O Sporting terminou da melhor forma a época desportiva das principais modalidades de pavilhão com a terceira vitória no play-off do futsal contra o Sp. Braga, que nos deu o tetracampeonato e motivou a grande festa no João Rocha. É já o sétimo título em nove anos, o que demonstra a hegemonia do Sporting na modalidade.
Muitos parabéns ao treinador Nuno Dias, ao capitão João Matos, ao Zicky, ao Merlim e a todos os outros, a Rodrigo Pais de Almeida e a Frederico Varandas.
Esta foi uma época marcada pelo investimento muito forte dos nossos rivais nestas modalidades, o que significou equipas recheadas de craques contra as quais é muito difícil competir.
Por exemplo, no voleibol feminino o FC Porto acabou com a parceria com um colégio local e montou uma equipa talvez tão cara como todas as outras juntas.
No basquetebol a equipa do Benfica custa cinco ou seis nossas, se não mais.
No futsal ganhámos não só pela superior competência de Nuno Dias, mas muito pela estabilidade e experiência desta equipa e pelo seu espírito de equipa fantástico, potenciado pelo peso da formação.
O futsal de Nuno Dias é mesmo um exemplo de ADN Sporting, do caminho que com muito esforço, dedicação e devoção conduz à glória.
Passo agora ao ranking.
Como foi a temporada nestas modalidades?
O maior indicador é a posição final nos campeonatos respectivos.
Se atribuirmos 5 pontos ao 1.º lugar, 3 ao 2.º lugar, 1 aos restantes e zero à não participação, temos o seguinte (como a final do hóquei ainda vai decorrer atribuí o valor intermédio, 4, aos dois concorrentes):
2022/2023
Sporting
Benfica
FcPorto
Sp. Braga
Futsal
5
1
0
3
Andebol
5
1
3
0
Basquetebol
1
5
3
0
HóqueiPatins
1
4
4
0
Voleibol M
3
5
0
0
Voleibol F
1
1
5
1
16
17
15
4
E como tem sido a evolução do Sporting nos últimos anos pelo mesmo critério (excluindo o ano da covid)?
Sporting
2017
2018
2019
2021
2022
2023
2024
Total
Futsal
5
5
3
5
5
5
5
33
Andebol
5
5
3
3
3
3
5
27
Hóquei em Patins
1
5
1
5
3
3
1
19
Voleibol
0
5
3
1
3
1
3
16
Basquetebol
0
0
0
5
3
3
1
12
Voleibol Fem
0
0
0
1
1
3
1
6
Total
11
20
10
20
18
18
16
O futsal de Nuno Dias continua a ser o nosso "porto seguro" das modalidades. Por muito que os rivais despejem dinheiro, o Sporting tem a estabilidade e a força da formação que conjuntamente resolvem os mais difíceis problemas.
O andebol de Ricardo Costa segue a mesma linha de excelência, numa modalidade com um nível de visibilidade e exigência internacional completamente diferentes.
Aqui há que misturar muito bem o talento nacional com atletas estrangeiros com outra capacidade física para ter sucesso. O plantel foi refrescado, saem três estrangeiros e o Pipo, entram outros três estrangeiros e um ponta internacional A vindo do FC Porto.
O hóquei em patins de Alejandro Dominguez foi campeão europeu, mas não conseguiu ultrapassar o FC Porto na meia-final do campeonato nacional. Se calhar faltou mesmo o Alejandro não continuar ao comando por motivos pessoais e alguns jogadores importantes estarem de saída, como Girão e Ferran Font.
O voleibol de João Coelho quase renasceu das cinzas. Prova de que a receita para o sucesso das modalidades de pavilhão do Sporting está bem definida, importa é encontrar os intérpretes certos, quer a nível de treinadores como de capitães e jogadores.
O basquetebol de Pedro Nuno Monteiro afundou-se com as lesões sucessivas e o relacionamento interno com os jogadores. Depois que ele chegou, Travante Williams pegou-se com outro americano, o Fenner, e saíram ambos, Omlid recuperou da lesão, foi ignorado para depois ir reforçar o Porto, o mesmo caminho que vai seguir o melhor americano do plantel, Lovett Jr., com um processo disciplinar em cima. Finalmente parece que mudou o director e ficou o capitão Ventura e mais um ou dois para contar a história.
E ficou o treinador...
O voleibol feminino de Rui Pedro Costa afundou-se também no casting dumas estrangeiras "tenrinhas" que era suposto virem ajudar uma distribuidora turca de grande nível mas em fim de carreira, e um núcleo duro que parecia unido e que vinha doutras épocas.
Foi tudo menos isso. O núcleo duro implodiu, com um treinador histórico de saída a disparar em todas as direcções e revolução completa no plantel.
Pena o excelente trabalho do Rui Pedro Costa acabar assim.
