Acabado de chegar do pavilhão João Rocha, onde o Sporting obteve uma vitória clara por 3-0 no dérbi de voleibol, venho actualizar a listagem dos últimos dérbis:
Futebol - Sporting 2 - Benfica 1 (29/02/2024)
Futebol Fem - Benfica 1 - Sporting 3 (26/11/2023)
Futebol B - N/E
Futebol Sub23 - Sporting 5 - Benfica 2 (30/01/2024)
Futebol Sub19 - Sporting 0 - Benfica 1 (08/12/2023)
Futebol Sub17 - Benfica 3 - Sporting 2 (03/03/2024)
Futebol Sub15 - Sporting 1 - Benfica 5 (17/02/2024)
É normal dizer-se que o futebol não se deve misturar com a política e vice-versa. No entanto todos sabemos como essa fronteira é, demasiadas vezes, transposta por ambas as partes.
Mas hoje, curiosamente, essa mistura tantas vezes explosiva, terá para nós sportinguistas um valor diferente, mas não menos importante.
Dito isto coloco a todos os sportinguistas uma questão que se prende com uma prioridade:
1 - vitória hoje do Sporting, derrota do partido em que se votou;
2 - vitória do partido preferido, mas derrota ou empate do Sporting.
Aguardo as vossas respostas.
Nota final:
Aviso que tudo o que seja diferente da resposta pedida vai directamente para o lixo. Portanto se alguém estiver interessado em “troca de galhardetes” hoje não será dia para isso.
"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um acto revolucionário"
Para o país, para o pátrio ou para a mátria [linguagem inclusiva] qual terá sido um melhor cidadão, qual deles nos deu um exemplo melhor, Alexandre ou António-Pedro?
Sobre António-Pedro sabemos tudo, recebeu uma bolsa da Gulbenkian e foi para Paris durante dois anos e meio ver filmes, "vi, cerca, de 1000 filmes por ano" vangloriava-se, à conta de quem?
António-Pedro nasceu em 1939 em Leiria, fez filmes, era de esquerda e do Benfica, hoje é capa em todos os jornais.
Alexandre Baptista nasceu em 1941, num sítio sem pedigree, no Barreiro, não tem castelo altaneiro, jogou futebol, no Sporting, estudou, licenciou-se em Ciências Económicas, nunca se envolveu em política. Participou em cinco jogos (dos onze que fez na selecção) na fase final do Mundial de 1966, fomos terceiros, melhor classificação de sempre e na altura não tínhamos o Rui Costa, nem o Nélson Oliveira (está em Guimarães) nem o João Félix.
Qual destes dois terá elevado mais alto o nome de Portugal?
Será preferível jogar nos enlameados campos de Inglaterra com as cinco quinas sobre o peito ou estar repimpado no "Quartier Latin" a ver filmes? Qual destas atitudes contribuirá para a maior glória de Portugal?
Um abraço póstumo para Alexandre Baptista e para toda a sua família.
Alexandre fez a sua estreia em 1957 de leão rampante no peito, nos principiantes, três anos depois, participa na vitória por 2-0, da equipa principal sobre o Atlético.
Vencerá dois campeonatos, 1965/1966 e 1969/1970 [o meu primeiro campeonato] e duas Taças de Portugal, 1962/1963 e 1970/1971, termina com chave de ouro a sua brilhante carreira.
Quanto a António-Pedro Vasconcelos, nem todas as mulheres gostam de mostrar as mamas, publicamente, nem todas as mulheres gostam da imagem que tu achas que é ser mulher, nem todas as mulheres não gostam de futebol.
Nem todas as mulheres são "mulheres" como tu as filmaste e viste.
Que a terra seja leve para o Alexandre e para o António-Pedro.
Há quem divida o mundo assim, os santos e os pecadores, os bons e os maus, os culpados e os inocentes, os vencedores e os perdedores.
Pedro, o vencedor.
Rúben, o perdedor.
Ontem, Pedro Nuno, venceu mas pode perder o próximo jogo, no último jogo, Rúben Filipe, perdeu mas pode vencer hoje.
No desporto, como na vida, umas vezes vencemos, outras perdemos.
Hoje é dia de futebol, ontem foi dia de uma grande vitória no basquetebol, tivemos muito mérito, tivemos a "sorte" do jogo. Todos de parabéns os atletas do Sporting, os do Benfica, a equipa de arbitragem e os treinadores de ambas as equipas.
Esta coisa das claques, mudanças de lugar com passagem para a bancada A e a confusão gerada com tudo isto, deixou-me um tanto apreensivo e sem vontade de ir ao jogo.
