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És a nossa Fé!

Para festejar (10)

Primeiro bi em 74 anos, primeira dobradinha em 23

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Hoje há um motivo extra para celebrar: a conquista da segunda Liga das Nações pela selecção portuguesa. Com enormes profissionais formados no Sporting - destaco o eterno capitão Cristiano Ronaldo, com 138 golos marcados pela equipa das quinas (um contra a Alemanha na meia-final, outro contra a Espanha na final de Munique) e para Nuno Mendes, considerado o melhor jogador do torneio e já apontado como melhor ala esquerdo a nível mundial. Sem surpresa para quem viu esta final: o ex-ala do Sporting venceu cinco dos nove duelos com Lamine Yamal, seu antagonista directo.

Terceiro título da selecção em nove anos. Mas o mais saboroso continua a ser o primeiro: o Europeu de 2016. Disputado na épica final em Paris contra a selecção anfitriã - com aquele inesquecível golo de Éder enquanto CR7, lesionado logo no início da partida, ia dando instruções aos seus colegas do lado de fora.

É com um travo de nostalgia que vou escrevendo. Daí ter escolhido, para culminar estes festejos, uma bebida que muito aprecio mas raramente provo: Berneroy XO, calvados de suprema qualidade. Aguardente de maçã produzida exclusivamente na Normandia a partir da destilação de sidra e tornada emblema desta região no norte de França. Guardada para momentos de grande celebração.

Como este agora.

Para festejar (9)

Primeiro bi em 74 anos, primeira dobradinha em 23

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Não podia faltar nesta dupla celebração - a primeira em quase um quarto de século no futebol profissional do Sporting. Um dos grandes emblemas vinícolas de Portugal marca presença neste desfile de gala.

Vem de Portalegre, esta Tapada do Chaves reserva, de 2017. Castas Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet. Merece acepipe a condizer: arroz de carqueja, empada de perdiz, ensopado de javali ou vitela de Lafões. 

Após as conquistas nos relvados, a partilha à mesa. Aproveitando para lembrar as grandes proezas leoninas desta época: melhor ataque, melhor defesa, melhor artilheiro, rei das assistências para golos. Maior pontuação. Três campeonatos em cinco anos.

Bebida de excelência, futebol de excelência. Isto anda tudo ligado.

Para festejar (8)

Primeiro bi em 74 anos, primeira dobradinha em 23

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Sim, eu sei que a selecção nacional de futebol disputa este domingo a final da Liga das Nações com a da Espanha - emergem agora como as duas melhores do continente europeu. Mas não sou supersticioso. Por isso marcha hoje um vinho espanhol: este Izadi Crianza de 2021. Tinto da uva Tempranillo.

Liga bem com quase tudo: tortilha, paelha, cocido madrileno, batatas bravas, pica-pau de novilho, tostas com jamón ibérico ou queijo manchego. Culminando num cordero de leche assado, só para nos ficarmos por pratos e petiscos do país vizinho. 

Oriunda da província de Álava, no sul do País Basco, esta pomada traz a marca de qualidade da Rioja - primeira área vinícola de Espanha que recebeu denominação de origem qualificada há exactamente cem anos, tornando-se numa das cinco mais importantes do mundo. Para festejo duplo. Já a pensar no triplo. Salud!

Para festejar (7)

Primeiro bi em 74 anos, primeira dobradinha em 23

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Já era tempo de avançarem os tintos. Eis que chega o primeiro: escolhi este Cedro do Noval, colheita de 2022. Qualidade garantida: altamente recomendável para brindar (e marchar goela abaixo) neste prolongado período de celebração.

Vem da Quinta do Noval, situada em Vale de Mendiz, no belo concelho transmontano de Alijó - Douro Interior, uma das regiões vinícolas mais afamadas do mundo. 

Gosto dele a acompanhar cabrito assado em forno de lenha, com arroz de miúdos e batatinhas douradas. Ou um arroz de lebre, em época de caça. Prova superada com distinção. Depois de termos caçado com êxito dragões e águias, sabe melhor ainda.

Para festejar (6)

Primeiro bi em 74 anos, primeira dobradinha em 23

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Haverá desconfiança por eu trazer aqui um vinho rosé: alguns dirão que parece mais especialidade dos vizinhos do lado errado da Segunda Circular. Estão equivocados: esses preferem empinar bejecas daquela marca que não consumo e cujo nome já esqueci. 

Nesta fase do ano, em que o calor aperta, apetece vinho refrescado mas genuíno, sem artifícios. Como este Valle Pradinhos (2023) de boa cepa transmontana, produzido e engarrafado em Macedo de Cavaleiros - a cerca de 24 quilómetros de Mirandela, terra natal do nosso treinador campeão.