Vale a pena ao Sporting apostar em tantas modalidades ou devia concentrar-se naquelas em que é mais competitivo e com maior visibilidade nacional e internacional?
A quem interessa o hóquei em patins hoje no mundo?
Que hipóteses internacionais temos no voleibol ou no basquetebol?
O que interessa aos sócios as diferentes modalidades de pavilhão? E as modalidades no feminino, além do voleibol, onde praticamente não temos nenhuma atleta da formação?
Vale a pena termos uma equipa de futsal a sofrer goleadas dum clube qualquer não sei de onde?
A de hóquei em patins foi extinta?
A do basquetebol está a voltar para quê exactamente?
Enfim, muitas questões que merecia a pena debater.
Mas agora é tempo de desfrutar com o tetra do futsal!
Voltamos a sagrar-nos campeões de futsal. À medida que os títulos se sucedem, parece quase uma conquista banal. Nada disso. Esta é a primeira vez em que existe um tetracampeão português da modalidade. Somos nós, com a vitória de ontem sobre o Braga, por 6-3, no jogo decisivo que teve como palco o Pavilhão João Rocha.
Outra proeza numa temporada fértil nelas. O nosso 19.º título numa modalidade em que temos hegemonia incontestada: somos a maior potência a nível nacional e uma das maiores do mundo. Com mais 11 troféus do que o Benfica, que segue num distante segundo lugar.
Parabéns ao grande treinador Nuno Dias, insuperável coleccionador de títulos: nove em 12 épocas. Parabéns aos nossos heróis do futsal. Ao Merlim, ao Zicky Té, ao Pauleta, ao João Matos, ao Paçó, ao Pany Varela, ao Gonçalo Portugal, ao Diogo Santos, ao Taynan, ao Sokolov.
Todos contribuíram de novo para tormar o nosso Sporting tão grande como os maiores da Europa. Honrando o mais possível o nosso lema: Esforço, Dedicação, Devoção e Glória.
Do apogeu da festa do título em Alvalade. Triunfo concludente sobre o Chaves, por 3-0, confirmando um campeonato vitorioso - o mais verde campeonato deste século. Estádio cheio (48.628 espectadores), adeptos vibrantes, famílias efusivas, benfiquistas e portistas rendidos ao nosso mérito, hienas e chacais em fúria. Tudo está bem quando acaba bem.
De Gyökeres. Terminou o jogo com energia transbordante, como se estivesse a iniciá-lo naquele momento. E nem parecia cem por cento satisfeito: "apenas" marcou dois golos - outro bis na Liga 2023/2024. Queria mais um, quer sempre marcar mais um. É a imagem de marca deste Sporting campeão. Um verdadeiro craque. Goleador da Liga, rei dos artilheiros, um dos melhores avançados que passaram desde sempre por Alvalade. Meteu-a 29 vezes no fundo da baliza só em desafios do campeonato. Na tarde de ontem, o primeiro foi de penálti, aos 23'. O segundo, aos 37' - recebendo, rodando e fuzilando. Melhor em campo, claro. Melhor de toda a prova. Melhor de toda a época.
De Paulinho. Confirmou o triunfo com um espectacular golo convertido aos 55', fazendo levantar o estádio. Assim culminou a sua melhor época de sempre: 15 marcados, só no campeonato. Mesmo não tendo sido titular em vários jogos, como desta vez voltou a acontecer - só fez a segunda parte. E ainda ofereceu golo a Gyökeres, aos 60': a bola só não entrou devido a enorme defesa do guarda-redes da turma flaviense. Quarto artilheiro da Liga 2023/2024 com pontaria mais afinada.
De Nuno Santos. Voltou a ser elemento decisivo, reforçando o estatuto de titular absoluto neste Sporting campeão. Assistência magistral para o golo de Paulinho após corrida bem sucedida para evitar que a bola saísse pela linha de fundo. É ele também quem isola Morita, aos 20', num lance de que resultaria o penálti desbloqueador do empate a zero.
De toda a jogada do nosso segundo golo. Façam o favor de revê-la: é um exemplo vivo da arte de jogar futebol. Trincão conduz a bola dominada na meia direita, serpenteando pela defesa adversária sem dar hipótese de intercepção, com toque de génio. Liberta-a para Pedro Gonçalves, que já na área toca para Esgaio e este dá ordem à gorduchinha para chegar aos pés de Gyökeres. O sueco dispara à meia volta, trocando os olhos e os rins ao central Ygor Nogueira, que tentava bloqueá-lo. Um espectáculo.
De Trincão. Começou o campeonato apagado, termina em grande: foi um elemento decisivo da nossa brilhante segunda volta. Tornou-se imprescindível: é um dos criativos do plantel leonino, tem-se valorizado de jogo para jogo. Ontem fez quase tudo bem, só lhe faltou marcar. Mas esteve perto disso com um remate em arco aos 41' que levou a bola a passar muito perto do poste.
