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És a nossa Fé!

Tempo de Gameboxes (Conclusão)

Todas as 30 mil gameboxes disponíveis terão sido vendidas, duas delas à minha conta, e já existe uma lista de espera que exige um depósito de 40€.

Para um estádio com cerca de 50 mil lugares é importante perceber-se porque é que apenas existem 3/5 lugares disponíveis para lugar de época. Daquilo que entendo, a razão maior tem a ver com a guerra da claques, entre elas e com a Direcção. A Juveleo compra Gameboxes para a Superior Sul, a DUXXI e os Casuals (alguns que são claque para o pior mas não querem ser reconhecidos como tal porque os paizinhos ou os patrões podiam chatear-se) para a Superior Norte, as outras duas, reduzidas a meia dúzia de adeptos, ficam na zona especial de adeptos (ZCEAP), agora no segundo anel da Superior Sul. Então se dos 50 mil retirarmos as duas zonas de adeptos semi-vazias quase sempre mais os lugares canabalizados pelos painéis graças ao projecto vergonhoso do Taveira, rapidamente chegamos a números pouco distantes desses 30 mil. 

Entretanto o 1.º anel da Superior Sul foi dividido em dois, para permitir que sócios comuns e famílias possam ocupar esse estádio sem levar com tochas, petardos e cargas policiais, nem cheirar coisas que não tabaco.

Sábado, por compromissos familiares inadiáveis, não vamos poder lá estar. Com muita pena minha os dois lugares vão provavelmente ficar vagos.

Não quero app nenhuma para vender o meu lugar a ninguém. Uma ideia completamente peregrina que vem na sequência da aldrabice confessada das audiências, propagandeada pela seita 7%. Depois ficam indignados com aqueles (se calhar eles mesmo) que cederam gameboxes ou andaram a comprar bilhetes para as claques do Benfica no ultimo dérbi de Alvalade. 

Com todo o respeito para quem vive o Sporting longe ou bem longe de Lisboa, e o Sporting é de Portugal e não de Lisboa, se o Sporting é dos sócios, Alvalade é de quem compra as Gameboxes (ou outro tipo de lugar anual). Quem fica indignado com as audiência em determinados jogos só tem de comprar o lugar anual e lá estar ou de facultar o seu lugar a alguém próximo que lá esteja. 

SL

Decisão muito ponderada

Tinha combinado comigo próprio só voltar aqui a 2 de Agosto falar de aquisições, vendas e dispensas, já abordadas pelo Pedro Correia em posts anteriores. O meu lado sério e cumpridor vai ganhar esta batalha e a modos que sobre este assunto só mesmo em 2/8, ainda que me esteja a roer todo.

Serve o presente para anunciar um assunto que não vos aquecerá e muito menos arrefecerá, que é a não renovação da minha Game Box.

Tenho (tinha) GB desde a inauguração do estádio e antes lugar cativo no anterior José de Alvalade e este ano decidi não renovar. Também por questões financeiras, que entre o preço da GB, as portagens, o combustível, às vezes o estacionamento e a bifana e as imperiais, a coisa aproxima-se ali do milhar de euros e, meus amigos, a vida não está para desperdícios.

Para aquele senhor ali do canto que disse que ver o Sporting não é desperdício, convido-o a visualizar os jogos da última época para o campeonato e se não mudar de opinião, aconselho-lhe uma qualquer loja de óculos, que estará a necessitar deles urgentemente.

E sem tocar no tema do primeiro parágrafo, pela pequena amostra do primeiro jogo em regime de porta aberta, apesar de se saudar a apresentação de um plano B (finalmente!), que é jogar com um trinco (parece-me que se está a queimar o Inácio, mas logo se verá), o resto foi uma fotocópia autenticada dos jogos da época anterior.

Para o outro senhor lá atrás que diz que devemos sempre apoiar o Sporting, tem toda a razão do mundo e "arredores", e eu, como sou incapaz de assobiar ou vaiar alguém envergando a nossa camisola, solucionei o problema de uma eventual e mais que previsível apoplexia, evitando expor-me ao espectáculo triste dos nossos jogadores, salvo raras excepções. De jogadores e de jogos.

Ah, queres é que o Sporting vá por aí abaixo, diz aquele senhor ali sentado na mesa ao lado da televisão. Nunca! As minhas quotas estão pagas até Outubro e serão pagas nessa data até Outubro de 2024, a minha militância sportinguista continuará por aqui regularmente, irei até ver um jogo ou outro, comprando a minha entrada, que se a coisa estiver como no ano passado, lugares não faltarão, apesar dos anunciados recordes de vendas de bilhetes de época.

E por último, e mais importante, para aquele senhor ali ao balcão que está a torcer o nariz, o que está em causa é a minha saúde, não apenas o risco de uma apoplexia, mas também o meu coração, que não aguenta tanto calafrio e trocas de bola em frente à baliza e a minha sanidade mental não está disponível para aturar dirigismo de vão de escada.