Acompanha sem desmerecimento petiscos vários: queijos, torresmos, cogumelos salteados. Ou omelete de espargos gloriosamente verdes. Ou até uma alheira com grelos, porque não? Saravá, Rui Borges! Ergo o meu copo à tua saúde e a futuros títulos do Sporting. Contigo à frente.

Para festejar (5)

Primeiro bi em 74 anos, primeira dobradinha em 23

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Em matéria de vinhos brancos, é o clássico dos clássicos de produto nacional. Este Cartuxa, colheita de 2020. Ano de boa memória para o Leão: foi aí que começou a nossa escalada para a conquista do campeonato nacional, em Maio de 2021, pondo fim ao mais longo e penoso jejum da história do Sporting.

Mérito absoluto de um trio irrepetível: Frederico Varandas, Hugo Viana e Ruben Amorim (por ordem de entrada em cena). Depois deles, nada ficaria na mesma. Neste blogue houve quem percebesse isso desde a primeira hora.

Novamente campeões, agora pela segunda vez consecutiva, a vontade de festejar continua a ser imensa. Daí eu estar pronto a desrolhar esta garrafa do excelente néctar produzido em Évora, pela Fundação Eugénio de Almeida, com uvas das castas Antão Vaz e Arinto - em homenagem aos monges do convento homónimo que ali se estabeleceram no século XVI.

Ideal para acompanhar rissóis de camarão ou coelho de escabeche, por exemplo. Enquanto sonhamos com novas conquistas e juramos nunca mais jejuar em tempo algum.

Para festejar (4)

Primeiro bi em 74 anos, primeira dobradinha em 23

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Conquistas verdes, na hora da festa, exigem os melhores vinhos verdes do País. É o caso deste, oriundo da Quinta da Pedra, Monção. Fresco e encorpado. Colheita de 2019 - ano em que vencemos Taça de Portugal e Taça da Liga.

Não podia faltar, um Alvarinho. Para a dupla celebração - primeiro bicampeonato desde 1951, primeira dobradinha desde 2002. Tem nome algo irónico: Milagres. Por ser quase milagre, na perspectiva de alguns, o Sporting conquistar tantos títulos em tão poucos anos. Frederico Varandas tornou-se o presidente mais titulado da história leonina.

A garrafa é bonita. O conteúdo, adequado ao visual. Companhia ideal para acompanhar marisco. Enquanto pensamos que, para superar todos os obstáculos no futebol, o melhor é não aguardarmos milagres, mas aplicar a receita que bem sabemos: esforço, dedicação, devoção. Assim se alcança a glória. 

Para festejar (3)

Primeiro bi em 74 anos, primeira dobradinha em 23

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Para refrescar e celebrar em simultâneo, quando o calor aperta, eis uma bebida apropriada. Festiva por natureza. Boas-vindas ao Vinhão, o melhor complemento líquido para pratos de cabidela em geral e arroz de lampreia em particular.

Também serve de prelúdio a uma refeição, cumprindo com galhardia a função aperitiva. Para acompanhar chamuças, por exemplo - em homenagem ao bravo moçambicano Geny, um dos nossos melhores jogadores.

Este Raza Lagares biológico vem do Minho - produzido na Quinta da Raza, em Celorico de Basto. Excelente cartão de visita dessa região vinícola com tantos pergaminhos. O minhoto Trincão - rei das assistências da Liga 2024/2025 - é bem capaz de apreciar Vinhão.

Para festejar (2)

Primeiro bi em 74 anos, primeira dobradinha em 23

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Este Prosecco Piccini, extra-seco. Oriundo de Castellina in Chianti, aldeia italiana da província de Siena, na Toscânia - uma das mais célebres regiões vinícolas do mundo.

O apelido coincide com o de um brioso lateral direito que representou o Sporting na época 2017/2018: Cristiano Piccini, que agora joga na Sampdoria.

A consumir convenientemente gelado, como aperitivo. Acompanha bem queijo ou frutos secos. Muito conveniente também para assinalar, com indisfarçável gozo, a "secura" de títulos dos emblemas rivais.

Para festejar (1)

Primeiro bi em 74 anos, primeira dobradinha em 23

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Para início de festa, desrolho um espumante. Aposta segura neste líquido da Bairrada, de qualidade à prova de apito: O. M. - Sociedade Oliver Martin, um bruto natural de 2017, castas Chardonnay e Baga.

Irresistível nestes dias de calor pré-estival. Bebido à temperatura indicada, mergulhado em gelo abundante, deglutido em suaves golos. Que associamos de imediato aos golos do grande Viktor Gyökeres, avançado bicampeão, o melhor da Liga portuguesa. Aplaudido pela nação leonina, odiado por quem perdeu.

Para acompanhar um patê de aves. Vem mesmo a calhar.

Acreditar sempre

Desde o primeiro dia, exprimi aqui a minha profunda convicção - quase uma certeza - de que o Sporting iria enfim sagrar-se bicampeão nacional de futebol, rompendo um enorme jejum que durou mais de sete décadas.