O problema é que na família há mais malta e por vezes, qual tsunami futebolístico, sou literalmente arrastado para os jogos. Algumas vezes venho de lá feliz, outras nem tanto, mas isso faz parte desta (boa) doença a que muitos chamam de paixão clubística.
Já saímos tarde de casa. Pelo caminho e através de muitas fotos fomos percebendo as dificuldades para entrar no estádio. Uma desorganização... organizada! Também é necessário mérito para isto.
Quando chegámos à nossa actual porta de acesso, que por acaso é a mesma do ano passado, demos conta de que não havia fila nem confusão para entrar. Então nos torniquetes aquilo deu logo verde.
- Boa - pensei! Mas fiquei a pensar se a coisa não fora alterada para entrarmos mais depressa, Digo eu!
A moldura humana presente era já razoável, mas o meu lugar... mesmo sendo mais perto do relvado e dos jogadores, não era o meu preferido. Lá em cima na B, mesmo por detrás da baliza, saberia-me muito melhor. Mas enfim...
Não falo do jogo (outros muuuuuuuuuuuuuuuuuuito melhor que eu por aqui saberão explicar o que se passou em campo), mas assumo que no fim gostei do resultado, dos miúdos e essencialmente da assistência ao meu redor... Muitas adeptas! Ferverosas, frenéticas e conhecedoras do plantel leonino!
Repito... gostei! Porque o futebol é cada vez mais um desporto para todos e todas!
Ainda por cima não me posso esquecer que tenho duas netas!
Na terça-feira, dia em que vimos actuar pela primeira vez Gyökeres de verde e branco (e em que bastaram 19 minutos para o vermos marcar um golo), um comentador televisivo, antes do jogo, fazia alusões ao «encaixe financeiro» do sueco. Questionado por um repórter sobre a presença em campo do novo avançado, quase em cima do apito inicial, um rapaz de oito ou nove anos lamentou que tivesse custado «muitos milhões».
Ouvi o garoto e transportei-me àquela idade, quando já acompanhava os desafios do Sporting - quase sempre de transístor encostado à orelha. Não faço a menor ideia, ainda hoje, quantos «milhões» custaram Dinis ou Yazalde, ídolos da minha infância. Nem isso era assunto que interessasse à massa adepta. Agora não se fala de outra coisa. Até os miúdos parecem dar mais importância aos euros do que aos golos.
A obsessão pelo dinheiro está a matar a paixão pelo desporto.
Nuno Santos esteve na formação do FC Porto, chegou a jogar na equipa principal do Benfica. Aplaudo-o no Sporting como faço com os outros profissionais do meu clube.
Rúben Amorim é benfiquista. Jogou vários anos na equipa encarnada.
É um princípio geral que mantenho. Interessa-me que os jogadores e os treinadores tenham bom desempenho de Leão ao peito. Venham de onde vierem, vão para onde forem.
Não tenho ódio a emblema algum.
Para mim o futebol é competição, não é guerra.
Há rivais, não há inimigos.
Fica a minha declaração de interesse pelo desporto. E de total desinteresse pelo ambiente bélico, antítese do espírito desportivo.
O outro, o futebol de tribunais, de foras-de-jogo, de bloqueios, interessa-me menos.
Duarte Gomes explica tudo, muito bem explicadinho, no final dia, o campeão será aquele que conseguir roubar mais, o que conseguir aguentar-se na bicicleta (excelente capa d' A Bola, hoje) qual dos Armstrongs vencerá?
Os jogos tácticos são passatempo de diletantes de bancada, masturbações a seco sem qualquer ligação com a realidade. Futebol é outra coisa, é a "hambre", como resumiu o filósofo Manuel Ugarte.
Há uma vaga possibilidade de com o inglês quebrado de Conte se perceber a dimensão do que Rúben Amorim tem insistentemente afirmado, denodadamente procurado e muitas vezes alcançado. E que muitos, tão estúpidos que se julgam espertos, não só não enxergam como recusam entender. Claro que depois disto, talvez a conferência de imprensa mais explosiva de Premier League, a porta da rua foi o destino de Conte. É mais fácil meter a cabeça na areia do que resolver os verdadeiros problemas.
Depois duma vitória esmagadora nas últimas eleições, com uma oposição que só dá a cara nas derrotas, preferindo passar o tempo a catequizar os catequizados, o actual presidente entendeu arrumar a casa, resolver o assunto das VMOCs e reforçar a aposta na formação de forma transversal no clube e na SAD.
