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És a nossa Fé!

Gonçalo tem lugar no plantel leonino

Portugal vice-campeão europeu sub-19

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A selecção portuguesa perdeu ontem a final, por 0-1, contra a Itália - que assim vingou a derrota contra nós há cinco anos, quando nos sagrámos campeões europeus sub-19.

Agora somos a segunda melhor selecção UEFA neste escalão etário. 

Recordo que foi uma selecção remendada, a que esteve às ordens do competente treinador Joaquim Milheiro: só do Sporting, cinco jogadores foram impedidos por Rúben Amorim de se deslocar a Malta. 

Selecção remendada, mas que chegou longe e não envergonhou ninguém.

Saldo muito positivo: cinco jogos, quatro vitórias, uma derrota tangencial, 14 golos marcados e apenas três sofridos.

 

Vários destes rapazes, espero, chegarão longe como profissionais do futebol. Gostei de Gustavo Sá (médio ofensivo, do Famalicão), Gabriel Brás (defesa, do FC Porto) e Carlos Borges (extremo, do Manchester City B). 

Mas quem mais apreciei, claro, foi Rodrigo Ribeiro (três golos nesta competição) e sobretudo Gonçalo Esteves, jogador muito acima da média em termos técnicos e com versatilidade suficiente para ter feito ontem duas posições em campo: começou como ala direito, passou para ala esquerdo e ainda fez incursões como interior esquerdo. Com visão de jogo, inegável domínio da bola e sem nunca virar a cara ao confronto individual.

Concluo, reforçando aquilo que já escrevi aqui: Gonçalo tem lugar no plantel leonino 2023/2024. Espero que Amorim conte com ele.

Gonçalo sim, Rodrigo talvez, Diogo não

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Gonçalo Esteves: melhor em campo ontem contra Malta no Euro sub-19

 

Portugal está a fazer um bom Europeu sub-19: três jogos, três vitórias - contra Polónia (2-0), Itália (5-1) e Malta (2-1).

Chegamos ao fim da fase de grupos como líderes incontestáveis.

 

Do desafio de ontem, frente à selecção anfitriã do torneio, destaco a grande exibição do nosso Gonçalo Esteves: fez toda a partida evidenciando excelente condição física. Nos dois corredores. Primeiro no esquerdo, onde alinhou mais de uma hora, e a partir do minuto 66 de regresso à sua posição natural, na ala direita. É o jogador português com mais minutos, até agora, nesta competição. Bom a defender e a atacar: veloz no ataque à profundidade, sagaz na condução da bola, com passes bem medidos e visão de jogo muito acima da média. Espectacular, o lance que protagonizou aos 90'+2. Quase marcou aos 73' num disparo fortíssimo travado pelo guarda-redes com notória dificuldade.

Dos nossos, exibição discreta do Rodrigo Ribeiro, que só entrou aos 66'.

Má prestação do Diogo Pinto, em estreia no torneio como guarda-redes. Por culpa sua, num frango anedótico, a selecção de Malta marcou aos 72', empatando então o jogo, que viria a ser desbloqueado três minutos depois, com a equipa das quinas a fixar o justo triunfo final. Que só pecou por escasso.

 

Aproveito para perguntar aos leitores do És a Nossa Fé: gostariam ou não de ver Gonçalo Esteves integrar o plantel principal do Sporting na época 2023/2024?

Contrataram-no para quê?

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Chegou aureolado dos maiores elogios. Houve hossanas em Alvalade quando foi convocado para o Mundial do Catar, em representação da selecção do Gana. 

Desembarcou em Abril de 2022, aos 18 anos. Custou 1,2 milhões de euros e ficou logo seguro com uma cláusula de rescisão fixada em 60 milhões de euros e um contrato válido por cinco temporadas.

Extremo direito de raiz, pode também jogar do lado esquerdo e como médio ofensivo. 

 

Nove meses depois, porém, Fatawu vai ser dispensado. Por empréstimo, alegadamente «para jogar». Na verdade, de verde e branco praticamente não teve oportunidade de mostrar o que vale: participou apenas em sete jogos, todos como suplente utilizado, permanecendo só 151' em campo (três desafios do campeonato, dois da Liga dos Campeões, um da Taça de Portugal e outro da Taça da Liga).