É o momento de recapitular alguns excertos do que fui escrevendo, mês após mês. Recebendo sempre reacções de cepticismo, descrédito, derrotismo militante. Não de benfiquistas ou portistas, mas de alegados sportinguistas. Os chamados "enterras": nunca faltam à chamada. Quando toca a deitar abaixo, aparecem sempre.

Gente que se viu forçada agora a meter a viola no saco. Gente que só começou a "apoiar" a equipa quando já não era necessário, quando tudo já tinha terminado, quando a taça do bicampeonato estava bem erguida na bela celebração do Marquês de Pombal. 

Adeptos da treta, sempre mais confiantes nas equipas adversárias do que na nossa própria equipa. Sportinguistas da treta, que fui aturando ao longo do campeonato. E que agora, num tempo que para mim é já de balanço, aproveito para recordar também. Confesso, neste caso, que sem saudade alguma.

 

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Agosto: "Yes, we can".

«Rumo ao bicampeonato que nos foge há 70 anos: outra possível (provável) conquista de Rúben Amorim. Yes, we can.»

Enterra:

«Tem de se criticar esta incapacidade gritante de arranjar em tempo útil um ponta-de-lança. Isto dá uma imagem tão constrangedora do Sporting.»

 

Setembro: Rumo ao bi.

«Mantemos imparável a marcha rumo ao bicampeonato que nos foge há 70 anos e que Rúben Amorim já nos prometeu. Os profetas da desgraça têm sido sempre derrotados pelo melhor treinador leonino das últimas décadas. Quatro anos e meio depois, alguns ainda não perceberam isto. Deviam meter explicador.»

Enterra:

«Paulo Bento [foi] para mim o melhor treinador dos últimos 30 ou mais anos. Considero-o melhor treinador que Amorim.»

 

Outubro: Melhor ataque, melhor defesa.

«Melhor ataque, melhor defesa, melhor marcador da Liga 2024/2025. Vinte e quatro pontos conquistados. Rumo ao bicampeonato que nos foge há mais de 70 anos. A glória aguarda esta nossa equipa, uma das melhores que já vi jogar.»

Enterra:

«Detesto os excessivos foguetes antes de terminar a festa. Já nos demos tantas vezes tão mal com isto. Mas pronto, quem os manda é que apanhará as canas se for caso disso.»

 

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Novembro: Não iremos desperdiçar.

«Ruben Amorim deixa o Sporting com onze vitórias seguidas na Liga do Bicampeonato - igualando o nosso melhor arranque de sempre na prova máxima do futebol português que só tinha acontecido uma vez, há 34 anos. (...) Um legado precioso que não iremos desperdiçar.»

Enterra:

«Este “luto” por Amorim, ainda não ultrapassado, pode colocar-nos em posição frágil, porque a invocação permanente de Amorim e do “legado" na prática o que denota é receio do que está para vir.»

 

Dezembro: Feliz Ano Novo.

«Derrotamos os encarnados pela segunda época consecutiva em nossa casa. Entramos em 2025 no topo. E com vantagem competitiva sobre os nossos dois rivais, ambos batidos em Alvalade. Pormenor a considerar, num cenário de igualdade pontual. Feliz Ano Novo.»

Enterra:

«Deixo para memória futura as palavras arrogantes, cheias de soberba e desprovidas de humildade de uma pessoa pouco digna para liderar os destinos de um clube com a dimensão do nosso: "Confesso que me rio para mim quando ouço agora é que vamos ver quanto vale esta administração sem o treinador e o director desportivo." Já agora respondo: vale pouco, mas mesmo muito pouco.»

 

Janeiro: Doze pontos de avanço.

«Vamos embalados para o título. Que não é um título qualquer: se lá chegarmos, conquistamos o nosso primeiro bicampeonato em 74 anos. Faltam quinze jornadas.»

Enterra:

«Basta ver o desfile das arbitragens nos jogos dos rivais directos para perceber que a vantagem que temos é irrisória. Desde os penáltis ás expulsões pedidas por boca, resta-nos a sorte de não estarem a jogar a ponta de uma saliência de queratina, caso contrário estamos bem tramados.»

 

Fevereiro: Rescaldo do jogo de ontem.

«Mais de 43 mil espectadores em Alvalade demonstrando a crença inabalável de que este Sporting vai conquistar o bicampeonato que nos foge há 74 anos. Só faltam 14 jornadas.»

Enterra:

«O último negócio do Viana foi a contratação do Biel ao Bahia, Bahia que pertence ao City group, curiosa transparência opaca. Também dava jeito uma auditoria aos últimos cinco anos do Sporting...»

 

Março: Só faltam sete.

«Daqui a sete jornadas concretizamos um sonho com sete décadas. O bicampeonato nacional de futebol.»