Da estreia de Francisco Silva. O jovem guarda-redes da nossa formação, com apenas 18 anos, saltou do banco e substituiu Diogo Pinto, quase tão jovem como ele. Aconteceu aos 82': estreia absoluta pela equipa principal para ganhar direito, também ele, à faixa de campeão. Tal como 28 dos seus colegas. Parabéns.
De Rúben Amorim. Merece todos os elogios. Por ter transformado esta equipa do Sporting numa «peça de joalharia», como justamente lhe chama o Expresso. Melhor treinador leonino desde a década de 50.
De ver o Sporting marcar há 42 jogos consecutivos. Sem falhar um, para desafios do campeonato, desde a Liga anterior. Números impressionantes, próprios de um campeão em toda a linha.
Das 17 vitórias em casa, fazendo o pleno. Cem por cento vitoriosos nos jogos disputados em Alvalade nesta temporada para o campeonato. Nunca nos tinha acontecido com 34 jornadas na prova máxima do futebol português. E há 20 anos que não sucedia a nenhuma equipa, desde a marca alcançada por José Mourinho, em 2004, no FC Porto. Registo perfeito.
Do guarda-redes da turma visitante. Apesar dos golos sofridos (sem ter culpa em nenhum), grande exibição de Gonçalo Pinto, em estreia na baliza flaviense. Negou golos a Neto (33') e Gyökeres (60'). Vale a pena assinalar o facto, até porque se trata de um jovem formado na Academia de Alcochete. Mais um.
De termos disputado 21 jogos consecutivos sem perder na Liga. Marca extraordinária: a nossa última derrota aconteceu na distante jornada 13, disputada em Guimarães, a 9 de Dezembro. A contabilizar já para a próxima época.
De termos marcado 140 golos em 2023/2024. Destes, 96 foram na Liga - a nossa melhor marca goleadora do último meio século, igualando a de 1973/1974. Agora só falta a final da Taça.
Dos 90 pontos amealhados na prova. Melhor pontuação de sempre no Sporting em toda a história do campeonato nacional de futebol. Superando por quatro golos a anterior marca, estabelecida há oito anos, quando a equipa era treinada por Jorge Jesus. Percentagem de aproveitamento: 88,2%. A nossa maior em décadas - e terceira melhor do futebol português neste século.
Da comovente homenagem final a Neto e Adán. Despediram-se do Sporting sob uma prolongada e calorosa ovação dos adeptos. Tornando ainda mais bonita a festa da entrega da taça correspondente à conquista do campeonato. Bicampeões, um e outro. Teremos saudades deles.
Da onda verde. «Orgulho»: lia-se em frase inscrita numa tarja exibida no estádio. Eis como uma palavra basta para resumir toda a nossa época.
Não gostei
Daquela bola ao poste. Logo aos 4', cabeceada por Gonçalo Inácio, após conversão de livre lateral. Esteve a centímetros de entrar.
De termos demorado 23 minutos a marcar. Todos ansiávamos por um golo ainda mais cedo.
Luís Neto, esta tarde, na comovente homenagem que lhe foi prestada por quase 50 mil adeptos no Estádio José Alvalade. Um pormenor, entre tantos outros, da inesquecível festa verde-e-branca de que ele foi um dos obreiros.
Vai retirar-se após cinco épocas no Sporting e 107 jogos de leão ao peito - quinze dos quais nesta temporada.
Retira-se em apogeu, como campeão. Um dos nossos 11 bicampeões sob o comando de Rúben Amorim. Convém lembrar os outros, por ordem alfabética: Adán, Coates, Daniel Bragança, Dário, Eduardo Quaresma, Gonçalo Inácio, Matheus Reis, Nuno Santos, Paulinho e Pedro Gonçalves.
Datas gloriosas no historial leonino. Há precisamente seis décadas, o Sporting Clube de Portugal conquistava a Taça dos Vencedores das Taças. Derrotando em dois tempos o MTK, da Hungria. Primeiro na final disputada em Bruxelas, a 13 de Maio (que terminou num empate 3-3). Dois dias depois, na finalíssima em Antuérpia, que funcionou como tira-teimas: vencemos 1-0 e levantámos o caneco, ainda o nosso maior título futebolístico no plano internacional.
Honra aos heróis de 1964, felizmente vários dos quais ainda entre nós - como Hilário, Pedro Gomes, José Carlos, Mário Lino, Pérides e Figueiredo. Outros já desaparecidos do nosso convívio mas eternos na nossa memória, como Alexandre Baptista (falecido há poucas semanas), Joaquim Carvalho, Fernando Mendes, Géo, Osvaldo Silva e João Morais - autor do célebre "cantinho do Morais" que deu golo directo faz depois de amanhã 60 anos. Vale a pena recordá-lo a partir do 1:20 deste vídeo.
Esforço, dedicação, devoção e glória.