Não pensem que esta foi uma decisão tomada de ânimo leve. Custa cortar este cordão que nos prende ao clube e o meu Dr. Jekill andou aqui em luta permanente com o meu Mr. Hyde, tendo um deles vencido apenas por meio ponto. E este meio ponto tem a ver não só com o Sporting, mas, mais do que com o Sporting, tem a ver com aquilo em que se vem tornando o futebol. O futebol que aprendi a amar e a seguir quase desde que nasci, está esboroando-se a passos largos. As quantias astronómicas, pornográficas, que circulam no futebol (apenas o que se vê e sabe), retiram-me a vontade de contribuir para um negócio do qual já nada de importante colho. Em Roma dava-se circo para acalmar as multidões e eventuais rebeliões, hoje serve-se futebol a maior parte da vezes de má qualidade, para desviar as atenções dos flagelos que correm pelo planeta. Sem pinga de vergonha um clube saudita oferece dois milhões de euros por dia (por extenso para se perceber melhor) a um jogador de futebol. Isto não é desporto, pode ser tudo mas não é desporto. Para esta pantominice não contem comigo.

Tempo de Gameboxes (cont)

Mais de 23 mil gameboxes terão sido vendidas na primeira semana reservada às renovações, e duas delas à minha conta. O número total irá ser bem superior, alavancado pelo interesse de sócios familiares ou amigos de quem renovou.

Existem alterações no estádio esta temporada, além da remoção dos azulejos do filho do arquitecto cuja empresa entretanto desapareceu. Parece que as zonas das claques passaram a ser no 2.º anel, o que, no caso do Sporting, uma vez que a Juveleo, o Directivo e os Casuals se recusam a ir para lá, serão zonas meio vazias excepto nos jogos contra os rivais. Parece também que DIrectivo e Casuals recusam aceitar o convite do Mustafá para voltarem à curva sul, pelo que se calhar, espero que não, vamos continuar a ter sócios da Superior Sul a levar porrada da polícia na reacção a javardices ACABs da claque residente.

Estes números demonstram a confiança que os sócios têm em Rúben Amorim e na equipa. Quem foi a Alvalade este ano teve a felicidade de ver a vitória contra o Tottenham e as duas cabazadas ao Sp.Braga por 5-0, entre muitas outras jornadas vitoriosas. E noutras jornadas em que o Sporting passou ao lado da glória, mesmo tendo a equipa dado o máximo, saíram de lá com a maior azia. 

Heverá sempre razões para terminar com a compra da gamebox, todas legítimas, mas entre quem entra e quem sai existe uma renovação geracional das bancadas que apenas beneficia o clube. 

As gameboxes são uma ferramenta essencial para termos um Alvalade vibrante no apoio à equipa e livre de parasitas pirotécnicos, "primos" daqueles que bombardearam Rui Patrício em pleno dérbi. Alvalade com mais gente nova, mais mulheres, mais famílias, enfim, mais próximo do ambiente das bancadas do Jamor quando ganhámos a Taça. 

Domingo, no jogo de apresentação da equipa aos sócios, lá começaremos a fazer uso à nova gamebox.

SL

Tempo de Gameboxes (cont)

Com muitos problemas informáticos na plataforma, cerca de 30% das gameboxes registadas na época passada foram vendidas logo no primeiro dia de renovação, o que prova a militância e a união que existe na família Sporting à volta deste treinador e desta equipa, coisa que se sente no estádio e que é muitas vezes deturpada nas redes sociais por tascas apostadas no bota-abaixo militante e pelo orfanato que o ex-presidente deixou.

As minhas gameboxes ainda estão por renovar. Não sou aquele tipo de pessoa que nos checks-ins dos aviões salta da cadeira e corre para a porta assim que ouve a notícia de que a mesma está aberta, tipicamente fico na cadeira em paz e sossego e embarco no final.

A gamebox é uma chave pessoal. Para o sócio usufruir, para emprestá-la pontualmente a um familiar ou a um amigo de confiança independentemente do clube do coração, mas não para revenda e muito menos a desconhecidos. Como é dever do sócio não andar a comprar bilhetes para javardos das claques ilegais do Benfica, como aparentemente aconteceu no ultimo dérbi.

A gamebox não obriga o titular a ir ao estádio. E o Sporting Clube de Portugal não tem de aldrabar o número de assistências como no tempo do Bruno de Carvalho, contando com quem não ocupou o lugar como presente, conforme o responsável da altura, José Ribeiro, deixou claro num podcast.

Mas também para um sócio comprar a gamebox não chega, tem mesmo de ir sempre que possível. Só assim teremos o ambiente que desejamos no estádio. Um estádio cheio a apoiar a equipa, e não uma mistura de velório com fogo de artifício como já aconteceu.

SL

Tempo de Gameboxes

Começou ontem a campanha de renovação das Gameboxes da época num contexto de reconfiguração necessária de alguns sectores do estádio devido às Zonas Especiais de Adeptos, e aparentemente não da melhor forma em termos processuais. Eu próprio ainda nada recebi para o efeito.

A reserva anual do lugar no estádio através da Gamebox traduz um voto de confiança no clube e na equipa de futebol. Se o Sporting é de todos os sócios, aqueles com o privilégio de frequentar o estádio e o pavilhão têm um poder de influência tremendo no clube, são as bancadas que seguram ou derrubam presidentes (todos se recordarão do Sporting-Paços de 2018) ou fazem ou desfazem as claques. 