Enterra:

«Gostaria de ter o optimismo de Pedro Correia. Mas o jogo de ontem não me alimenta a crença no bicampeonato.»

 

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Abril: Depois da sarrafada, a alegria da vitória.

«Rui Borges mantém-se invicto no campeonato. Faltam sete rondas, que serão sete finais. Jogo a jogo, sem queimar etapas. Desfrutando os desafios. Sem necessidade de sofrer.»

Enterra:

«Actualmente, como não há a "mentalidade lamurienta", vamos ganhar este campeonato e outros. Lamento informá-lo que não. Aliás o Sr Pinheiro e o Sr Godinho irão tratar do assunto. Quanto à liga é vergonhoso o Sr Varandas apoiar este indivíduo. Está-se a preparar a hegemonia do carnide nos bastidores. Viu aqui em primeira mão.»

 

Maio: Está quase.

«Continuamos no topo. Assim será até ao fim. Já falta pouco para a festa leonina, tão justa quanto merecida. O rugido do Leão vai soar em Portugal e em todas as parcelas do globo onde existem portugueses.»

Enterra:

«Guimarães será bem mais difícil que Benfica porque um empate ou vitória garante um prémio avultado ao clube e aos seus jogadores.»

Quente & frio

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Gostei muito desta final da Taça de Portugal, conquistada com todo o mérito pela nossa equipa. Talento, competência, brio, sacrifício, espírito de grupo, fibra de campeões. Foi uma final dinâmica, emotiva, com resultado incerto até quase até ao fim. Grande em qualidade e quantidade: jogaram-se mais de 130 minutos. Com o Sporting a protagonizar uma das mais épicas reviravoltas de que tenho memória: já no final do tempo extra concedido pelo árbitro Luís Godinho, ao minuto 90'+11', quando perdíamos 0-1, Gyökeres protagoniza lance de génio ao passar por António Silva e prosseguir em ritmo avassalador até ser carregado em falta por Renato Sanches em zona proibida. Foi ele a converter o penálti - mais um - e a tornar inevitável o prolongamento. Com o Benfica arrasado psicologicamente, marcámos mais dois nessa etapa suplementar. Fazendo jus por inteiro ao nosso lema: Esforço, Dedicação, Devoção e Glória. A anterior Taça de Portugal fora conquistada em 2019, com Marcel Keizer ao leme da equipa. Rui Borges conseguiu em seis meses um título que Ruben Amorim foi incapaz de ganhar em cinco épocas. E torna-se o primeiro treinador português do Sporting a vencer neste século a dobradinha. A anterior conquista teve como técnico o romeno Laszlo Bölöni, em 2002.

 

Gostei de Trincão, para mim o melhor em campo. Incompreendido por tantos adeptos, e alvo do injurioso sarcasmo dos letais durante toda a época, voltou a demonstrar como foi imprescindível nesta gloriosa caminhada rumo aos dois títulos supremos do futebol português. Jogador mais utilizado durante a temporada, com 4682 minutos de leão ao peito, esteve ontem envolvido em todos os nossos golos: é ele a isolar Gyökeres num soberbo passe de 30 metros, ultrapassando a débil resistência de Florentino no lance do penálti; foi ele a assistir no segundo, aos 98', com um belo passe em arco para a cabeça de Harder; e é ele quem fecha a contagem, aos 121', num túnel ao inepto António Silva e disparo perante o impotente Samuel Soares após o dinamarquês lhe ter retribuído a gentileza num passe cirúrgico. Lance de génio, golaço para ver e rever. Ilustra bem o que é este Sporting bicampeão de 2024/2025 na frente de ataque, temível para qualquer adversário: trio de luxo composto por Francisco Trincão, Conrad Harder e Viktor Gyökeres. Também gostei da estreia de David Moreira na equipa principal: o lateral esquerdo, de 21 anos, entrou aos 115', ainda a tempo de contribuir para anular Di María. Estreia de sonho.

 

Gostei pouco da primeira parte, que terminou empatada a zero. Consentimos demasiado domínio territorial à equipa adversária e quase não soubemos critar situações de perigo. Aí brilhou Rui Silva, confirmando aos últimos cépticos que foi um dos nossos melhores reforços da temporada. Sobretudo aos 20', negando o golo a Pavlidis num voo em que desviou a bola para o ferro. Intervenções decisivas também aos 81' e aos 90'+8, bloqueando remates de Belotti e Leandro. Gigante entre os postes, sem culpa no golo encarnado, aos 47', num eficaz remate de meia distância de Kokçu. 