ADENDA: Um dos heróis dessa conquista foi Mascarenhas: 11 golos marcados, rei dos artilheiros nessa edição 1963/1964 da Taça das Taças. Também se distinguiu Figueiredo, com 6 golos.
Com a nossa vitória de hoje na Amoreira, por 1-0, batemos o recorde de triunfos do Sporting em todo o historial do campeonato português de futebol: 28, em 33 partidas.
E mais este: ultrapassámos também a nossa melhor pontuação de sempre. Eram 86 pontos desde 2016, com Jorge Jesus, passam a ser 87 com Rúben Amorim. E temos um desafio ainda por disputar. Percentagem de aproveitamento de pontos na Liga 2023/2024: 87,8%.
Parabéns a quem os merece. Aos nossos jogadores, ao nosso treinador. Fiéis ao histórico lema leonino: Esforço, Dedicação, Devoção e Glória.
E somos mesmo, contra tudo e contra todos, contra mafiosos e comprometidos, até contra as hienas internas que sempre fizeram o possível por dar cabo do treinador e dos jogadores do clube que dizem seu.
Campeonato ganho pelo esforço e não pelo dinheiro, pela inteligência na avaliação do que foi a época passada, pela importância dos homens fortes do balneário, pelas contratações arrojadas e certeiras, e pela enorme capacidade de liderança de Rúben Amorim. Por aquilo que fizeram os melhores e por aquilo que fizeram os outros, do Gyökeres ao Esgaio, todos irão desfrutar no autocarro.
São dois campeonatos em quatro anos para Rúben Amorim, dois campeonatos em seis para Frederico Varandas, uma alegria imensa para todo o universo Sportinguista.
Não sei quantos jogos vi ao vivo, mas foram muitos, em Alvalade e fora dele, a começar por aquele de Rio Maior e incluindo o da Luz de triste memória. Valeu a pena.
Esta frase é da autoria do nosso comentador habitual João Gil num dos últimos posts do Pedro Correia e não podia estar mais de acordo com ela.
O Sporting como clube e como SAD cresceu muito desportiva e financeiramente com este presidente, duma forma sustentada, não vou agora discutir tudo o que de bom e de mau Bruno de Carvalho conseguiu fazer antes dele, e dispõe agora doutra capacidade para realizar sucessos e enfrentar dificuldades.
Enquanto isso o Benfica segue numa corrida de prego (gasto) a fundo que vamos ver onde irá parar, e o Porto está a ser vendido a pataco devido a um buraco financeiro que importa camuflar, com os abutres a pairarem sobre a cadeira dum líder cada vez mais senil.
Mas essa capacidade do Sporting actual será tanto maior quanto os objectivos desportivos forem alcançados, ganhar campeonato e taça no futebol, assegurar a Champions do próximo ano, títulos nas modalidades também, tudo isso é essencial, tudo isso é glória, e nem vale a pena pensar no que acontecerá a seguir se isso acontecer e quem virá para prosseguir nessa jornada.
Ramsdale voa sem sucesso, minuto 62: Pedro Gonçalves marcava ao Arsenal num disparo de 48 metros
Foto: Vince Mignott / EPA
Quente
A nossa brilhante prestação em Londres, contra o Arsenal. Seguimos em frente, rumo aos quartos-de-final da Liga Europa. Num emocionante desempate por penáltis, com 1-1 após o tempo regulamentar, seguido de meia hora alucinante que manteve o resultado dos 90 minutos. Na sequência, por sua vez, do empate 2-2 em Alvalade. E beneficando das novas regras da UEFA, em que os golos marcados fora de casa deixam de valer a dobrar. Houve estrelinha? Sim. Mas, acima de tudo, houve muito mérito.
Esta sensação de orgulho. Derrubámos o Arsenal, hoje a melhor equipa do melhor campeonato do mundo. Uma equipa com mais de mil milhões de euros no seu orçamento para o futebol, que lidera a Premier League e está cheia de estrelas: Oregaard, Trossard, Jorginho, Gabriel Jesus, Martinelli, Xhaka, Ben White, Zinchenko, Saka, Gabriel Magalhães e o ex-portista Fábio Vieira. Sem nunca tremermos perante os pergaminhos dos gunners.
Os penáltis. Quem diz que os nossos vacilam nos momentos culminantes? Caramba, jamais poderão repetir tal frase após a impecável ronda dos penáltis - a que alguns chamam "lotaria", mas que eu insisto em chamar competência - com todos os jogadores leoninos a converterem, cumprindo a ascensão à glória no estádio Emirates. Aqui ficam os nomes deles, pela ordem de marcação: St. Juste, Esgaio, Gonçalo Inácio, Arthur e Nuno Santos. Quando o nosso ala esquerdo a meteu lá dentro, houve uma explosão de alegria: milhões de nós, em todo o mundo, celebrámos nesse omento. 5-3 nos pontapés de penálti.
