa-me estupefacto pela sua extrema intolerância. Há humoristas (Sportinguistas)que começam a evitar fazer piadas com o Benfica com medo de perderem público, os jornais é só Benfica porque têm medo de perder leitores, as televisões, rádios. Vi numa televisão uma reportagem com benfiquistas em hospitais para ver como tinham reagido à derrota contra o Chelsea, etc. Começa a ser sufocante esta polícia moral benfiquista.»
Pedro Quartin Graça: «A não participação do nosso Sporting nas provas europeias na época 2013-2014, e muito ao contrário do que se tem escrito, pode não ser ainda uma realidade totalmente descartada. E escrevo na condicional porque a coisa está presa por vários "ses". Se o Sporting ganhar o próximo jogo, é a condição básica. Depois tem de ficar à frente do Rio Ave. E o Vitória de Guimarães pode vir a ser o menor obstáculo no meio desta já de si estranha situação. E isto porque, como se sabe, o Vitória está a seguir o regime do PER - Processo Especial de Revitalização, devido à sua muito frágil situação financeira. Ora essa razão pode vir a ser considerada suficiente para o Guimarães não poder ser inscrito na Liga Europa por força do não cumprimento das regras do "fair play" financeiro.»
Tiago Loureiro: «Sempre que olho para Jesualdo Ferreira vejo um treinador razoável que tem uma enorme vantagem em relação à maioria dos Cajudas que o futebol português foi conhecendo: soube sempre trabalhar a sua imagem em torno de uma aura de credibilidade e de treinador mais competente do que realmente é. E uma aura assim só se constrói sustentada em alguns mitos. Um dos mitos mais persistentes é o da "carreira de sucesso" de Jesuldo Ferreira.»
Eu: «Mesmo depois da aposentação, Cruz dos Santos continuou a escrever no períodico onde fez toda a sua carreira. Até há poucos dias. Uma das últimas crónicas fazia aliás alusão ao seu recente internamento hospitalar.Apenas há três semanas, criticou sem rodeios a vergonhosa actuação do árbitro João Capela no jogo Benfica-Sporting. Foi sempre, até ao fim, fiel aos princípios deontológicos que abraçou com lisura e convicção. Para ele, o jornalismo devia conter sempre uma missão pedagógica, nunca indissociável da formação cívica dos leitores. Curvo-me perante a memória deste prestigiado jornalista que foi também um cidadão de mérito. E faço votos para que o seu exemplo perdure.»
João Paulo Palha: «Hoje estive pelo Chelsea e gostei do resultado, porque, pura e simplesmente, como é natural, gosto mais do Chelsea do que do Benfica. Como gosto mais do Palmense, do Arouca ou do Marrazes do que do Benfica. E, a bem da nossa sanidade colectiva e do justo peso do desporto profissional na sociedade em que vivemos, espero que, em Maio de 2005, os adeptos benfiquistas tenham estado pelo CSKA e tenham ficado satisfeitos com o resultado. Não por não serem patriotas mas, pura e simplemente, por, como é natural, gostarem mais do CSKA do que do Sporting. Como gostavam e continuam a gostar mais do Palmense, do Arouca ou do Marrazes do que do Sporting.»
José da Xã: «A instituição Sport Lisboa e Benfica merece-me todo o respeito e consideração. Pelo muito que fez e tem feito pelo desporto no nosso país não só na conquista de alguns títulos como na formação de muitos atletas. E não é por eu ser adepto do Sporting Clube de Portugal que não consigo ver os feitos daquela entidade. Porém aquela agremiação desportiva tem um gravíssimo problema, que é o seu adepto. Todos os “capelistas”, sejam eles doutores jubilados, taxistas ou meros trolhas, consideram que tudo é valido para chegarem a uma vitória.»