 

Não gostei do desempenho de Pedro Gonçalves, que perdeu várias bolas e foi presa fácil para Otamendi: sem surpresa, saiu aos 75', dando lugar a Harder, que esteve num plano muito superior. Aliás Rui Borges derrotou o treinador rival, Bruno Lage, também nisto: o Sporting, ao contrário do Benfica, foi melhorando a cada substituição. Rendimento mais fraco revelaram também Eduardo Quaresma (substituído por Fresneda aos 83'), que perdeu um duelo aos 81' com Schjeldrup, e Debast (cedeu lugar a Morita aos 58'), que facilitou a tarefa ofensiva de Pavlidis aos 20'. Mas não gostei sobretudo de pressentir que esta 18.ª final da Taça de Portugal conquistada pelo Sporting era a última ocasião para todos vermos Gyökeres de verde-e-branco. Ainda está e já nos desperta saudades: é um dos nossos melhores goleadores de todos os tempos.

 

Não gostei nada daqueles canalhas que nas bancadas onde se concentrava a maioria dos adeptos benfiquistas desataram a imitar o criminoso som do very light, numa aparente glorificação do assassino que noutra final da Taça, naquele mesmo palco, em 1996, roubou a vida ao sportinguista Rui Mendes, de 36 anos. Esta escumalha já fez o mesmo vezes sem conta no pavilhão encarnado, quando o Sporting lá joga, perante a indiferença cúmplice dos responsáveis desse clube. Merecem bem a derrota que acabam de sofrer em campo. Merecem mil derrotas enquanto continuarem a comportar-se desta forma miserável

Nunca duvidei

 

Andei meses a escrever neste blogue que o Sporting iria conquistar o bicampeonato - primeiro em mais de 70 anos. 

Assim foi.

Andei meses a escrever neste blogue que o Sporting iria conquistar a dobradinha - primeira em 23 anos.

Assim é.

Acabamos de vencer a Taça de Portugal, derrotando o Benfica por 3-1 na final do Jamor. Festa leonina a dobrar. 

 

O melhor Sporting de que me lembro desde sempre.

O que ruge bem alto. Superior. Ninguém o controla, ninguém o detém.

Ranking das principais modalidades do estádio e do pavilhão

Mais um fim de semana e continuamos na liderança do ranking (5=1º Lugar, 3=2º Lugar, 2=3º Lugar, 1=4º Lugar ou pior, 0=Não participam) que aqui regularmente partilho:

 12 Mar 2025

  Sporting Benfica FcPorto Sp.Braga
           
Futebol   5 3 2 1
Futebol Fem   3 5 0 2
Andebol   5 2 3 0
Hóquei em Patins   5 2 3 0
Futsal    5 3 0 2
Basquetebol   2 5 3 0
Voleibol   3 5 0 0
Voleibol Fem   5 3 2 1
           
Total   33 28 13 6
           

 

Seguimos no topo do ranking,  liderando cinco das oito modalidades, o Benfica as outras três.

Resultados do fim de semana:

Futebol - Vitória na deslocação ao Est.Amadora

Futebol Fem - Vitória frente ao Valadares Gaia

Andebol - Mais uma vitória frente ao Benfica, agora na 2º fase da Liga

Hóquei em Patins - Vitória frente ao Candelária e seguimos na liderança da Liga

Futsal - Conquista da Taça de Portugal frente ao Benfica. Seguimos na liderança da Liga.

Basquetebol - Vitória frente ao Póvoa

Voleibol - Vitória frente ao Ac.Espinho no play-off de apuramento de campeão (jogo 1 da meia-final)

Voleibol Fem. - Vitória frente ao Sp.Braga no play-off de apuramento de campeão (jogo 1 da meia-final)

 

Enfim. Só deu Sporting, mas o destaque vai para o futsal de Nuno Dias. Disse ele: "Este era um troféu desejado mesmo que tivéssemos vencido as duas últimas edições. Queremos ganhar sempre. Foi importante chegar ao intervalo a ganhar. Nos primeiros dez minutos o Benfica foi melhor que o Sporting. Conseguimos melhorar durante a primeira parte e, a dois segundos do fim, passámos para a frente com alguma sorte. (…) É mais uma conquista para um grupo de trabalho extraordinário."

Esta não é a exigência da treta, do bota-abaixismo alarve ao menor pretexto, do bullying sistemático aos treinadores e jogadores mais vulneráveis. É a exigência do esforço, dedicação, devoção e glória, é a exigência à Sporting Clube de Portugal.

Como disse o nosso presidente, com o plano A, B, C, D ou outro qualquer, estamos na luta. 

SL

Ranking das modalidades de pavilhão

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O Sporting terminou da melhor forma a época desportiva das principais modalidades de pavilhão com a terceira vitória no play-off do futsal contra o Sp. Braga, que nos deu o tetracampeonato e motivou a grande festa no João Rocha. É já o sétimo título em nove anos, o que demonstra a hegemonia do Sporting na modalidade.

Muitos parabéns ao treinador Nuno Dias, ao capitão João Matos, ao Zicky, ao Merlim e a todos os outros, a Rodrigo Pais de Almeida e a Frederico Varandas.