Irá agora actuar com outra camisola, alegadamente por «excesso de extremos no Sporting». Como se a administração da SAD não soubesse, já em Abril, que não necessitávamos de adquirir um extremo. Apetece-me perguntar: então contrataram-no para quê?

 

De qualquer modo, espero que este empréstimo seja mais bem-sucedido do que o anterior, de Gonçalo Esteves ao Estoril: só cinco jogos (três no campeonato) e 276 minutos.

Se era para rodar, o plano falhou em toda a linha: Gonçalo, também com 18 anos, está de regresso a Alvalade. Resta saber até quando e quantas vezes irá jogar.

Quem vai marcar golos no Sporting?

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O Sporting iniciou a pré-temporada com três exclusões do plantel. Uma já anunciada - a de Feddal, que chegou ao fim do contrato. Outra já aguardada - a de Slimani, que entrou em ruptura com o treinador. E uma terceira, algo inesperada - a de Vinagre, autorizado a não comparecer em Alcochete porque a SAD tenciona emprestá-lo durante a próxima época futebolística. Está, portanto, fora dos planos de Rúben Amorim apesar do elevado montante que o Sporting pagou por ele. 

Perante este cenário, reitero o que aqui escrevi a 11 de Maio: foi uma contratação inexplicável. Estamos perante um lateral esquerdo que raras vezes foi opção na temporada cessante, tendo sido ultrapassado por Matheus Reis, Nuno Santos e até Esgaio como lateral esquerdo.

 

Dos reforços até agora anunciados, apenas a vinda de St. Juste - o central mais caro de sempre da nossa equipa - me parece inquestionável. Morita, para mim, continua a ser incógnita. E o muito jovem Fatawu, para já, será remetido aos sub-23.

Sabe-se, entretanto, que Gonçalo Esteves irá rodar por empréstimo noutro emblema da I Liga - falando-se no Estoril ou no Casa Pia, clubes com os quais mantemos boas relações. Não me parece mal, pois continuaria tapado por Porro e Esgaio. 

Estando assente a saída de Palhinha, mantém-se a incógnita em torno de Matheus Nunes. Os dois jogadores não se apresentaram ontem em Alcochete por estarem ainda de férias após terem participado pela selecção na Liga das Nações.

 

É tudo? Não pode ser.

Continua a faltar um elemento fundamental. Alguém que marque golos, que seja concorrente directo de Paulinho. Tiago Tomás rumou ao campeonato alemão, Jovane deixou de contar para Amorim, Sarabia - nosso maior marcador em 2021/2022 - regressou a Paris, de onde viera por empréstimo. 

Temos um défice evidente neste sector da equipa. O problema permanece por resolver. Com poucos golos, é difícil ganhar jogos - e quase impossível vencer campeonatos.

Balanço (5)

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O que escrevemos aqui, durante a temporada, sobre GONÇALO ESTEVES:

 

- Pedro Oliveira: «Parabéns miúdo, que sejas muito feliz de leão rampante no peito.» (15 de Outubro)

- Francisco Chaveiro Reis: «O jovem de 17 anos trabalha com a equipa A desde que chegou e prova-se agora que ter três laterais direitos no plantel não é de mais. Prova-se, sobretudo, que no Sporting não se olha à idade, mas sim à qualidade.» (14 de Dezembro)

- Luís Lisboa: «Fez um jogo de tracção à frente, e nisso entusiasma, mas tem de ganhar outra presença defensiva.» (15 de Dezembro)

- Eu: «Esteve 77 minutos em campo e cumpriu no essencial, revelando as suas melhores características: velocidade, boa técnica individual, capacidade de criar desequilíbrios, ousadia nos confrontos individuais sem complexos de qualquer espécie.» (2 de Janeiro)

2021 em balanço (3)

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PROMESSA DO ANO: GONÇALO ESTEVES

Estreou-se há dias junto aos "grandes", na equipa principal do Sporting. E correspondeu às expectativas dos adeptos. Já o tínhamos visto na pré-época, quando decidiu vir do FC Porto para Alvalade, e essas primeiras impressões foram muito favoráveis. Estamos perante aquilo a que dantes se chamava "um jogador com raça", daqueles que em campo dão tudo quanto têm, nunca regateando esforços em prol do colectivo.