Tiago Loureiro: «Ao contrário de muitos sportinguistas que vou lendo e ouvindo, a possível saída de Jesualdo Ferreira não me preocupa. Pelo contrário. Acho hoje de Jesualdo aquilo que sempre achei: é um treinador razoável que, ao contrário da maior parte dos outros treinadores razoáveis, soube cultivar uma imagem de credibilidade e competência nem sempre compatíveis com o que a realidade mostrava, que o ajudou a subir degraus. Só uma coisa mudou: é hoje um treinador mais experiente, como são todos ao fim de tantos anos de trabalho.»
Eu: «Não foi por causa das arbitragens que tivemos esta época miserável. Foi, essencialmente, por culpas próprias. Não foi nenhum árbitro que comprou o Elias por oito milhões. Nem foi nenhum árbitro que importou da Suíça um "craque" chamado Gelson. Nem foi nenhum árbitro que despachou o Matías Fernández antes da época começar e, já em desespero, também decidiu 'exportar' o Insúa, no início de 2013. Nem foi nenhum trio de arbitragem que desguarneceu a nossa linha ofensiva, contentando-se com um só ponta-de-lança, aliás também ele vendido a meio da época. Nem foi o Capela que despediu Domingos e depois contratou Sá Pinto e depois despediu Sá Pinto e depois pôs Oceano e depois tirou Oceano e depois contratou Vercauteren e depois despediu Vercauteren e depois trouxe Jesualdo para manager e depois pôs Jesualdo como treinador e depois já suspirava nos jornais a dizer que preferia afinal era ter o Jesus...»
Adelino Cunha: «Quando o Benfica perdeu a sua última final europeia, a União Soviética ainda existia, a princesa Diana ainda via luz ao fundo do túnel e Vale e Azevedo passava cheques com cobertura. Quando o Benfica perdeu a sua última final europeia, o cavaquismo ainda ganhava eleições, Luís Filipe Vieira ainda era sócio do F.C. Porto e Pinto da Costa escolhia os árbitros para o Porto no tv shop. Quando o Benfica perdeu a sua última final europeia, a madre Teresa de Calcutá era uma senhora de meia idade, José Castelo Branco fazia xixi de pé como os homens e João Capela ainda andava com o cachecol do Benfica. Quando o Benfica perdeu a sua última final europeia, Lili Caneças tinha cartão jovem, não havia telemóveis e a Internet estava a ser inventada.»
Alexandre Poço: «Reconhecendo a bondade e o bravo patriotismo de quem afirma o que está dito no título, aqui me declaro: Força Hilário! Força Paulo Ferreira! Boa sorte para amanhã!»
Pedro Quartin Graça: «O tempo de Jesualdo Ferreira no Sporting parece, pois, ter os dias contados. E Bruno de Carvalho tem pesadas responsabilidades se o Professor não ficar, facto que será objecto de generalizado lamento entre os Sportinguistas.»
Zélia Parreira: «Se o campeonato é ganho por azuis ou encarnados, é-me absolutamente indiferente.»
Eu: «Há que mudar muita coisa no nosso clube. Mas não me refiro a dirigentes, técnicos e jogadores: refiro-me à indispensável mudança de mentalidades, sem a qual arriscamo-nos a repetir num futuro próximo todos os erros que foram cometidos na última década e meia. Não podemos exigir tudo, nas bancadas de Alvalade, indiferentes aos custos exorbitantes das opções tomadas. Nem podemos permanecer indiferentes a esta dura realidade: deixou de haver dinheiro para extravagâncias como a contratação de Elias por mais de oito milhões de euros quando nem a décima parte disso ele demonstrou valer nos escassos meses em que se arrastou em campo vestido de verde-e-branco, camisola que nunca devia ter envergado. Por ele, que nunca teve motivação para o efeito, e sobretudo por nós, que não merecíamos ser enganados desta forma.»
Adelino Cunha: «A crise doslimpinhosprovocou uma crise na indústria têxtil asiática e irá certamente provocar uma recessão a nível mundial. São 8 milhões de faixas deitadas ao lixo. O que será de todas aquelas criancinhas que trabalham 16 horas por dia?»
