Foi isto que aconteceu, um jogo de futebol em pavilhão, com o Sporting a conseguir o resultado que lhe interessava.
Esta é uma foto antiga (tem cerca de 40 anos). Um tempo em que o futsal se chamava futebol de salão, era jogado em campos de cimento com tabelas do mesmo material. Um jogo mais físico, menos habilidoso, mais suado e sangrado, muitas vezes.
Não havia mulheres a assistirem (eram raras) o futsal era masculino, para homens de barba rija, as mulheres, as nossas mães, tinham de ficar, dignamente, em casa, na coZinha a coZinharem ou na sala de costura a coserem a roupa. Bons tempos, eh, eh, eh, estou a brincar, a ser irónico, obviamente.
Felizmente nas bancadas, hoje, estiveram mulheres, mães, a gritar, a apoiar, a festejar.
O futebol, o futsal, o desporto é de todas, de todas as pessoas.
O Sporting terminou da melhor forma a época desportiva das principais modalidades de pavilhão com a terceira vitória no play-off do futsal contra o Sp. Braga, que nos deu o tetracampeonato e motivou a grande festa no João Rocha. É já o sétimo título em nove anos, o que demonstra a hegemonia do Sporting na modalidade.
Muitos parabéns ao treinador Nuno Dias, ao capitão João Matos, ao Zicky, ao Merlim e a todos os outros, a Rodrigo Pais de Almeida e a Frederico Varandas.
Esta foi uma época marcada pelo investimento muito forte dos nossos rivais nestas modalidades, o que significou equipas recheadas de craques contra as quais é muito difícil competir.
Por exemplo, no voleibol feminino o FC Porto acabou com a parceria com um colégio local e montou uma equipa talvez tão cara como todas as outras juntas.
No basquetebol a equipa do Benfica custa cinco ou seis nossas, se não mais.
No futsal ganhámos não só pela superior competência de Nuno Dias, mas muito pela estabilidade e experiência desta equipa e pelo seu espírito de equipa fantástico, potenciado pelo peso da formação.
O futsal de Nuno Dias é mesmo um exemplo de ADN Sporting, do caminho que com muito esforço, dedicação e devoção conduz à glória.
Passo agora ao ranking.
Como foi a temporada nestas modalidades?
O maior indicador é a posição final nos campeonatos respectivos.
Se atribuirmos 5 pontos ao 1.º lugar, 3 ao 2.º lugar, 1 aos restantes e zero à não participação, temos o seguinte (como a final do hóquei ainda vai decorrer atribuí o valor intermédio, 4, aos dois concorrentes):
2022/2023
Sporting
Benfica
FcPorto
Sp. Braga
Futsal
5
1
0
3
Andebol
5
1
3
0
Basquetebol
1
5
3
0
HóqueiPatins
1
4
4
0
Voleibol M
3
5
0
0
Voleibol F
1
1
5
1
16
17
15
4
E como tem sido a evolução do Sporting nos últimos anos pelo mesmo critério (excluindo o ano da covid)?
Sporting
2017
2018
2019
2021
2022
2023
2024
Total
Futsal
5
5
3
5
5
5
5
33
Andebol
5
5
3
3
3
3
5
27
Hóquei em Patins
1
5
1
5
3
3
1
19
Voleibol
0
5
3
1
3
1
3
16
Basquetebol
0
0
0
5
3
3
1
12
Voleibol Fem
0
0
0
1
1
3
1
6
Total
11
20
10
20
18
18
16
O futsal de Nuno Dias continua a ser o nosso "porto seguro" das modalidades. Por muito que os rivais despejem dinheiro, o Sporting tem a estabilidade e a força da formação que conjuntamente resolvem os mais difíceis problemas.
O andebol de Ricardo Costa segue a mesma linha de excelência, numa modalidade com um nível de visibilidade e exigência internacional completamente diferentes.