Adán.Gigante na baliza. Fez aquilo que para muitos seria tarefa impossível: várias defesas monstruosas, impedindo a vitória do Arsenal. Destaco as suas intervenções aos 30' (Gabriel Jesus), 79' (Fábio Vieira), 90'+7 (Trossard, num desvio para o poste) e 117' (Gabriel Magalhães). Mesmo no golo sofrido de recarga por Xhaka, aos 19', faz inicialmente uma defesa enorme. E é ele o autor de uma quase-assistência, num passe vertical a partir da baliza, no lance do nosso golo. Cereja em cima do bolo: defendeu um dos quatro penáltis finais, travando o remate de Martinelli. Um herói.
Pedro Gonçalves. Aconteceu com ele frente aos gunners o que tantas vezes lhe sucede: parecia alheado do jogo, algo escondido, pouco interventivo. Não lhe peçam para correr atrás da bola: ele funciona sobretudo com ela no pé. Aconteceu aos 62': pegou nela logo após a linha do meio-campo, ainda dentro do círculo central, e quase sem balanço, a 48 metros de distância, desferiu um remate mortal para as redes anfitriãs, num magnífico chapéu ao guarda-redes Ramsdale. Golaço de fazer abrir a boca, conforme as imagens documentam, e até valeu aplausos de alguns adeptos adversários. Um golo que disparou a quotação do nosso melhor artilheiro e o projecta como sério candidato a ingressar nas fileiras da Premier League a partir da próxima temporada. Desde já o mais belo golo do ano. Obra-prima do futebol.
Ugarte. Baluarte nas recuperações. Foram em série: aos 28', 52', 53'', 58', 81' (duas), 99'. Mesmo sem ter por perto o seu parceiro Morita, ausente por castigo. Há quem lhe chame o novo Palhinha, há até já quem o considere superior a Palhinha. Uma coisa é certa: com a mesma idade, Palhinha não fazia ainda o que ele hoje faz. Médio defensivo com superior qualidade técnica e insuperável entrega ao jogo.
Defesa. Enfim, solucionados os problemas no nosso reduto defensivo. Com dois jogadores destros que puseram fim ao domínio de canhotos: St. Juste e Diomande. Magníficos desempenhos no estádio londrino, ambos grandes obreiros deste empate transformado em vitória. O holandês, veloz nas movimentações e muito útil nos cortes e recuperações - além de ter sido o primeiro a converter a decisiva série de penáltis finais. O marfinense, muito seguro e com inacreditável maturidade do alto do seu 1,92m, fez de Coates sem tremer e salvou um golo aos 118' já com Adán batido. Caloroso aplauso para ambos.
Aposta na juventude. Nunca fomos tão longe com jogadores tão jovens. Eis a prova, olhando para os 16 que participaram nesta partida épica: Diomande (19 anos), Gonçalo Inácio (21), Ugarte (21), Chermiti (18), Dário (18) e Tanlongo (19). Além de outros que estão longe de ser veteranos, como Trincão (23 anos), Pedro Gonçalves (24), Edwards (24), Arthur (24) e St. Juste (26). Lugar aos novos neste Sporting 2022/2023.
Aposta na formação. É mito? De forma alguma. Voltou a comprovar-se neste enorme desafio de anteontem, quinta-feira. Terminámos com quatro elementos formados na Academia leonina: Gonçalo Inácio, Esgaio, Dário e Chermiti. Venham mais.
Árbitro. Boa actuação do juiz da partida, o espanhol Mateu Lahoz. Devia servir de exemplo aos apitadores portugueses: deixou jogar, não interrompeu o tempo todo, não tentou ser ele o protagonista, ignora as fitas de quem adora mergulhar para a relva simulando falta, percebe que o futebol é desporto de intenso contacto físico. Valorizou o espectáculo.
Adeptos. Excelente "moldura humana" nas bancadas do Arsenal: quase 60 mil pessoas. Com natural destaque para cerca de quatro mil adeptos do Sporting, que souberam puxar pela equipa o tempo todo, incluindo nos 43 minutos (entre os 19' e os 62') em que estivemos a perder.
Gratidão. Pedro Porro passou de manhã pelo hotel onde a nossa equipa esteve alojada, distribuindo abraços e palavras de incentivo. João Palhinha e Cédric Soares assistiram à partida nas bancadas. Não esquecem o clube que os projectou e valorizou. A gratidão é uma das maiores virtudes.
Rúben Amorim. O nosso treinador merece especial realce. Por estar a formar uma equipa em crescendo, que vem superando obstáculos após um período menos feliz. Por estar a indicar reforços que merecem mesmo receber este rótulo. Por ter introduzido alterações pontuais ao seu sistema táctico de raiz que foram muito bem-sucedidas nos 210' de futebol jogado contra o Arsenal. Por confiar no seu onze ao ponto de só ter feito agora a primeira substituição (troca de Paulinho por Chermiti) ao minuto 89, quando o técnico dos gunners já fizera as cinco alterações regulamentares. E pela sua inegável competência, que o põe no mapa europeu dos futuros técnicos da Premier League após quatro partidas sem derrotas contra clubes ingleses nesta temporada: uma vitória (Tottenham) e três empates (Tottenham e dois frente ao Arsenal). Merece este destaque. É o melhor técnico leonino em muitas décadas.