José da Xã: «Segundo rezam algumas crónicas, no jogo entre o Benfica e o Estoril, o Maxi Pereira fez faltas para mais que um amarelo. Mas o árbitro deixou-o em campo. Mas essa decisão só prejudicou o clube de Carnide. Bem vistas as coisas se Maxi tivesse sido expulso nesse jogo, provavelmente não marcaria o primeiro golo do Porto. Uma coisa é certa: o crime não compensa!»
José Manuel Barroso: «... será que se deseja a continuidade de um treinador, no mês de preparar a próxima época, se, por hipótese académica, ele não estiver JÁ a participar dessa discussão? Ou será que se procura criar argumentos para dizer que foi ele que não quis? Penso eu de que... (Melhor, espero ser eu a estar enganado).»
Tiago Cabral: «Paulo de Andrade na SIC-Notícias chega e sobra para o coiso de carnide e para o outro lá de cima.»
Adelino Cunha: «Já não sei bem quem, mas alguém escreveu um dia que a queda dos grandes homens é sempre mais impressionante do que a sua ascensão. É mais ou menos isto, acho eu. O que eu queria mesmo dizer é que Jorge Jesus é um grande treinador. Por muito que eu não goste do Benfica, e não gosto nadinha, gosto de Jorge Jesus, gosto do trabalho de Jorge Jesus e gosto do futebol de Jorge Jesus. Ninguém merece perder um título no último remate de um jogo. O Benfica merece: Jorge Jesus, não.»
Alexandre Poço: «O Sporting Clube de Portugal conquistou esta tarde a Taça de Portugal de Futsal, ao vencer o Sporting de Braga por uns expressivos 7-1 na final da competição. Mais uma vitória, mais um título desta equipa que merece todo o nosso respeito e apoio! Viva o Sporting!»
Francisco Melo: «Não vamos à Liga Europa, paciência. Não vale a pena chorar sobre algo que se tornou muito evidente quando penávamos junto da linha de água. O que interessa agora, o que nos deve ocupar, é como iremos atacar o próximo ano. E, quanto a isso, não há que inventar quanto ao timoneiro. A solução é Jesualdo, Jesualdo e Jesualdo. Bruno, por favor, não inventes nesta matéria.»
João Paulo Palha: «Se me perguntarem qual o melhor golo que já vi, terei, como todos nós, muitas dificuldades em mencionar só nove ou dez, começo a pensar, a recordar-me de um aqui, de outro ali, e rapidamente chego a números muito mais generosos. Se me limitar ao Sporting, a dificuldade não é, naturalmente, tão grande. Há um, no entanto, que pela sua espectacularidade e pela qualidade técnica que exigiu a dois jogadores, Balakov e Cherbakov, o autor do remate, permanecerá, para sempre, intocado na minha memória. Foi num jogo com o Beira-Mar, em 8 de Maio de 1993, no Estádio José de Alvalade. Fabuloso.»
José da Xã: «Com a época a acabar é tempo das análises. E muitas serão feitas, especialmente no que se refere ao Sporting. Já aqui escrevi e comentei que grande parte da culpa de estarmos nesta situação foram as consecutivas ruinosas gestões financeiras. Todas em nome de títulos que nunca ganhámos, exceptuando como é sabido 2000 e 2002. Contentavamo-nos com os segundos lugares que davam acesso directo à Liga dos Campeões: o dinheiro primeiro!»
José Manuel Barroso: «Tivemos 28 treinadores no tempo, quase três décadas!, em que Ferguson foi técnico do ManUnited. Tivemos 8 presidentes, só nas duas últimas décadas. Enquanto não entendermos, sócios e adeptos, que não é na defenestração de presidentes e de treinadores que está o êxito do clube e das suas modalidades (nomeadamente o futebol profissional) - então seremos coniventes com a derrocada. Mais - fautores dela. Estabilidade ou morte, poderia ser a divisa deste caminho.»