Podia ter feito como o do Benfica, apostar no all-in e regar com milhões de euros tudo o que lá existe, se calhar porque descobriu uma jazida de gás natural por debaixo do relvado da Luz. Enquanto o Benfica pode apresentar plantéis bem mais caros do que o Sporting em todas as modalidades mais importantes, o Porto aposta apenas em metade e no voleibol feminino através duma parceria com uma associação local.
Assim, quem conheça minimamente os plantéis do futebol profissional, do feminino e das seis modalidades de pavilhão mais importantes (futsal, andebol, basquetebol, hóquei, voleibol masculino e feminino) vê em todos desequilíbrios e falta de recursos, apenas colmatados pela estabilidade relativa de algumas equipas e pela qualidade das lideranças técnicas.
Note-se que a capacidade de encontrar na formação atletas titulares varia muito modalidade a modalidade. No voleibol, por exemplo, a força da formação está no Norte e particularmente na zona da Espinho, tem tudo a ver com tradição local e escolas ou centros de desporto escolar.
Os resultados mais recentes das nossas equipas com os rivais foram os seguintes:
Futebol Masculino: Benfica 2 - Sporting 2
Sub23: Benfica 3 - Sporting 2
Sub17: Sporting 4 - Porto 2
Futebol Feminino: Benfica 5 - Sporting 0
Basquetebol: Sporting 97 - Porto 84
Futsal: Sporting 6 - Benfica 4
Hóquei: Porto 4 - Sporting 6
Andebol: Benfica 27 - Sporting 27
Voleibol: Sporting 2 - Benfica 3
Voleibol Feminino: AJM Porto 0 - Sporting 3
Não sou especialista em futebol feminino. O Sporting dominou a modalidade quando existia apenas o Braga, hoje o Benfica tem uma equipa caríssima para a realidade nacional que disputa a Champions e não dá hipóteses. Ainda agora li que vem uma alemã reforçar a equipa. Já no Sporting saíram várias internacionais no final da época passada para campeonatos onde pagam mais. Depois existe o aspecto físico, a dificuldade de formar jogadoras altas e fortes para poder correr e competir com as mais velhas.
Concluindo, se é verdade que faltam recursos para conquistarmos mais títulos, também é que temos um desempenho global que nada envergonha o Sporting, antes pelo contrário.
Claro que isso passa o lado de quem sabe por ouvir dizer, não põe os pés no estádio nem no pavilhão e apenas quer saber das derrotas para ter motivo para o bota-abaixo militante.
Para quem lá vai e quer o Sporting sempre a vencer, sabe a pouco. Queria mais e melhor.
O Sporting conquistou ontem em Matosinhos mais uma Supertaça de Futsal sob o comando do Nuno Dias, que já na 11.ª época como treinador do Sporting conta como conquistas 2 Ligas dos Campeões, 7 Campeonatos Nacionais, 6 Taças de Portugal, 7 Supertaças, 4 Taças da Liga e 4 Taças de Honra da AFL.
Conquistou esta Supertaça não com uma legião estrangeira, nem com jacarés e crocodilos habituados a acabar expulsos nas bancadas, mas com uma mistura muito bem conseguida ao longo do tempo entre uma base de jogadores da formação e estrangeiros de topo, alguns já com vários anos de clube, que formam uma grande equipa dentro e fora da quadra, ganham a equipas com outros orçamentos e são a base da também ela vencedora selecção nacional.
Esta vitória na Supertaça vem na sequência de dois excelentes desempenhos das equipas de basquetebol, sob o comando de Pedro Nuno Monteiro, e de andebol, sob o comando de Ricardo Costa, que resultou na conquista da Supertaça no basquetebol e em morrer na praia no segundo prolongamento da Supertaça do andebol, depois dum erro factual da equipa de arbitragem (reposição incorrecta da bola em jogo pelo Benfica nos ultimos segundos do primeiro prolongamento quando estávamos em vantagem) que poderia ter-nos dado a vitória também. Podia falar aqui também do futebol feminino sob o comando de Mariana Cabral, que na Supertaça com uma superequipa do Benfica apenas sucumbiu no prolongamento.
São quatro equipas em diferentes estados de maturação e peso da formação, mas onde se sente o ADN Sporting, aquilo que faz o Sporting em qualquer modalidade um candidato a vencer, sempre sem recurso a processos mafiosos de condicionamento dos resultados dentro do campo e em luta directa com rivais que gastam muito mais e por isso tem as contas no estado em que estão.