Aqui há que misturar muito bem o talento nacional com atletas estrangeiros com outra capacidade física para ter sucesso. O plantel foi refrescado, saem três estrangeiros e o Pipo, entram outros três estrangeiros e um ponta internacional A vindo do FC Porto.
O hóquei em patins de Alejandro Dominguez foi campeão europeu, mas não conseguiu ultrapassar o FC Porto na meia-final do campeonato nacional. Se calhar faltou mesmo o Alejandro não continuar ao comando por motivos pessoais e alguns jogadores importantes estarem de saída, como Girão e Ferran Font.
O voleibol de João Coelho quase renasceu das cinzas. Prova de que a receita para o sucesso das modalidades de pavilhão do Sporting está bem definida, importa é encontrar os intérpretes certos, quer a nível de treinadores como de capitães e jogadores.
O basquetebol de Pedro Nuno Monteiro afundou-se com as lesões sucessivas e o relacionamento interno com os jogadores. Depois que ele chegou, Travante Williams pegou-se com outro americano, o Fenner, e saíram ambos, Omlid recuperou da lesão, foi ignorado para depois ir reforçar o Porto, o mesmo caminho que vai seguir o melhor americano do plantel, Lovett Jr., com um processo disciplinar em cima. Finalmente parece que mudou o director e ficou o capitão Ventura e mais um ou dois para contar a história.
E ficou o treinador...
O voleibol feminino de Rui Pedro Costa afundou-se também no casting dumas estrangeiras "tenrinhas" que era suposto virem ajudar uma distribuidora turca de grande nível mas em fim de carreira, e um núcleo duro que parecia unido e que vinha doutras épocas.
Foi tudo menos isso. O núcleo duro implodiu, com um treinador histórico de saída a disparar em todas as direcções e revolução completa no plantel.
Pena o excelente trabalho do Rui Pedro Costa acabar assim.
Vale a pena ao Sporting apostar em tantas modalidades ou devia concentrar-se naquelas em que é mais competitivo e com maior visibilidade nacional e internacional?
A quem interessa o hóquei em patins hoje no mundo?
Que hipóteses internacionais temos no voleibol ou no basquetebol?
O que interessa aos sócios as diferentes modalidades de pavilhão? E as modalidades no feminino, além do voleibol, onde praticamente não temos nenhuma atleta da formação?
Vale a pena termos uma equipa de futsal a sofrer goleadas dum clube qualquer não sei de onde?
A de hóquei em patins foi extinta?
A do basquetebol está a voltar para quê exactamente?
Enfim, muitas questões que merecia a pena debater.
Mas agora é tempo de desfrutar com o tetra do futsal!
Voltamos a sagrar-nos campeões de futsal. À medida que os títulos se sucedem, parece quase uma conquista banal. Nada disso. Esta é a primeira vez em que existe um tetracampeão português da modalidade. Somos nós, com a vitória de ontem sobre o Braga, por 6-3, no jogo decisivo que teve como palco o Pavilhão João Rocha.
Outra proeza numa temporada fértil nelas. O nosso 19.º título numa modalidade em que temos hegemonia incontestada: somos a maior potência a nível nacional e uma das maiores do mundo. Com mais 11 troféus do que o Benfica, que segue num distante segundo lugar.
Parabéns ao grande treinador Nuno Dias, insuperável coleccionador de títulos: nove em 12 épocas. Parabéns aos nossos heróis do futsal. Ao Merlim, ao Zicky Té, ao Pauleta, ao João Matos, ao Paçó, ao Pany Varela, ao Gonçalo Portugal, ao Diogo Santos, ao Taynan, ao Sokolov.
Todos contribuíram de novo para tormar o nosso Sporting tão grande como os maiores da Europa. Honrando o mais possível o nosso lema: Esforço, Dedicação, Devoção e Glória.