Cada ano traz uma renovação natural das bancadas. Alguns abandonam pelas circunstâncias da vida, pelo cansaço ou desconsolo, outros ocupam o seu lugar, se calhar mais novos, com outro entusiasmo e ilusão. De 2018 para 2023, com um Covid pelo meio, a composição das bancadas muito mudou, muito mais famílias, muito mais mulheres, muito mais gente jovem. Faz parte.

Cada ano deveria trazer também uma renovação do próprio estádio e do espaço circundante, que não fosse apenas substituir azulejos pirosos por tinta, mas que fosse aos elementos estruturais bloqueadores, os écrans a canabalizar bancadas, o fosso inútil, as entradas/saídas do parque de estacionamento, a funcionalidade dos espaços de venda dentro e fora do estádio, a ligação ao metro, etc. Porque, além da vontade de ir, é preciso que a experiência de ir seja bem melhor do que a actual.

O que interessa no final é ter um estádio mais preenchido, mais vibrante, com menos javardice e comportamentos marginais de alguns, mais apoio incondicional da equipa. E a mesma coisa no que respeita ao pavilhão.

Concordando eu mais ou menos com elas, como aqui venho dando nota, Rúben Amorim fez as suas escolhas e definiu a linha de rumo. Vamos ter esta época uma equipa mais nova, menos experiente, com mais jovens de Alcochete no relvado, e esses ainda mais precisam de ser levados ao colo pelas bancadas.

Eu, obviamente, lá estarei sempre que possa.

SL

Querido pai natal... Gamebox

Neste ano de regresso em pleno, pós-pandémico-mas-ainda-em-pandemia (noc no noc) atrevo-me a deiar alguma bitaites sobre a nossa política comercial no que ao aproveitamento do Estado diz respeito.

Uma frase de enquadramento. Tivemos assistências absolutamente insatisfatórias, com grandes dificuldades em atingir a meia casa em demasiados jogos, no ano em que nos começámos a afastar dos aspetos mais nefastos de uma pandemia mas também no ano em que envergávamos as insígnias de campeão pela primeira vez em 19 anos. Como melhorar?

1. Os horários. O nosso Mister Rubim já falou no tema assumindo parte da responsabilidade por se multiplicarem jogos aos domingos pelas 20h30m e é certo que esse fator foi dissuasor para muita gente de ir aos estádios com a regularidade previsível. Junta-se a isto realizar o maior derbi nacional no domingo de Páscoa (chegámos aos 40 mil redondinhos num jogo que à data parecia e pode mesmo ter sido decisivo - para os mais distraídos a capacidade de Estádio é de cerca de 50.000)... Tudo junto provoca dano, tanto na assistência imediata quanto no valor reputacional do bilhete de época, a nossa gamebox. Para quêm comprar a gamebox, para o lugar que quiser - pois há poucas zonas lotadas - com tanta incerteza quanto aos horários, se posso comprar jogo a jogo bastando não conseguir ir a um ou dois jogos (em especial se incluir um dos grandes) para sair mais barato?

2. O monolitismo da gamebox. A gamebox chegou a ter versão de adepto (foi assim que comecei a ir ao Estádio com regularidade), chegou a ter versão com e sem competições europeias. Chegou a ser veículo de angariação de novos adeptos, sócios, frequentadores através dos convites que bonificavam os adquirentes de gamebox. Chegou a ser veículo de cativação dos mais jovens pela significativa diferenciação de preços, uma capacidade que tem sido desbaratada com o seu encarecimento - precisamente mai intenso para os mais jovens - ao mesmo tempo que se acumularam fatores dissuasores como os referidos em 1.

3. Ser sócio é... a joia de entrada para poder adquirir produtos com 10% de desconto, aceder ao jornal e pouco mais. Sem prejuizo de sabermos que a receita das quotizações é a referência para o orçamento das modalidades, a verdade é que na relação com o clube, ser sócio já há muitos anos que funciona, essencialmente, como um compromisso de entrada (€156/ano) para poder ascender à compra com desconto de outros produtos e serviços de envolvimento com o clube, dos bilhetes para jogos aos produtos de merchandizing. Em tempos idos que já não são os meus, ser sócio dava direito ao bilhete para os jogos, exceto nos dias do clube (que tipicamente eram os jogos grandes onde tinha que se pagar bilhete). Volvidas algumas décadas e sendo hoje o futebol cada vez mais um espetáculo televisivo noturno, ser sócio dá direito a um cartão de descontos, incluindo descontos em combustível.
Sempre que vejo 25 mil ou mais lugares vazios no Estádio, jogo após jogo, confesso que me ocorre que algo está a ser muito mal feito. Tanto imobiliário sistematicamente devoluto, tanto custo fixo por rentabilizar, tanta gente que podia ser um pouco mais feliz com o seu clube e que estupidamente não é. Isto tudo quando até temos conseguido bater o recorde de receitas de quotização. Sócios que não vão ao Estádio.
E se ser sócio desse direito a pelo menos dois bilhetes e dois convites por ano para jogos da equipa sénior de futebol? Um bilhete e um convite por cada volta do compeonato em jogos pre-definidos pelo clube e com a reserva sujeita a confirmação e disponibilidade? Custaria muito a implementar? A gamebox é tão desinteressante que uma oferta destas desincentivaria os sócios de a adquirirem (sendo que os que a adquirisse poderiam receber os mesmos dois convites para evangelizar leões)? Se não há vontade ou interesse para isto que outro esforço está o clube a fazer para, por um lado, tentar encher mais o estádio e, por outro, melhorar o que oferece ao sócio pagante do clube?