Gonçalo do Lago Pontes Esteves, minhoto de Arcos de Valdevez, ainda não completou 18 anos. Mas já promete muito: este lateral direito com propensão ofensiva é um dos novos valores leoninos que tem vindo a registar ascensão mais rápida. 

A 8 de Julho assinou contrato de formação com o Sporting, por opção própria. Separou-se do irmão mais velho, Tomás, que continua de azul e branco. E não revelou qualquer problema de integração no nosso clube. De Leão ao peito, nestes seis meses incompletos, teve oportunidade de actuar na equipa B, na Liga Jovem, na Taça da Liga e na Taça de Portugal. A 7 de Dezembro, Rúben Amorim não hesitou em indicá-lo como titular no Ajax-Sporting. «Realizei um sonho de menino», congratulou-se o caloiro nas redes sociais. Com motivos de sobra para se sentir feliz: acabara de estrear-se na Liga dos Campeões.

Onze dias depois, outra estreia: actuou como titular no campeonato, em Barcelos. Aproveitando as ausências de Porro (por lesão) e Esgaio (covid-19). Esteve 77 minutos em campo e cumpriu no essencial, revelando as suas melhores características: velocidade, boa técnica individual, capacidade de criar desequilíbrios, ousadia nos confrontos individuais sem complexos de qualquer espécie.

«Não custa augurar-lhe uma carreira de grande sucesso», escrevi aqui no rescaldo desse Gil Vicente-Sporting, que vencemos 3-0. Reiterando tal prognóstico, destaco-o como nosso jogador revelação em 2021. Convicto de que Gonçalo Esteves tudo fará para merecer a confiança que depositamos nele.

 

Promessa do ano em 2012: Eric Dier

Promessa do ano em 2013: William Carvalho

Promessa do ano em 2014: Carlos Mané

Promessa do ano em 2015: Gelson Martins

Promessa do ano em 2016: Francisco Geraldes

Promessa do ano em 2017: Rafael Leão

Promessa do ano em 2018: Jovane

Promessa do ano em 2019: Rafael Camacho

Promessa do ano em 2020: Tiago Tomás

O dia seguinte

Foi um Sporting de serviços mínimos que tivemos ontem em Penafiel, mas que ainda assim cumpriu todos os objectivos traçados. Ganhou o jogo, preparou o onze para Barcelos sem lesões e deu minutos a alguns menos utilizados.

De negativo apenas a arbitragem à moda da 3.ª Liga. Quem vir os jogos do Sporting B confirmará que é disto que apanhamos todas as jornadas: franguitos armados em galos, a quererem demonstrar que conseguem amarelar e expulsar campeões nacionais, medíocres, arrogantes e tendenciosos. Tabata sofre um toque dentro da área de possível penálti, leva amarelo; Ronaldo dá duas patadas, nada; Neto corta a bola, amarelo; Tabata entra por trás mas apenas joga a bola, amarelo e é expulso; Coates chama-o à razão, amarelo também.

Pena para Tabata: fez um jogo razoável e precisa de jogar mais, nem todos conseguem jogar "à Kaizer" do lado direito de pé esquerdo como ele e fazer aqueles movimentos para dentro que complicam a vida da defesa. Gonçalo Esteves fez um jogo de tracção à frente, e nisso entusiasma, mas tem de ganhar outra presença defensiva. Bragança esteve regular, Virgínia também, Neto a mesma coisa, TT demora a sair da trapalhice que tanto resulta em golos como em lances ingloriamente desperdiçados. Os titulares basicamente treinaram sem se esforçar muito.

Resumindo, continuamos na Champions e o Porto não, na Youth League e o Porto não, vamos à Final Four da Taça da Liga e o Porto não, mas todas as equipas quando jogam com o Sporting deixam a pele em campo, e contra Porto e Benfica nem sempre.