Cabazada no dérbi do futsal no João Rocha, um rotundo 7-3 ao Benfica que os atira para a disputa do 3.º lugar na Liga com... os Leões de Porto Salvo. Fabuloso. Grande ambiente no João Rocha, este sim num horário impróprio para o efeito.
A melhor resposta à arrogância e à canalhice é dada dentro de campo.
O resto é ladrar ao vento e Frederico Varandas pouca vocação tem para o efeito.
PS: Eu que estive na Luz no último dérbi só tenho de manifestar a minha total solidariedade ao Toulouse (não é o primeiro clube que o faz, nem parece que vá ser o último) sobre a forma como os seus adeptos foram tratados naquele estádio. Uma vergonha, indigna dum grande clube português, a que o actual presidente do mesmo trata como faz com a questão das claques criminosas afectas. Simplesmente ignora.
O Sporting reconquistou ontem o caneco da Liga em futsal, derrotando o Benfica por 4-2.
Nada de anormal, portanto. Eles são nossos clientes frequentes, devem até ter milhas suficientes para uma viagem até ao além, já que são patrocinados por uma agência funerária. Claro que eu não lhes desejo mal algum, senão como teria o prazer regular de ver os nossos derrotarem a equipa que mais investe a nível mundial no futsal e que joga como nunca e em regra perde como sempre?
Leio agora nos media que querem repetir a final porque um dos nossos interrompeu um ataque deles quando já perdiam por dois, a menos de um minuto do final. Sim, sei que um minuto em futsal é uma eternidade, mas o nosso jogador era suplente, mesmo que fosse expulso não adiantaria de muito, mas adiante. Claro que há sempre a possibilidade de a final ser repetida, eu diria as vezes que eles quiserem. Basta irem à box da tv e irem às gravações. Eu recomendaria que vissem acompanhados de uma embalagem de kompensan, à cautela.
Para terminar este postal em jeito de telegrama, só quero mostrar a incongruência para onde nos remete o título: O Benfica (diz que) foi prejudicado pela arbitragem e por isso exige a repetição da final. E onde está a incongruência, perguntarão os estimados leitores? Pois, "Benfica" e "prejudicados pela arbitragem" na mesma frase é como o anúncio do restaurador "Olex"...
Há tempos li que a FIFA ou a UEFA, não sei precisar quem, teriam solicitado aos operadores de câmara e consequentemente aos realizadores das transmissões televisivas de futebol, que evitassem fazer destaques em directo a algumas “carinhas larocas” presentes dos estádios.
Não imagino se alguém seguiu esse preceito nos milhares de jogos transmitidos, até porque só vejo futebol de 11 em Alvalade.
Todavia o futsal é diferente e face ao que escrevi tenho de dar os parabéns pela transmissão do Canal 11 da Federação Portuguesa de Futebol, ontem do Pavilhão da Luz.
Por aquilo que consegui ver e rever o operador de câmara cuidou em só mostrar caras femininas feias e sem gracinha nenhuma. Já para não falar do melão que apresentavam…
O curioso foi a realização procurar muitas vezes as mesmas faces. Coitaditas… elas não são culpadas da sua sofrível beleza, mas pelo menos tiveram os seus segundos de fama. E o mais estranho é que numa breve passagem pelo público vi uma cara engraçada... vestida de verde! Claro!
Termino então com a célebre máxima que escutei da boca do antigo Presidente do Sporting, Sousa Cintra: podemos não ter mais adeptas que os outros, mas as nossas são de certeza absoluta as adeptas mais bonitas!
A época 2022/2023 de Futsal terminou ontem, com o tricampeonato do SPORTING CP. Foi o 18º título do SPORTING contra 8 do Benfica, 2 do Miramar, 2 do Correio da Manhã, 1 do Freixieiro e 1 do Santos Venda Nova. Clara hegemonia Sportinguista ao nível do campeonato nacional.