4. O preço... vem aí nova borrasca económico-financeira. O futebol vai definhando à medida que se afasta das classes populares e se reposiciona exclusivamente como espetáculo de elite centrado no product placement televisivo. Cada vez mais encontro mais sub-18 que até gostam de futebol, para jogarem, mas não têm encanto nenhum por ver na TV (e mesmo a experiência nos estádios portugueses pouco os atrai).
Num dos melhores campeonatos do mundo, um que enchem estádios e até conseguiriam esgotar todos os estádios com bilhetes de época (mas não o fazem), como o Alemão, nunca se perdeu de vista que o futebol é e tem que continuar a ser interclassista. É uma paixão que une ricos e pobres a gritar em unissono pela sua tribo. O nosso conhecido Dortmund tem peão e uma gama de preços de começar abaixo dos nossos e termina um pouco acima. Também eles limitam os lugares de época para poderem continuar a ter uma falange de sócios a ir ao estádio, em rotação, resistindo a  mugir o público até ao último cêntimo, sempre que possível. Estamos a zelar por isso? Como? Não me parece.

Boas férias pai natal. Este artigo não era para ti, era só eu a querer reinar.

Saudações leoninas.

Gamebox

Chegaram as Gamebox. Parece que estes longos  meses nos fizeram esquecer aquele cartão que tanto significa para nós. Renovei o meu, logo que chegou a informação que o podia fazer. Manter o meu lugar, saber certamente que vou encontrar os amigos que já não vejo há muito tempo. Será que aquele cumprimento, aquele abraço que trocamos, vai-se manter com os mesmos, ou vamos ter vizinhos novos? Vamos aguardar pelo primeiro jogo com Gamebox para saber quem serão os  nossos companheiros, com aquela ansiedade quase igual à do aluno que chega ou regressa à escola e que conhece os colegas da TURMA.

Não contam comigo para financiar o Braga

Texto de JMA

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A Federação Portuguesa de Futebol, que é milionária com o dinheiro que a nossa selecção (composta por jogadores pagos pelos clubes) tem ganhado nos últimos anos, e que decreta [presumivelmente] jogos à porta fechada, que assuma a responsabilidade de ressarcir os clubes desta decisão. E os clubes, de seguida, que compensem os detentores de gameboxes. Eu exijo que isso seja feito em dinheiro vivo e não em géneros (camisolas, cachecóis, pólos , etc.), pois assim tenho a certeza que o meu dinheiro não vai servir para financiar, ainda mais, o Braga.

Penso que (sem contar com IVA) 10 milhões e 155 mil euros já não é uma ajuda: é uma doação, ao que parece de uma instituição milionária, mas que dizia não ter dinheiro para pagar os salários do goleador Bas Dost e do craque e símbolo Nani!

Para o ano deixam de contar com o meu dinheiro da gamebox. Para financiar o Braga, que o faça o Varandas, o Zenha e o Viana, o trio maravilha.

As quotas serão pagas religiosamente até ao dia da minha morte!

 

Texto do nosso leitor JMA, publicado originalmente aqui.

Oh Frederico, que mais “experiências” nos esperam?

2019/2020 começou com uma grande novidade para os Sportinguistas. Ainda não conhecíamos o nosso plantel, que Varandas garantiu ser "pensado" ao mais ínfimo pormenor, e já estávamos a levar com um aumento brutal no preço da Gamebox.

Esse aumento, segundo justificou um tal de Miguel Cal, que dizem que é qualquer coisa de genial porque “estagiou” numa consultora de referência, deve-se a um conjunto de “experiências” que o Sporting juntou a este “serviço”.

Todos nós, Sportinguistas, acreditámos que essas “experiências” seriam realmente interessantes, como melhorar a nossa experiência no José de Alvalade, por exemplo. De facto, não foi isso que aconteceu. As cadeiras continuam tortas e moribundas, os ecrãs gigantes estão totalmente desajustados à qualidade que se exige, o catering dos bares continua caro e com pior serviço, o speaker continua histericamente aos berros como se estivesse no karaoke da aldeia, etc. etc.

No entanto, essas não foram as piores “experiências” que Frederico Varandas guardou para nós. Experimentámos uma pré-época sem qualquer vitória. Experimentámos sofrer uma das mais humilhantes derrotas com o Benfica. Experimentámos ver alguns dos nossos melhores jogadores a saírem a preço de saldo ou a custo zero. Experimentámos a eliminação da Taça de Portugal por um clube do terceiro escalão. Experimentámos perder em casa, no mesmo mês, com os dois grandes rivais. Experimentámos acabar a primeira volta a 19 pontos da liderança. Estamos a experimentar ter o pior plantel que já vestiu a verde e branca, e que agora nem Bruno Fernandes tem.

