A mão na bola
Já começa a ser cansativo. Hoje foi Luís Freitas Lobo. A certa altura do jogo entre a Costa Rica e a Holanda, foi assinalada uma falta contra a primeira, em virtude de um seu jogador ter tocado com a mão na bola, num lance de ataque da equipa. Freitas Lobo disse logo que pensava que sim, que a decisão era correcta, embora, fez o favor de nos ensinar a imaginária regra, o toque da mão na bola não fosse voluntário. Acho extraordinário que os jornalistas e comentadores de futebol se estejam completamente nas tintas para o conhecimento das leis do jogo. Não quero acreditar, nem por um momento, que não as tenham lido ou que não lhes tenha sido chamada a atenção para o absurdo que proclamam, já que, para que seja marcada falta, a regra é bem clara na sua exigência de deliberação por parte do jogador que toca a bola com a mão. Por que insistem, então? A alternativa é, evidentemente, pior, já que significa que tantos jornalistas e comentadores não têm sequer a curiosidade de consultar e conhecer as leis do jogo.