Mas detenhamo-nos na época que agora finda. Apesar da final se ter saldado por 3-1, quem apenas ouvisse as declarações dos encarnados capitão Coelho e técnico Silva poderia pensar que foi a arbitragem que decidiu o campeão... Amargura e ressabiamento de quem tem mau perder. Vejamos o que aconteceu ao longo do campeonato:A diferença entre SPORTING e Benfica, na fase regular, é bem visível nos números. Também nas fases seguintes:
Tentar resumir toda uma época, sobretudo uma fase final bem elucidativa, com exaltação, ruído e tontices, não é próprio duma grande equipa. Houve muita luta e muito caráter competitivo, benefício o e prejuízo para ambos os clubes por parte das equipas de arbitragem. Não reconhecer o mérito do vencedor não só é mau perder como revelador de défice de caráter e de sã postura desportiva. O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL foi melhor, sempre, e campeão com todo o mérito. O resto são silvos indignos...
O Sporting terminou da melhor forma a época desportiva das modalidades colectivas principais com a terceira vitória no dérbi do futsal e a correspondente festa no pavilhão da Luz. Muitos parabéns a Nuno Dias, ao capitão João Matos, a todos os brilhantes jogadores e ao "presidente" das modalidades, o Miguel Afonso.
Foi uma época marcada pelo investimento muito forte do nosso rival, que gasta cerca de três vezes mais do que nós para um nível semelhante de ecletismo, o que significou equipas recheadas de craques estrangeiros contra as quais é muito difícil competir. No futsal ganhámos não só pela superior competência do Nuno Dias, mas muito pela estabilidade e experiência desta equipa e o seu espírito de equipa fantástico potenciado pelo peso da formação. É mesmo um exemplo interno de ADN Sporting, do caminho que com muito esforço, dedicação e devoção conduz à glória.
Como foi a temporada no que às principais modalidades de pavilhão diz respeito? O maior indicador é a posição final nos campeonatos respectivos. Se atribuirmos 5 pontos ao 1.º lugar, 3 ao 2.º lugar, 1 aos lugares restantes e 0 à não participação, temos o seguinte:
2022/2023
Sporting
Benfica
Porto
Braga
Futsal
5
3
0
1
Andebol
3
1
5
0
Basquetebol
3
5
1
0
HóqueiPatins
3
5
1
0
Voleibol M
1
5
0
0
Voleibol F
3
1
5
0
18
20
12
1
No ano passado foi assim :
2021/2022
Sporting
Benfica
Porto
Braga
Futsal
5
3
0
1
Andebol
3
1
5
0
Basquetebol
1
5
3
0
HóqueiPatins
1
3
5
0
Voleibol M
3
5
0
0
Voleibol F
1
0
5
0
14
17
18
1
Ou seja, o Braga manteve, o Benfica melhorou mas o Sporting também, quem perdeu foi o Porto.
E como tem sido a evolução do Sporting nos últimos anos pelo mesmo critério (excluindo o ano da covid)?
Sporting
2017
2018
2019
2021
2022
2023
Futsal
5
5
3
5
5
5
Andebol
5
5
3
3
3
3
Basquetebol
0
0
0
5
3
3
HóqueiPatins
1
5
1
5
3
3
Voleibol M
0
5
3
1
3
1
Voleibol F
0
0
0
1
1
3
Total
11
20
10
20
18
18
Ficam aqui os dados para discussão. Comentários idiotas de trolls, comentários com nicks roubados da tasca seguem directamente para o lixo.
PS: Por algum motivo o último quadro não apareceu todo, pelo que corrigi a situação acrescentando também o ano de 2017.
O 18° título de futsal do Sporting CP deve ser dedicado, em especial, a todos os benfiquistas que de forma infame repetem jogo após jogo o silvo do very light que assassinou um adepto sportinguista no Jamor, há uns anos. A camisola Servilusa que vestem ajusta-se-lhes na perfeição!