 

Esta foi uma época marcada pelo investimento muito forte dos nossos rivais nestas modalidades, o que significou equipas recheadas de craques contra as quais é muito difícil competir.

Por exemplo, no voleibol feminino o FC Porto acabou com a parceria com um colégio local e montou uma equipa talvez tão cara como todas as outras juntas.

No basquetebol a equipa do Benfica custa cinco ou seis nossas, se não mais.

No futsal ganhámos não só pela superior competência de Nuno Dias, mas muito pela estabilidade e experiência desta equipa e pelo seu espírito de equipa fantástico, potenciado pelo peso da formação.

O futsal de Nuno Dias é mesmo um exemplo de ADN Sporting, do caminho que com muito esforço, dedicação e devoção conduz à glória. 

 

Passo agora ao ranking.

Como foi a temporada nestas modalidades?

O maior indicador é a posição final nos campeonatos respectivos.

Se atribuirmos 5 pontos ao 1.º lugar, 3 ao 2.º lugar, 1 aos restantes e zero à não participação, temos o seguinte (como a final do hóquei ainda vai decorrer atribuí o valor intermédio, 4, aos dois concorrentes):

2022/2023SportingBenficaFcPortoSp. Braga
     
Futsal5103
Andebol5130
Basquetebol 1530
HóqueiPatins1440
Voleibol M3500
Voleibol F1151
     
 1617154

 

E como tem sido a evolução do Sporting nos últimos anos pelo mesmo critério (excluindo o ano da covid)?

Sporting2017201820192021202220232024Total
         
Futsal553555533
Andebol553333527
Hóquei em Patins151533119
Voleibol053131316
Basquetebol 000533112
Voleibol Fem00011316
         
Total11201020181816 

 

O futsal de Nuno Dias continua a ser o nosso "porto seguro" das modalidades. Por muito que os rivais despejem dinheiro, o Sporting tem a estabilidade e a força da formação que conjuntamente resolvem os mais difíceis problemas.

 

O andebol de Ricardo Costa segue a mesma linha de excelência, numa modalidade com um nível de visibilidade e exigência internacional completamente diferentes.

Aqui há que misturar muito bem o talento nacional com atletas estrangeiros com outra capacidade física para ter sucesso. O plantel foi refrescado, saem três estrangeiros e o Pipo, entram outros três estrangeiros e um ponta internacional A vindo do FC Porto.

 

O hóquei em patins de Alejandro Dominguez foi campeão europeu, mas não conseguiu ultrapassar o FC Porto na meia-final do campeonato nacional. Se calhar faltou mesmo o Alejandro não continuar ao comando por motivos pessoais e alguns jogadores importantes estarem de saída, como Girão e Ferran Font. 

 

O voleibol de João Coelho quase renasceu das cinzas. Prova de que a receita para o sucesso das modalidades de pavilhão do Sporting está bem definida, importa é encontrar os intérpretes certos, quer a nível de treinadores como de capitães e jogadores.

 

O basquetebol de Pedro Nuno Monteiro afundou-se com as lesões sucessivas e o relacionamento interno com os jogadores. Depois que ele chegou, Travante Williams pegou-se com outro americano, o Fenner, e saíram ambos, Omlid recuperou da lesão, foi ignorado para depois ir reforçar o Porto, o mesmo caminho que vai seguir o melhor americano do plantel, Lovett Jr., com um processo disciplinar em cima. Finalmente parece que mudou o director e ficou o capitão Ventura e mais um ou dois para contar a história.

E ficou o treinador...

 

voleibol feminino dRui Pedro Costa afundou-se também no casting dumas estrangeiras "tenrinhas" que era suposto virem ajudar uma distribuidora turca de grande nível mas em fim de carreira, e um núcleo duro que parecia unido e que vinha doutras épocas.

Foi tudo menos isso. O núcleo duro implodiu, com um treinador histórico de saída a disparar em todas as direcções e revolução completa no plantel.

Pena o excelente trabalho do Rui Pedro Costa acabar assim.

 

Vale a pena ao Sporting apostar em tantas modalidades ou devia concentrar-se naquelas em que é mais competitivo e com maior visibilidade nacional e internacional?

A quem interessa o hóquei em patins hoje no mundo?

Que hipóteses internacionais temos no voleibol ou no basquetebol?

O que interessa aos sócios as diferentes modalidades de pavilhão? E as modalidades no feminino, além do voleibol, onde praticamente não temos nenhuma atleta da formação?

Vale a pena termos uma equipa de futsal a sofrer goleadas dum clube qualquer não sei de onde?

A de hóquei em patins foi extinta?

A do basquetebol está a voltar para quê exactamente?

Enfim, muitas questões que merecia a pena debater.

 

Mas agora é tempo de desfrutar com o tetra do futsal!

Viva o Sporting Clube de Portugal!!!