Morno
Esgaio. Esteve no pior, ao perder a bola e colocando em jogo Martinelli no lance do golo que sofremos, mas redimiu-se depois disso com um passe fabuloso para Edwards, aos 62', autêntica assistência para golo, infelizmente falhado. E sobretudo ao assumir protagonismo nos penáltis finais: converteu o segundo, de modo irrepreensível. E cerrou o punho, com determinação. Também obreiro desta passagem aos quartos da Liga Europa.
Trincão. Boa primeira parte: é dele a primeira oportunidade de golo do encontro, aos 13', num remate cruzado ao poste direito de Ramsdale. Sacou um amarelo a Xhaka (45'+2). Apagou-se durante o quarto de hora inicial da segunda parte, mas tem intervenção no golo. Balanço: pode e deve fazer melhor. Continua intermitente.
Edwards. Noite de desperdício para o avançado inglês, que regressou ao futebol da cidade onde nasceu e se formou para o desporto mais apaixonante do planeta. Estava escrito, porém, que esta não seria a sua noite de glória. Esteve quase a acontecer, mas Edwards, isolado por Esgaio aos 72', conseguiu acertar na cara do guarda-redes, como se a baliza tivesse subitamente encolhido. Convém referir, no entanto, que trabalhou e batalhou muito.
Dário. O mais jovem em campo. Ter-se-á deslumbrado quando entrou, aos 94', para substituir um exausto Pedro Gonçalves? É bem possível. Três minutos depois, foi protagonista pela negativa, entregando a bola em zona proibida - o que só por centímetros não proporcionou golo a Trossard. Único deslize seu digno de nota naquele electrizante prolongamento, mas esteve quase a ser-nos fatal.
Dinheiro da UEFA. A SAD leonina recebe 1,8 milhões de euros nesta passagem à fase seguinte da Liga Europa. Melhor que nada, obviamente. Mas a uma distância enorme dos valores que se praticam na Liga dos Campeões.
Frio
Sem Ugarte nos quartos-de-final. Não poderemos contar com o talentoso médio uruguaio no próximo confronto, já em Abril, frente à Juventus. Expulso por acumulação de amarelos mesmo no fim da partida, aos 118', num lance em que até arriscou o vermelho directo. Será uma baixa relevante: nada fácil de substituir.
Tochas. Voltaram a marcar presença, lamentavelmente. Momentos antes do apito inicial e logo após o nosso golo do empate. Por mais que se repitam os sérios avisos da UEFA, por mais que se renovem os apelos da Direcção leonina, por mais que vão pesando as multas, estes energúmenos continuam apostados em associar o Sporting à imagem de um clube desordeiro, incapaz de respeitar as normas. Nada a ver com os valores leoninos.
Letais. Passaram toda a semana a mandar farpas envenenadas ao treinador nas redes ditas sociais, nos seus blogues de estimação e até em algumas caixas de comentários do És a Nossa Fé. Zurzindo Rúben Amorim por causa de Fatawu, reforço do Sporting nesta temporada 2022/2023 que não chegou a ser utilizado no desafio da primeira mão frente ao Arsenal. Eles estão-se marimbando para o miúdo ganês. Só fazem questão em inventar motivos para cumprirem o seu lema: Letais ao Sporting.
Já tinha saudades de uma noite europeia assim: um jogo com gigantes, transmitido em canal aberto, um golo inolvidável para os anais da história, resolvido a nosso contento na emoção dos penáltis. Uma mistura explosiva em termos mediáticos que promove audiências retumbantes a fazer lembrar um apuramento da selecção no tempo em que só havia um canal e o espectáculo mágico entrava nas casas de toda a gente. Viam-no a família toda: o avô, a mãe e o bebé – não só os aficionados.
Por isso esta manhã, no café e no ginásio, nas ruas, lojas, escolas, fábricas, escritórios e nas paragens de autocarros, toda a gente falava do mesmo assunto: o extraordinário golo de Pote que dá a volta ao mundo, as defesas de Adan, e da exibição dos miúdos do Sporting contra o Arsenal. Nos cafés como nas redes sociais os sportinguistas são felicitados por toda a gente, nacionais e imigrantes, benfiquistas, portistas e agnósticos.
Os sportinguistas mereciam uma noite gloriosa assim. Os seus olhos brilhantes e sorriso discreto nesta manhã não disfarçavam a enorme alegria - notava-se bem. É a nossa mística, um consolo que nos conforta o coração.