"Estivemos num jantar da UEFA onde ouvimos um discurso bonito, a dizerem que querem apostar mais no futsal, pela sua dinâmica e crescimento. Mas hoje (ontem) tivemos uma final da Liga dos Campeões onde uma equipa marcou dois golos e outra marcou um, mas afinal não valia nada disso. Bom era ir a prolongamento e resolver nos penáltis. Hoje assistimos aqui ao descrédito total de uma modalidade que, afinal de contas, parece que a UEFA simplesmente condenou ao desprezo", disse e bem, Miguel Afonso, vogal do CD para as modalidades.
Um autêntico roubo de igreja impediu ontem o Sporting de se sagrar pela terceira vez campeão europeu de Futsal. O Sporting foi literalmente espoliado de um troféu importante que fez por merecer ganhar, tendo sido superior ao adversário na maior parte do tempo de jogo.
Nas palavras de Nuno Dias, "se os árbitros quiserem marcar sempre aquilo, todos os jogos vão ter 25 faltas por parte. Se marcaram este da maneira como marcaram, quando estão os dois a agarrar e na verdade penalizam-nos. Mas temos de nos focar mais no que podemos controlar".
Ou seja, em resumo, desta vez foi mesmo o árbitro. E em conclusão, também no Futsal há filhos da puta!
Nuno Sérgio dos Santos Dias regressa aos 50 anos, por mérito próprio, a esta galeria anual do És a Nossa Fé. Já tinha passado por cá em 2018, numa época traumática para a nação leonina, quando o futsal nos resgatou e compensou de muitas tristezas. Volta agora, novamente pela porta grande, no final de um ano em que esta modalidade com um número crescente de praticantes e adeptos nos encheu uma vez mais de alegria.
O que havia para ganhar a nível interno, ganhámos. Pela segunda época consecutiva.
Em Fevereiro, levantámos bem alta a Taça da Liga ao derrotarmos sem apelo nem contemplações o Benfica por 5-2. Um troféu que foi nosso pela quarta vez.
Em Maio, a Taça de Portugal veio para Alvalade pelo quarto ano seguido. Com triunfo épico por 4-3, na final contra os encarnados - numa das melhores partidas a que já assistimos desta modalidade.
Em Junho, reconquistámos o título de campeões nacionais de futsal. Reconquista consumada em Junho com outra vitória memorável ao Benfica, nosso histórico rival, no Pavilhão João Rocha. Proeza notável: sexto campeonato ganho em sete épocas.
Em Setembro, vencemos a Supertaça da modalidade. Contra o rival de sempre, desta vez com recurso aos pontapés de penálti - em novo jogo empolgante que funcionou como excelente cartaz de promoção da modalidade, no pavilhão de Matosinhos.
Não admira que estes nossos campeões sejam ídolos da jovem massa adepta: Guitta, Alex Merlim, Cardinal, Diego Cavinato, Erick Mendonça, Zicky, Pany Varela, Pauleta, Esteban, Tomás Paçó. Com destaque especial para o nosso capitão João Matos, que em Outubro cumpriu uma bonita marca: o seu 70.º jogo na Liga dos Campeões.
Esforço, dedicação, devoção e glória. É mesmo a palavra glória que associamos ao percurso de Nuno Dias nesta 11.ª época como treinador leonino. Eis o seu palmarés: duas conquistas da Liga dos Campeões, sete campeonatos nacionais, seis Taças de Portugal, sete Supertaças, quatro Taças da Liga e quatro Taças de Honra da AFL.
Em 2022 só nos faltou a Liga dos Campeões: caímos na final, contra o Barcelona, o que nos impediu de reeditar os títulos de 2019 e 2021. Mas não impediu o Sporting de ser proclamado pela primeira vez, logo em Janeiro, o melhor clube de futsal do mundo. Com Guitta melhor guarda-redes, Zicky melhor jogador jovem e - claro - Nuno Dias - melhor treinador da actualidade. O que também aconteceu pela primeira vez a nível planetário, após o segundo lugar alcançado em 2019.