Leonardo Ralha: «Era o último jogo de Wolfswinkel em Alvalade, mas isso quase passou despercebido quando tantos craques se estavam a despedir dos adeptos. Rui Patrício recebeu a homenagem pelo 250.º jogo com um espírito de adeus tão imenso que nem me espantaria se Marcelo Boeck iniciasse a sua era em Aveiro. E depois houve o golo magnífico de Diego Capel, aquele que ganha mais do que o novo orçamento permite, embora o rendimento em campo supere o de Carrillo e Jeffrén juntos. Já seria um grande reforço se ele não fosse embora.»
Marta Spínola: «Desde que nasci é a primeira vez que não vou ver o Sporting em competições europeias. Já falei nissoaqui e não me vou alongar. Isto e a fraca época é o que me fica. Do resto pouco quero saber. Ainda assim, pensar que Izmailuobe pode ser campeão é uma coisa que me mexe cá com o sistema nervoso. Birras minhas, os senhores não me liguem.»
António Figueira: «O SCP, contra o mui digno Sporting Clube Olhanense, sua filial n.º 4, em prélio que se disputa às 18h15, no Estádio de Alvalade (quanto às restantes partidas, espero que vença o melhor e, já agora, se possível, que não estraguem a estátua do Marquês).»
Tiago Cabral: «Faltam dois jogos - dois - para esta terrível época terminar.»
Zélia Parreira: «Por princípio, e em respeito absoluto pela pluralidade de opiniões, foi estabelecido que só o autor de cada post aprovará ou rejeitará os comentários ao que escreve. Assim, há comentários que podem esperar algum tempo até serem publicados pelo simples facto de o autor do post a que se referem não ter tido ainda oportunidade de os publicar. Ao mesmo tempo, outros comentários posteriores podem ser publicados por terem sido validados pelos autores dos respectivos posts.»
Eu: «É-me totalmente indiferente o nome do vencedor da Liga 2012/13, a partir do momento em que o Sporting está fora dessa corrida. Ambos os contendentes quehojese confrontam no Dragão estão para mim ao mesmo nível: não tenho preferências nesta matéria. Mas já não me é nada indiferente saber que, com toda a probabilidade, o nosso clube ficará fora das competições europeias e terminará com a pior classificação de sempre no campeonato. Muito mais coisas me deixam perplexo nesta recta final de tão triste temporada. Saber que Labyad tem o segundo maior salário do plantel e nada fez para o merecer; saber que pagámos balúrdios pelo Jeffrén, que praticamente nenhum mérito demonstrou e permanece fora dos escolhidos pelo treinador jogo após jogo; saber que a mais elevada contratação de sempre no nosso clube, um tal Elias, teve a miserável prestação que todos sabemos...»
Diogo Agostinho: «Soubemos esta semana que sir Alex Ferguson abandona esta época a posição de treinador do Manchester United. Um momento que nos deixa a todos sensibilizados, pelo hábito de assistir ao senhor escocês de cara rosada a festejar cada golo e cada reviravolta do seu United e a promover e lançar enormes jogadores.»
Francisco Mota Ferreira: «Com as notícias vindas hoje a público de que as negociações entre BdC e Jesualdo Ferreira para a renovação do mister não estarão a correr assim tão bem e como o Sporting anda em contenção de despesas, nada como pensar se o inexcedível e insubstituível Inácio não se importaria de treinar os jogadores na próxima época. Já que vai para lá trabalhar, ao menos fazia-se o dois em um. Ou não pode ser?»
João Paulo Palha: «Li hoje na Bola, num exemplar de um café que frequento - ainda hei-de explicar por que razão, em regra, não compro jornais desportivos, nem desportivos nem nenhuns, aliás - que Lewis Hamilton anda a passear o seubulldog nopaddockde Montmélo, onde, neste fim-de-semana, se realizará o Grande Prémio de Espanha em Fórmula 1, exibindo o cão, para o efeito, uma credencial VIP, fornecida por Bernie Eccleston após pedido do piloto inglês. Não há dúvida, a nossa sociedade está mesmo muito doente.»
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