 

#OndeVaiUmVãoTodos

SL

A hora de Esteves

Com a lesão de Porro e a doença de Esgaio, Gonçalo Esteves é a primeira opção para a ala direita do Sporting, até fim do ano. A titularidade deve ser sua contra Penafiel, Gil Vicente, Casa Pia e provavelmente, Portimonense. O jovem de 17 anos trabalha com a equipa A desde que chegou e prova-se agora que ter três laterais direitos no plantel não é de mais. Prova-se, sobretudo, que no Sporting não se olha à idade, mas sim à qualidade. E os jovens da Academia ou os jovens vindos de outras academias, tendo qualidade, jogam.

O dia seguinte

Taça é taça. Os jogos da Taça são sempre complicados, em Portugal e em muito lado, seja qual a for a divisão do adversário, ainda mais quando se coloca em campo uma equipa de habituais suplentes.

Ontem contra o Varzim, pela muita garra e alguma competência do adversário, e pela inépcia do trio atacante, as coisas não foram fáceis, e menos seriam se aquela falta escusada para penálti não tivesse ocorrido ao cair do pano.

O jogo começou com o Sporting em grande estilo, a bola circulava rápido para os alas e os cruzamentos sucediam-se com algum perigo aparente. Nessa altura a questão era de quantos seria a goleada. Aos poucos o Varzim foi tentando sair rápido para o contra-ataque e por volta dos 20 minutos conseguiu uma grande oportunidade numa desmarcação cerca do meio-campo que iludiu a linha de fora de jogo e então foi preciso um grande sprint de Gonçalo Esteves e a falta de decisão do poveiro frente a Virgínia para resolver o problema. Até ao fim do primeiro tempo as coisas estiveram mais equilibradas, com perigo dos dois lados. Mais para o Sporting, com várias oportunidades, incluindo um grande remate de Bragança, a esbarrar na inspiração do guarda-redes contrário, e um livre muito bem marcado por Jovane à trave.

Na segunda parte o esforço começou a pesar nas pernas, o jogo a ficar mais confuso e o Varzim a tentar encolher o tempo de jogo útil das mais variadas formas. Dum lance de mudança de direcção veio a lesão dum Jovane que continuava a lutar pelo regresso aos tempos da vinda de Amorim, e foi o pretexto para colocar a artilharia pesada, primeiro Pedro Gonçalves, depois Sarabia e Porro. E o golo aconteceu naturalmente, mais podiam ter acontecido, mas logo veio um par de penáltis escusados, um para cada lado, ditar o resultado final.

 

No final do jogo, Amorim (já tinha dito que é de longe o melhor treinador que passou por aqui desde Boloni?) veio dizer o que todos vimos, que a vaga de cruzamentos foi inconsequente porque a bola ia quase sempre para onde não havia ninguém. Culpa de todos, a começar por ele mesmo, que ainda não conseguiu que o ataque consiga a mesma articulação da defesa, dos dois alas e de Matheus Reis, que centram de olhos fechados, de Paulinho, que se mete sempre na molhada, e dos dois interiores do onze inicial, que não têm o faro de Pedro Gonçalves para adivinhar onde a bola vai cair. Importa definir os espaços que cada jogador vai ocupar quando um ala tem condições para centrar, de forma a ele apenas ter de se preocupar em pôr lá a bola.

E assim, cumpriu-se o principal objectivo, passar para a eliminatória seguinte.

Quanto ao objectivo secundário, lançar jogadores menos utilizados, a noite foi de Gonçalo Esteves  (foram 0M€ por 100% do passe?), sempre esforçado e objectivo a atacar e com grande atitude a defender. Foi ele, mais que ninguém, que safou aquele golo aos 20 minutos pela perseguição e pressão feitas ao jogador poveiro.

 

Virgínia esteve ao nível de Max, o que quer dizer que esteve muito bem. Esgaio não esteve no seu melhor e acumulou pequenos erros. Matheus Reis sempre a pensar bem e a fazer mal. Tabata cada vez mais me convence que poderia ser um médio bem mais adequado que Bragança para um meio-campo a dois. E Jovane... é Jovane. Quem o definiu muito bem foi o Bruno Fernandes. Uma montanha-russa de emoções.

Porro, Feddal, Matheus Nunes, Pedro Gonçalves e Sarabia em pleno para o Dortmund. O Paulinho do costume não esteve lá, se calhar nem era para jogar, há dias assim. Contamos com ele para o Dortmund também.