SL

Tetracampeões de futsal

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Voltamos a sagrar-nos campeões de futsal. À medida que os títulos se sucedem, parece quase uma conquista banal. Nada disso. Esta é a primeira vez em que existe um tetracampeão português da modalidade. Somos nós, com a vitória de ontem sobre o Braga, por 6-3, no jogo decisivo que teve como palco o Pavilhão João Rocha.

Outra proeza numa temporada fértil nelas. O nosso 19.º título numa modalidade em que temos hegemonia incontestada: somos a maior potência a nível nacional e uma das maiores do mundo. Com mais 11 troféus do que o Benfica, que segue num distante segundo lugar.

Parabéns ao grande treinador Nuno Dias, insuperável coleccionador de títulos: nove em 12 épocas. Parabéns aos nossos heróis do futsal. Ao Merlim, ao Zicky Té, ao Pauleta, ao João Matos, ao Paçó, ao Pany Varela, ao Gonçalo Portugal, ao Diogo Santos, ao Taynan, ao Sokolov.

Todos contribuíram de novo para tormar o nosso Sporting tão grande como os maiores da Europa. Honrando o mais possível o nosso lema: Esforço, Dedicação, Devoção e Glória.

Rescaldo do jogo de ontem

«Orgulho». Tudo está bem quando acaba bem

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Gostei

 

Do apogeu da festa do título em Alvalade. Triunfo concludente sobre o Chaves, por 3-0, confirmando um campeonato vitorioso - o mais verde campeonato deste século. Estádio cheio (48.628 espectadores), adeptos vibrantes, famílias efusivas, benfiquistas e portistas rendidos ao nosso mérito, hienas e chacais em fúria. Tudo está bem quando acaba bem.

 

De Gyökeres. Terminou o jogo com energia transbordante, como se estivesse a iniciá-lo naquele momento. E nem parecia cem por cento satisfeito: "apenas" marcou dois golos - outro bis na Liga 2023/2024. Queria mais um, quer sempre marcar mais um. É a imagem de marca deste Sporting campeão. Um verdadeiro craque. Goleador da Liga, rei dos artilheiros, um dos melhores avançados que passaram desde sempre por Alvalade. Meteu-a 29 vezes no fundo da baliza só em desafios do campeonato. Na tarde de ontem, o primeiro foi de penálti, aos 23'. O segundo, aos 37' - recebendo, rodando e fuzilando. Melhor em campo, claro. Melhor de toda a prova. Melhor de toda a época.

 

De Paulinho. Confirmou o triunfo com um espectacular golo convertido aos 55', fazendo levantar o estádio. Assim culminou a sua melhor época de sempre: 15 marcados, só no campeonato. Mesmo não tendo sido titular em vários jogos, como desta vez voltou a acontecer - só fez a segunda parte. E ainda ofereceu golo a Gyökeres, aos 60': a bola só não entrou devido a enorme defesa do guarda-redes da turma flaviense. Quarto artilheiro da Liga 2023/2024 com pontaria mais afinada.

 

De Nuno Santos. Voltou a ser elemento decisivo, reforçando o estatuto de titular absoluto neste Sporting campeão. Assistência magistral para o golo de Paulinho após corrida bem sucedida para evitar que a bola saísse pela linha de fundo. É ele também quem isola Morita, aos 20', num lance de que resultaria o penálti desbloqueador do empate a zero.

 

De toda a jogada do nosso segundo golo. Façam o favor de revê-la: é um exemplo vivo da arte de jogar futebol. Trincão conduz a bola dominada na meia direita, serpenteando pela defesa adversária sem dar hipótese de intercepção, com toque de génio. Liberta-a para Pedro Gonçalves, que já na área toca para Esgaio e este dá ordem à gorduchinha para chegar aos pés de Gyökeres. O sueco dispara à meia volta, trocando os olhos e os rins ao central Ygor Nogueira, que tentava bloqueá-lo. Um espectáculo.

 

De Trincão. Começou o campeonato apagado, termina em grande: foi um elemento decisivo da nossa brilhante segunda volta. Tornou-se imprescindível: é um dos criativos do plantel leonino, tem-se valorizado de jogo para jogo. Ontem fez quase tudo bem, só lhe faltou marcar. Mas esteve perto disso com um remate em arco aos 41' que levou a bola a passar muito perto do poste.

 

Da estreia de Francisco Silva. O jovem guarda-redes da nossa formação, com apenas 18 anos, saltou do banco e substituiu Diogo Pinto, quase tão jovem como ele. Aconteceu aos 82': estreia absoluta pela equipa principal para ganhar direito, também ele, à faixa de campeão. Tal como 28 dos seus colegas. Parabéns.

 

De Rúben Amorim. Merece todos os elogios. Por ter transformado esta equipa do Sporting numa «peça de joalharia», como justamente lhe chama o Expresso. Melhor treinador leonino desde a década de 50. 

