Da idolatria
Reparem no que acaba de acontecer no Brasil: em dois dias consecutivos o Flamengo conquistou a Taça Libertadores e sagrou-se vencedor do campeonato desse país. Em ambos os casos pondo fim a jejuns muito prolongados.
Na hora de celebrar estes triunfos, quem foi vitoriado e aplaudido com toda a energia do mundo pela massa adepta? Os jogadores do Fla, como Gabigol, Bruno Henrique, Arrascaeta, Diego Alves, Arão e Rafinha. E, claro, o treinador Jorge Jesus.
Viram alguém andar com o presidente do clube ao colo? Claro que não: os dirigentes, nestes momentos, ficam sempre em segundo plano. As estrelas não são eles, mas os artistas do relvado e quem os orienta nos treinos e nos jogos.
É uma anomalia haver quem pense e aja de maneira diferente, idolatrando presidentes e relegando os jogadores para o fim da fila. Só vejo disso em Portugal.