Consciente do monumental frango dado na criação de um spot publicitário de muito mau gosto, a Sagres já veio a público retratar-se. Porém, há por aí uns pseudo-intelectuais muito preocupados com o estado do país em particular e do mundo em geral que querem comparar um anúncio de cerveja a um ataque terrorista e não param de dizer que também são Charlie.
Então é assim:
1. Um jornal é um jornal e a liberdade de imprensa é sagrada. Um anúncio publicitário não é um jornal. É um produto comercial que apela ao consumo de um determinado bem com o intuito de proporcionar lucro a quem o promove.
2. Um anúncio publicitário quer obter mais clientes. Este anúncio publicitário hostiliza potenciais clientes. É um falhanço absoluto enquanto produto.
3. Se todos somos Charlie, eu reivindico o meu direito a expressar a minha opinião para poder dizer que não gostei do filme, achei a ideia triste e lamentável e que cá em casa só se compra Super Bock (não é de hoje, já o tinha dito aqui: http://sporting.blogs.sapo.pt/835670.html).
4. Aliás, se agora andamos todos com o trunfo do Charlie Hebdo na manga como se fosse um joker, então reinvindico o meu direito inalienável a ser Sportinguista e recuso-me a tolerar a intolerância de uns certos ditadorzecos anti-adeptos (o clube deles é o anti-Sporting).
Tenho dito.
Nota: Reparem que só falo no Sporting. Não menciono qualquer clube ou agremiação futebolística. Antes de enviarem a artilharia pesada para a caixa de comentários lembrem-se que serão vocês a estabelecer as ligações.
{ Blogue fundado em 2012. }
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