Já no futebol profissional o Sporting não conseguiu este ano estar na Supertaça de Futebol, mas sob o comando de Rúben Amorim, já na 4.ª época como treinador, conta com 1 Campeonato Nacional, 2 Taças da Liga, 1 Supertaça, 1 passagem aos oitavos de final da Champions. E conseguiu isso tudo também com a tal mistura atrás referida, ainda nesta última grande vitória contra o Tottenham foram a jogo muitos com bons anos passados em Alcochete, desde os nados e criados lá, como Inácio e Esgaio, a um Coates que já vai na sexta temporada, e vários outros que vão na terceira, como Adán, Porro e Pedro Gonçalves.
Do futsal ao futebol vão muitos milhões de euros de distância. Estamos a falar de realidades completamente diferentes, é o futebol que directa ou indirectamente sustenta o clube e consequentemente o futsal, os sucessos ou insucessos do primeiro reflectem-se rapidamente no percurso do segundo.
Mas o que importa agora referir é o magnífico exemplo a seguir que o futsal constitui para o futebol. Um exemplo de estabilidade técnica, um exemplo de competência, um exemplo de formação, um exemplo de mentalidade vencedora, no fundo um exemplo do nosso lema "Esforço, dedicação, devoção e glória!"
O que falta para o futebol do Sporting ser também tudo isso? Bom, competência não falta, qualidade na formação também não, mentalidade vencedora já deram provas que a têm nos ultimos anos com Amorim e Keizer. Falta o quê exactamente?
Se calhar faltam mais sete anos de Rúben Amorim como treinador do Sporting, capacidade financeira para reter os melhores e contratar verdadeiros reforços, e poderes (arbitragem, disciplina, selecções, controlo médico, etc) libertos das máfias dos rivais, muito especialmente a do clube do Pinto da Costa. Simples de dizer, bem mais difícil de acontecer. Como muito bem referiu ontem o Miguel Afonso, no caso do futsal "estamos a falar duma modalidade em que, ao contrário de outras, o unico critério de escolha da selecção de jogadores é a qualidade".
Concluindo, muitos parabéns a Nuno Dias e à sua brilhante equipa pela conquista de mais uma Supertaça de Futsal.
A corrupção subverte os princípios básicos da vivência em sociedade e do desporto.
É um problema global e não apenas do futebol português, sendo que as consequências variam do local onde é praticada. Em Itália tivemos clubes despromovidos para ligas inferiores e perda de pontos, mas em Portugal, não vislumbramos consequências para os inúmeros casos.
Aparentemente é normal aliciar árbitros com favores sexuais, vouchers, “lutar” pelo controlo do conselho de arbitragem, condicionar árbitros nas suas habitações e locais de trabalho, avaliações de árbitros baseadas na performance/beneficio do clube A ou B.
Ou seja, o problema está na mentalidade do adepto e na sociedade portuguesa em geral, que considera normal quando tudo isto acontece em benefício do seu clube. Por outro lado, espera uma justiça implacável quando algo semelhante acontece num outro clube que não o dele.
Na prática parece que a paixão clubística prevalece sobre a justiça, os princípios básicos do desporto e de vivência em sociedade. Falta-nos cultura desportiva. Temos que evoluir neste capítulo porque só assim a modalidade pode sobreviver.
Seja a história de João Vaz, actualmente, Maria João Vaz seja a história da contagem dos campeonatos de futebol.
A Telecel quando contratou aquela publicidade era um pastor, homem, que andava no campo com as suas ovelhas e atendia o telefone portátil (na altura era um tijolo, que pesava mais que as botas de travessas do Peyroteo, mas era o que havia).
Vamos reescrever a história e dizer que aquele João afinal era a Maria João?
O mesmo para os campeonatos nacionais de futebol.
O Campeonato de Portugal disputou-se de 1922 a 1938, a partir de 1935 disputou-se, também, a Liga Experimental.
Duas competições distintas, a primeira com todo o peso da tradição, a segunda como uma competição subalterna, os participantes desta Liga qualificavam-se para o Campeonato de Portugal. A primeira Liga Experimental disputada, segundo os jornais da época, nem troféu teve.
Ora foi esta Liga Experimental que o Benfica, manhosamente, adicionou aos títulos de campeão nacional.
A minha proposta é simples e fácil de executar, até 1939, os títulos serão contabilizados com a designação da altura.
O Benfica acrescentaria ao palmarés três Ligas Experimentais e diminuiria três títulos de campeão nacional, o Porto acrescentaria uma Liga Experimental e diminuiria um título de campeão nacional, os restantes clubes ficariam iguais.
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