 

#OndeVãoUmVãoTodos

SL

Volta mesmo hoje?

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Tudo indica que sim. Pedro Gonçalves não alinha pelo Sporting desde 28 de Agosto. Já temos saudades dele. Será excelente vê-lo logo à noite na partida do estádio do Restelo para a Taça de Portugal, contra o Belenenses verdadeiro.

Aguardo também com expectativa a provável estreia de Gonçalo Esteves na equipa principal, como ala direito. O miúdo que veio do Porto merece. Ou muito me engano ou irá longe vestido de verde e branco.

Aposta no futuro

Cova da Piedade, 0 - Sporting B, 2

Acabei de ver, com muito gosto, a vitória do Sporting B contra o Cova da Piedade (0-2), em partida disputada na Malveira. Excelente exibição dos nossos jogadores, que dominaram por completo o desafio, mesmo tendo actuado com um a menos durante metade da segunda parte devido à expulsão de Edu Pinheiro. 

Destaco a estreia a marcar de Gonçalo Esteves - o ala direito que veio do FC Porto: grande golo aos 69', executado com o seu pé menos bom, que é o esquerdo. Golo de notável execução técnica, coroando uma bela jogada protagonizada por Dário Essugo junto à linha direita. Dário - o melhor em campo - teve momentos fulgurantes, comprovando a sua valia no plano físico e técnico. É, sem dúvida, um dos mais promissores da nossa formação.

Realço ainda Geny Catamo, autor do primeiro golo leonino, logo aos 9'. Que também começou a ser construído por Dário, com total eficácia. Intensidade, capacidade de desequilíbrio, dinâmica ofensiva: características deste médio que pode vir a ser muito útil no meio-campo da equipa principal.

Este foi um jogo igualmente marcado pela estreia do catalão José Marsà, central esquerdino que chegou no Verão, oriundo do Barcelona. Teve bons apontamentos, mas ainda insuficientes para extrairmos conclusões. 

Tiago Rodrigues (outra estreia), autor da assistência para o primeiro golo e o capitão João Goulart, timoneiro da defesa, também justificam referências positivas numa partida em que o guarda-redes, André Paulo, protagonizou a primeira intervenção digna desse nome quando já estavam decorridos 60'.

Este onze da equipa B incluiu quatro jogadores sub-20: Marsà (19 anos), Gonçalo Esteves (17), Dário (16) e Vando Félix (19). Sinal inequívoco de que a aposta no futuro continua a ser um lema deste Sporting campeão.

Joelson e Gonçalo Esteves dão nas vistas

Portimonense, 2 - Sporting, 2 (jogo-treino)

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Festejos do primeiro golo no Algarve

 

Ao quinto jogo de preparação nesta temporada - o primeiro à porta aberta e com transmissão televisiva - o Sporting empatou ontem com o Portimonense. Um amigável em que a equipa anfitriã mudou todos os jogadores ao intervalo enquanto Rúben Amorim fez questão de manter em campo o onze que escalou. 

O resultado é o que menos importa: empatámos 2-2 no estádio da Bela Vista, em Lagoa. Depois de jogos-treino da nossa equipa principal com o Sporting B (vitória 8-3), o Casa Pia (vitória 2-1), o Belenenses SAD (vitória 1-0) e o Estoril (3-1).

Dos titulares indiscutíveis em 2020/2021, alinharam apenas três dos nossos: Adán na baliza, Gonçalo Inácio desta vez a fazer de Coates no eixo da defesa e Paulinho lá na frente, como avançado móvel. 

 

Análise muito sumária do desempenho dos jogadores:

ADÁN. Exibiu a segurança habitual com um par de boas defesas. Mas atrapalhou-se num lance dentro da área, falhando duas vezes a intercepção da bola, aos 87'. O que permitiu o empate da turma algarvia.

EDUARDO QUARESMA. Central pela direita. Exibição desastrosa: começou nervoso e foi acentuando a intranquilidade com atrasos incompreensíveis e perdas de bolas em zona perigosa, sem capacidade de olhar em frente.