O Sporting Clube de Portugal não vive apenas do futebol nem do desporto masculino. Os últimos dias proporcionaram vitórias importantes das nossas leoas que nos enchem de orgulho:
Atletismo - Auriol Diogno (ouro) e Patrícia Mamona (bronze) nos Europeus de pista coberta.
Râguebi Feminino - Campeã Nacional, 15-12 na final contra o Benfica.
Voleibol Feminino - Taça de Portugal, 3-2 contra a AJM FCPorto.
Não podia perder esta final da Taça de Portugal no pavilhão de Viana do Castelo até porque no ano passado estava na zona e desloquei-me lá para ver a equipa ser ingloriamente derrotada na meia final contra o V. Guimarães, a que se seguiram derrotas com o Leixões que nos puseram fora da final do campeonato.
Foi um jogo emocionante, com alterações constantes na liderança dos sets que tornavam o desfecho imprevisível. O Sporting ganhou na "negra" por 15-12 depois da sequência 1-0, 1-1, 1-2, 2-2.
Contra o adversário com mais orçamento de Portugal que conta com duas estrangeiras muito fortes tecnica e fisicamente, foi preciso muita raça e espírito de sacrifício para dar a volta a dificuldades que pareciam inultrapassáveis. Alguns reforços do ano habitualmente suplentes, Fernanda (México), Martinelli (Argentina ex-V.Guimarães) e Rafa (Brasil) excederam-se, ajudando as titulares Daniela Pereira (Espinho, 5ªEpoca), Vanessa Paquete (Espinho, 4º), Bárbara Gomes (Porto, 2ª), Figueiras (Porto, 1ª), Thais Bruzza (Brasil, 3ª), Aline Timm (Brasil, 3ª) e Jady Geroto (Brasil, 2º).
Esta grande vitória deve-se em primeiro lugar ao excelente trabalho do treinador Rui Pedro Costa que conseguiu construir uma equipa que é uma verdadeira família e que tem uma capacidade de luta incrível, brilhantemente liderada pela capitã Dani e com uma leoa indomável e incansável sempre em campo, que é a Bruzza. Isto numa modalidade cuja força está a norte, e onde é sempre complicado e caro recrutar as melhores jogadoras portuguesas daquela zona.
Esforço, dedicação, devoção e glória. Esta equipa é o exemplo disso.
Mas também da importância da estabilidade a todos os níveis. Da directiva protagonizada pelo Miguel Afonso, da técnica pelo Rui Pedro Costa, da do plantel e da sua capitã Daniela Loureiro, todos os projectos precisam de tempo para se desenvolverem e terem sucesso. A pressa e a exigência da treta são pragas a evitar a todo o custo.
PS: E em masculinos o Sporting perdeu 0-3 com o Benfica. Aqui tudo diferente, o treinador acabou de chegar, o capitão tem dois anos de casa e não tem a liderança em campo da Daniela, o plantel sem uma base portuguesa forte e uma equipa um pouco desligada na quadra que se afunda na dificuldade. Sem hipóteses contra o campeão das últimas épocas, bem estruturado, liderado e muito experiente, e vai ser muito difícil contra os açorianos na meia-final do Campeonato.
Proporcionou-se ontem, pela primeira vez, oportunidade para interagir com o nosso treinador de futsal masculino.
Tudo o que possa dizer, ficará aquém da genuinidade com que o vi interagir com miúdos e graúdos, velhos conhecidos e perfeita desconhecida. Apertei-lhe a mão (gosto de pessoas que sabem apertar mãos e não me tomam por ser feita de cristal), agradeci pela conquista de mais um troféu e ainda o surpreendi.
Esclareci que tudo o que se dissesse seria relatado num blogue, neste blogue, e... clic.
Posso tirar-lhe uma fotografia? (percebe que peço para tirar-lha e não tirar-nos)
A miiiiiiim!? (à laia de, então o que quer não é uma fotografia comigo?)
Sim, a si. Acha pouco? É o senhor Treinador, ganhou tudo o que há para ganhar. Quero uma fotografia sua. [minhas já tenho, muito obrigada]
Olha para os adeptos que aguardam pela sua vez, encolhe os ombros e... aqui está ele.
Nuno Dias, o treinador que ganhou tudo o que há para ganhar ao serviço do nosso clube. Um Senhor Treinador e, estou muito convencida, um excelente ser-humano.
Seja bem regressado e pézinhos à obra, se faz favor, Jovane Eduardo. Ah! E... é um golo e uma assistência já no próximo jogo*, se não for incómodo. Muito agradecida.
*Sempre ouvi dizer que é no pedir que vai o ganho. Não custa tentar.
Sporting revalida Taça Continental, derrotando o Lleida, anfitrião da prova, por 3-1. É o nosso décimo título europeu em hóquei em patins. E o 40.º título internacional do valioso palmarés leonino.