Com tantas “experiências” que paguei, tomei uma decisão. Não faz sentido continuar a alimentar tanta incompetência. Não faz sentido continuar a suportar um presidente deslumbrado, com aparentes deficiências cognitivas, que se preocupa mais com o nó da gravata ou com o vinco na gabardine do que com os Sportinguistas.

Ou esta direção sai, ou, na próxima época, vou "experimentar" acompanhar os jogos no sofá de casa, pondo fim a uma sequência de 15 anos de Gamebox.

Dizer mal

Já disse que não vejo jogos de pré-época, portanto não vi o jogo desta madrugada com o Liverpool, mas fico agradado com o que leio nos posts do José Cruz e do Pedro Correia. Sinal de que a coisa vai encarrilhando, o que é o que todos queremos, sendo o assunto que trago abaixo de menor importância, sem contudo não deixar de ser revelador do amadorismo ou falta de competência de quem trata(?) do sítio oficial do Sporting na Internet. É claro que se no futebol a gente ganhar, a malta quer lá saber do site e do diabo a sete, mas como diria uma  conhecida actriz portuguesa num filme de êxito, recente: "Há um mínimo!"

 

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Mas eu vim aqui hoje (meu início de férias portanto deveria estar feliz e contente) para dizer mal. Fui ao site do Sporting naquela de ver que jogos se seguem e aquela página é um must! Desde o facto de não indicar, pelo menos que eu descortinasse, informação com interesse, como os jogos até ao início do campeonato, quando é que se prevê que este comece e até, pasme-se, na agenda para Agosto ter apenas assinalada uma partida de futebol de praia sem qualquer referência ao primeiro troféu da época. Ok, Agosto, praia, está certo, mas e a Supertaça de futebol, daquele que a gente gosta e anda ressacado, não? Bom, poderia ser lapso, mas na capa lá está um anúncio neónico e apelativo a que se renove a Gamebox, avisando os mais distraídos que a fase de renovação é até dia... 8 de Julho, não vá alguém deixar passar a data.

E vou evitar de falar no possível trocadilho/cacofonia que pode ocorrer quando se lê a "palavra de ordem" plasmada na Gamebox... pensem bem, os que já a têm na mão. Oh, comunicaçãozinha...

 

Eu juro que não gosto de dizer mal por dizer, não sou maldizente militante, posso eventualmente ter referido aqui o site de forma negativa uma ou outra vez, mas confesso que não tenho memória disso. Agora que o site/comunicação do Sporting é uma bela merda, ai isso é!

E pronto, já está!

Mais um ano, no mesmo lugar de há vários. Esperando assistir a bom futebol e a jogos disputados e a árbitros competentes a julgar os lances. Fica aqui a promessa de que se as coisas se mantiverem como estão nesta "indústria", será o último ano a que darei para este peditório que é o futebol português, com muita pena minha e azar do Sporting.

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O que poderiam ter feito com as Gamebox 2019/2020 - um exemplo

Exponho neste artigo aquuele que é um de muitos exemplos do que poderia ter sido feito se se tivesse usado de um pouco mais de bom senso e de pensamento prospetivo, indo além de objetivos de curtíssimo prazo de resultados duvidoso com a Gamebox 2019/2020.

Imaginemos que a direção do Sporting concluiu que era imperativo acabar com a Gamebox (GB) de preço único para as crianças até 11 anos. É uma opção legítima sendo que por esse mundo fora há exemplos a favor e contra essa opção.

Os nossos vizinhos da 2ª circular têm preços diferentes, os nossos futuros adversários do Liverpool têm preços fixos (inferiores ao preço mais alto que iremos praticar). Como disse, a opção é legítima e poderá haver boas razões que justifiquem a mudança. Alguma procura superior à oferta em alguns sectores pontuais do estádio, algum abuso das GB de criança por parte de adultos que compram para os filhos mas que depois são eles a usar (por manifesta incapacidade de controlo por parte do clube). Talvez haja até outras razões que me ultrapassam e que ainda não vi explicadas em lado nenhum. Razões que ainda assim nunca devem justificar soluções globais para problemas pontuais, diria eu. Mas avancemos com estes pressupostos.

O que sei é que num inquérito recente feito pelo próprio clube a alguns adeptos com GB, ficou patente que o clube tinha perfeita noção de parte dos riscos que esta alteração significativa poderia implicar.

Uma parte significativa do inquérito, além de testar reações aos preços, visava inquirir sobre formas de discriminar positivamente quem trouxesse a família para o estádio, quem trouxesse novas Gamebox, quem tivesse uma relação mais profunda com o clube ao nível das compras de merchadising e da prática desportiva. Havia até espaço para recolha de sugestões. Mas havia também alguma rigidez implícita nas opções quanto aos preços.

As opções críticas pareciam já estar tomadas (grande aumento dos preços para crianças e para alguns sectores), o que se media eram variações marginais.