Distinção bem merecida. Para orgulho dele. E de todos nós.
O Sporting conquistou ontem em Matosinhos mais uma Supertaça de Futsal sob o comando do Nuno Dias, que já na 11.ª época como treinador do Sporting conta como conquistas 2 Ligas dos Campeões, 7 Campeonatos Nacionais, 6 Taças de Portugal, 7 Supertaças, 4 Taças da Liga e 4 Taças de Honra da AFL.
Conquistou esta Supertaça não com uma legião estrangeira, nem com jacarés e crocodilos habituados a acabar expulsos nas bancadas, mas com uma mistura muito bem conseguida ao longo do tempo entre uma base de jogadores da formação e estrangeiros de topo, alguns já com vários anos de clube, que formam uma grande equipa dentro e fora da quadra, ganham a equipas com outros orçamentos e são a base da também ela vencedora selecção nacional.
Esta vitória na Supertaça vem na sequência de dois excelentes desempenhos das equipas de basquetebol, sob o comando de Pedro Nuno Monteiro, e de andebol, sob o comando de Ricardo Costa, que resultou na conquista da Supertaça no basquetebol e em morrer na praia no segundo prolongamento da Supertaça do andebol, depois dum erro factual da equipa de arbitragem (reposição incorrecta da bola em jogo pelo Benfica nos ultimos segundos do primeiro prolongamento quando estávamos em vantagem) que poderia ter-nos dado a vitória também. Podia falar aqui também do futebol feminino sob o comando de Mariana Cabral, que na Supertaça com uma superequipa do Benfica apenas sucumbiu no prolongamento.
São quatro equipas em diferentes estados de maturação e peso da formação, mas onde se sente o ADN Sporting, aquilo que faz o Sporting em qualquer modalidade um candidato a vencer, sempre sem recurso a processos mafiosos de condicionamento dos resultados dentro do campo e em luta directa com rivais que gastam muito mais e por isso tem as contas no estado em que estão.
Já no futebol profissional o Sporting não conseguiu este ano estar na Supertaça de Futebol, mas sob o comando de Rúben Amorim, já na 4.ª época como treinador, conta com 1 Campeonato Nacional, 2 Taças da Liga, 1 Supertaça, 1 passagem aos oitavos de final da Champions. E conseguiu isso tudo também com a tal mistura atrás referida, ainda nesta última grande vitória contra o Tottenham foram a jogo muitos com bons anos passados em Alcochete, desde os nados e criados lá, como Inácio e Esgaio, a um Coates que já vai na sexta temporada, e vários outros que vão na terceira, como Adán, Porro e Pedro Gonçalves.
Do futsal ao futebol vão muitos milhões de euros de distância. Estamos a falar de realidades completamente diferentes, é o futebol que directa ou indirectamente sustenta o clube e consequentemente o futsal, os sucessos ou insucessos do primeiro reflectem-se rapidamente no percurso do segundo.
Mas o que importa agora referir é o magnífico exemplo a seguir que o futsal constitui para o futebol. Um exemplo de estabilidade técnica, um exemplo de competência, um exemplo de formação, um exemplo de mentalidade vencedora, no fundo um exemplo do nosso lema "Esforço, dedicação, devoção e glória!"
O que falta para o futebol do Sporting ser também tudo isso? Bom, competência não falta, qualidade na formação também não, mentalidade vencedora já deram provas que a têm nos ultimos anos com Amorim e Keizer. Falta o quê exactamente?
Se calhar faltam mais sete anos de Rúben Amorim como treinador do Sporting, capacidade financeira para reter os melhores e contratar verdadeiros reforços, e poderes (arbitragem, disciplina, selecções, controlo médico, etc) libertos das máfias dos rivais, muito especialmente a do clube do Pinto da Costa. Simples de dizer, bem mais difícil de acontecer. Como muito bem referiu ontem o Miguel Afonso, no caso do futsal "estamos a falar duma modalidade em que, ao contrário de outras, o unico critério de escolha da selecção de jogadores é a qualidade".