O futebol feminino do Sporting - agora orientado pela treinadora Mariana Cabral - acaba de conquistar a Supertaça. Derrotando o Benfica por 2-0, no estádio do Restelo. E coroando aquela que, em termos globais, terá sido a nossa melhor época de sempre.
Parabéns, Leoas. Pela conquista de mais um troféu. E por terem honrado o lema do Clube: Esforço, Dedicação, Devoção e Glória.
Foi um gosto vê-lo dentro do rinque, foi uma agradabilíssima surpresa fora do rinque.
Ficam os meus votos, sinceros, de que possa um dia voltar a fazer parte da realidade diária do Sporting e alguma pena, não só pela tomada de conhecimento da sua (previsível e esperada) saída mas também por me parecer que, por características muito específicas suas, há um Pedro Gil Gomez que não chegou a transparecer para o grande público.
ADENDA: Jornal Grátis (sporting.pt) Entrevista a Pedro Gil, páginas 20-21 Fotografia: da minha autoria, tirada em Portimão a 22 de Setembro de 2019.
Esforço, dedicação, devoção e glória: é o Sporting!
Mas para que isso aconteça é preciso lá chegar, aproveitar os piores momentos para corrigir o rumo e prosseguir o caminho que honra o lema do Sporting, encontrar a fórmula certa para constuir atletas e equipas vencedoras de acordo com o ADN do clube, a Fórmula Sporting.
A fórmula Sporting não nasceu ontem. Desde há muito deu provas da sua validade, no futebol e nas modalidades, e trouxe para o museu muitas taças e troféus.
Que fórmula é essa?
1. Um treinador líder e formador. Tudo começa neste elemento, que poderia chamar-se Moniz Pereira, Malcolm Allison, Nuno Dias, Luís Magalhães ou Rúben Amorim: focalizar e aglutinar um plantel que conte com o que de melhor exista no momento: a formação. Aquele treinador que quando chega começa pelo que existe dentro de casa e não pelo que pode vir de fora.
2. Um plantel baseado em gente jovem mas com muitos anos de clube e complementado com reforços que fazem a diferença. A regra básica é não contratar igual ou pior ao que existe dentro de casa. Para vir para o Sporting terá de ser diferente ou melhor, trazer coisas que não existem no momento, ser um reforço efectivo a curto ou médio prazo. E dar tempo ao tempo: galinhas apressadas produzem pintos carecas, muitos nomes chamaram ao Yazalde, ao Acosta ou ao Coates para terem depois de engolir o que disseram.
3. Uma estrutura sóbria e eficaz na retaguarda, que resolva problemas e não que os invente, o que inclui trabalhar muito e falar pouco. Quanto menos melhor. Cão que ladra não morde.
4. Tranquilidade e confiança para enfrentar as derrotas com os Lasks desta vida e dar a volta por cima. A começar pelos sócios e adeptos, que têm de ser em todos os momentos o jogador extra de qualquer equipa do Sporting.
Se olharmos para a situação das equipas mais importantes do Sporting, do futebol masculino e feminino, das cinco modalidades de pavilhão masculinas, aquelas que atraem milhares de espectadores, e esquecendo as particularidades de cada uma, a começar pelo nível de investimento sustentável, vemos situações bem distintas. Numas a fórmula está bem consolidada, noutras alguns erros de casting vão custar tempo e dinheiro a serem corrigidos.
Depois dum final de temporada onde deitaram tudo a perder, o futebol feminino vive um fim de ciclo. Treinadora, capitã e algumas das melhores jogadoras vão sair: algumas para paragens bem distantes, outras com calos no rabo pela passagem pelo banco e com contas para saldar. Tudo tem de começar por um treinador a sério, masculino ou feminino, e uma nova estrutura de capitães no feminino. Qualidade continua existir na formação, o resto vem depois.
No andebol estávamos numa óptima fase antes da pandemia. Saiu o grande treinador Anti, saiu o capitão e estrela da companhia Frankis Carol, saiu o puto maravilha Frade, e as coisas nunca mais foram as mesmas. Pedro Valdez promovido a capitão tem sido inexcedível, a base da formação está lá, mas Ruesga chega ao final de carreira, os reforços são medianos e o ex-adjunto de Anti, Rui Silva, faz o que pode.
Terminando com o exemplo do basquetebol, tivemos ontem uma magnífica vitória da equipa dum grande treinador tranquilo, Luís Magalhães, contra uma equipa muito forte comandada por um espanhol raivoso, com dois ou três americanos excelentes e que até contratou apenas para o play-off. E foi mais uma vez a estrela da companhia Travante Williams suportado por uma retaguarda de portugueses/angolanos que se transcenderam em campo a conquistar a vitória. Impressionante o discurso do americano no final.
Isto é o Sporting.
Fórmula Sporting. Como o 3-4-3 do Amorim, bem conhecida por todos, mas muito difícil de travar.
#OndeVaiUmVãoTodos
SL
{ Blogue fundado em 2012. }
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