Face ao que veio a acontecer, concluo que a opção tomada fez-se de forma consciente quanto ao risco de ostracizar precisamente quem tem uma relação mais profunda com o clube, de desprezar qualquer esforço significativo de discriminação positiva às famílias e a quem garante vendas significativas de GB ou a quem tem a tal relação até economicamente mais expressiva com o clube.

Mas seria mesmo necessário aumentar os preços da GB das crianças para mais do dobro num único ano para cumprir com os objetivos de modar de paradigma?

Seria mesmo necessário ocorrer o risco de o clube ser visto como estando empenhado em expulsar as crianças e/ou estar a querer explorar ao máximo quem quer ser fiel ao lema de Geração em Geração passando da venda à extorsão (como disse, os aumentos superam os 100%, mais do dobro na generalidade dos lugares, com exceção de um único sector em 36)?

Se tudo correr pelo melhor nesta estratégia qual é o ganho máximo que se espera?

Compensa o risco de se perderem mais alguns milhares de GB em vendas este ano?

Compensa o risco de se afastarem mais uns quantos futuros adultos da vivência do clube quando as vendas de GB têm estado em queda e não propriamente fulgurantes?

As perguntas são retóricas e já sabem o que penso (ver o artigo "Este ano são menos três Gamebox"), mas não fiquemos por aí. O que se poderia ter feito para manter a estratégia e não hostilizar os sócios e, provavelmente, conseguir garantir com mais segurança o sucesso da iniciativa e ainda assim diminuir os riscos?

Eis algumas ideias simples que me parecem do mais elementar bom senso e que, creio, poderiam acabar por garantir um encaixe tão bom ou melhor e garantir também um estádio mais cheio e até mais receitas correlacionadas (ninguém gasta mais num jogo do que uma família com filhos…) por mais cerveja com álcool que se pudesse vender (e não pode, nem poderá)...

  1. Anunciar que o Sporting Clube de Portugal ia alterar a política de preço único para crianças no Estádio antes de que se começassem a receber cartas de renovação em casa;
  2. Anunciar que em dois anos os preços de crianças no estádio iriam atingir os 50% do preço de adulto do respetivo setor garantindo aumentos mais suaves e menos escandalosos;
  3. Anunciar que, com isso, o aumento máximo do preço de criança iria ser de €66 e não de €132 como está a acontecer e que os aumentos relativos nunca atingiriam os 100% mas apenas metade disso como está a acontecer;
  4. Anunciar que se pretendia, a prazo, alterar os preços relativos entre sectores no estádio mas que não se iria criar qualquer diferenciação adicional de preços nos sectores do Estádio enquanto se estivesse a implementar esta alteração de paradigma nos bilhetes dos sub-11, ou seja, todos os preços aumentariam na mesma proporção nestes próximos dois anos, exceto os de criança (há setores onde há aumentos de quase 18% para adulto + €54 e +€45 por GB e nas outras categorias além de criança);
  5. Anunciar que as GB de menores de idade quando adquiridas no âmbito da GB Familiar terão preço de criança, subindo a fasquia dos 11 anos para os 17 (alinhando com o que se passa no SLB). Haveria assim algo de concreto no espírito de Geração em Geração além de um aumento dos preços;
  6. Anunciar que sócios que tenham na sua família (uma definição e informação que já existe junto do Sporting) 3, 4 ou mais GB têm direito a incentivos especiais (sejam descontos no valor da GB, sejam outras vantagens junto do merchandinsing, convites adicionais, etc). Haveria assim algo de concreto no espírito de Geração em Geração além de um aumento dos preços;
  7. Anunciar que sócios praticantes de modalidades terão direito a condições especiais na compra da GB fomentando assim o espírito de lealdade e reconhecimento por parte do clube e fidelizando os adeptos – o mesmo para as GB modalidades.
  8. Na época de 2021/2022, já com a transição completa na GB criança, proceder à alteração de preços de alguns sectores que o Sporting quer encarecer acima dos valores de aumento anual que tem praticado.

Não concordo com a subida generalizada de preços que infelizmente não tem sido feita com respaldo no sucesso desportivo que todos quereríamos e que parece imune ao desempenho desportivo e à oferta que há em cada ano, a verdade é que, pelo menos nos últimos 10 anos, os preços têm subido muito acima do custo de vida. Neste período a inflação foi quase nula e assim continuará nos próximos anos.

Mesmo um aumento de 4% é significativo. O que dizer de 18% ou de 103%...

Os ganhos serão sempre marginais (se não forem mesmo perdas líquidas) e o afastamento do estádio por razões económicas será cada vez mais uma realidade. Mas, ainda assim esta outra forma de fazer as coisas que sugiro como mero exemplo, muito colada ao que me parecem os objetivos da direção com a GB 2019/2020, seria muito mais razoável.

Desfasaria o objetivo em dois anos mas teria a bondade de não ser tão escandalosa e de não violar as promessas e o discurso feito em campanha. E fomentaria o espírito de Geração em Geração assumindo que um dependente a cargo não deixa de o ser aos 11 anos como sucede hoje, por exemplo, com as crianças do sexo feminino que pagam preço de adulto desde o 12 anos (mulher). Aposto até que garantiria um casa mais cheia, por oferecer algo em troca a muitos dos que seriam afetados.