GONÇALO INÁCIO. Central do meio, substituindo Coates, ainda em gozo de férias após ter jogado a Copa América. Coroou uma exibição positiva com um golo de cabeça, o nosso primeiro, na sequência de um canto (28').

MATHEUS REIS. Actuou muito bem como central pela esquerda. Eficaz na cobertura do seu sector e no passe bem medido para os colegas da frente. Grande lance aos 45'+1: recupera a bola e acaba por enviá-la ao poste.

GONÇALO ESTEVES. A grande revelação deste jogo. Estreia absoluta com a camisola do Sporting perante os adeptos na TV. Este ala direito vindo do FCP, com apenas 17 anos, jogou e fez jogar. Tem técnica, genica, personalidade.

MATHEUS NUNES. Tentou fazer de Palhinha mas andou quase sempre por zonas mais avançadas do terreno. Articulando pouco com Daniel, seu parceiro no meio-campo. Tentou o golo de meia-distância, aos 76', mas rematou sem direcção.

DANIEL BRAGANÇA. Primeira parte muito apagada. Pecou por falta de intensidade: acusa défice de robustez física. Melhorou no segundo tempo: foi pegando na bola com bom domínio técnico. E marcou um bonito golo aos 85'.

ESGAIO. Regresso ao clube que o formou. Desta vez não actuou no corredor direito, mas no esquerdo. Dando a entender que Amorim pode apostar nele precisamente aí: um ala esquerdo de pé trocado. Falta-lhe rotina na posição.

TIAGO FERREIRA. Tinha uma missão quase impossível: fazer de Pedro Gonçalves como interior. Andou demasiado escondido, sem ter bola nem abrir linhas de passe. Aos 19 anos, está sob observação atenta do técnico.

JOELSON. O melhor do onze leonino, a par de Gonçalo Esteves. Fez a diferença nas bolas paradas: o nosso primeiro golo nasce de um livre marcado por ele, teleguiado para a cabeça do outro Gonçalo. Dinâmico, ousado, com drible.

PAULINHO. Passou ao lado do jogo excepto no lance do segundo golo, em que assiste Daniel. Pesado, preso de movimentos, quase não ganhou uma bola dividida. E andou demasiado longe da zona de decisão. 

 

Notas finais:

- Matheus Reis com nota positiva na posição de central a jogar mais à esquerda. Com precisão no passe e sem receio de incursões ofensivas.

- Daniel Bragança e Matheus Nunes disputam o lugar que foi de João Mário. Ainda incerto. Mas confirma-se que não combinam quando lhes compete dividir tarefas no meio-campo.

- Gonçalo Esteves, que quis trocar o FC Porto por Alvalade, pode tornar-se numa das grandes revelações do Sporting 2021/2022.

- Paulinho ficou em branco não apenas no capítulo dos golos, mas dos remates à baliza. Nem um para amostra.

- Caso se confirme a aposta em Esgaio no corredor esquerdo, isto indicia que pode jogar em simultâneo com Porro, no corredor oposto. Nuno Mendes estará mesmo de saída?

Os primeiros reforços

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Quatro anos depois, Ricardo Esgaio regressa ao Sporting onde fez quase toda a formação, actuou na equipa B e no onze principal entre as épocas 2006/2007 e 2016/2017. Já está integrado no grupo de trabalho. Pode actuar como ala, lateral ou até central. No corredor direito é hoje, aos 28 anos, um dos melhores profissionais do futebol português.

 

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Gonçalo Esteves, jogador oriundo do FC Porto, assinou contrato de formação com o Sporting, tendo já participado nos primeiros treinos em Alcochete Com apenas 17 anos, este talentoso lateral direito - com 11 internacionalizações pela selecção sub-16 - acredita que terá oportunidade de singrar sob a orientação de Rúben Amorim. 

 

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Está confirmado o regresso de Rúben Vinagre, que chega por empréstimo do Wolverhampton. Este lateral esquerdo, agora com 22 anos, cumpriu cinco épocas de formação no Sporting, desde os 12 anos. Foi campeão europeu sub-17 em 2016. Depois actuou no Mónaco, Wolverhampton e Olympiacos. Na época passada jogou no Famalicão, também emprestado.

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