Concluindo, muitos parabéns a Nuno Dias e à sua brilhante equipa pela conquista de mais uma Supertaça de Futsal.
Proporcionou-se ontem, pela primeira vez, oportunidade para interagir com o nosso treinador de futsal masculino.
Tudo o que possa dizer, ficará aquém da genuinidade com que o vi interagir com miúdos e graúdos, velhos conhecidos e perfeita desconhecida. Apertei-lhe a mão (gosto de pessoas que sabem apertar mãos e não me tomam por ser feita de cristal), agradeci pela conquista de mais um troféu e ainda o surpreendi.
Esclareci que tudo o que se dissesse seria relatado num blogue, neste blogue, e... clic.
Posso tirar-lhe uma fotografia? (percebe que peço para tirar-lha e não tirar-nos)
A miiiiiiim!? (à laia de, então o que quer não é uma fotografia comigo?)
Sim, a si. Acha pouco? É o senhor Treinador, ganhou tudo o que há para ganhar. Quero uma fotografia sua. [minhas já tenho, muito obrigada]
Olha para os adeptos que aguardam pela sua vez, encolhe os ombros e... aqui está ele.
Nuno Dias, o treinador que ganhou tudo o que há para ganhar ao serviço do nosso clube. Um Senhor Treinador e, estou muito convencida, um excelente ser-humano.
Bernardo Paçó. Esteve muito, muito bem e é para mim a figura do jogo. Uma simpatia, o mano Paçó das Redes.
Final da partida contra Movistar, ganha o Sporting por 3 a 1.
Quem é que precisa de inimigos quando tem amiguinhos destes, não? Alex Merlim é acarinhado pelos colegas aquando da proclamação: melhor jogador do torneio
Muito amor para partilhar, esta nossa equipa de futsal. Esteban, melhor marcador do torneio, que o diga
9 tentativas. Captar uma imagem nítida do kickboxer? pugilista camisola 8, Erick Mendonça, não é fácil.
Tomás Paçó e a sua mão em direcção à minha. Mano Paçó de Campo também ele muito bem disposto e gentil
O irreverente Esteban. Será pré-requisito para ser-se admitido na nossa equipa?
Merlim em modo sério. Custa a acreditar, mas aconteceu.
(segundos antes das fotografias anteriores) Merlim, Esteban e a mãozinha marota deste último
O primeiro é um velho conhecido, respeitável sportinguista e venerado jogador. Não tenho uma, u-m-a, fotografia decente para publicar. Mas reparem na mão esquerda, na fita azul.
O segundo chama-se Gonçalo, é portimonense e respeitável sportinguista desconhecido, cuja mãe autorizou que publicasse esta fotografia. Estão a pensar bem. Na impossibilidade de dar camisola, chuteiras, caneleiras (até as cuecas pedem, caríssimos, as cuecas!) João Matos deu a sua medalha a esta sortuda criança. Não sei se esta noite não dorme um segundo, se dorme o sono dos justos, mas este leãozinho lesionado ficou mudo depois do gesto do enorme capitão. Muito obrigada à mãe e ao filho e muitíssimo obrigada, capitão Matos.
Isso mesmo. A nossa equipa de futsal que ganhou o troféu Record Internacional Masters CUP, melhor jogador do torneio, melhor marcador e Nuno Dias recebeu também uma distinção. A reportagem fotográfica possível segue ainda hoje mas deixo-vos já uma curiosidade... Pany Varela não é só muito bom jogador e simpatiquíssimo. Hoje... esteve também em modo queixinhas. E eu disse-lhe que as iria partilhar num blogue. Neste blogue.
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