Respeito profundamente a dor e o sofrimento dos ucranianos, que há seis meses se viram forçados a suspender as competições desportivas devido à invasão russa.
Desejo-lhes tudo de melhor. Que regressem tão cedo quanto possível à vida normal, em paz e em liberdade. Com os invasores finalmente fora do seu país.
A Fórmula 1 anunciou a rescisão do contrato com Moscovo para a realização do Grande Prémio da Rússia. Esta competição anual fica eliminada do calendário automobilístico.
Organização do Mundial de Voleibol, que devia realizar-se em Agosto e Setembro, foi retirada à Rússia devido à acção armada desencadeada contra a Ucrânia. A notícia foi ontem divulgada pela federação internacional da modalidade.
A Adidas acaba de anunciar a retirada do patrocínio à federação russa de futebol, com efeitos imediatos, como protesto pela agressão de Moscovo à Ucrânia.
A comissão executiva do Râguebi Mundial anunciou a suspensão das selecções da Rússia e da Bielorrússia de todas as competições internacionais, em protesto contra a «violenta invasão» da Ucrânia por forças militares daqueles países.
«Georgii Zantaraia anunciou que está em Kiev para ajudar na defesa do seu país. O judoca ucraniano, antigo atleta do Sporting, fez uma publicação nas redes sociais, de metralhadora Kalashnikov - AK47- na mão e diz-se pronto para defender o seu país.
“Estou em Kiev e vou ficar até ao fim”, pode-se ler na legenda da fotografia publicada por Georgii Zantaraia, antigo campeão do mundo, na categoria de -60kg.»
vários jogadores ucranianos foram aplaudidos como forma de solidariedade.
Um exemplo de coragem:
«O treinador do Sheriff, Yuriy Vernydub, que após o encontro da segunda mão do play-off de acesso à Liga Europa, com o Braga, afirmou que quando chegasse à Moldávia iria pedir para ir à Ucrânia, mostrando-se disponível para ajudar o país no que fosse necessário, juntou-se ao exército.»
«Daria Bilodid, ex-atleta de judo do Sporting, relata um cenário de terror em Kiev, garantindo ter acordado “às seis da manhã com as explosões”. A ucraniana de 21 anos, bicampeã mundial da modalidade na categoria de -48kg, deixo o apelo por paz.
“Hoje acordei às seis da manhã com as explosões em Kiev, não tenho palavras, estou com muito medo e rezo pela minha família e pelo meu país. A Rússia começou a bombardear-nos, a guerra começou. Até recentemente não acreditava que isto pudesse acontecer. Para quê arruinar a vida das pessoas? Rússia e Bielorrúsia, parem. Queremos paz, queremos viver”, escreveu, nas redes sociais.»
Bruno Paixão diz-nos que sempre foi um homem sem paixão, sem ilusão, sem demasiado conhecimento.
Sempre que entrava em campo, só sabia que ia apitar um jogo, o clube A (de aliciamento) contra o clube B.
Hoje, cada um de nós, também, toma uma posição, parece fácil dizer:
"Somos todos, Yaremchuk"
Somos?
Alguém perguntou aos cidadãos russos Robinho e Chishkala se renunciam à camisola da equipa A (de agressor) se estão solidários com o colega/camarada ucraniano?
Equipa A, contra equipa B, o jornalismo fofinho sentado na bancada, a assistir.
Esta é a altura de ser diferente, de ter coragem para perguntar o que ninguém pergunta.
- Robinho e Chishkala vão continuar a jogar na equipa A?
{ Blogue fundado em 2012. }
Subscrever por e-mail
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.