Agora o mal está feito e de tão incompreensível e tão mal gerido que não pode ser silenciado.

Acresce que sucede na mesma conjuntura em que os preços cobrados em várias modalidades estão a aumentar significativamente e em que os descontos até aqui existentes para famílias estão a ser cortados.

Não sei se há consciência de que uma parte significativa dos visados são exatamente os mesmos que assistem a um pedido de renovação de GB a preços estratosféricos.

Se houve essa consciência então a gestão é danosa dos interesses do clube pois não é defensável que este grupo (sócios com filhos praticantes) possa ser alvo num clube que quer ter futuro.

Se não é consciente então algo tem que mudar na capacidade de articulação interna da gestão do clube.

Falta uma visão do todo e uma capacidade de escrutinar o impacto de cada medida tomada sectorialmente naquilo que é a relação com os associados.

Gerir uma organização como o Sporting não é certamente pera doce nem nunca será. O atraso ao nível organizacional e o amadorismo herdados são conhecidos por quem é capaz de ser minimamente justo (e não vem sequer apenas da direção anterior) mas essa é a tarefa de quem está legitimado para gerir o clube.

A dos sócios é ajudarem como melhor puderem. De preferência de forma construtiva e o mais atenta possível. 

Na minha vida a participação nunca se resumiu a bater palmas, nem a deitar abaixo.

No mundo atual e numa organização com o modelo de governo do Sporting, a participação também se faz aqui. E assim será enquanto me considerem oportuno e me dê a esse trabalho.

É também assim que vejo o esforço, devoção, dedicação e glória. Sem amarras, sem cegueira, sem contrapartidas, com entrega total, com frontalidade e disponível para ajudar, em especial sempre que criticar.

Cuidado com o racional do produto futebol. Sim, é um negócio e sim, também é emoção. Mas a emoção não pode servir para se converter numa sensação de exploração.

Não matem os leões dos leõezinhos de ouro, no processo. Podemos recuperar de muita coisa, não sei se resistiremos muito tempo a um caminho mal gerido de mercantilização da relação. A relação tem que ser sentida como tendo dois lados e não pode ser artificial e de mero oportunismo, nem se pode resumir a "experiências" pontuais encenadas no estádio ou seus arrabaldes.

Não é fácil, mas é muito fácil fazer enormes asneiras, como está a ser este caso.

O verdadeiro burro não é quem erra, é quem insiste no erro. Vejam lá isso.

Saudações leoninas.

Publicidade enganosa

Sobre o preçário dos novos lugares de época no nosso estádio já se pronunciaram aqui - e bem - o Rui Cerdeira Branco e o Edmundo Gonçalves. É uma decisão incompreensível e inadmissível da Direcção leonina. 

Nada tenho a acrescentar. Direi apenas que lamento ter visto, na anterior campanha para venda de gameboxes, a utilização de Francisco Geraldes, profissional oriundo da formação do Sporting, como isco para atrair adeptos. Sabemos o que aconteceu: o jogador acabou por ser mandado às malvas, sem oportunidades para mostrar o que vale perante aqueles que confiávamos e confiamos no seu talento.

Foi publicidade enganosa, afinal. Espero que não se repita.

O custo das gamebox

O Rui Cerdeira Branco já abordou este tema mais abaixo no blog, mas eu acho interessante apresentar aqui as minhas contas, não sem que antes deva dizer que a minha alma está parva!
Antes de ir aos valores, a confissão de que nunca me passou pela cabeça que houvesse chicos que usam um bilhete/GB de criança para entrar no estádio com regularidade. É algo a um nível que eu nunca imaginei que pudesse acontecer! Principalmente na nossa casa, connosco, que somos "diferentes". Diferentes... 'Tá bem!
Ora vamos lá ao orçamento: Ir a Alvalade passou para mim a ser muito mais caro desde que mudei de residência, são agora mais cerca de 80km e 5,80€ de portagem em cada jogo. Ou seja, são cerca de 2100km (180,00€ +-) e de 150,00€ em portagens. A GB aumentou alguma coisa, confesso que não sei quanto custou a da época passada, mas lendo o que por aí se escreve, andará num aumento a rondar os 5%. Ou seja, a "brincadeira, a que devo ainda juntar as quotas, vai-me sair em perto de 700€. Haverá ainda a acrescentar o custo da bifana e da imperial, que serão mais cerca de 150,00€ se não for comilão e "bebilão" e já vamos nos 850,00€. E são estas as contas que deverão ser feitas.