 

De ver o Sporting marcar há 42 jogos consecutivos. Sem falhar um, para desafios do campeonato, desde a Liga anterior. Números impressionantes, próprios de um campeão em toda a linha.

 

Das 17 vitórias em casa, fazendo o pleno. Cem por cento vitoriosos nos jogos disputados em Alvalade nesta temporada para o campeonato. Nunca nos tinha acontecido com 34 jornadas na prova máxima do futebol português. E há 20 anos que não sucedia a nenhuma equipa, desde a marca alcançada por José Mourinho, em 2004, no FC Porto. Registo perfeito.

 

Do guarda-redes da turma visitante. Apesar dos golos sofridos (sem ter culpa em nenhum), grande exibição de Gonçalo Pinto, em estreia na baliza flaviense. Negou golos a Neto (33') e Gyökeres (60'). Vale a pena assinalar o facto, até porque se trata de um jovem formado na Academia de Alcochete. Mais um.

 

De termos disputado 21 jogos consecutivos sem perder na Liga. Marca extraordinária: a nossa última derrota aconteceu na distante jornada 13, disputada em Guimarães, a 9 de Dezembro. A contabilizar já para a próxima época.

 

De termos marcado 140 golos em 2023/2024. Destes, 96 foram na Liga - a nossa melhor marca goleadora do último meio século, igualando a de 1973/1974. Agora só falta a final da Taça.

 

Dos 90 pontos amealhados na prova. Melhor pontuação de sempre no Sporting em toda a história do campeonato nacional de futebol. Superando por quatro golos a anterior marca, estabelecida há oito anos, quando a equipa era treinada por Jorge Jesus. Percentagem de aproveitamento: 88,2%. A nossa maior em décadas - e terceira melhor do futebol português neste século.

 

Da comovente homenagem final a Neto e Adán. Despediram-se do Sporting sob uma prolongada e calorosa ovação dos adeptos. Tornando ainda mais bonita a festa da entrega da taça correspondente à conquista do campeonato. Bicampeões, um e outro. Teremos saudades deles. 

 

Da onda verde. «Orgulho»: lia-se em frase inscrita numa tarja exibida no estádio. Eis como uma palavra basta para resumir toda a nossa época.

 

 

Não gostei

 

Daquela bola ao poste. Logo aos 4', cabeceada por Gonçalo Inácio, após conversão de livre lateral. Esteve a centímetros de entrar.

 

De termos demorado 23 minutos a marcar. Todos ansiávamos por um golo ainda mais cedo.

 

Do 2-0 ao intervalo. Sabia a pouco.

Bicampeão

neto.jpg

 

Luís Neto, esta tarde, na comovente homenagem que lhe foi prestada por quase 50 mil adeptos no Estádio José Alvalade. Um pormenor, entre tantos outros, da inesquecível festa verde-e-branca de que ele foi um dos obreiros. 

Vai retirar-se após cinco épocas no Sporting e 107 jogos de leão ao peito - quinze dos quais nesta temporada. 

Retira-se em apogeu, como campeão. Um dos nossos 11 bicampeões sob o comando de Rúben Amorim. Convém lembrar os outros, por ordem alfabética: Adán, Coates, Daniel Bragança, Dário, Eduardo Quaresma, Gonçalo Inácio, Matheus Reis, Nuno Santos, Paulinho e Pedro Gonçalves. 

13 e 15 de Maio de 1964: datas gloriosas

 

Datas gloriosas no historial leonino. Há precisamente seis décadas, o Sporting Clube de Portugal conquistava a Taça dos Vencedores das Taças. Derrotando em dois tempos o MTK, da Hungria. Primeiro na final disputada em Bruxelas, a 13 de Maio (que terminou num empate 3-3). Dois dias depois, na finalíssima em Antuérpia, que funcionou como tira-teimas: vencemos 1-0 e levantámos o caneco, ainda o nosso maior título futebolístico no plano internacional.

Honra aos heróis de 1964, felizmente vários dos quais ainda entre nós - como Hilário, Pedro Gomes, José Carlos, Mário Lino, Pérides e Figueiredo. Outros já desaparecidos do nosso convívio mas eternos na nossa memória, como Alexandre Baptista (falecido há poucas semanas), Joaquim Carvalho, Fernando Mendes, Géo, Osvaldo Silva e João Morais - autor do célebre "cantinho do Morais" que deu golo directo faz depois de amanhã 60 anos. Vale a pena recordá-lo a partir do 1:20 deste vídeo.

Esforço, dedicação, devoção e glória.

 

ADENDA: Um dos heróis dessa conquista foi Mascarenhas: 11 golos marcados, rei dos artilheiros nessa edição 1963/1964 da Taça das Taças. Também se distinguiu Figueiredo, com 6 golos.

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