A questão essencial é se fará algum sentido, excluindo o factor irracional que é apoiar um clube, gastar tanto dinheiro num espectáculo que está à partida viciado. Se fará sentido gastar tanto dinheiro para assistir a um jogo em que sabemos ir ser inapelavelmente prejudicados. Se fará sentido gastar tanto dinheiro para assistir a três ou quatro jogos "bons" (Benfica, Braga, Guimarães, Porto) e passar o resto da época a assistir a um estacionar de autocarros e a anti-jogo que apenas dá sono e por vezes, infelizmente, nos proporciona a perda dele na noite a seguir. Se se justifica gastar tanto dinheiro num espectáculo com cada vez menos qualidade, com dirigentes mal formados, com grupos de adeptos, organizados ou não, caceteiros e com maus intérpretes dentro de campo, árbitros incluídos.

A questão é mesmo esta: Valerá a pena gastar tanto dinheiro com um mau produto? E a resposta é, definitivamente, não! 

Por outro lado há quanto à política de preços das GB uma péssima comunicação (parece ser sina). A GB, que deveria ser um factor agregador, um meio de juntar sócios à volta da equipa, uma forma de encher o estádio, não atinge esse objectivo porque não são explicadas aos sócios as opções e porque são elas tomadas. Nesta época, a primeira a iniciar por este CD, não se pedindo borlas deveria privilegiar-se o que atrás disse e criarem-se fórmulas que potenciassem a reconciliação e a agregação da família sportinguista. Sabemos que os custos são os mesmos, mas o mesmo valor (melhor, mais caro) com ou sem Liga dos Campeões, faz a diferença e o aumento "louco" da GB criança é mesmo de quem trata os assuntos com os pés, ou de quem está desfazado da realidade do clube, porque aumentar assim as GB criança, é meio caminho andado para levar menos gente ao estádio.

Em conclusão, ainda que provavelmente o coração vença esta batalha, a minha parte racional vai dar bastante luta! Bom, se eu fumasse e consumisse um maço de cigarros por dia, a brincadeira ficar-me-ia por 1825,00€ com efeitos muito mais nefastos para a minha saúde. A ver vamos...

Este ano são menos três Gamebox

É extremamente triste chegar a meados de junho e regressar ao És a Nossa Fé não para comentar o defeso, não para fazer o balanço da época e das nossas vitórias, não para renovar a esperança no que aí vem, comentar contratações, novos equipamentos, mas antes vir dizer que o meu lugar, mais o dos meus filhos, este ano será em casa. Não estou doente, não fiquei pobre, simplesmente mantenho um mínimo de amor próprio e alguns limites à emoção. Não acredito em relações desequilibradas e desrespeitosas. Ou há amor ou então não há interesse que nos valha. E, este ano, as novas gentes que comandam o Sporting ultrapassaram tudo o que era razoável na forma como remodelaram uma parte da relação.

Foram 11 anos de compra ininterrupta de gamebox ao que somo mais alguns de gamebox adepto. Este seria o ano em que iria comprar a 4ª Gamebox cá de casa para completar a promessa à totalidade da prole de pequenos leões.

Sucede que num ato completamente desfasado da realidade e que acredito ser genuinamente atentatório dos interesses do clube de curto, médio e longo prazo, descobri que teria de praticamente duplicar o investimento de um ano para o outro só para conseguir manter os três lugares e juntar-lhe uma quarta gamebox de criança.

54, 45, 96 e 189. São os números mágicos. Os três primeiros são o aumento dos preços das renovações para o setor B1. Adulto, Mulher (no Sporting as crianças do sexo feminino pagam bilhete de mulher a partir dos 12 anos) e criança. O quarto número é o novíssimo preço para criança nesse setor. Saltou de €93 para €189, mais €96.

Bem sei que somos diferentes, tão diferentes que deixamos de ser crianças aos 11 anos quando os lampiões ali ao lado têm bilhetes com 50% de desconto até aos 17 anos, desde que acompanhados por um dos pais. E eu este ano vou também ser diferente, premiando a genialidade do novíssimo marketing do Sporting. Mantendo-me fiel a mim mesmo. Há limites. Houve limites com o descontrolado e parece que tem que haver limites, de novo, agora por uma surpreendente questão de finanças, mal desenhada, mal comunicada e completamente ofensiva.

Não me vou alongar mais. Retiro as minha conclusões e votarei (para já) com os pés, abandonando Alvalade e reservando-a para idas esporádicas, à boleia de alguma "ativação de marcas" ou de alguma "nova forma de experienciar" a ida ao Estádio que certamente irão surgir como grandes novidades este ano. Talvez, até, bem mais interessantes do que as ofertas que vejo concedidas a quem quer insistir (podendo ou não podendo) em ser fiel ao Estádio. 

Não sei de que planeta aterraram estes seres do novo marketing do Sporting, mas vai ser uma experiência certamente interessante se prosseguirem por aqui.

Venha de lá o clube das elites e veremos quanto tempo mais sobreviveremos sem campeonatos ganhos e com um "all in" na produtização total da experiência Sporting.

Entretanto, as crianças não irão para nenhum sector gueto, ficarão em casa, tal como eu, solidariamente. Não tenho cara para ir sozinho sem eles, depois do que lhes prometi. É a vida. É a procura e a oferta de sabonetes, pura e dura.

Meninos com dinheiro, há uns lugares porreiros no B1 que vão vagar. Talvez haja croquetes para acompanhar.

Divirtam-se.

{ Blogue fundado em 2012. }

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